Parte I : AQUI
Esse estudo dos ciclos planetários mostra informações interessantes sobre as eras astrológicas. A última Era de Ouro da Atlântida durou aproximadamente, 12 séculos, foi de 10.838 Antes do Ano Zero até 9679 ,do início do período 90 até o final do período 99, para que então se iniciasse o processo de queda da Atlântida que culminou com o seu afundamento a quase 11.600 anos. Abaixo podemos ver os últimos períodos do século planetário anterior ao século atual do ciclo planetário terrestre que se encerra em 2036. Os anos abaixo são antes do ano zero:
90-10838-10723
91-10722-10607
92-10606-10491
93-10490-10375
94-10374-10259
95-10258-10143
96-10142-10027
97-10026-9911
98- 9910-9795
99 - 9794 - 9679
100 - 9678 – 9565
Em 10.838 a.a.z, iniciou-se a construção da Esfinge, um imenso leão inteiro de pedra. Ela foi construída pelos atlantes como uma importante embaixada da Atlântida no Egito, nessa época a Grande Pirâmide bem como a pirâmide Atlanteana já existiam (construções que falarei nas próximas linhas). A Esfinge foi construída na forma de um leão, pois representava o animal de guarda, aquele que vigia e protege, era o animal símbolo do povo vermelho da Atlântida, assim como se tornou desde tempos imemoriais o símbolo dos guardiões do astral (biblicamente chamados de exército do Cristo ou exército celeste) na forma de um leão com asas de coruja, simbologia que já foi explicada em textos anteriores do blog.
A Esfinge guardaria no futuro importantes estudos pra humanidade, sobretudo da civilização atlante e justamente por isso foi nesse ano que iniciou-se sua construção que demarca o início da última Era de Ouro dos atlantes, período que durou perto de 1200 anos com grandes avanços no campo da tecnologia e da espiritualidade e sobretudo do crescimento moral daquela civilização. Os atlantes tinham naquela época consciência de que em breves séculos ocorreria uma grande mudança na Terra com a vinda de exilados de um distante astro (Capela), pois já tinham vivenciado em milênios anteriores a vinda de outros grupos de exilados de outros orbes, bem como afundamentos do seu território, sabiam que o próximo afundamento seria o último.
Em virtude disso, os atlantes orientaram a construção da Esfinge num local específico, próximo a grande pirâmide egípcia, ela seria construída perfeitamente alinhada com o leste, com seus olhos mirando o sol nascente do equinócio da primavera. Em 10.500 a.c o olhar da Esfinge não apenas olhava o sol nascente do equinócio da primavera mas também a constelação de Leão, algo que nunca mais ocorreu. Esse acontecimento astrológico, quase 300 anos após a construção da Esfinge, ocorreu justamente pra anunciar a vinda de um avatar, um messias, que ajudaria a maioria do povo egípcio daquela época, composto por espíritos exilados de um exílio anterior a Capela, a retornarem a seu mundo de origem. Esse espírito ficou conhecido como Toth, era um grande iniciado atlante que se comprometeu a ajudar aqueles espíritos, bem como trazer um conjunto enorme de conhecimentos que ele dominava no seu espírito sobre a civilização atlante.
Mas vejamos algo ainda mais impressionante....
A questão das Eras Astrológicas é bem interessante, pois cada Era Solar ou Era Astrológica é considerada pelos astrólogos como tendo em média 1260/1256 anos, apesar do Sol levar em média 71 anos pra cruzar cada um dos graus de um signo, que em média tem 30 graus, totalizando assim na média, 2132 anos.
Se multiplicarmos 71 pela proporção áurea que é a "digital de Deus" 1.618, pois está na proporção de tudo no Universo (corpo humano, galáxias, natureza...) temos um número bem próximo de 115 (diferença de 122 milésimos ou 40 dias num período de 115 anos). Ou seja, cada um dos 360 graus do grande ciclo astrológico de quase 26 mil anos equivale em média a 71 anos e pra cada um desses graus ou "dias" do ano astrológico de 26 mil anos temos um período que é a proporção áurea desse espaço de tempo, ou seja, 115 anos por cada ano do século planetário. Eis os segredos desvelados dos 2 principais calendários planetários da Terra:
1 grande ano astrológico = 360 graus/dias de 71 anos cada
1 século planetário = 100 períodos/anos de 115 anos cada
O ano astrológico é como um movimento de translação da Terra, enquanto o ano do século planetário é como o movimento de rotação da Terra., um é um ciclo mais longo com 71 anos por "dia", o outro tem 115 anos por "ano".
