MEUS AMIGOS ANIMAIS
Estamos assistindo o limiar de uma era !
A Paz não existiu...
Mais adiante...quem sabe?
Esperaremos....não é quimera !
Esperemos o dia de amanhã
Que promete obras maiores,
Pois os homens serão melhores !
Serão outros...
Não somente seus espíritos reencarnados...
Meio a meio adornados...
Outras mentes...
Mais experientes...
Na expansão da visão de igualdade...
Todos filhos do ímpar vulto da eternidade:
O Absoluto, o guardião de seus amados !
O limiar da senda percorrida
Esgarça-se em fenda profunda
Que nos faz enxergar o insondável
Reino da quietude do erro...
Deflagrado em ....lamentável
Fruto do vício do medo
De ser bom, sem conceber
Que, do mal exala, o inaceitável
Odor de suas chagas imundas !
E isso atormenta...é uma dor !
É um momento de medo...
É um momento de horror
É bem mesmo assustador !
Entretanto, o que fazer agora o ser humano?
Não obstante o despropósito
De sua semeadura infecunda,
Esquece ele e parte, sem depósito
De algo que supra essa lacuna !
Restam os espinhos das sarças venenosas
Que cresceram sem cuidados...
Ao relento...em vosso mundo !
E machucam...espetados...
E sangram...sem serem lembrados
Pelas almas que somente gritam brados
De mil veias de lições tão enganosas...
A quem compete colher os espinhos?
O que fazer agora o ser humano?
Restando esses espinhos pertinazes
Pensa ele que caminha só plantando
Tantos focos de mil desumanidades,
Pelas sendas humanas, espalhando...
Para onde corre o homem agora?
Foge ele de sua história?
A quem clamar socorro ?
Se o maior médico está zangado !!
Então o homem paralisa seu frenesi... assustado,
E pergunta:- E agora?
E agora?
O que aprender assim, de última hora?
Percebam...estão sem rota !
Estão sim, confusos !
É evidente ! Ninguém tem certeza de nada !
Está todo mundo em parafuso...
Só observam e escutam, no imo do coração
Clamando em muita oração
O rumor do farfalhar
Do imprevisível “acabar” !
A angústia da impermanência
E de tudo em instantes mudar
E qualquer coisa assolar
Alivia, alguns, porém,
Como os sábios, em placidez,
Que, pautando-se na paciência...
Evitam a insensatez !
Os incautos e rudes, no entanto,
Os embriagados em todo canto
No torpor milenar do “nada”...
Nada mesmo cogitam !
Espremem-se na ganância
De serem ou terem, e se agitam
Engrossam a turba que não cala
A retórica vã da ignorância !
Muitos articulam esperanças vãs
Sonham em correr e se salvar!
Tornaram -se seus afãs...
A que agora se dedicar ?
A inexistência de certezas hipnotiza
Os seres, na estagnação das horas...
O que esperam? O que criar ?
Se a esperança foi-se e os paralisa...? !!
A que dedicar-se o homem
Sem visão clara de o que está vindo?
Pensem ! Porque não ficam agindo?
O obsoleto e a obscuridade do momento aflige...
Suas forças em debate os consomem
E não percebem que o bem lhes faz convite !
Em que confiar ?
A hipótese do encanto do cosmo vivenciável
Anestesia a engrenagem da vontade de crescer...
E os homens nos parecem abelhas
Sem colméia, sem rainha !
Falam só no apreciável
Por suas mentes, sem saber
Que se ocupam muito ainda
Com falácia lamentável !
E eu pergunto a quem quer ver:
Com quem agora te assemelhas?
A visão do trágico derrama
No imaginário das almas
Que vivem no ideal do ordinário
A angústia que não contemplavam
Sobre ondas gigantes que, em sonho,
Ninguém nunca imaginava
E somente se encantavam
Com promessas das crendices
De suas lendas, em mesmices !
A glória de alguns, porém,
Chega sim, embora ao resto
Da humanidade que, atesto,
Não amou, ou amou pouco,
Em brumas de fantasia
Crêem ser do Pai eleitos
E se sentem escolhidos...
Não percebem seus defeitos !
Não tem pontos merecidos !
Nem se arvoram em, tampouco,
Buscar verdades de alegria !
Temo ver sua agonia !
A verdade se confunde...
Dentre as torpes lendas cruas
Que não lutam pelas ruas
Amparando as almas puras !
E a dor de suas almas incute
Em nossos peitos doridos
Por vermos o bem, tão salubre
Entorpecido, bem alhures,
Mesmo em meio a tantos gemidos.
Dos irmãos, em prantos contidos!
