A profecia dos 70 períodos e seu fim em 2036
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“Setenta semanas foram fixadas a teu povo e à tua cidade santa para dar fim à prevaricação, selar os pecados e expiar a iniqüidade, para instaurar uma justiça eterna, encerrar a visão e a profecia e ungir o Santo dos Santos. Sabe, pois, e compreende isto: desde a declaração do decreto sobre a restauração de Jerusalém até um chefe ungido, haverá sete semanas; depois, durante sessenta e duas semanas, ressurgirá, será reconstruída com praças e muralhas. Nos tempos de aflição. depois dessas sessenta e duas semanas, um ungido será suprimido, e ninguém {será} a favor dele. A cidade e o santuário serão destruídos pelo povo de um chefe que virá. Seu fim {chegará} com uma invasão, e até o fim haverá guerra e devastação decretada. Concluirá com muitos uma sólida aliança por uma semana e no meio da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; sobre a asa das abominações virá o devastador, até que a ruína decretada caia sobre o devastado” (Daniel 9:24-27)
Antes de mais nada, devemos esclarecer que a profecia de Daniel conhecida como 70 semanas ou 490 anos é na verdade uma profecia de 70 períodos, com cada período equivalendo a um ano.
A palavra hebraica contida no texto é “shavuim” que siginifica períodos e não “shavua”, essa sim significa semanas. No livro de Daniel, capitulo 10 versículo 2 , a palavra “shavua” (semanas) é usada, aqui sim, designando semanas. Já no capítulo 9, o termo usado é ‘shavuim”
Então correto na tradução não é utilizar a palavra semanas, e sim, períodos.
Por isso, a profecia não é de 70 semanas, mas sim de 70 períodos. Sendo assim jamais poderia ser considerada como uma profecia de 490 anos. Isso fica ainda mais claro aqui:
"No ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos." (Daniel 9:2)
Jesus cita a profecia dos 70 períodos como algo que iria acontecer posteriormente a sua morte, so esse fato já poria fim a tese do encerramento da profecia no ano 34 Dc que alguns teólogos teimam em demarcar. Mas Jesus vai mais alem:
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“E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim” (Mateus 24:14)
Ora, no ano de 34, o evangelho não tinha sido pregado no mundo inteiro, até porque a Austrália e as Américas eram praticamente desconhecidas do “mundo civilizado”
E após Jesus dizer que “então virá o fim” ele cita a profecia de Daniel, ou seja, a profecia de Daniel é realmente para os tempos finais da tribulação:
“e então chegará o fim. Quando virdes estabelecida no lugar santo a abominação da desolação que foi predita pelo profeta Daniel {9,27} - o leitor entenda bem “ (Mateus 24:14-15)
Mas resta um último argumento dos teólogos que defendem a profecia dos 70 períodos (pra eles, 70 semanas ou 490 anos): ele dizem que Jesus afirmou em Mateus 24 que a profecia ocorreria naquela geração que vivia o povo judeu. Vejamos o que Jesus diz nessa PARÁBOLA:
“Aprendei, pois, {esta} parábola da figueira: quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas essas {coisas,} sabei que ele está próximo, às portas Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas {coisas} aconteçam." (Mateus 24:32-34)
Reparem, Jesus é claro: ele diz que esta contando uma PARÁBOLA. A geração, nessa parábola, diz respeito a geração das folhas, o ato da figueira fazendo com que as folhas novas sejam geradas. O verão nessa parábola representa o nascer de uma nova estação, cheia de luz. Ou seja, Jesus mostra que os 70 anos da profecia dos 70 períodos são o prenúncio da nova “estação” e esses 70 anos são o período em que a Terra (figueira) será renovada (brotar de novas folhas, o nascimento da humanidade mais fraterna).
Feitos esses esclarecimentos, podemos agora iniciar a interpretação dessa famosa profecia de Daniel:
"Sabe, pois, e compreende isto: desde a declaração do decreto sobre a restauração de Jerusalém até um chefe ungido, haverá sete períodos; depois, durante sessenta e dois períodos, ressurgirá, será reconstruída com praças e muralhas. Nos tempos de aflição" (Daniel 9:25)
A restauração foi em 1967 e não em 1948.
Em 1948 foi a CRIAÇÃO do estado de Israel
Sua RESTAURAÇÃO, a restauração de Jerusalém se refere aos territórios obtidos na guerra dos seis dias em 1967. A criação do estado israelense ocorreu em 1948, no entanto consideramos a restauração em 1967, quando territórios foram restaurados ao estado israelense, pois Jerusalém representa em si o estado territorial judeu. O território original judeu ou terra de Canaã continha o território que hoje é a Cisjordânia e esse território só foi readquirido em 1967, estando ate hoje sob domínio israelense, o mesmo ocorrendo com Jerusalém oriental. Tanto a Cisjordânia como Jerusalém Oriental eram territórios de suma importância da terra de Canaã e ambos não foram restaurados ao povo judeu em 1948. Mais sobre essa questão pode ser visto aqui: AQUI
“Desde a declaração do decreto sobre a restauração de Jerusalém até um chefe ungido, haverá sete períodos”
Esses 7 períodos fariam cair no ano de 1973 (67,68,69,70,71,72,73), exatamente na guerra do Yom Kippur (outubro de 1973), A unção do chefe ocorreu 7 anos (períodos), desde a restauração (67) até a unção (73). Repare, a profecia é clara em dizer que “desde a restauração”, ou seja, devemos contar o período (ano) da restauração, dessa forma os 7 periodos ficam: 67,68,69,70,71,72,73
Em 1973 Israel defende os territórios ocupados a partir de 1967 de uma ofensiva da Síria e do Egito (a guerra do Yom Kippur), quando Israel se afirma como o “chefe” daquela região que conquistou em 1967. Essa foi a unção do chefe, até porque aquela região da Cisjordânia e Jerusalém oriental está sob domínio israelense até hoje.
