Criei este Blog para minha Mãe Cigana Rainha do Oriente, sendo uma forma de homenageá-la, bem como postar assuntos atuais e de caráter edificante, lindas mensagens, poesias de luz, também aqui brindemos á amizade verdadeira e elevemos o principal em nós ou seja a essência Divina, Deus e a Espiritualidade em geral.

sábado, 29 de junho de 2013

O MEDO COMO AGENTE DE CONTROLE:




Antes de ler este texto, sugiro que abra sua mente e seu coração, com humildade, e apenas leia, saia da mente.



No início dos tempos, a humanidade vivia uma realidade de utopia, era um tempo em que todos possuíam uma profunda conexão com a Fonte e em completa manifestação do Eu Superior. Todos tinham dons e poderes de luz desenvolvidos e tudo era luz e amor. Num período à frente, a humanidade começou sua “queda na dualidade” e, no início, ainda mantinham o poder de suas capacidades e dons.



Na dualidade, o “vírus da raiva” começou a se espalhar, contagiando a todos e levando-os a se sentirem ameaçados uns pelos outros. Todos ainda tinham poderes e ninguém tinha medo de ninguém, isso fazia com que começassem uma “guerra” nas disputas poder em que suas armas mais poderosas eram justamente seus dons. Não havia limites, quanto mais se enraiveciam, mais poderosos ficavam para atacar os outros.



Foi então que a energia do medo precisou ser “criada/infiltrada” como um antivírus para limitar e controlar o vírus da raiva que se alastrava cada vez mais. Com medo dos poderes uns dos outros, cada um começou, pelo menos, a considerar e “respeitar os inimigos”, e já não podiam sair tentando se sobrepor aos outros de forma tão destrutiva e autodestrutiva, pois começavam a perceber que os outros também cresciam em seu ódio e passaram a temer se manifestar tão agressivamente pois sabiam que seriam contra-atacados.



Porém, o “antivírus” começou a ganhar muito poder, se entranhando nos seres humanos. Antes, sem medo, saiam atacando e se defendendo, mas pelo menos buscavam o que queriam, mas quando o medo foi crescendo e se alastrando, este se tornou um poderoso vírus, contaminando intensamente a todos. Assim, de loucos que se enfrentavam sem nenhum medo, passaram a travar de medo em várias circunstâncias, ao ponto até de não mais se defenderem. A humanidade foi caindo mais e mais na dualidade.



Assim, o medo tomou conta do ser humano. A fera da raiva e do ódio foi aprisionada dentro de nós e o medo passou a ser nosso imperador, determinando tudo em nossa vida. A fera foi negada e somente passou a vir à tona, em situações em que as pessoas se sentissem extremamente ameaçadas e, num lapso de tempo, a fera encontrava uma brecha para sair e se manifestar, se defendendo ou atacando, mas logo após o excesso cometido, inevitavelmente, sentiam medo do contra-ataque e da exposição da fera e logo dissimulavam e reprimiam novamente a fera. Assim é até os dias atuais, todos reprimem e negam suas feras, porque é “feio e perigoso” mostrar a sua “face do mal”.



Com o passar do tempo, o ser humano evoluiu e se desenvolveu, adquirindo mais discernimento para lidar com todos os aspectos destrutivos contidos em seu inconsciente. No momento presente, muita energia cósmica de Luz e Verdade está se manifestando no Planeta, retirando os véus da ilusão e iluminando nosso inconsciente, fazendo-nos enxergar tudo aquilo que ocultamos e criamos na dualidade. Com toda essa Luz, a força do Amor Crístico está se intensificando em nós e, naturalmente, o Amor vem dissipando o medo.



