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As supostas manifestações da virgem a três pastorzinhos em uma vila portuguesa em 1917, são um fato aceito pela Igreja Católica. No entanto, desde a década de 60, investigadores e estudiosos de fenômenos anômalos tem advertido que algumas características das aparições de Fátima são típicas de encontros com OVNIs. Parece não haver dúvida de que algo aconteceu em Fátima em 1917. Ao escutar o nome de tal localidade portuguesa, todos lembramos as aparições da virgem Maria a três humildes pastorzinhos e é por isso que hoje esse local é famoso e recebe anualmente milhares de peregrinos de todo o mundo. “E o que têm que ver as aparições de Fátima com os Objetos Voadores Não Identificados?“, perguntaremos. Mas o certo é que, se examinarmos esse caso e o compararmos com algumas características dos avistamentos modernos de OVNIS, as semelhanças são notáveis. Aqui é preciso esclarecer que quando falamos de “OVNI” não nos referimos a “veículo extraterrestre”, que é o conceito com que a maioria das pessoas relaciona essa sigla, mas a um fenômeno real que parece estar guiado por algum tipo de inteligência ou forma de consciência cuja origem – seja esta qual seja – ainda nos é desconhecida. A nossa intenção aqui é analisar com mais dados científicos/ufológicos sérios, afim de fazermos uma avaliação das crenças limitantes que poderia lançar algumas luzes sobre aquilo que chamamos “o divino”.
A Senhora de Fátima tal como nos relata o historiador, investigador e jornalista alemão Michael Hesemann em seu livro “The Fatima Secret” , no domingo 13 de maio de 1917, cedinho, Lúcia dos Santos e seus primos Francisco e Jacinta Marto foram à missa, como faziam sempre, após o qual levaram suas ovelhas para pastar, coisa que faziam diariamente. Lúcia tinha dez anos, Francisco estava a ponto de completar nove e sua irmã Jacinta tinha apenas sete. Os três pertenciam á famílias camponesas e viviam no pequeno povoado de Aljustrel, que forma parte da vila de Fátima, e, igual à grande parte da população rural portuguesa de 1917, eram analfabetos e fervorosamente católicos. Naquele dia levaram as ovelhas que estavam sob seu cuidado para pastar num lugar chamado Cova da Iria (literalmente, “a Gruta de Irene”, uma antiga santa local), uma depressão coberta de pasto de 450 metros de diâmetro, rodeada de montanhas e localizada a 3,2 quilômetros de Fátima. Pouco depois de haver terminado seu lanche do meio dia, os pastorzinhos foram surpreendidos por um súbito relâmpago(?).
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Então, a entidade perguntou aos pastorzinhos se estavam dispostos a oferecer-se a Deus e a aceitar os sofrimentos que Ele lhes enviaria para ajudar a ressarcir os pecados do mundo, ao que Lúcia respondeu afirmativamente, por ela e por seus companheiros.(nota pessoal;o “divino” que usa crenças limitantes baseadas no medo do sofrimento e levando em conta a religião fortemente enraizada nestas crianças,juntando com a culpa pelos tais “pecados do mundo”, jogados nas costas destas mesmas crianças analfabetas e inocentes-) Finalmente, a Senhora lhes pediu que rezassem o rosário todos os dias “para a guerra terminar e trazer a paz ao mundo“. Então começou a elevar-se lentamente e se dirigiu para leste, depois desapareceu quando estava muito distante. “Quando a visão começou a desaparecer, (as crianças) escutaram uma detonação surda, ‘como um foguete explodindo à distância’ ou como uma espécie de trovão subterrâneo que vinha do arbusto de encina… Ficaram petrificados, olhando para o lugar até onde havia ido a Senhora.(nota pessoal;fica claro que esse “divino” tenha vindo em algum transporte com alguma espécie de propulsão)
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“Levou algum tempo para eles voltarem a tomar consciência do mundo real“, escreve Hesemann .Lúcia foi a única dos três que conversou com a senhora. Jacinta havia escutado o diálogo, mas seu irmão Francisco só havia visto os lábios da senhora movendo-se, sem escutar nada do que ela ou Lúcia diziam.(nota pessoal;o “divino” provávelmente se comunica utilizando-se da capacidade parapsicológica de cada um, ou seja, Lúcia seria a mais desenvolvida, pois conversava-entendia, comunicava-se e ouvia-, Já Francisco não conseguiu ouvir,pois só teve a visão dos lábios movendo-se e Jacinta só escutava-) Todo o episódio durou ao redor de dez minutos.