O rumo mais atraente,
De forma incompreensível,
É a marca bem evidente
Daquele que não é sensível
À dor de seu semelhante...
Que escolhe o caminho sem volta
De crer estar seguro, e que é crível
Que tem um amparo invisível
De anjos, que estão sim, em revolta !
As sagas dos realistas exaurem
Seus sopros de alerta, inaudíveis,
Por todos os que, impassíveis,
Só crêem que é luz o que haurem !
Dentre o bem que não lembrais
Hoje anseio concitar
Nessa história toda, enfim,
Vossas almas em pensar
Onde ficam os animais ?
Como será o seu fim ?
Quem são eles nessa hora?
Em tempo, aliás, pergunto:
Quem são eles, sempre? Agora
É o momento deste assunto.
Para onde irão ? Já pensaram?
Porque estão em meio às dores
Porque transbordam fedores
Das matanças que os fadaram ?
Raia um novo entendimento
Sobre essas companhias
Que são partes de suas almas
Para menos agonias
Terdes, e sentirdes calma...
Disso, porém, não sabíeis,
Por tantas vendas nos olhos
De vossa razão, com abrolhos
Que ferem sem ver e saber...
Que os próprios amigos antigos
Dos orbes que em que não mais cabíeis
Voltaram aos reinos das almas
Para eles, tão queridos,
Para ajudar no momento
Da travessia, em lamento,
Dos seus pares, em tempos idos...
Sim...Não tendes este conhecimento !
Num átimo pensa em teu cão,
Teu gato, teu ganso ou lagarto,
Observa melhor o teu bicho...
O que faz ele ao teu lado? É um capricho ?
Pensa, em que Deus teria errado ?
As órbitas estão mudadas...
Os ciclos, os prumos, os eixos...
Os homens sobre isso algo já sabem...
Mas, questionem, reflitam em seus meios
O porque sangram ovelhas em prantos
Embora o sentido que abracem
De que assim os deuses permitem,
Para os homens de todos os cantos...
Mas, vamos...É um novo momento !
Percebem que eles sofrem, gemendo,
Para dar, como alimento,
Sua energia a seus parceiros ?
Não obstante a função
Que tiveram em muitos eitos
Das vidas humanas, nascendo
Num mundo de tantos tormentos
Rendamos a eles o bom preito
Em gratidão exemplar
Pelas vidas que tiveram que dar
Para seus pares impulsionar...
Olhem para eles, se acalmem...
Parem as lutas sem eira
Criem nova sementeira
Boa luta pra lutar !
Escutem o que o Pai quer mostrar
Aos seres que já sabem amar !
Percorrem eras ao teu lado...
Não sabes? Não imaginas ?
Vê se agora tu te atinas...
E se fossem teus filhos, de agora,
Dando adeus aos seus iguais ?
Chegou, enfim, a sua hora !
Estão cansados demais....
Vai mudar teu alimento
Ajoelha, em humildade,
A teus filhos ou amigos
Agradece, de verdade !
Pois o Pai os vai levar
Dentro em breve,
Após tormentos
De alguns anos, pra mais leves
Serem seus fardos escravos
De homens tão desumanos
Seus algozes, seus carrascos !
Mas pra luz sutilizar...
No entanto, após suas benesses
De seres em franca renúncia
O Pai este ciclo encerra...
Enfim, chegam benditos momentos
De trégua pra eles, teus manos !
Que voltam bem quase a voar
Aos seus reinos em algum lugar
Deixando outras raças vivendo
Ao lado de seus bons humanos...
Graças ! Tudo vai tudo mudar !
Frio e fome são só para vós ?
Vamos falar mais dos nós
Que algemam essa humanidade ?
Esqueçam as coisas sem preço
Que nada fazem, em verdade,
E só fogem do correto endereço
Dos que precisam de ajuda
de gente lutando por eles
Pois que gemem por demais !
Façam algo ! Vê se escuta
Tudo o que não aparece
Desprezível o que ocorre
Sem que vejas, ademais !
Ver todo esse sangue que jorra
Em rios de dores não vistas
Com perdão do Pai eu digo
Sem estar mais perto agindo
Quanta dor, Pai ! De mim mesmo esqueço !
**** Cachorros
Chega ! Nem ver isso mais eu mereço !
O ruído deles, o cheiro,
A presença deles no ar,
No mato, nos campos, no mar...
E os tantos que vivem na rua ?
Te diz algo ? Ou vives na Lua ?
Como vais para o além
Se nem sabes sobre isso ?
O amor existe? Pensa nisso !
Eu só vejo muito desdém...