Outra questão interessante é que mesmo considerando uma Era Astrológica de 2160 anos, os astrólogos (como os respeitáveis Max Heindel, Elsa Glover e Shepard Simpson) consideram que nos 550 a 500 anos finais de uma Era, a vibração do signo da Era seguinte já se sobrepõe. Vamos então fazer uma análise das últimas Eras, segundo o tradicional cálculo da maioria dos astrólogos, aqui estão os anos onde cada uma delas começou:
Virgem: 12462 a.c
Leão: 10302 a.c
Câncer: 8142 a.c
Gêmeos: 5982 a.c
Touro: 3822 a.c
Áries: 1662 a.c
Peixes: 498 d.c
Aquário: 2658 d.c
Vamos agora adiantar entre 500-550 anos em média em cada Era, pois dessa forma teremos o ano exato onde a vibração da nova Era chegou, já se sobrepondo à Era vigente, reparem que interessante:
Virgem: 13.000 a.c
Leão: 10.838 a.c
Câncer: 8678 a.c
Gêmeos: 6518 a.c
Touro: 4357 a.c
Áries: 2198 a.c
Peixes: 39 a.c
Aquário: 2127 d.c
A Era Astrológica de Leão começou exatamente com a construção da Esfinge e o início da última Era de Ouro dos atlantes, a terra dos vermelhos, a terra dos guardiões, a terra do Leão.
Outro dado curioso é que a Era de Peixes começou exatos 36 anos antes do nascimento de Jesus (que nasceu pelo calendário em 3 a.c), ou seja, do ano que marca o início da Era de Peixes até o ano da morte de Jesus (33 d.c) temos exatos 72 anos
Mas afinal, quando a grande pirâmide de Gizé e a grande pirâmide atlanteana foram construídas? Teria sido a grande pirâmide da Atlântida construída na última Era de Ouro? A Atlântida viveu algumas eras de ouro, vale lembrar que nos últimos 100 mil anos ela sofreu 3 afundamentos conhecidos: o último a pouco mais de 11.500 anos aproximadamente, outro narrado pelo Feraudy a aproximadamente 40 mil anos e outro narrado pela Teosofia a aproximadamente 80 mil anos.
A Astrologia parece confirmar que realmente ocorreu algo importante a 80 mil anos. Lá pelos idos de 1864 d.c. o famoso astrônomo Charles Smyth descobriu que no ano de 2170 a.c. ocorreu um fenômeno interessante envolvendo a grande pirâmide egípcia: a estrela polar na época a Alfa draconis estava perfeitamente alinhada com o corredor ascendente da grande pirâmide enquanto que ao mesmo tempo, o vértice superior estava alinhado com a estrela Eta Tauri, também conhecida como Alcyone A, a gigante azul mais brilhante do aglomerado das Plêiades. Ocorre que esse alinhamento entre a estrela polar, Alcyone e a pirâmide é raríssimo, ocorre uma única vez ao longo de todo um ciclo astrológico (que dura quase 26 mil anos), mais precisamente a cada 25827 anos, ou seja, ele havia ocorrido em 2170 a.c e antes disso somente em 27997 a.c!!!
Vamos observar as eras astrológicas anteriores:
Virgem: 13.000 a.c
Libra: 15.160 a.c
Escorpião: 17320 a.c
Sagitário: 19480 a.c
Capricórnio: 21.640 a.c
Aquário: 23.800 a.c
Peixes: 25.960 a.c
Áries: 28120 a.c
Se colocarmos pequenas variações de 15 anos nas mudanças de uma era pra outra, algo aceitável na janela dos 500-550 anos, provavelmente o fenômeno do inicio da Era astrológica de Áries foi também demarcado pela pirâmide de Gizé, quando Alcyone estava perfeitamente alinhada ao topo do seu vértice, assim como a estrela polar alinhada ao corredor ascendente da grande pirâmide. Nessa época, tanto a pirâmide de Gizé como a grande pirâmide atlanteana já existiam, ambas ficaram prontas um pouco antes do ciclo anterior, que ocorreu pelos idos de 53.800 a.c, ou seja, há quase 56 mil anos, novamente começando numa Era de Áries, simbolizada pelo cordeiro (toda a preparação dos quase mil anos de Jesus pra encarnar ocorreram durante uma era de Áries também). Elas foram construídas nessa época como parte de um grande projeto da espiritualidade para que ocorressem os avanços necessários ao homo sapiens na África e na Europa, criando no seio do homem de neandertal (homo sapiens neanderthalensis) um novo tipo de homo sapiens conhecido como homem de cro magnon , ambos do gênero homo sapiens se extinguiriam mas o cro magnon deixaria uma herança genética ao homo sapiens sapiens criada justamente pelo cientistas atlantes desta época: o marcador genético M343.