Jacinta, a mais nova dos videntes, não pode manter silêncio e relatou o sucedido á sua mãe. Ela duvidou da história da filha, apesar desta ser corroborada por Francisco. Em pouco tempo o rumor começou a espalhar-se pelo povoado e em 13 de junho cerca de 50 vizinhos acompanharam as crianças até a Cova da Íria em seu segundo encontro com a senhora. Ela apareceu igual à ocasião anterior, flutuando sobre a mesma encina depois que um relâmpago assinalou sua chegada. Naquela oportunidade, a entidade voltou a pedir às crianças que rezassem o rosário diáriamente e lhes pediu também que aprendessem a ler e a escrever. Também profetizou a prematura morte de Francisco e Jacinta. Testemunhas deste encontro disseram haver escutado a voz de Lúcia e um “murmúrio misterioso” como resposta. Maria dos Santos Carreira, uma moradora local, descreveu este barulho “como se escutasse uma voz à distância, algo como o zumbido de uma abelha“(nota pessoal;o “divino” só era compreendido pelas crianças em português, mas , neste caso do testemunho da moradora, ela só podia entender uma espécie de zumbido de abelha, o que poderia ser a linguagem da entidade;quanto ás previsões da morte das crianças-Jacinta e Francisco- ficam as especulações….eles foram acometidos pela gripe espanhola, que dizimou a Europa naquela época…. seria uma visão do futuro, baseada no espaço-tempo linear, já que essas criaturas poderiam viajar no tempo, vindo de outra dimensão?Pensemos) , mas não pôde distinguir palavras .
O TERCEIRO SEGREDO DE FÁTIMA
Terceiro Segredo de Fátima esteve envolto em mistério durante décadas porque foi uma das informações mais zelosamente guardadas pelo Vaticano. Muitas lendas alarmistas circularam em torno dele, mas finalmente a Santa Sé entregou uma versão em 2000, que falava do assassinato de um “bispo vestido de branco” e de outros dignatários da Igreja. Lúcia e os membros do clero com os que compartilhou o segredo acreditavam que o “bispo vestido de branco” era o Papa João Paulo II, que ficou “convencido” de que a virgem de Fátima lhe salvou a vida durante o atentado que sofreu numa quarta-feira 13 de maio de 1981 (quando se completavam exatamente 64 anos desde a primeira aparição da senhora) na praça de São Pedro, em Roma, e que desse modo mudou seu destino(??) Mas voltando aos eventos de 13 de julho, depois de confiar as três profecias, a senhora se retirou. Nesse momento “escutamos um forte trovão e o pequeno arco de madeira, do qual pendiam duas lanternas, tremeu como se houvesse se produzido um terremoto. Lúcia, que ainda estava de joelhos, apontou até o céu e gritou ‘Lá vai! Lá vai!’“, relatou posteriormente Manuel Marto .
Os incidentes em Cova da Íria começaram a ser publicados nos jornais de Portugal, chamando a atenção de mais fiéis e curiosos, mas também de céticos. Um dos principais inimigos das aparições foi Arturo d’Oliveira Santos, maçom, editor de um jornal republicano local e alcaide (cargo semelhante à prefeito) de Vila Nova da Ourém, a cujo distrito pertence Fátima. Três dias antes da quarta aparição, Santos se reuniu com os pais dos videntes e com Lúcia, sem conseguir que a menina lhe revelasse o terceiro segredo. Na manhã de 13 de agosto, compareceu ao lugar das aparições – onde haviam se congregado umas 18 mil pessoas e, depois enganar as crianças, os levou a Ourém. Foi por isso que as crianças faltaram a seu encontro de agosto. Enquanto os pastorzinhos estavam em Ourém, um trovão, seguido por um relâmpago, marcou a chegada da senhora na Cova da Íria. Os que estavam mais perto da azinheira(arbusto típico do lugar) das aparições se afastaram um pouco, assustados, e algumas testemunhas disseram haver visto uma pequena nuvem, muito branca e delicada, que posou sobre o arbusto por um momento, para depois elevar-se e desaparecer. “Quando miramos ao redor, todos vimos o mesmo, que voltou a suceder durante os meses vindouros. Nossos rostos refletiam as cores do arco-íris: rosa, vermelho e azul. Os arbustos pareciam ter brotos em vez de folhas, como se cada folha se houvesse transformado em uma flor. A terra brilhou com todos as cores, à semelhança das nuvens…“, escreveu posteriormente María Carreira(testemunha).
