Desertos da Alma
O Deserto........
Dizem que uma das grandes experiencias da existência é a oportunidade de atravessar e sair ileso de um deserto....
Nunca somos os mesmos depois desta experiencia...Aliás, qualquer exeperiencia de privação e obstinação em um foco é renovador...para aqueles que sairem ilesos da empreitada!
Talvez por isso existam estas caminhadas iniciáticas, tais como caminhos de Compostela, Himalaia, etc.
É visivel os três elementos que citei...privação, obstinação e foco...
Na verdade, ir a um deserto pode ser um caminho iniciático para aprendermos a viver...manter o foco com obstinação...mesmo nas duras privações....
Mas existem lições...que só deserto (da alma ou real) nos podem dar...
É a lição do ...Vazio....do silêncio...das tentações expurias que nos incendeiam em nossos silêncios de vazio... Jesus Cristo, conta a Biblia em seu Novo Testamento, perambulou pelo deserto durante 40 dias e 40 noites...em pleno jejum, em total solidão...privado de sons humanos e de qualquer toque, castigado pela fome, sede e frio...E durante os momentos mais escruciantes das privações foi...tentado...pelo Demonio, que lhe oferecia tudo em matéria de conforto e assedios, para desistir de seu foco...Bom, pelo que sabemos, ele não desisitu...e voltou renascido daquela situação expuria e sacrificante...mais forte.
O Deserto as vezes é emblemático...é simbólico e assustador...parece mágico e misterioso...é preciso saber seus segredos para sair vivo de suas entranhas de areia...
Parece encerrar segredos milenares...imaginamos sempre o berço da Civilização enterrado em areias...Primides, tumbas e Construções Egipcias...submersos em toneladas de Areia....O tempo e o deserto cobraram seu preço...mas restou a magia...
E quanto a nós??...Seres mundanos de um mundo moderno??....acéptico e computadorizado, repleto de prazeres instântaneos, falsas alegrias, pessoas descartáveis e simplesmente irreal de tão violento.....e as vezes tão solitário e desagregador...
Os antigos peregrinos e beduínos do deserto dizem que a palavra não pode ser valorada...somente quando ela não pode ser falada e nem escutada..Daí ela se torna mais preciosa...o doce som da voz humana...
Os Tuaregues, por exemplo, grupos nômades que vivem na regiao do deserto do Sahara na região da Africa, avessos a situação de pobreza e atraso cultural, possuem um lado romantico e admirável...A palavra árabe tuareg significa: "abandonados pelos deuses". São conhecidos também como "homens azuis" pelo fato de possuirem um tom azulado na pele em funçao das vestes e turbantes tingidas de azul (indigo) os quais protegem o rosto das intempéries do deserto tais como sol escaldante, frio extremo da noite e temnpestades de areia...e por este fato quando retiram estes panos suas peles ressequidas mostram um tom azulado em razão do corante das vestes....
Pois bem...estes beduínos do deserto dizem que no deserto, as vezes, o silencio é tão extremo... e de ouvir somente o som do vento em seus ouvidos por isso não desperdiçam palavras ao vento...
Mas o que eu desejo falar nao é somente deste deserto extremo e real...este deserto geográfico e inóspito.. mas sim também dos desertos da alma...
Aqueles que, vez por outra, nos trasnportamos...Nem sempre por vontade própria, mas quando nos colocamos nele psiquicamente...ficamos em um limbo existencial...parados...e precisamos, para não sucumbir a dor e ao desespero, ter a obstinação e o foco...
O deserto mental prepara e foratalece..mas também arrasta e desmorona sob os pés daqueles que não são fortes para sair...
Resta a nós...termos a placidez, a obstinação e principalmente foco...
A grande lição do deserto...é manter o silencio da alma para que tenhamos clareza e possamos manter o foco e alcançar o objetivo que é justamente
sair do deserto e viver com que se aprendeu dele...Um mestre frio, implacável mas real e transcedental...
As vezes só nos resta caminhar por ele...e melhor...saber que neste deserto pode existir um oásis que pode matar a sua sede...recarregar as energias e sentir-se bem....mas lembre-se:
O Oasis não é o final do caminho...apenas um local de paz e aprazivel para após, seguir em frente...
Em frente...também é a vida...apesar dos desertos e dos oasis...ela pode reservar a nós um final digno de um oasis permanente no final da jornada...da travessia de deserto...E Deus sabe.. os Céus também....e certamente o triunfo é o final do deserto...
E como tudo lembra musica:
Dizem que uma das grandes experiencias da existência é a oportunidade de atravessar e sair ileso de um deserto....
Nunca somos os mesmos depois desta experiencia...Aliás, qualquer exeperiencia de privação e obstinação em um foco é renovador...para aqueles que sairem ilesos da empreitada!
Talvez por isso existam estas caminhadas iniciáticas, tais como caminhos de Compostela, Himalaia, etc.
É visivel os três elementos que citei...privação, obstinação e foco...
Na verdade, ir a um deserto pode ser um caminho iniciático para aprendermos a viver...manter o foco com obstinação...mesmo nas duras privações....
Mas existem lições...que só deserto (da alma ou real) nos podem dar...
