Criei este Blog para minha Mãe Cigana Rainha do Oriente, sendo uma forma de homenageá-la, bem como postar assuntos atuais e de caráter edificante, lindas mensagens, poesias de luz, também aqui brindemos á amizade verdadeira e elevemos o principal em nós ou seja a essência Divina, Deus e a Espiritualidade em geral.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

MATAJI, AS MÃES SAGRADAS, OM MANI PADME HUM!!!



Mataji%20-%20As%20M%C3%A3es%20Sagradas.mp3







http://clubecaiubi.ning.com http://clubecaiubi.ning.com/profile/elisabetjust#ixzz2fL1rdx7a

MATAJI – As Mães Sagradas
Composição: Elisabet Just
Coordenação das percussões: Fernanda de Paula
ideias: Quatro Cântaros (Elisabet Just, Fernanda de Paula, Marília de Zita e Mirela Cogoni)
Vozes: Fernanda de Paula, Elisabet Just e Marília de Zita
Percussão: Fernanda de Paula e Marília de Zita
Violoncelo: Mirela Cogoni

Esta é a música mais representativa do grupo QUATRO CÂNTAROS, onde cada uma de nós ofereceu uma ou mais ideias na elaboração desta reverência musical aos aspectos das mães sagradas Lakshmi, Oxum e Kwan Yin. Segundo Alexandre Cumino, essas expressões divinas pertencem ao Trono Feminino do Amor¹.

Inspirada nos procedimentos de composição musical das Ensaladas², apresenta nas vozes três melodias populares e uma de autor, acompanhadas por instrumentos de percussão e violoncelo:

° DIWALI
“Ai, ai, ai, hoje é dia de Diwali! Hoje é dia da festa das luzes, abençoados pela grande deusa mãe Lakshmi”
Em língua hindi, foi composta por um Coletivo de Sahaja Yoges de Hyderabad, na Índia, foi sugerida por Marília, que mora num Ashram da Sahaja Yoga. Refere-se ao famoso festival hindu das luzes, as festas de celebração do Ano Novo no calendário Vikrana. É realizado na primeira noite de lua nova do mês Kartika, que pode ser outubro ou novembro do nosso calendário ocidental. O festival celebra a vitória do bem sobre o mal, da luz sobre as trevas, e do conhecimento sobre a ignorância, apesar das lendas que acompanham o festival serem diferentes em regiões diferentes da Índia.
Esta canção reverencia Lakshmi, a energia da Mãe Divina que nos alimenta com beleza, harmonia, prosperidade e abundância.

° XORODÔ – Ponto de Oxum do Candomblé
" Mãe que faz o rio ser sagrado, mamãe
Mãe que tornou o rio sagrado
Senhora das águas que dão vida aos filhos queridos
Torna o rio sagrado "
Fernanda trouxe essa canção com a intenção de sobrepor à Diwali. Aí só precisou fazer alguns recortes em Diwali que o contraponto funcionou.
Xorodô é um título que coloca-se apenas como referência, mas é um ponto de Candomblé. E estes não tem título, pois para cada orixá canta-se dezenas de pontos. Portanto, podemos dizer que é apenas um "Ponto de Oxum do Candomblé". Trata-se de uma cantiga da Nação Ketu, transcrita para pronúncia em português do idioma Iorubá.
Este ponto reverencia Oxum, orixá que irradia amor, beleza; a senhora dos rios e cachoeiras que atrai a prosperidade.
Durante toda a primeira parte da música, o ritmo dos instrumentos de percussão é o ijexá, usados nos pontos de Oxum, e sugerido pela Fernanda para alinhavar as duas primeiras canções.

° OM MANI PADME HUM
“Salve a jóia no lótus!”
Composição para vozes, violoncelo e instrumentos de percussão, feita por Elisabet com as palavras de um dos mais famosos mantras. Comumente traduzido do sânscrito como “Salve a jóia no Lótus”, seu significado é muito mais abrangente e cada uma de suas seis sílabas possue complexos significados. De origem indiana, ficou conhecido no Tibete como o mantra da compaixão. Na China, este mantra ficou associado à figura de Kwan Yin, considerada, por alguns, a forma feminina de Avalokistesvara, o bodhisattva da compaixão.³
Esta música reverencia Kwan Yin, divindade que representa o amor em forma de compaixão e também a paz, o perdão, a cura e a luz.


° MAMÃE OXUM – Ponto de Oxum da Umbanda
Entrelaçando a melodia principal da música anterior, inicia o arranjo feito por Elisabet desta famosa canção de domínio público, enquanto a batida constante da percussão do mantra permanece como um moto contínuo. Dentre as versões dessa canção, foi escolhida aquela apresentada pela Fernanda, e o canto agudo de Oxum, que preserva a palavra OM, foi sugerido pela Mirela.

¹CUMINO, Alexandre – Deus, “Deuses” e DIVINDADES, ed. Madras, 2004, pág. 89.
²ENSALADAS: Gênero musical em voga na Espanha do séc XVI, geralmente para grupos vocais. Como sugere seu nome, é uma “salada” de diversos ingredientes na mesma composição: usa melodias ou fragmentos de melodias conhecidas populares e/ou sacras, sobrepostas, como os quodlibets; mistura a homofonia e o contraponto; mistura composição autoral com melodias tradicionais; o número de vozes e/ou instrumentos podem ser diferentes; mistura elementos cômicos com elementos sérios; mistura diversas línguas, como o castelhano, catalão, italiano, latim, francês e português. Pode usar também onomatopéias. Referências:http://es.wikipedia.org/wiki/Ensalada_(m%C3%BAsica) e Le Garzantine: Dizionario della Musica e dei Musicisti, ed Garzanti, giugno 2002.
³Informações obtidas nos cursos promovidos no IPPB





Om Mani Padme Hum Om Oxum das Cachoeiras.....Om todas as Sagradas Mamães ommm




Maria Elisete Shalom

Nenhum comentário:

Postar um comentário