sábado, 28 de setembro de 2013
A VERDADE SOBRE OS GRANDES BANCOS OCIDENTAIS
GRANDES BANCOS OCIDENTAIS lavam bilhões de dólares do comércio ilícito de cocaína e outras drogas proibidas.
“A história de quem faz o dinheiro da cocaína colombiana é uma metáfora para o encargo/culpa desproporcional colocado em todos os sentidos nos países “produtores” como a Colômbia, como resultado da proibição de consumo de drogas”, disse um dos autores do estudo, Alejandro Gaviria, no lançamento de sua edição em Inglês na semana passada. “A sociedade civil colombiana não colhe quase nenhuma vantagem econômica do comércio das drogas, enquanto que os enormes lucros são feitos por redes de distribuição criminais nos países (ditos de primeiro mundo) consumidores, e reciclados pelos (GRANDES) BANCOS ocidentais (Europa-EUA) …
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
Enquanto a produção da cocaína causa estragos NOS países da América Central e do Sul, os consumidores dos EUA e da Europa estão ajudando as “economias ( E OS GRANDES BANCOS) dos países desenvolvidos” a LUCRAR MUITO com as rogas, afirma esse estudo.
http://www.guardian.co.uk/
Ed Vulliamy - guardian.co.uk
Os lucros enormes feitos com a produção e o tráfico de drogas são esmagadoramente recolhidos nos países ricos, os “grandes centros consumidores” – principalmente na Europa e nos EUA { n.t. mas também em países mais ao leste, como na China, em Honk Kong e no Japão}, – ao invés de nas nações como Colômbia e o México, países produtores devastados pela guerra entre traficantes, revelou uma nova pesquisa.
E os seus autores afirmam que os reguladores (governos) do sistema financeiro no ocidente relutam em ir atrás dos (grandes, mas muito grandes mesmo) bancos ocidentais em busca da enorme quantidade de dinheiro da droga que é lavado (legalizado) por meio dos seus sistemas.
(n.t. Caso contrário, se for investigado seriamente, o resultado vai apontar uma enorme conspiração dos serviços secretos dos EUA, através da CIA e da Grã-Bretanha, através do MI-6, que controlam o tráfico internacional de drogas no planeta).
Soldados do exército colombiano incendeiam um laboratório de processamento de cocaína perto da cidade de Cucuta, no norte da Colômbia, como parte do combate do país na guerra contra as drogas. Foto: AFP / Getty Images
A análise mais abrangente e detalhada até o momento de como funciona a “economia das drogas” em qualquer país – neste caso, a Colômbia (um grande produtor) – mostra que apenas 2,6% do valor de venda de rua total da cocaína produzida permanecem dentro do país, enquanto que impressionantes 97,4% dos lucros de consumo das drogas são colhidos por organizações criminosas, e lavadas/legalizadas pelos GRANDES BANCOS, em países do primeiro mundo (leia-se grandes bancos da Europa e EUA).
“A história de quem faz o dinheiro da cocaína colombiana é uma metáfora para o encargo/culpa desproporcional colocado em todos os sentidos nos países “produtores” como a Colômbia, como resultado da proibição de consumo de drogas“, disse um dos autores do estudo, Alejandro Gaviria, no lançamento de sua edição em Inglês na semana passada. “A sociedade civil colombiana não colhe quase nenhuma vantagem econômica do comércio das drogas, enquanto que os enormes lucros são feitos por redes de distribuição criminais nos países (ditos de primeiro mundo) consumidores, e reciclados pelos (GRANDES) bancos que operam sem respeitar nada parecido com as restrições e/ou leis a que o próprio sistema bancário da Colômbia está sujeito”.
O co-autor do estudo, Daniel Mejía, acrescentou: “Todo o sistema legal e de repressão operado por autoridades dos países consumidores é baseado em torno de se ir atrás apenas do cara pequeno, o elo mais fraco da cadeia, e nunca no negócio grande ou no sistema financeiro onde o dinheiro é legalizado”.
O trabalho, desenvolvido por dois economistas da Universidade dos Andes, em Bogotá, é parte de uma iniciativa do governo colombiano para reformar a política de combate mundial às drogas e se concentrar na ação dos GRANDES BANCOS na lavagem de dinheiro, os grandes bancos na América do Norte e Europa, bem como a prevenção social do uso e disseminação da droga levando e consideração de opções para a descriminalização de algumas ou de todas as drogas.
Os economistas consultaram/pesquisaram toda uma gama de aspectos econômicos, sociais e políticos das guerras das drogas que devastaram a Colômbia. O conflito agora se mudou, com consequências mortais, para o México e teme-se, se estenderá em breve à América Central. Mas a conclusão mais chocante diz respeito ao que os autores chamam de “a microeconomia da produção de cocaína” em seu país, a Colômbia. Gaviria e Mejía estimam que o valor de mercado mais baixo possível das drogas na rua (em torno US$ 100,00 por grama, cerca de £$ 65,00) de “cocaína pura/líquida, após a interdição” produzida na Colômbia durante o ano estudado (2008) equivale a US$ 300 bilhões (!!!!!).
Mas do qual apenas a soma de US$ 7,8 bilhões permaneceram no país colombiano. “É uma proporção minúscula do PIB”, disse Mejía, “que pode ter um impacto desastroso sobre a sociedade e a vida política, mas não sobre a economia colombiana. O grande valor em economia para a cocaína colombiana esta fora da Colômbia.” Mejía disse ao Observer : “A maneira que eu tento colocar é esta: a proibição é uma transferência dos custos do problema da droga a partir do consumo para os países produtores.”