Se recuarmos mais um grande ciclo, chegaremos exatamente ao ano 80 mil AC, novamente no inicio de uma era astrológica de Áries também demarcado pela rara conjunção entre Alcyone e a estrela polar, o que de certa forma pode ter servido como um “marcador” para a construção exatamente no Egito e quando esse alinhamento ocorresse no grande ciclo seguinte, tanto para a pirâmide egípcia como a pirâmide atlanteana. Temos, portanto, marcados esses grandes ciclos:
80 mil anos a.c - Afundamento de parte da Atlântida, início da era astrológica de Áries, conjunção entre a estrela polar e Alcyone com o local onde no futuro seria erguida a grande pirâmide egípcia.
53.800 anos a.c – Construção das grandes pirâmides, atlanteana e egípcia, marco do início do aprimoramento genético da espécie humana homo sapiens pelos atlantes, início da era astrológica de Áries, pirâmide egípcia perfeitamente alinhada com o raro fenômeno de Alcyone e estrela polar alinhadas, marco do início da penúltima Era de Ouro da Atlântida.
28 mil anos a.c – Início da Era astrológica de Áries, novamente Alcyone alinhada no topo da grande pirâmide egípcia demarca o fim do homem de neandertal , o trabalho de aperfeiçoamento do gênero homo sapiens avança
10.838 anos a.c – Início da Era astrológica de Leão e da última Era de Ouro da Atlântida , início da construção da Esfinge
10.500 anos a.c – Encarna no Egito Toth, iniciado atlante
9.564 anos a.c – Afundamento da Atlântida, extinção do homem de Cro Magnon, início dos 100 períodos do atual século cíclico terrestre. O afundamento do território atlante provocou tsunamis em todas as áreas costeiras do planeta, atingindo com mais força principalmente o Caribe, Europa , noroeste da África e toda a área costeira do mar Mediterrâneo eventos que causaram a extinção do Cro Magnon bem como produziram uma tsunami que invadiu o planalto de Gizé quebrando a cabeça (de Leão) da Esfinge, que foi levada pelo mar e encontra-se hoje nas águas entre a ilha de Sucutra e de Seycheles próxima à costa da Somália.
2.170 anos a.c – Início da Era astrológica de Áries, nesse período de 2160 anos Moisés encarna 3 vezes (como o próprio Moisés e mais duas vezes) preparando o caminho de Jesus, que realiza sua redução perispiritual a partir de 981 a.c. Se no último alinhamento entre Alcyone, estrela polar e a pirâmide de Gizé ocorreu o aperfeiçoamento do homo sapiens criando as bases do que atualmente é o homo sapiens sapiens, nesse novo alinhamento 26 mil anos depois ocorre o aceleramento do processo de divulgação da mensagem monoteísta, da espiritualidade e do evangelho de amor , a era dos avatares que engloba as eras astrológicas de Áries (Cordeiro) e Peixes tendo na sua figura máxima o cordeiro de Deus pescador de homens, Jesus, e tendo como grandes avatares Moisés, Elias, João Batista, João Evangelista, Maria, Maria Madalena, Gautama, Zoroastro, Lao Tsé, Confúcio, Hillel o ancião, Francisco de Assis, Maomé, Gandi, João 23, Chico Xavier, Nelson Mandela e Teresa de Calcutá
4.300 – Esse ano demarca o início da Era astrológica de Capricórnio e o início de uma grande era astrológica de quase 26 mil anos. Durante os 21 séculos da Era de Aquário, a Terra gradativamente elevará a vibração da sua matéria (princípio material) fazendo com que a vida deixe de se manifestar no plano físico e se manifeste onde é hoje é o plano astral.
Mas alguns podem perguntar: mas Zé, se o tal alinhamento de Alcyone- estrela polar - grande pirâmide ocorre a cada 25827 anos e o último ocorreu em 2170 a.c, como que teremos uma grande mudança em 2036, com a energia vinda de Alcyone em direção da Terra, se um próximo alinhamento como esse ainda levará mais de 20 mil anos pra acontecer?
A resposta está nos períodos que compõe o século planetário terrestre de 11.600 anos. A partir de 2170 a.c, ano que ocorreu o último raro alinhamento entre Alcyone, pirâmide de Gize e estrela polar, tivemos um período começando alguns anos depois, em 2140 a.c. Desse período, de número 65 até o final do “século”, no período 100, quando então começa o novo século planetário exatamente em 2036, teremos exatamente 36 períodos completos de 115 anos.
