O Centro da nossa Galaxia Via Lactea
No Centro da nossa Galáxia Via Láctea existe um Buraco Negro Supermassivo.
Tradução e imagens: Thoth3126@gmail.com
Imagem Astronômica do Dia. Descubra o cosmos! Cada dia uma imagem diferente ou fotografia do nosso fascinante universo é apresentado, juntamente com uma breve explicação escrita por um astrônomo profissional.
Crédito: Rainer Schödel ( MPE ) et al. , NAOS-CONICA(NaCo) , ESO
No centro da nossa galáxia, a Via Láctea encontra-se um Supermassivo Buraco Negro com mais de 2 milhões de vezes a massa do nosso sol. Uma vez que essa é uma afirmação controversa, esta conclusão surpreendente agora é praticamente inevitável tomando por base as observações de estrelas orbitando muito perto do centro galáctico e do buraco negro.
Usando um dos telescópios muito grandes do Observatório Paranal (*) com sofisticada câmera de infravermelho NaCo , os astrônomos pacientemente seguiram, rastrearam a órbita de uma estrela especial, denominada de S2, na medida em que ela veio à distância dentro de cerca de 17 horas-luz do centro da Via Láctea (17 horas-luz é apenas a distância de cerca de 3 vezes o raio da órbita de Plutão). Os resultados mostram de forma convincente que a estrela S2 está em movimento, sob a influência da enorme gravidade de um objecto invisível, que deve ser extremamente compacto – um buraco negro supermassivo.
A capacidade das câmaras NaCo de rastrear estrelas tão próximas do centro galáctico pode medir com precisão a massa do buraco negro supermassivo ali existente e, talvez, até mesmo fornecer um teste sem precedentes da teoria da gravidade de Einstein, enquanto os astrônomos observam uma estrela em órbita de um buraco negro supermassivo do centro da nossa galáxia Via Láctea.
(*) O V.L.T. (Very Large Telescope) é o conjunto de telescópios que encontra-se na vanguarda da astronomia europeia terrestre no início do terceiro milênio. É o instrumento óptico mais avançado do mundo, sendo composto por quatro telescópios com espelhos principais de 8.2 metros e quatro telescópios auxiliares móveis, com espelhos de 1.8 metros. Os telescópios podem funcionar em conjunto, formando um gigantesco ‘interferômetro’, o ESO Very Large Telescope Interferometer (VLTI), o que permite aos astrônomos observar detalhes astronômicos com precisão superior (até 25 vezes) à dos telescópios individuais. Ele esta localizado no Chile, em Paranal, cerca de 2.600 metros de altitude, em um dos locais mais secos do planeta. Mais informações: http://www.eso.org/public/brazil/
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