“Durante sessenta e dois períodos, ressurgirá, será reconstruída com praças e muralhas. Nos tempos de aflição”
Esse período vai de 1974+ 62 anos , o que vai dar em 2035. Essa reconstrução vem acontecendo ate hoje, desde a guerra do Yom Kippur, passando pelas guerras com o Líbano, os conflitos constantes com os palestinos e sobretudo a construção da muralha de mais de 400km que separa o território israelense da Cisjordânia, que começou a ser construída em 2002, visando aumentar o controle de Israel sobre a área que já controla (a Cinsjordânia) de forma ilegal, visto que são territórios por direito dos palestinos. São realmente “tempos de aflição”
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“depois desses sessenta e dois períodos, um ungido será suprimido, e ninguém (será) a favor dele. A cidade e o santuário serão destruídos pelo povo de um chefe que virá”.
Aqui temos a clara definição da derrota de Israel pra alguma força invasora, pois o ungido (estado de Israel) será suprimido. A cidade e o santuário (Jerusalém é a cidade, Al Aksa e o Domo da rocha são o santuário) serão destruídos durante a guerra com o povo que virá....esse povo serão os árabes, ligados as forças chinesas que formarão o último exército do anticristo, o cavalo amarelo descrito na Bíblia.
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“Seu fim (chegará) com uma invasão, e até o fim haverá guerra e devastação decretada”.
O fim se refere a invasão árabe durante o Armagedon (guerra no monte Megido), que devastará Israel
“Concluirá com muitos uma sólida aliança por um período e no meio do período fará cessar o sacrifício e a oblação;”
A aliança com muitos é aliança entre árabes e chineses, todo o mundo muçulmano. Colocar fim ao sacrifício e a oblação indicam claramente a destruição do Domo da rocha e Al Aksa. Essa profecia como veremos a seguir se une a profecia dos 1290 dias, pois com a construção do Domo da Rocha os sacrifícios foram cessados, no entanto a oblação (oferenda feita a Deus) também cessará, o que indica muito provavelmente a destruição do Domo da Rocha e Al Aksa.
“sobre a asa das abominações virá o devastador, até que a ruína decretada caia sobre o devastado”
Vemos na profecia dos 1290 dias que a abominação do devastador se estabeleceu em 1999, mas que nessa data da profecia, ou seja, em 2036, virá o próprio devastador, que nada mais é do que o asteróide Apophis que já está exercendo sua atuação magnética sobre o planeta Terra, sendo que passará mais próximo nos anos de 2013, 2029 e 2036. A ruína do devastador ou destruidor (tradução do termo Apophis) ocorrerá em 2036, quando se encerra a profecia dos 70 períodos, iniciada em 1967 (pois contamos o ano de 1967 também, por isso ela termina em 2036 e não em 2037) Devastador ou destruidor é a mesma descrição do Apocalipse paraAbadom ou Apolion, a Besta que sobe do abismo e é precipitada a Terra, a primitiva serpente que é como os egípcios descreviam Apep, que em grego se escreve Apophis.
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Nostradamus descreve em uma de suas quadras a ascensão do grande rei do terror em 1999:
Centúria 10 Quadra 72
“Em 1999 e sete meses,
do céu virá um grande rei do terror.
Ressuscitará o grande rei D’ANGOLMOIS.
Antes que Marte reine pela felicidade”.
O ano de 1999 é o 33ª ano da profecia dos 70 períodos, exatamente o ano (33) em que Jesus foi crucificado. Nostradamus, hábil conhecedor das profecias bíblicas deixou esse pequeno véu para aqueles que tivessem olhos de ver: o ano 33 foi o ano da ascensão do Cristo, do Mestre, do Cordeiro e também seria no futuro o ano da ascensão do grande rei, só que do terror (o oposto do Cristo). A ascensão do grande rei do Terror remete a passagem do Apocalipse que fala da “Besta que sobe do abismo” e que depois será precipitada sobre a terra, varrendo com sua cauda um terço das estrelas. Tanto João no Apocalipse 11 como Daniel na profecia dos 70 períodos viram exatamente o mesmo evento, no Apocalipse mais específico sobre a queda dos Estados Unidos e em Daniel mais específico sobre a queda de Jerusalém. Aliás, 2 quadras depois desta quadra, Nostradamus deixou claro que o mundo não acabaria em 1999:
Centúria 10 Quadra 74
“No andamento do grande número sétimo
Aparecerá nesse tempo os jogos da hecatombe
Não longe da grande idade milésima,
Os que entraram sairão de sua tumba”.
O grande número sétimo representa o terceiro milênio da Era Cristã (o ano sete mil segundo a cronologia bíblica) ou século 21 e isso fica claro ao somar os números da centúria e da quadra (10+7+4). Hecatombe significa carnificina, jogos da hecatombe são disputas envolvendo carnificina. O ultimo versículo provavelmente se refere ao umbral, lugar profundo (tumba) o que significa o ápice da limpeza dessa região do astral mais inferior da Terra durante o exílio planetário, descrito amplamente no livro Senhores da Escuridão do Robson Pinheiro. A profecia mostra também que isso ocorrerá não longe do ano 2000 ( grande idade milésima) e no andamento do século 21.
Centúria 8 – Quadra 16
“No lugar em que Deus fez fabricar seu barco
Será tão grande e súbito o dilúvio
Que nenhum lugar, nenhuma terra será poupada
A Onda subirá com os Jogos Olímpicos”
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