“Se países como a Colômbia se beneficiassem economicamente com o tráfico de drogas, haveria um certo sentido em tudo isso”, disse Gaviria. “Em vez disso, nós pagamos o preço mais alto para alguém obter UM ENORME LUCRO, até recentemente era a Colômbia, e agora é também o México”.
“Eu coloco a questão para os americanos assim: suponham que todo o consumo de cocaína nos EUA desaparecesse e se mudasse para o Canadá. Será que os americanos ficariam felizes em ver as taxas de homicídio subirem como um foguete em Seattle (faz fronteira com o Canadá), a fim de evitar que a cocaína e o dinheiro fossem para o Canadá. Posto dessa forma, eles começariam a entender um pouco o custo atual para a Colômbia e o México”.
Os mecanismos de lavagem de dinheiro da droga foram destaque no Observer no ano passado depois de um acordo raro feito em Miami entre as autoridades federais dos Estados Unidos e o WACHOVIA BANK, que admitiu a transferência de US$ 110 milhões do dinheiro das drogas para os EUA, mas são as mesmas autoridades que falharam ao não acompanhar as remessas no total ASSOMBROSO de US$ 376 bilhões trazidos para o WACHOVIA BANK através de pequenas casas de câmbio no México durante quatro anos. (o WACHOVIA BANK já teve comprado o seu controle pelo Wells Fargo, que tem cooperado com a investigação.)
{n.t.”Durante todo o período de 01 de maio de 2004 a 31 de Maio de 2007, o WACHOVIA BANK, dos EUA, processou transferências de pelo menos US$ 373.6 BILHÕES em CDCs, e mais US$ 4,7 bilhões em dinheiro em espécie” – um total de mais de US $ 378.3 BILHÕES, uma soma que supera os orçamentos debatidas por Estado dos EUA e autoridades locais do Reino Unido para fornecer serviços em geral aos seus cidadãos.}
Mas ninguém foi preso, e o banco agora está limpo. ”No geral, há grande relutância em ir atrás do dinheiro”, disse Mejía. ”Eles (os agentes dos governos) não têm como alvo atingir as partes da engrenagem onde há um grande valor acrescentado na Europa e na América o dinheiro está disperso -. Uma vez que atinge o país consome vai para o sistema, em cada cidade e estado Eles preferem ir. depois que a economia insignificante, os pequenos e os cultivos de coca na Colômbia, apesar de a economia é pequena. “
Os Bancos da Colômbia, entretanto, disse Mejía, “estão sujeitos a um rigoroso controle, para impedir a lavagem de dinheiro dos enormes lucros que poderiam retornar ao nosso país, mas que para se receber apenas $ 2.000 envolve uma enorme quantidade de papéis solicitados pelos nossos banco -. E muito disso é supervisionado pelos PRÓPRIOS norte americanos.”
“Na Colômbia”, disse Gaviria, “se fazem perguntas nos bancos que nunca seriam feitas nos EUA. Se o fizessem, seria contra as leis de sigilo bancário. Os EUA tem leis muito fortes sobre o sigilo bancário, mas na Colômbia não – embora a proporção de dinheiro lavado seja ao contrário à níveis absurdos. É uma espécie de hipocrisia, né?”(n.t. é absolutamente intencional, os recursos devem ficar nos países desenvolvidos”)
Um soldado guarnece a incineração de drogas que está sendo feita em Tijuana, México. Fotografia: Guillermo Arias/AP
O Dr Mejia disse: “É uma extensão do modo de operar em sua própria “casa” (os EUA). Vá atrás das classes mais baixas, o elo fraco da cadeia – o pequeno, para novamente apenas mostrar resultados, transferindo o custo da guerra às drogas para os (países) mais pobres.. , mas não ao sistema financeiro (e os grandes bancos) e dos grandes negócios que movimentam tudo isso junto”.
Com a Grã-Bretanha após ter ultrapassado os EUA e Espanha como o maior consumidor mundial de cocaína per capita, a investigação do WACHOVIA BANK mostrou que boa parte do dinheiro da droga também é lavado através da City de LONDRES (o centro financeiro da Europa), onde o principal denunciante/testemunha do caso WACHOVIA BANK, Martin Woods, denúncia QUE foi feita baseado na própria política de anti-lavagem de dinheiro interna do banco. E ele foi injustamente DEMITIDO após soar o alarme.
Gaviria disse: “Sabemos que as autoridades do Reino Unido e dos EUA sabem muito mais do que demonstram ao agirem. De acordo com as autoridades, eles percebem coisas sobre certas pessoas que sabem que estão movendo enormes somas de dinheiro para o tráfico de drogas – mas a DEA [Drugs Enforcement Administration dos EUA] atua somente em uma pequena fração do que eles sabem”.
“É um tabu ir atrás dos grandes bancos”, acrescentou Mejía. “É um suicídio político neste clima econômico, porque as quantidades de dinheiro recicladas são enormemente tão altas.”
Políticas Anti-Drogas na Colômbia: sucessos, fracassos e desvios errados, editado por Alejandro Gaviria e Mejía Daniel, Ediciones UNIANDES, 2011.
Saiba como a CIA é a maior traficante de drogas do mundo em:
http://thoth3126.com.br/c-i-a-maior-traficante-de-drogas-do-planeta/
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