A aparição de 13 de setembro foi uma das mais memoráveis. Cerca de 30 mil pessoas lotaram os caminhos rurais que levavam a Fátima para comparecer na Cova da Íria nesse dia Entre eles ,se encontravam dois sacerdotes que haviam vindo, com uma grande quota de ceticismo, para comprovar em primeira mão o que estava acontecendo no lugar. Hesemann identifica um deles como “um alto dignatário de a Igreja, monsenhor João Quaresma”. Até o meio-dia reinava um silêncio que só era interrompido pelos murmúrios das orações. Mas repentinamente, se levantaram vozes de alegria e elegias à virgem, enquanto muitos apontavam até certo ponto do céu claro, sem nenhuma nuvem. “De súbito, para minha grande surpresa, vi claramente uma esfera brilhante se movendo majestosamente nos céus, movendo-se de leste para oeste. Meu amigo (o sacerdote que o acompanhava) também teve a boa sorte de ver esta maravilhosa e inesperada aparição”.Repentinamente, a esfera desapareceu e só restou uma luz muito incomum“, disse monsenhor Quaresma, segundo Hesemann(nota pessoal;pelo modo de deslocamento e o tipo de luz, podemos afirmar que poderia sim, se tratar de um OVNI).
Posteriormente, a testemunha notou que uma menina que estava perto dele ainda via a esfera e disse que ela estava descendo. Durante o encontro, os pastorzinhos voltaram a ver a senhora no centro do globo de luz, que lhes reiterou que continuassem rezando o rosário, disse que Deus estava compadecido com seus sacrifícios e, ante uma nova petição de Lúcia para que curasse aos enfermos, assegurou que sanaria só a alguns.(nota pessoal; o “divino” reitera suas instruções/ordens,por meio do mesmo medo, e demonstrando bondade em nome de “deus”,resolve curar só alguns, como demonstração de piedade ;convenhamos, típico comportamento altamente arbitrário, que não condiz com a divindade).
Antes de retirar-se, voltou a anunciar um milagre para outubro e depois, de acordo com o relato de monsenhor Quaresma citado por Hesemann, outro menor apontou o céu, gritando que a esfera estava se retirando. “As crianças haviam visto a mesma mãe de Deus, enquanto que a nós só nos foi permitido ver o veículo que a trouxe do céu“, agrega o prelado . Tanto Vallée como Hesemann assinalam que muitos dos presentes foram testemunhas da queda de “pétalas de rosa”,que desapareciam quando apenas chegavam ao solo.
A manhã de 13 de outubro de 1917 não parecia muito promissora. Mas apesar do chuvisqueiro e das nuvens negras que cobriam o firmamento, entre 50 mil a 70 mil peregrinos chegaram a Fátima para presenciar o milagre prometido. À duras penas, um grupo de crentes locais abriu passagem para que as crianças chegassem até a azinheira das aparições. Em muitos havia aumentado a incredulidade porque já tinha passado do meio dia e ainda não acontecera nada, quando Lúcia assegurou que havia visto o relâmpago e que a senhora viria.Ante a maravilhosa visão, as três crianças se ajoelharam e Lúcia perguntou pela por última vez: “O que vossa graça deseja de mim?“. A entidade disse que queria que se construísse uma capela naquele lugar em sua honra, depois do qual se identificou como “a Senhora do Rosário“. A seguir voltou a pedir aos pastorzinhos que seguissem rezando o rosário todos os dias e adicionou que a guerra terminaria e que os soldados voltariam logo á suas casas. Pouco depois, a aparição se elevou lentamente e se perdeu na direção do Sol. E foi então quando ocorreu o fenômeno mais recordado dos eventos de Fátima: a “dança do Sol”, termo cunhado pelo sacerdote Joseph Pelletier, autor, precisamente, do livro “O Sol Dançou em Fátima” – um dos os textos mais completos sobre os fatos acontecidos na Cova da Íria – no qual se basearam Vallée e Hesemann
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“O Sol, que havia estado escondido detrás das nuvens escuras, saiu e brilhou. Olhei na mesma direção e vi o Sol, claramente definido e radiante, mas não me ofuscou os olhos. Não estou de acordo com a descrição, que escutei bastante em Fátima, de que o Sol parecia um disco de cor prateado escuro. Sua cor era mais intensa, mais clara e mais brilhante. Não se parecia em nada à Lua em uma noite clara. Não era esférico como a Lua e não tinha a mesma cor. Parecia uma roda resplandecente feita de madrepérola. Tive a impressão de que se tratava de um ser vivo“, relata. “Descrições de ‘opaco’, ‘difuso’ ou ‘velado’ não se aplicam a este disco.O fenômeno irradiava luz e calor e tinha contornos claramente definidos…