Esse raro alinhamento de Alcyone, pirâmide Gizé e estrela polar, não demarcou a construção da pirâmide Gizé, mas sim o início da contagem até o ápice da Tribulação, pois 36 períodos inteiros depois desse alinhamento, chegamos exatamente ao ano 2036.
Pra maiores informações sobre a ação da energia vinda de Alcyone no processo do exílio planetário e a questão de 2012 basta acessar o link: AQUI
Podemos observar nesses grandes períodos a importância da energia vinda de Alcyone nessas grandes mudanças cíclicas da Terra. Mas afinal, a Terra e o Sistema Solar giram entorno de Alcyone? Vejamos a imagem abaixo e a teoria sobre o Sistema Solar girando entorno de Alcyone e de ciclos em ciclos entrando e saindo de eras de escuridão e eras de luz.
Segundo a teoria, esse movimento do sistema solar ao redor de Alcyone levaria exatamente uma era astrológica completa, ou seja, aproximadamente 26 mil anos (12 x 2160). Durante esse período o sistema solar e a Terra ficariam mergulhados na escuridão em dois períodos de 10.800 anos e mergulhados em eras de luz por 2160 anos também em dois períodos. A teoria diz que em 21 de dezembro de 2012 a Terra estará plenamente mergulhada no cinturão de fótons, entrando numa nova era de luz de 2160 anos que coincide também com o inicio da Era de Aquário segundo a teoria. Segundo essa teoria, a Era de Aquário começará em 2012 e a última Era de luz começou no último ciclo de Leão a aproximadamente 10.800 a.c.
Vamos então analisar alguns fatos:
O primeiro deles, já mostrado aqui, é que a Era de Aquário não começa em 2012, mas sim em 2658 (ou seja, pra daqui a mais de 500 anos) e mesmo com boa vontade, considerando já a vibração de Aquário na Era atual de Peixes, como muitos astrólogos fazem e eu expus aqui, mesmo assim só entraremos na Era de Aquário em 2127, ou seja, daqui a mais de cem anos.
O segundo ponto: segundo essa teoria, a última "era de luz" foi de 10.800 até 8640 a.c, vimos que realmente uma era de luz se iniciou na Atlântida, o problema é que logo em seguida vieram os rebeldes capelinos e um grave período de guerras que inclusive fez a Atlântida afundar, exatamente no meio desse período da Era de Leão, algo que não condiz absolutamente em nada com uma era de luz.
O terceiro ponto: A Terra é um mundo de expiação e provas, isso é algo facilmente observável, entretanto existem diversas informações de fontes espíritas e espiritualistas sobre a existência de civilizações muito mais evoluídas que a Terra dentro do sistema solar, mundos como Júpiter e Saturno, muito acima evolutivamente da Terra, mundos inclusive que já passaram pelo nível de regeneração e se tornaram lares de almas evoluídas moralmente. Ora, como explicar que esses mundos fossem arrastados para longas eras de escuridão do sistema solar junto com a Terra? Como explicar que os mundos do sistema solar ficassem fadados a viver ciclicamente sempre entre milhares de anos na escuridão e poucos milhares de anos na luz? Do ponto de vista da lógica, da evolução dos mundos, isso não faz o menor sentido.
Mas estes são apenas os pontos que levam em conta conhecimentos elementares de Astrologia e da história humana (como o afundamento da Atlântida narrado por Platão). Temos algumas questões de simples lógica astronômica que impedem a veracidade da teoria de Alcyone exercendo o centro de um sistema estelar onde o nosso sistema solar orbitasse ao seu redor. Vamos às questões de ordem astronômica:
As Plêiades (onde está localizada Alcyone) estão a aproximadamente 125 parsecs ou 407.5 anos luz de nosso sistema solar. Um cálculo rápido mostra que se nosso Sol estivesse nesta órbita, então sua velocidade orbital seria de um pouco mais de um décimo da velocidade da luz. Isto é aproximadamente 32,000 Km/seg. Esta velocidade seria aparente, não só para astrônomos, mas para todas pessoas, já que as constelações mudariam dramaticamente no curso de uma única vida se isto fosse verdade. A questão é que esse drástico movimento não ocorre, o que por si só já invalida a teoria dos defensores de uma era de luz em 2012.