É a lição do ...Vazio....do silêncio...das tentações expurias que nos incendeiam em nossos silêncios de vazio... Jesus Cristo, conta a Biblia em seu Novo Testamento, perambulou pelo deserto durante 40 dias e 40 noites...em pleno jejum, em total solidão...privado de sons humanos e de qualquer toque, castigado pela fome, sede e frio...E durante os momentos mais escruciantes das privações foi...tentado...pelo Demonio, que lhe oferecia tudo em matéria de conforto e assedios, para desistir de seu foco...Bom, pelo que sabemos, ele não desisitu...e voltou renascido daquela situação expuria e sacrificante...mais forte.
O Deserto as vezes é emblemático...é simbólico e assustador...parece mágico e misterioso...é preciso saber seus segredos para sair vivo de suas entranhas de areia...
Parece encerrar segredos milenares...imaginamos sempre o berço da Civilização enterrado em areias...Primides, tumbas e Construções Egipcias...submersos em toneladas de Areia....O tempo e o deserto cobraram seu preço...mas restou a magia...
E quanto a nós??...Seres mundanos de um mundo moderno??....acéptico e computadorizado, repleto de prazeres instântaneos, falsas alegrias, pessoas descartáveis e simplesmente irreal de tão violento.....e as vezes tão solitário e desagregador...
Os antigos peregrinos e beduínos do deserto dizem que a palavra não pode ser valorada...somente quando ela não pode ser falada e nem escutada..Daí ela se torna mais preciosa...o doce som da voz humana...
Os Tuaregues, por exemplo, grupos nômades que vivem na regiao do deserto do Sahara na região da Africa, avessos a situação de pobreza e atraso cultural, possuem um lado romantico e admirável...A palavra árabe tuareg significa: "abandonados pelos deuses". São conhecidos também como "homens azuis" pelo fato de possuirem um tom azulado na pele em funçao das vestes e turbantes tingidas de azul (indigo) os quais protegem o rosto das intempéries do deserto tais como sol escaldante, frio extremo da noite e temnpestades de areia...e por este fato quando retiram estes panos suas peles ressequidas mostram um tom azulado em razão do corante das vestes....
Pois bem...estes beduínos do deserto dizem que no deserto, as vezes, o silencio é tão extremo... e de ouvir somente o som do vento em seus ouvidos por isso não desperdiçam palavras ao vento...
Mas o que eu desejo falar nao é somente deste deserto extremo e real...este deserto geográfico e inóspito.. mas sim também dos desertos da alma...
Aqueles que, vez por outra, nos trasnportamos...Nem sempre por vontade própria, mas quando nos colocamos nele psiquicamente...ficamos em um limbo existencial...parados...e precisamos, para não sucumbir a dor e ao desespero, ter a obstinação e o foco...
O deserto mental prepara e foratalece..mas também arrasta e desmorona sob os pés daqueles que não são fortes para sair...
Todos
nós..ora ou outra, nos colocamos em desertos assim...quer pela dor,
pela desiulusão ou pela simples vontade de iluminação...Carlos Castaneda
tinha como cenario, muitas vezes, o deserto de Sonora no México..onde
lá, orientado pelo seu mestre, o Indio Yaqui, Dom Juan, passou por
processos alucinóginos, liturgicos e renovadores..mas poderia ter
sucumbido na loucura e percalços do deserto cruel.
Nestes tempos de
final de ano, de incio de ano, de solidões ou de deseperos, muitas
vezes, somos arratados por este deserto da Alma...Resta a nós...termos a placidez, a obstinação e principalmente foco...
A grande lição do deserto...é manter o silencio da alma para que tenhamos clareza e possamos manter o foco e alcançar o objetivo que é justamente
sair do deserto e viver com que se aprendeu dele...Um mestre frio, implacável mas real e transcedental...
As vezes só nos resta caminhar por ele...e melhor...saber que neste deserto pode existir um oásis que pode matar a sua sede...recarregar as energias e sentir-se bem....mas lembre-se:
O Oasis não é o final do caminho...apenas um local de paz e aprazivel para após, seguir em frente...
Em frente...também é a vida...apesar dos desertos e dos oasis...ela pode reservar a nós um final digno de um oasis permanente no final da jornada...da travessia de deserto...E Deus sabe.. os Céus também....e certamente o triunfo é o final do deserto...
E como tudo lembra musica:
Robert
Plant, o eterno e icônico vocalista do Led Zeppelin, gravou em 1988, um
disco (sim, era vinil) sensacional, o NOW and ZEN, um disco repleto de
letras de cunho interno e psicologico e de auto-descoberta, o qual tem
tem músicas lindas, tais como: HEAVEN KNOWS e SHIP OF FOOLS...Robert
Plant r também o seu ex-parceiro Jimmy Page, do Led Zep, sempre
gostaram de sonoridades exóticas e orientais... E vê-se tal extradulação
destas influencias no trabalho com execução ao vivo de releituras de
musicas de sua antiga banda ( em Audio e vídeo): NO quarter- UnLEDded
de 1994
Mas, abaixo segue o vídeo de HEAVEN KNOWS ...clip gravado nesta atmosfera de deserto e redenção da alma:
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