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O Sol não ficou em seu lugar, mas começou a dar voltas a grande velocidade. Logo, gritos de terror se elevaram da multidão. Parecia como se o Sol, girando de forma selvagem, se houvesse desprendido do céu e se dirigisse para a terra, como se fosse nos abrasar com seu fogo. Estes foram momentos terrificantes. Durante este fenômeno solar, as cores da atmosfera foram mudando“, agrega o doutor Almeida Garrett, depois do qual descreve como os objetos e pessoas ao seu redor adquiram tonalidades vermelhas, púrpuras, azuis e amarelas, antes das coisas voltarem à normalidade .Milhares de pessoas gritaram e choraram. Outros se ajoelhavam, confessando seus pecados em voz alta. Muitos não crentes se converteram. Ao cabo de cerca de dez minutos tudo havia terminado. Ainda incrédulos ante o que haviam visto, centenas de pessoas notaram que o solo e suas roupas, até só um momento atrás empapados pela chuva, agora estavam secos. Dessa forma, a senhora cumpriu com o milagre que havia prometido.
Também se cumpriram suas outras profecias. A Primeira Guerra Mundial terminou no ano seguinte, mas outra pior começou em 1939, no mesmo ano em que morreu o Papa Pio XI. Mas as profecias também se cumpriram para os pequenos videntes. Entre outubro e dezembro de 1918, Francisco e Jacinta contraíram a influenza (gripe espanhola). Em 4 de abril de 1919, Francisco faleceu com a idade de dez anos, como consequência de uma pneumonia severa. Jacinta morreu em 20 de fevereiro de 1920, sem haver conseguido completar dez anos. Em 12 de setembro de 1934 os restos de Francisco e Jacinta foram enterrados juntos. Se disse que quando exumaram o corpo de Jacinta para realizar esta operação, se comprovou que este se encontrava incorrupto. Ambas as crianças foram beatificados pelo Papa João Paulo II em 2000.
Para os primeiros ufólogos, os anos 50 e 60 foram décadas movimentadas, pois durante aqueles anos estiveram muito atarefados reunindo antecedentes sobre avistamentos de objetos voadores de origem desconhecida – e os esporádicos informes sobre aterrissagem dos mesmos – que estavam fazendo das suas, principalmente na Europa e Américas do Norte e do Sul. Mas as aparições de Fátima os inquietaram. Havia algo suspeitosamente familiar nos testemunhos mais detalhados das testemunhas de 1917. Desse modo, ao final dos 60, o escritor Paul Misraki anunciou a possibilidade de que a “dança do Sol” de Fátima tivesse sido obra de um “disco voador”. A idéia não parece tão absurda se levar em conta a seguinte declaração emitida pela Igreja em outubro de 1930, depois de 13 anos de laboriosa investigação sobre o acontecido em Fátima: “O fenômeno solar de 13 de outubro de 1917, descrito na imprensa da época, foi maravilhoso e causou uma grande impressão naqueles que tiveram a felicidade de presenciá-lo… Este fenômeno, que não foi registrado por nenhum observatório astronômico e que portanto não foi natural, foi visto por pessoas de todas as categorias e classes sociais, crentes e não crentes, jornalistas dos principais periódicos portugueses e inclusive por pessoas a algumas milhas de distância. Fatos que descartam qualquer explicação baseada em uma ilusão coletiva” . Ou seja, a “dança do Sol” foi um fenômeno local, observado só desde Cova da Íria e locais vizinhos. Aquele dia o astro rei não se moveu de seu lugar no espaço. Ao final dos anos 70, a doutora Fina d’Armada e o historiador Joaquim Fernandes, investigadores portugueses, começaram a indagar sobre o assunto e incluíram suas conclusões em um livro que intitularam “Intervenção Extraterrestre em Fátima”, se definindo por uma interpretação “extraterrestre” para explicar os eventos de Cova da Íria. O desaparecido escritor catalão Antonio Ribera comenta em seu livro “Encontros com Humanóides” que o principal aporte de Fina d’Armada ao estudo das aparições de Fátima, é que ela investigou “de primeira mão” e teve acesso aos “Arquivos Formigão”, deixados pelo canônico doutor Manuel Formigão, um dos poucos que conseguiu ganhar a confiança dos videntes e que em 27 de setembro de 1917 os interrogou detalhadamente sobre suas visões.
