CeccC
(fonte : teia de Thea)
Celebração da Mãe do Mundo, a Rainha do Universo, na França.
Em Roma, festival de Concórdia, a deusa da harmonia, celebrando o princípio do relacionamento harmônico. Suas estátuas representavam-na como uma mulher madura, segurando em uma mão uma cornucópia e na outra um galho de oliveira.
Na mitologia grega, " Harmonia " era uma deusa que promovia a conjugação das forças opostas. Era uma dos quatro filhos do deus da Guerra, Ares, e da deusa do amor e da, beleza Afrodite. Entre muitas outras coisas ela simboliza também a força harmonizadora dentro de nós,Harmonia é também a ordem divinamente matemática do cosmos.
"Ainda que os opostos fujam um do outro, contudo eles tendem a equilibrar-se, pois o estado de conflito é por demais avesso à vida e por isso não pode conservar-se de modo duradouro."
Homenageava-se Ino, a filha de Harmonia, antiga deusa dos cultos agrícolas na Grécia pré-helênica, transformada em Leucothea, a deusa do mar.
Festival hindu de Ganesha, o deus-elefante filho da deusa Parvati. (leia mais ao final desse post; lembrando que temos outros posts sobre Ganesha no grupo "Deuses Hindus").
Festa do deus indonesiano do fogo Betoro Bromo, honrado pelos monges budistas no Monte Bromo com oferendas de flores e alimentos jogados na cratera do vulcão, onde acredita-se que o deus mora.
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Agenda mágica da Blessed
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Ganesha é o primeiro Deus a ser reverenciado em todos os rituais Hindus.
Está nas portas dos templos e casas protegendo as suas entradas.
Ganesha é o Deus que remove todos os obstáculos, ele é o protetor de todos os seres.
Ele também é o Deus do conhecimento.
Ganesha representa o sábio, o homem em plenitude, e os meios de realização.
Sua figura revela um significado profundo e necessita ser desdobrada.
Sobre sua origem
Ganesha é filho de Shiva e Parvati. Shiva é o Deus criador do Yoga, vivia nas montanhas dos Himalayas e raramente visitava sua esposa Parvati.
Parvati gostava de se preparar para receber Shiva, mas todos os guardiões falhavam quando se tratava de Shiva, assim Parvati resolveu ter o seu próprio filho e guardião; retirou de si o material e deu vida a uma criança, Ganesha, que cresceu aprendeu a lutar bravamente e se tornou o guardião de seus aposentos.
Um dia Shiva chegou e quis entrar, Ganesha bloqueou sua entrada. Shiva não aceitou de ser impedido de entrar e ordenou que seus guardas lutassem, Ganesha venceu todo o seu exército então Shiva lutou até decaptar Ganesha.
Parvati chorou muito e reinvidicou que Shiva devolvesse a vida a seu filho , Shiva disse que ele não podia ser seu filho, realmente ele era somente filho de Parvati - a matéria mortal, assim Shiva ordenou que seu exército fossem para o norte e que trouxessem a primeira cabeça de um ser vivo que encontrassem; encontraram um elefante.
Shiva colocou a cabeça de elefante sobre o corpo do menino e deu vida a ele.
Parvati exigiu que Ganesha fosse o primeiro a ser reverenciado em todos os rituais.
Ganesha passou a ser filho também de Shiva e se tornou um Deus.
Significado de sua origem
Como todas as lendas encerram dentro de si um significado maior, vamos desdobrar a simbologia da história de Ganesha.
Primeiro conta os Puranas que Ganesha tem um corpo físico “criado” por Parvati, símbolo da matéria perecível, ou seja que é humano.
Mostra que ele não conhece o pai - Shiva, a realidade Suprema.
Quando Parvati solicita sua proteção ele a obedece incondicionalmente (cuida da matéria, é apegado a ela).
Quando seu pai chega, luta com ele (não quer perder a individualidade) não o reconhece, mas luta com bravura, quer cumprir o seu dever.
O pai admira sua coragem, mas não podendo deixá-lo vencer, corta a sua cabeça (ego, mente, arrogância) e ele morre.
Parvati zangada com a morte do filho mostra a matéria não querendo perder seu “nome e forma”.
Shiva coloca uma nova cabeça no filho que renasce pelas mãos de Shiva, nasce do supremo.
Parvati fica contente com as promessas de Shiva de que seu filho será reverenciado no início de todos os rituais e cerimônias e, antes de qualquer empreendimento mostra que a perda da individualidade é o ganho do absoluto, da plenitude.
O sábio vence todos os desafios, luta com bravura, remove todos os obstáculos e depois morre, perde a cabeça para ganhar uma nova dada por Shiva, o absoluto.
Simbologia
Ganesha tem uma enorme cabeça de elefante, imensa para um corpo de menino indicando sua capacidade intelectual e a firme dedicação ao estudo das escrituras.
Ganesha é o Sábio.
