sábado, 26 de outubro de 2013
MUDANÇAS CLIMÁTICAS: NASA AFIRMA 2.012 FOI O NONO ANO MAIS QUENTE DA HISTÓRIA
NASA: o ano de 2012 foi o nono ano mais quente na história Mundial.
O ano passado de 2012 foi o nono ano mais quente da história do mundo desde 1880, de acordo com novos dados divulgados pela NASA e pela Associação Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).
Dos nove anos mais quentes já registrados, oito aconteceram desde o ano de 2000, com os anos de 2005 e 2010 compartilhando o título de ano mais quente já registrado em todos os tempos.
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
Mudancas Climáticas: NASA alerta que 2012 foi o nono ano mais quente da historia
Por Tia Ghose, LiveScience Writer-Data: 15 de janeiro de 2013 Hora: 14:00 ET
Fonte: http://www.livescience.com/
Os novos dados científicos do NOAA (National Oceanic and Atmospheric Association) revelam a alarmante tendência de longo prazo do aquecimento global causado por emissões humanas de dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa, disseram os climatologistas.
“O planeta está fora de equilíbrio, há muito mais energia entrando do que saindo“, disse James Hansen , diretor do Instituto Goddard para Estudos Espaciais da NASA (Goddard Institute for Space Studies), durante a conferência de imprensa.“Assim, pois, podemos prever com confiança que a próxima década vai ser mais quente ainda do que a última.“
Para calcular a temperatura da superfície global, os cientistas do Instituto Goddard para Estudos Espaciais, em Nova York coletaram dados de temperatura de 1.000 estações meteorológicas em todo o mundo e que combinam com as temperaturas da superfície do mar derivados de imagens de satélite e dados de estações de pesquisa da Antártida.
Com a exceção do ano de 1998, os nove anos mais quentes nos registros dos últimos 132 anos, todos ocorreram a partir de 2000. Mostramos aqui, as anomalias da temperatura global (acima ou abaixo da média), calculados a partir de 2008 até 2012. CRÉDITO: NASA-Instituto Goddard para Estudos Espaciais.
A temperatura da superfície global no ano passado foi de cerca de 58,3 graus Fahrenheit (14,6 graus Celsius), cerca de 1 grau Fahrenheit (0,6 graus Celsius) acima da média obtida entre 1951-1980.
Enquanto globalmente o planeta experimentou um ano morno, o clima continental dos Estados Unidos enfrentou um ano particularmente quente que explodiu todos os recordes de calor anteriores da sua história. A temperatura média, cerca de 55,3 graus Fahrenheit (12,9 graus Celsius) foi 3,25 graus Fahrenheight (1,8 graus Celsius) mais elevados do que a média dos anos de 1951-1980. [As 7 Histórias mais quentes de Mudanças Climáticas de 2012 ]
Um dia de desperdício, poluição e emissão de gases poluentes em tráfico pesado na região de Los Angeles, Califórnia, nos EUA
“Nós quebramos o recorde por mais de um grau, o que é bastante impressionante“, disse Thomas R. Karl, diretor da NOAA do National Climatic Data Center (Centro Nacional de Dados Climáticos do NOAA), em Asheville, na Carolina do Norte, durante uma coletiva de imprensa hoje. ”A temperatura e o calor literalmente bateu o recorde.”
A primavera e verão incrivelmente quentes nos Estados Unidos levou ao início da ecologização da vegetação muito mais cedo, seguido por condições de seca extrema, de condições climáticas que ainda estão em curso nos EUA, Karl disse em conferência de imprensa.
Os dados encontrados sugerem que as emissões de gases de efeito estufa dispararam, como o dióxido de carbono e metano que estão aquecendo o planeta. Estes gases prendem o calor na atmosfera superior em vez de deixá-lo escapar para o espaço.
Cobertura de gelo existente no Círculo Polar Ártico e Polo Norte em 1979.
A quantidade de dióxido de carbono na atmosfera do planeta aumentou vertiginosamente desde o advento da revolução industrial: Em 1880, a concentração de dióxido de carbono atmosférico era de cerca de 285 partes por milhão, enquanto hoje, é mais do que 385 partes por milhão, de acordo com os dados da NOAA. Apesar de que o dióxido de carbono pode vir de fontes naturais, a maior parte dele esta vindo da queima de combustíveis fósseis pelos veículos da nossa moderna sociedade.
As variações naturais no clima significando o aumento no dióxido de carbono atmosférico pode não se traduzir em aumento consistente na temperatura do planeta, ano após ano, mas cada década sucessiva provavelmente será mais quente que a anterior.
Em 23 anos ocorreu uma perda acentuada da calota de gelo do Círculo Polar Ártico.
Mas uma tendência que provavelmente irá ocorrer no próximo ano é a repetição da impressionante de perda de gelo marinho no Ártico neste verão e outono de 2012, disse Karl. Isso pode ter implicações globais porque o degelo do Ártico pode afetar o aumento do nível do mar e os padrões climáticos em todo o planeta.
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