A partir dessa fonte, Fina D’Armada construiu um “retrato-falado” da entidade, que não se parece muito a a imagem “oficial” da Senhora de Fátima, a qual, segundo Ribera, “é obra do imaginário de J. Thedim, que se inspirou em uma imagem de Nossa Senhora da Lapa e não nas descrições de Lúcia” (“Entre os acontecimentos de Fátima se contam esferas luminosas, luzes de cores estranhas, uma sensação de ‘ondas de calor’, todas elas características físicas que comumente se associam com os OVNIS. Entre elas se inclui até o típico movimento de ‘queda de folha’” do disco que zigzagueia no ar. Além disso, também abarcam curas e profecias e a perda da consciência normal por parte das testemunhas… que é o que temos chamado de componente psíquico dos avistamentos de OVNIS”, afirma Vallée em sua análise de caso ). O doutor Vallée também nos recorda que, ainda que o encontro de 13 de maio de 1917 tenha sido o primeiro entre os videntes e a senhora, suas visões sobrenaturais começaram vários meses antes, especialmente no caso de Lúcia. “Em abril de 1915, quando Lúcia tinha oito anos, se encontrava recitando o rosário perto de Fátima quando viu uma nuvem branca transparente e uma forma humana. Esse episódio teve lugar mais uma vez durante esse ano e se repetiu uma terceira vez em outubro. Porém no ano seguinte, em 1916, Lúcia foi visitada três vezes pelo anjo“, escreve Vallée, que por segunda vez aborda as aparições de Fátima em seu livro “Dimensões” , o primeiro de uma trilogia excepcional na qual o cientista resume suas investigações e conclusões obtidas depois de décadas de estudo do fenômeno OVNI.
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PARADAS AÉREAS
Em seu livro “The truth about flying saucers”, o já falecido engenheiro acústico, matemático e escritor científico francês Aimé Michel, um verdadeiro pioneiro no estudo de informes sobre avistamentos de OVNIS, relata duas aparições de objetos desconhecidos no sudoeste da França, que deixaram à sua passagem “fios da virgem” ou “teias de aranha”, como ele as chama. O primeiro destes avistamentos teve lugar em 17 de outubro de 1952 na cidade de Oloron, às 12:50 horas. Michel cita o testemunho de senhor Yves Prigent, inspetor geral do colégio de Oloron, que junto à sua família pode observar o fenômeno da janela de seu apartamento quando se preparavam para almoçar. Os Prigent disseram haver observado um cilindro estreito, aparentemente inclinado em 45 graus, movendo-se lentamente até o sudoeste, a uma altura estimada de dois a três quilômetros. “O objeto era branco, opaco e muito definido. Uma espécie de nuvem de fumaça branca escapava de sua extremidade superior.À frente do cilindro, a certa distancia, cerca de outros 30 objetos seguiam a mesma trajetória. A olho nu, pareciam bolas de fumaça, porém ao observar com pequenos binóculos pode distinguir uma esfera vermelha central, rodeada de uma espécie de anel amarelo inclinado em cada um deles… Estes ‘discos se moviam aos pares, seguindo uma trajetória quebrada, que se caracterizava no geral por rápidos e curtos zigzagues. Quando dois disvos se afastavam um do outro, se produzia um raio branco entre eles, como um arco elétrico“, relata Prigent, citado por Michel . “Todos estes estranhas objetos deixaram uma abundante esteira, que começou a cair no solo em a medida em que se ia dispersando. Durante várias horas, montes desse material estiveram pendurados nas árvores, fios elétricos e sobre os tetos das casas“, agrega a testemunha. Diferente de Fátima, em que as “pétalas de rosa” desapareciam ao chegar no solo, neste caso as testemunhas puderam examinar punhados de material. Segundo Michel, as fibras se assemelhavam à lã e ao nylon. Quando se convertia as fibras em uma bola, se tornavam gelatinosas rapidamente, depois do qual se evaporavam no ar e desapareciam. Outras testemunhas citadas por Michel disseram que colocar no fogo, as fibras se queimavam como o papel celofane.