Ganesha tem na fronte o Vibhuti e um pequeno tridente indicando que é filho de Shiva - o Senhor da disciplina e da aniquilação da ignorância, indica também, que o sábio tem sempre em mente o Ser Supremo.
As enormes orelhas e a cabeça de elefante representam os dois primeiros passos para a auto realização - “Sravanam”, - escutar o ensinamento e “Mananam” - refletir sobre ele.
A tromba representa “Viveka” - a capacidade de discriminação entre Nitya - o eterno e ilimitado, e Anitya - o não eterno.
O intelecto do homem comum está sempre preso entre os pares de opostos (as presas), o Sábio não é mais afetado por esses pares de opostos (frio-calor, prazer-dor, alegria-tristeza, etc) tendo atingido um estado de equanimidade , representado por uma das presas quebrada.
O Sábio nunca esquece sua verdadeira natureza (memória de elefante).
A barriga enorme representa sua capacidade de engolir, digerir e assimilar todos os obstáculos, assim como o ensinamento escutado.
O ratinho que fica aos seus pés simboliza o Ego e seus desejos com sua voracidade e cobiça, freqüentemente roubando mais do que pode comer e estocando mais do que pode lembrar.
O Sábio tem o desejo sob total controle, por isso o ratinho olha para cima e aguarda sua permissão para comer os objetos dos sentidos.
No dia de Ganesha é aconselhavel não olhar para a lua, pois conta os puranas que a lua riu de Ganesha voando pelo céu em seu veículo o ratinho (corpo).
A lua representa o ignorante rindo do sábio.
Esta imagem representa o Sábio tentando passar sua sabedoria infinita através de seus equipamentos finitos (corpo e mente).
Ganesha possui quatro braços que são utilizados na ação de destruir os obstáculos:
A mão superior direita carrega uma machadinha - Ishvara
que é a forma que Ganesha (senhor dos obstáculos) decepa os apegos aos objetos como fonte de felicidade e a falsa identificação com o corpo , elimina os obstáculos para que possamos ter uma mente tranqüila e possibilitar o conhecimento.
A mão superior esquerda leva um laço e ou um lótus
Com o laço ele prende a atenção na verdade, na realidade suprema, ou seja no Eu absoluto.
O Lótus é a natureza pura, absoluta e imaculada.
A mão inferior direita abençoa com Abhãya Mudrã - esta mudrã abençoa com prosperidade e destemor.
Freqüentemente encontramos um Japa-mala, mostrando que esta prosperidade está na forma de Japa (repetição de um mantra) a mais eficaz técnica de preparação da mente.
A mão inferior esquerda oferece Modaka - Modaka é um doce de leite e arroz tostado que representa a satisfação, a plenitude que se alcança com um caminho de disciplina e auto-conhecimento.
GANESHA - O DEUS DE CABEÇA DE ELEFANTE (SUA LENDA)
Ganesha pertence à família de deuses mais popular do Hinduísmo.
Ele é o filho mais velho de Parvati e Shiva.
Parvati é filha dos deuses Himalayas, aquela cadeia de montanhas nevadas, que cobre o norte da Índia.
Ela é uma deusa muito graciosa e linda, mãe bondosa e esposa devota.
Shiva - bem, até mesmo seus amigos mais íntimos admitem, que ele não é um pai ou marido ideal.
Shiva ama sua família de todo coração, mas a sua maneira.
O que acontece é que ele não agüenta ficar em casa o tempo todo.
Tem alma de aventureiro, gosta de viajar, mas a sua paixão é a meditação e o Yoga. Tanto, que quando absorto meditando, nem um terremoto o perturba.
Shiva e Parvati casados, viviam muito felizes num bangalô no Monte Kailasa nos Himalayas, longe da civilização.
Depois de algum tempo, Parvati percebeu que seu marido estava inquieto, ele abria a janela e olhava suspirando os altos picos das montanhas, e ela via nos seus olhos a sombra de um sonho.
Ela o amava profundamente, e compreendeu o desejo que o consumia.
Um dia ela disse a Shiva:
- Por que você não viaja por uns tempos?
Eu sei que você levava uma vida diferente, antes de nos casarmos.
Você meditava, dançava, deve estar sentindo falta de tudo isso agora.
- Não, minha querida - assegurou-lhe o marido.
- Os velhos tempos acabaram, não sinto falta deles mais.
- E a sua meditação? - ela perguntou.
Ela era a sua principal ocupação.
- Você é o maior yogui dentre todos os deuses.
Shiva sabia que ela estava certa.
Ele desejava mesmo se absorver de novo, pela prática da meditação, e tinha saudades das grutas favoritas das montanhas, onde se sentava para meditar.
E depois foi o poder do Yoga, que o transformou num deus tão poderoso.
Mas ele ainda hesitou.
- Mas você não vai se sentir sozinha, se eu for?
Parvati lhe assegurou que ficaria bem.
Até porque, queria reformar o bangalô, transformar num lugar confortável e bonito onde uma família pudesse morar, um lar de verdade.
