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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

UM GUIA TURÍSTICO PARA MARTE:

Um guia turístico para Marte:



Imagem de uma câmera da cápsula Phoenix enganchada no foguete espacial Delta II
Viajar das dunas de "Terra Tyrrhena" às recônditas montanhas fundidas; do cânion do "Vale Marineris" ao maior vulcão do Sistema Solar conhecido; do que foi um primitivo oceano, hoje coberto de pó, aos polos congelados. Estes são alguns dos 40 destinos que William Kenneth Hartmann nos propõe para conhecer Marte em seu livro “Guia Turístico de Marte. As Misteriosas Paisagens do Planeta Vermelho”.

Na obra aparecem dados como onde encontrar água ou o tipo de roupa necessária para se proteger. São reunidas muitas das descobertas que a ciência fez sobre este planeta e alguns dos dados mais curiosos que as missões espaciais mostraram até agora.

K. Hartmann: um apaixonado pelo espaço
Seu autor é um cientista que participou da missão americana Mars Global Surveyor e autor de vários livros de divulgação, mas também é pintor de vocação, que reúne ciência e arte em seus desenhos de temas astronômicos, alguns deles incluídos também no guia.

Hartmann, dedicado há anos ao estudo do planeta vermelho, intercala no livro suas lembranças pessoais e memórias em um capítulo que intitula "Minhas Crônicas Marcianas": 15 textos para conhecer o que acontece nos bastidores da ciência astronômica.

"Participei de três missões em Marte, a operação "Mariner 9" fez a primeira cartografia da superfície de Marte em 1971, e na "Mars Global Surveyor", por volta do ano 2000, foram feitas as primeiras fotos de


William K. Hartmann, autor do livro 'Guia Turístico de Marte'
grande resolução. Usei fotos de todas minhas missões anteriores para a obra", comenta o autor.

Certamente já passou pela cabeça de todos se existe a possibilidade de que em um futuro Marte pudesse ser visitado de maneira "normal". O autor proporciona uma dose de esperança, já que assegura que as condições para criar uma estação científica em Marte "não são muito diferentes de uma estação científica no polo sul terreste (a Antártida)".

Hartmann aponta diversos conselhos para os humanos que queiram seguir seus passos e visitar o planeta.

O que visitar?
Entre os fascinantes destinos propostos pelo autor se encontra o "Olimpus Mons", um monte de quase 22 quilômetros de altura. Quase três vezes mais que o Everest.

As "Tharsis Planitia" são planaltos elevados com planícies tão extensas como toda Europa, mas sobre a altitude de nove quilômetros. O pesquisador esclarece: "O mistério é que a atividade vulcânica se centra nesta única área".

Ao longo desta região se encontram os "Vales Marineris", um descomunal cânion no qual o Grand Canyon do Colorado (EUA) seria uma simples rachadura. "Parece que no passado tinha determinadas partes onde havia água líquida", explica.

Para Hartmann, uma das descobertas mais excitantes é que o planeta sustenta mudanças climáticas mais drásticas que a Terra. Pesquisadores franceses, entre eles François Forget, são os responsáveis pela descoberta. O escritor nos explica que se deve "à inclinação do planeta".

Na Terra temos uma de 23,5 graus enquanto Marte conta com uma de 25 graus. Isto faz com que as estações de ambos os planetas sejam muito parecidas, no entanto há um elemento primordial que os diferencia: as forças lunares.

"Marte não depende das forças lunares, que fazem com que as estações permaneçam constantes, por isso elas variam com maior facilidade", esclarece o cientista.

O robô mais avançado de todos os tempos: "Curiosity"

Para ir preparando a viagem ao planeta vermelho, na obra são incluídas seções típicas de qualquer guia turístico como o "Que usar?", de especial importância quando falamos de um lugar onde são frequentes as tempestades de poeira e as temperaturas oscilam entre os -87°C e -25°C.

Através de suas páginas o leitor ou futuro viajante descobrirá que o dia marciano dura um pouco mais do que 24 horas, já que o ano neste planeta é de 669 dias.

Um longo caminho foi percorrido desde as primeiras pesquisas dos anos 60 até a atualidade. O robô "Curiosity", da Nasa, acaba de iniciar sua longa viagem para este empoeirado astro buscando algum traço de vida anterior.

"O ‘Curiosity’ será capaz de se deslocar e de fazer análises químicas dos diferentes tipos de rocha. Também pegará amostras dos traços químicos que possam indicar se houve alguma vez vida em Marte", diz Hartmann.

Embora a possibilidade de se ir ao espaço em férias ainda seja uma façanha fictícia, todos podem deixar a imaginação fluir e se preparar para o futuro.

"Se a civilização sobreviver, então os humanos certamente viajarão para Marte, só dependerá de condições políticas e sociológicas mais do que tecnológicas", conclui o pesquisador.

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