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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

OBAMA DIZ QUE DECIDIU POR ATAQUE À SÍRIA, MAS QUER AVAL DO CONGRESSO DOS EUA:



A crise na Síria em fotos200 fotos1 / 200
31.ago.2013 - Mais de mil manifestantes contrários aos ataques na Síria se concentraram neste sábado (31) em Londres para comemorar o repúdio do Parlamento britânico a uma ação militar contra Damasco. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou hoje que o país está pronto para atacar a Síria e espera apenas o aval do Congresso. O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse que "entende e apoia" a decisão de Obama Carl Court/AFP

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste sábado (31) que o país decidiu realizar uma ação militar na Síria. "Decidi que os EUA devem atacar a Síria", disse em entrevista coletiva de imprensa na Casa Branca.

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Obama, porém, declarou que não fará isso sem antes submeter a decisão ao Congresso, que deverá debater e votar sobre a investida.O Congresso, no entanto, volta do recesso em 9 de setembro, o que indica que o aval para um real ataque só deve acontecer depois dessa data.

A ação militar dos EUA seria uma retaliação ao governo sírio, acusado de usar armas químicas contra civis no país. Obama falou que o episódio foi o "pior ataque químico do século 21".

A Síria vive uma guerra civil desde 2011, entre grupos rebeldes e forças do governo, que causou um enorme êxodo do país, com milhões de refugiados, e mais de 100 mil pessoas mortas.

CRIANÇAS SÍRIAS TÊM QUEIMADURAS PARECIDAS COM AS DE NAPALM


"Estou confiante que o governo fará o que tiver que ser feito", disse Obama. "Que mensagem nós daremos se não fizermos nada?"

Obama disse ainda que o país "não pode fechar os olhos para o que está acontecendo em Damasco" e que ele não foi eleito para "evitar decisões difíceis".

O presidente citou que as imagens divulgadas de pessoas queimadas, as quais chamou de 'terríveis', foram um "insulto a dignidade humana".

Logo após o pronunciamento de Obama, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse que "entende e apoia" a decisão do presidente dos Estados Unidos.
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Conflito na Síria afeta o cotidiano das crianças do país179 fotos171 / 179
21.ago.2013 - Crianças respiram com a ajuda de máscaras de oxigênio, após suposto ataque com gás venenoso, em Saqb1a, subúrbio de Damasco, nesta quarta-feira (21). A oposição síria acusa as forças governistas de terem intoxicado centenas de pessoas com gases mortais lançados por foguetes, matando mulheres, homens e crianças enquanto eles dormiam Leia mais Bassam Khabieh/Reuters

Na quinta-feira, Cameron teve que desistir de participar dessa operação militar após perder uma votação no Parlamento.

Antes do anúncio, legisladores dos EUA já pressionavam o presidente por mais informações, e muitos expressavam reservas sobre o custo e o impacto dos potenciais ataques.

O anúncio acontece um dia depois de a Casa Branca divulgar um relatório no qual aponta o regime de Damasco responsável pelo ataque com armas químicas em 21 de agosto, que matou pelo menos 1.429 civis, sendo um terço deles crianças.

A maioria dos norte-americanos não querem que os EUA façam uma intervenção na Síria. Uma pesquisa Reuters/Ipsos feita nesta semana mostrou que apenas 20 por cento acreditam que o país deveria tomar uma ação, isso ante nove por cento uma semana antes. (Com agências internacionais)







http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/08/31/obama-diz-decidir-por-ataque-a-siria-mas-ouvira-congresso.htm

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