Ama-os ?
Pensa !
Como é o teu olhar para eles ?
Não me compreendes ?
É um assunto inusitado ?
Desta fala tu estás cansado ?
Pois então porque pensas que sois bom ?
Sois bons?
Nunca houve maior beleza...
É um cenário de deslumbramento
Ver sa omas..
Ver suas cores...
De Deus é uma grande proeza...
É um enlevo, me dá encantamento !
Meus amigos....
Seus gorgeios, seus rumores...
Sem sabê-los, vós, os homens,
Lhes facultam só horrores...!
C onhecê-los... Porque não?
Seus pavores...Quantas dores !
É oficina de labor,
Dentre as mágoas do teu ser
Pra tua alma que me escutas
A quem peço, vê se ajudas !
Por todas as lutas travadas
Do teu ser que ninguém vê
Vai em busca da esperança,
Alem de amparar a criança
Olha a beleza de outro ser !
Vai ver bichos a morrer !
Clama ao mundo mais crescer e
Mais um tanto ele fazer
Por aqueles que esperam
Ver o sol do amor nascer !
De teu ser surjam olores
De flores novas em cores
De luz tão potente que amplie
A força desses novos valores !
Descobrir, enfim,
Talvez...
Que tu podes melhor agir
Fazendo ao homem sentir
Que pode melhor ser seu fim !
Melhor plantar a bondade
Em marchas de claridade
Estendendo a mão amiga
A uma saga de valor !
Um tempo que chega, sorrateiro
Em meio às certezas do após...
Clama que se façam canteiros
De mais flores, em meio aos seus pós !
Num tempo em conflito dos seres
Mesmo os que amam Jesus
Travam sem bases na luz
Disputas, terrores, juízos...
Muda em carinhos teus gestos
Ora por eles em teus nichos
Aos santos que sabem dos funestos
Horrores dos antros infelizes...
Amparando as sendas tão tristes
De teus parentes, que os omissos
Servem, em pratos, os restos
Dos que morrem para cumprir teus caprichos !
Cuida deles...
Os Socorre !
Quanto desdém...É terrível !
Permanecer, morrer...
Para que tanta balbúrdia ?
Na verdade ninguém morre !
Pára a luta que conspurca !
Vê o tempo sim que corre
Com final imprevisível !
Sentido tua vida só tem
Se puderes ir além...
Vencendo um tempo sem cor
Onde grassa o desamor !
Por falta de olhar e saber
Que não fazes
Por que não sabes...
Chega a hora de eu dizer
Que a vida de teus companheiros
Existe para que possas,
Treinar a existência do Amor !
Num coração que não sabe
Qual vai ser a sua rota, por fim...
Há tempo pra reconhecer
Que são eles teus filhos do além
Caminhando ao teu lado
Em tua vida...enfim,
Enquanto tu aprendes
Tão lento, anestesiado,
Sobre o “Ser” e o “Fazer"
De quem agora quer ver !
Não só por tua alma
Mas pelos teus !
Os que vieram
Pra te dizer:
Olha por nós !
Lembra de nós !
Eu peço:
Olha para os animais...
Meus amigos...
Cuidai deles,
Indo ou voltando,
De mundo após mundo, tu errando,
Experienciando ou tentando...
Lembrai deles! Desse assunto...
De todos esses que vem te amando !
Animais...
Os meus parceiros
De caminhos e canteiros
Que entre as dores
De suas vidas,
Sem favores
Sem amigos
São meus filhos !
São teus filhos !
São tão ternos mensageiros !
Cuidai deles !
Eu vos clamo !
São tão doces...
Dá teus mimos
A esses valentes e antigos
Seres que vêm nos pedindo
- Olhem por nós,
Seus amigos !
- Lutem por nós ! Dizem eles...
No silêncio de seus olhares sofridos:
- Aplaquem os vossas pendores !
Pois que somos, em tempos de luz
Quando acaba o vosso fanal,
Anjos que, como animal,
Nestes orbes em que prevalece o mal
Amparamos como outros pastores
Do aprisco do meigo Jesus
Todos vós que também tendes pavores,
Vencendo as eras de cruz !
- Em meio às nossas implacáveis dores
Suportando tantos horrores
Somos iguais, e como atores
Na Terra, esperando fulgores...
Somos todos teus amparadores
Teus parentes...teus dantes AMORES !
GANDHI
Mensagem telepática em 19 de agosto de 2010, por Rosane Amantéa.
@Rosane Amantéa 2010
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http://rosane-avozdoraiorubi.blogspot.com/
Obrigada por incluir o link do site do autor quando repassar esta mensagem.
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