Feliz, Shiva colocou sua pele de tigre na cintura, enrolou suas cobras favoritas no pescoço e braços, chamou Nandi, sua vaca, e dando um aceno de despedida partiu montado nela.
- Não me demorarei. - ele disse a Parvati
Só que Shiva é o mais esquecido dos deuses.
Quando medita é impossível despertá-lo.
Acima do sagrado rio Ganges, Shiva se sentou e começou a meditar.
Passaram-se muitos anos, que equivaliam a milhares de anos terrestres, uma vez que o tempo é diferente para os homens e deuses.
Quando finalmente, Shiva levantou da posição de lótus, lembrou-se da esposa que o esperava pacientemente, no Monte Kailasa, e correu de volta para casa.
Neste tempo que Shiva esteve ausente, Parvati fez um lindo jardim em volta do bangalô, costurara cortinas para as janelas e almofadas para o chão, pintara as paredes e as portas.
E nem ficou sozinha por muito tempo.
Shiva não sabia que tinha deixado sua esposa grávida.
Parvati teve um lindo menino, que a manteve bastante ocupada, lhe deu o nome de Ganesha.
Anos se passaram e o deus bebê cresceu e transformou-se num rapaz inteligente e sério, muito apegado a mãe, e que adorava ajudá-la.
Numa manhã de primavera, Parvati estava tomando banho, enquanto seu filho se mantinha perto do portão do jardim.
Um homem alto, com longos cabelos presos, um monte de cobras e uma pele de tigre enrolada no corpo se aproximava do portão, e atrás dele uma vaca.
Shiva tinha voltado para casa sem se preocupar com sua aparência selvagem.
Shiva parou... - será que esta linda casa era mesmo a sua?
E quem seria aquele garoto bonito no portão?
- Deixe-me entrar menino!
- Não, - respondeu Ganesha, franzindo as sobrancelhas para o vagabundo que queria entrar.
- Você não pode entrar!
Ganesha se posicionou na porta de espada em punho.
Naquele momento, Shiva estava furioso, seu terceiro olho, do poder, apareceu no meio da sua testa, brilhando como fogo.
Em segundos o corpo do menino estava no chão sem cabeça.
Ouvindo vozes Parvati se apressou, horrorizada viu seu filho sem cabeça e o marido que há tanto tempo não via.
Chorou amargamente.
Exclamou:
- O que você fez?!
Este é Ganesha seu filho!
Shiva desculpou-se a Parvati, porém não podia voltar atrás, o que esta feito, esta feito. Mas prometeu a sua esposa que o primeiro ser que visse “dormindo errado” (considerava que aquele que dormia com a cabeça voltada para o sul, estava errado, pois o certo seria dormir com a cabeça voltada para o norte) ele cortaria a cabeça e a colocaria em seu filho.
Então Shiva percorreu milhas e milhas, e encontrou um filhote de elefante dormindo “errado”.
Shiva cortou-lhe a cabeça e ao retornar encaixou-a entre os ombros de Ganesha.
Inconformada Parvati foi pedir ajuda a outros deuses.
Brahma e Vishnu que são autoridades no Hinduísmo tanto quanto Shiva, ao ver o pobre e esquisito menino com cabeça de elefante, disseram a Parvati que nada poderiam fazer quanto a cabeça de Ganesha, pois não poderiam passar por cima de uma decisão de Shiva, mas poderiam dar à Ganesha poderes, para que ele se transformasse num deus muito querido por todos ou hindus.
Ganesha seria sempre reverenciado antes de todas as cerimônias religiosas, seria também aquele que destrói os obstáculos, aquele que trás fortuna...
Parvati sentiu-se aliviada, agradeceu aos deuses, e se foi.
E assim se fez.
Hoje na Índia Ganesha é o deus mais adorado, sua imagem é encontrada no painel de todos transportes, na entrada das lojas comerciais, e é realmente lembrado com carinho e devoção em todas as cerimônias religiosas, dando proteção e apoio àqueles que são seus devotos.
Ele é o Deus do conhecimento, sabedoria e removedor de obstáculos.
Ele é venerado ou pelo menos lembrado no inicio de qualquer missão ou novo projeto para dar suas bênçãos e patrocínio.
Ele tem quatro mãos, a cabeça de um elefante e uma barriga bem grande.
Seu veiculo é um pequeno rato.
Em uma de suas mãos ele carrega uma corda (para carregar os devotos da verdade), uma machadinha em outra (para libertar seus devotos de apegos e vícios), tem um doce em uma das mãos (para gratificar os seus devotos por suas atividades espirituais), suas quatro mãos estão sempre estendidas para abençoar as pessoas.
A combinação de sua cabeça de elefante e um veiculo de pequeno e ligeiro ratinho representa tremenda sabedoria, inteligência, presença de espírito e agilidade mental.
Texto baseado no livro:
Ganesh - O Grande Deus Hindu
- Madras Editora Ltda.
Assista o vídeo de Daniel Atalla explicando e ensinando mais sobre esse lindo deus!!
Gratidão Danile!!
Jay Ganesha!!
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