As Plêiades são um agrupamento de aproximadamente 100 estrelas com uma idade média estimada em 78 milhões de anos. Estas são estrelas muito jovens, muito mais jovens que nosso próprio Sol, que se estima ter 5 bilhões de anos, muito mais jovens até mesmo que nosso próprio planeta, a Terra. Estudos dos movimentos próprios destas estrelas, ou de seu movimento pelo espaço, mostraram que elas estão no processo de dispersão. Não há nenhuma evidência que estas estrelas orbitem Alcyone. Não há nenhuma evidência de planetas ao redor (orbitando) de quaisquer destas estrelas (Plêiades).
Por uma simples questão de lógica, o Sol, a Terra e demais planetas do sistema solar, muito mais antigos que Alcyone A (estrela Eta Tauri) ou qualquer das estrelas do aglomerado das Plêiades, não poderiam orbitar estrelas que sequer existiam, a bilhões de anos, quando o Sol e os planetas do sistema solar já existiam.
Mas não acaba por aí, existem ainda outros problemas: O Sol se afasta 7 mil kilômetros por segundo de Alcyone. Caso estivesse orbitando a brilhante estrela das Plêiades isso jamais aconteceria. Tanto o Sol como todo o Sistema Solar orbita o centro da Via Látea, a uma velocidade média de 215 km/s e leva 225 milhões de anos aproximadamente pra dar uma volta completa na galáxia (no caso a galáxia que o sistema solar está inserido chama-se Via Látea). Se o Sol seguir alguma estrela e se seguir, será a estrela Vega da constelação de Lira, a qual o Sol segue em sua direção aproximada ao longo do seu movimento orbital na galáxia.
Mas faltou ainda uma questão: os defensores da teoria de Alcyone como centro de um sistema orbitado pelo nosso Sistema Solar, com início de Era de luz, apocalipse maia e outras baboseiras, afirmam que 4 astrônomos, após “amplos e minuciosos cálculos” atestaram que essa teoria é verdadeira. Os nomes citados são esses:Friedrich Wilhelm Bessel, Paul Otto Hesse, José Comas Sola e Edmond Halley. Pra começo de conversa, um deles nunca foi astrônomo, trata-se de Paul Otto Hesse que foi um escritor esotérico alemão que publicou um livro em 1949, chamado “O Dia do Juízo” (The Recent Day / Der Jungste Tag) onde ele apresenta essas idéias do Sol e do Sistema Solar orbitando Alcyone, sem qualquer base científica pra tal afirmação e rejeitando todos os dados básicos de Astronomia que foram mostrados até aqui. Mas e os demais três nomes, que realmente foram astrônomos?
Edmond Halley - britânico, astrônomo e matemático (1656-1742)
Friedrich Wilhelm Bessel - alemão, astrônomo e matemático (1784-1846)
José Comas Sola – espanhol, astrônomo (1868-1937)
Nenhum dos três jamais participou ou apoiou qualquer estudo ou hipótese de uma possível órbita do Sol em torno de Alcyone. Halley e Bessel estudaram as Plêiades, mas seus estudos foram voltados para o movimento próprio de suas estrelas, o que nada tem a ver com as idéias de Paul Hesse. Sola realizou amplos estudos voltados pra descoberta de asteróides (descobriu 11) também escreveu em um jornal quinzenalmente de 1893 até 1937 artigos sobre Astronomia, assim como publicou alguns livros e em nenhum deles defendeu tal idéia do Sol orbitando Alcyone.
Quem quiser conferir a páginas deles:
José Comas Sola: AQUI
Edmond Halley: AQUI
Friedrich Wilhelm Bessel: AQUI
Paul Otto Hesse: AQUI
Quem utilizar o Google Chrome, basta clicar na opção de traduzir a página no topo quando a página carregar.
Em virtude de todas essas evidências cristalinas é possível afirmar sem a menor sombra de dúvida: A Terra e o Sistema Solar não orbitam Alcyone, assim como não adentraremos em Era de Luz alguma em 21 de dezembro de 2012.
Que alguns médiuns espíritas e espiritualistas possam pesquisar mais e não ir “na onda” de teorias furadas como essa de “era de luz em 2012” ou “Sol orbitando Alcyone”, pois muitos médiuns, escritores e palestrantes têm repetido esses absurdos em livros e palestras e o pior: alguns dizendo que receberam tal informação mediunicamente, certamente algum animismo ou algum espírito fanfarrão que se aproveitou da invigilância de tais médiuns.
Eu espero que esses dois textos tenham ajudado aos buscadores de informações sobre a espiritualidade e as transformações da Terra, pessoas que possuem um olhar de pesquisa, de comparação racional e científica e que não se deixam iludir por teorias esquisotéricas fantasiosas.
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