Estamos vivendo um momento em que começamos a perder o medo, não de uma só vez, pois não suportaríamos toda a força do nosso ser se expressando sem medo. Este está se dissipando pouco a pouco e quando vamos perdendo o medo, naturalmente, nossa fera da raiva começa a se libertar... A fera da raiva, quando assumida e aceita por nós, pode se tornar nossa aliada para nos tirar do buraco do desânimo, da falta de vontade e do pânico em que o monstro do medo nos colocou. Se todos nós tivermos a coragem de assumirmos nossa fera perigosa e vingativa, com muita consciência e responsabilidade, nós mesmos poderemos educá-la e transformá-la em uma força que nos coloca na vida. Isto não quer dizer que devemos sair por aí raivosos, atacando a todos e buscando o que acreditamos ser nosso de direito e que nos foi tirado, apenas devemos sentir a força de nossa fera raivosa que nos ajuda a perder o medo e a ter coragem de nos colocarmos na vida, para buscarmos realizar tudo aquilo que nossa alma almeja. Com medo, encolhidos como crianças em pânico num canto escuro, nada somos. Com ódio e desejo de vingança, continuaremos a instigar os outros a sentirem raiva de nós e a nos atacar e iremos perpetuar os eternos ciclos de vingança que a humanidade já viveu inúmeras vezes.



Aceitar, acolher, assumir e educar nossa fera da raiva fará com que ela se “equilibre” o suficiente para ser comandada pelo nosso Eu Superior, para se defender e se colocar com mais propriedade na vida para realizar o que for preciso. Ainda estamos mergulhados na dualidade, a tão sonhada Era de Ouro, o retorno àquele estado original, de beleza e amor, será resgatado aos poucos, o ser humano se tornou muito destrutivo e precisará, com honestidade, coragem e responsabilidade, conhecer cada faceta de seu lado obscuro, sem julgamento, mas com amorosidade, para que cada aspecto negativo de nosso inconsciente seja reconvertido ao seu estado original de luz e amor. Se cada um fizer sua parte, assumindo e aceitando seu lado destrutivo, criaremos uma força que, por ressonância, irá ajudar aqueles que estão mais na ignorância e na violência, a serem tocados em seus corações e se encorajarem para começarem a frear os impulsos mais destrutivos de suas “bestas-feras do ódio”. Se somos todos um, somos todos responsáveis uns pelos outros. Cada um de nós escolheu, ao longo de muitas eras, viver em cada encarnação, várias condições possíveis para o ser humano.



Cada aspecto da dualidade, desde o amor mais sublime até a capacidade de matar, existe dentro de todos nós, a diferença é que em determinada encarnação escolhemos quais aspectos iremos utilizar com mais intensidade, todos já vivemos histórias onde vitimizamos e outras em que fomos vitimizados. Não há como negar essa realidade, assim, neste presente momento, as energias de ira, raiva, ódio e desejo de vingança, estão sendo “mais intensamente manifestadas por alguns” do que por outros, porém, todos nós carregamos esses mesmos aspectos latentes em nós. São “quantidades de energias” que são distribuídas, onde cada um resolve quais energias “negativas e positivas” irá carregar para determinada encarnação. Tudo tem um sentido divino!



É fácil dizer que "somos todos um" quando se trata do amor, todos querem participar dessa energia, todos se acham “luzes amorosas”. Mas quando se trata do "somos todos um" também nos aspectos destrutivos, muitos querem se esquivar de suas responsabilidades, querendo sempre apontar o mal dos outros, na tentativa de se purificarem e se eximirem de suas responsabilidades. Há um grande Plano para toda a humanidade e todos participam igualmente deste Plano, portanto, não há o "bonzinho e o vilão", cada um escolhe corajosamente que energia manifestará, é mais fácil vir com energias de amor do que com as de ódio. Os que escolhem manifestar suas feras cheias de ódio, são os mais amorosos dos seres, que mergulharam no planeta se expondo ao nosso julgamento, para que possamos, através deles, enxergar o que ocultamos em nós e não temos coragem de mostrar.



Sem medo, o ser humano trará à tona a força de sua fera da raiva, em uns ela será perigosíssima, em outros ela será mais branda, porém, todos terão que dar conta de sua fera...



Fonte-www.stum.com.br/Teresa Cristina Pascotto
Por Mavi Hostettler/www.essencia.ning.com
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