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Perto das 17:00 horas de 27 de outubro de 1952, o fenômeno tornou a repetir-se sobre os céus de Gaillac. A essa hora, a senhora Daures foi até o seu galinheiro, alertada pelo ruidoso alvoroço que estavam fazendo suas galinhas. Ao levantar a vista para o céu viu o mesmo que haviam observado os habitantes de Oloron dez dias antes. Imediatamente, a senhora Daures chamou a seu filho e a três vizinhos. Segundo Michel, outros habitantes de Gaillac também haviam se apercebido do fenômeno, que foi observado por “cerca de 100 testemunhas conhecidas” . As descrições eram quase idênticas ao visto em Oloron: um cilindro do qual escapava uma nuvem de fumaça, inclinado em 45 graus, viajando lentamente até o sudeste em meio de uma vintena de “discos” que reluziam ao sol e voavam de dois em dois em rápidos movimentos em zigzag. “A única diferença (com o visto em Oloron) é que neste caso alguns pares de pratos ocasionalmente desciam bastante baixo, a uma altura estimada pelas testemunhas em uns 300 ou 400 metros. O espetáculo durou cerca de 20 minutos, até que o cilindro e seus discos desapareceram no horizonte“, precisa Michel.
OUTRAS APARIÇÕES ANTERIORES ÁS DE FÁTIMA;SERIAM TAMBÉM OVNIS?
A segunda vez, foi em 11 de Fevereiro de 1858, quando aEntidade Luminosa apareceu em Lourdes, velha cidade dos Pirinêus na França, e falou com uma criança de 14 anos de idade, Maria Bernarda Soubirous (mais conhecida por Bernardette), dizendo algo semelhante à primeira mensagem. Durante 15 dias a jovem deslocava-se à gruta de Massabielle, onde surgiu a luminosa aparição que a fazia sentirse muito feliz. Porém, a jovem sofreu imensamente quando transmitiu a mensagem que lhe fora revelada, dizendo que o próprio Clero não estava servindo o céu e sim o inferno. Por causa disso, Bernardette foi acusada de ser uma farsante e “amotinadora”. Foi preciso um milagre para que o povo acreditasse nela e isso aconteceu com uma nascente de água cristalina que brotou da rocha, com propriedades curativas no local onde se deu a Aparição. Lourdes tornou-se assim um lugar visitado hoje por muita gente (crente e não crente) que vai ali na esperança de encontrar a cura de seus males…
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Faz 98 anos que ocorreu algo extraordinário em Fátima,considerado sobrenatural(??), interpretado em termos religiosos. Os casos OVNIS que cito neste post são só uma amostra de dezenas de eventos similares que tem ocorrido em todos as partes do mundo e em todas as épocas, que compartilham muitas das características do fato sucedido na Cova da Íria, porém que não necessariamente tem sido interpretados através de um prisma religioso. Ao mesmo tempo, este post é um chamado para investigarmos este tipo de fenômenos com uma mentalidade aberta, sem juízos preconcebidos, para tentar chegar a compreender a escorregadia inteligência que parece estar por detrás de muitas destas manifestações.A expressão “disco solar como uma lua de prata” dispensa interpretação. Localizou-se testemunhas em cidades vizinhas que viram um estranho objeto fazendo movimentos oscilatórios irregulares, descendo e subindo. A súbita secagem das roupas demonstra uma forte irradiação térmica ou de micro-ondas, numa descarga controlada em todo o ambiente circundante. E assim se explica o chamado Milagre de Fátima: nada mais, nada menos do que uma manifestação ufológica.
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Sigmund Freud
Quando pratico o bem, sinto-me bem; quando pratico o mal, sinto-me mal. Eis a minha religião.
Abraham Lincoln
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Bibliografia para consulta
“The Fátima Secret”
Michael Hesemann
“El Colegio Invisible”
Jacques Vallée
“Encuentros con Humanoides”
Antonio Ribera
“The Truth about Flying Saucers”
Aimé Michel
“Dimensions”
Jacques Vallée
“Fátima-nos bastidores do segredo”
Joaquim Fernandes-Fina d’Armada
Intervenção Extraterrestre em Fátima
Joaquim Fernandes-Fina d’Armada
Heavenly Lights-UFO in Fátima
Joaquim Fernandes-Fina d’Armada
Through Alien Eyes
Wesley Bateman
Os tres segredos de Fátima
Ian Higgins
O segredo de Fátima
Irmã Lúcia
Nota; Alguns livros estão disponíveis em nossa Biblioteca
Divulgação: A Luz é Invencível
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