A Transição Planetária e os Espíritos Missionários (Parte III)
As duas primeiras partes podem ser vistas AQUI
Como destaquei no texto, as
informações a respeito da atual encarnação de Gabriel constam no livro
“A História de um Anjo” do Roger Paranhos, informações essas que
acrescentei com um pequeno estudo sobre a atuação de Gabriel antes dessa
presente encarnação e também quando encarnou como Tiago Menor, irmão
sanguíneo de Jesus e Judas Tadeu.
Já
as informações sobre a atual encarnação de João Batista foram trazidas
pelo espírito do Dr Fritz, que realizou extenso trabalho de cura através
do meu pai, médium de incorporação inconsciente, por mais de 30 anos,
dos quais pude vivenciar e trabalhar junto durante 15 anos, dos meus 7
anos até 21 anos, quando ele desencarnou.
Dr
Fritz em mais de uma oportunidade falou sobre essa atual encarnação de
João Batista; o meu único mérito nessa questão foi descobrir, através de
alguns estudos que venho fazendo a alguns anos com amigos do plano
espiritual, que João Batista é o mesmo espírito de Moisés.
Suas
encarnações como Atlas, Menés e Maomé foram descobertas do médium Roger
Paranhos e podem ser observadas nos livros que ele lançou pela Editora
do Conhecimento, com o auxilio de seu mentor o espírito de Hermes. Essas
são todas as informações que possuo a respeito de Gabriel e João
Batista, mas um “passarinho verde” vindo do Alto me confirmou uma
suspeita que eu tinha sobre a localidade onde Gabriel estaria hoje
encarnado. Não estou autorizado a revelar com exatidão o local, nem
mesmo a cidade, pois isso geraria um alvoroço e inclusive a busca de
algumas pessoas por ele, mas deixo aqui o mapa onde está a localização
da cidade onde ele está encarnado. Certamente quem tiver olhos de ver,
verá:
Quanto ao tema de encarnações de figuras históricas da humanidade, isso é um tema que normalmente causa algumas controvérsias, pois não devemos esquecer que mesmo os médiuns estão presos aos seus paradigmas e por mais que o espírito amigo queira revelar algo novo, muitas vezes não consegue em virtude do próprio impedimento do médium em aceitar aquela determinada informação. Na própria literatura espírita e espiritualista vemos esse exemplo quando se retrata a figura de Maria Madalena, como uma pecadora desvirtuada quando na verdade foi a mais importante dos apóstolos de Jesus. Infelizmente a crença na inferioridade da mulher ou que o sexo seria algo sujo, fizeram com que a Igreja ao longo dos séculos tentasse colocar Maria Madalena distante da missão messiânica de Jesus. Amplos estudos de vários teólogos, bem como informações contidas nos evangelhos apócrifos apontam o quanto essa imagem da figura de Maria Madalena estava desvirtuada pela Igreja, um paradigma que foi absorvido por muitos médiuns, inclusive Chico Xavier, impedindo que informações relevantes a esse respeito chegassem à matéria. Existem ainda diversos casos, como por exemplo a encarnação de Kardec nos tempos de Jesus: o médium Robson Pinheiro através do espírito de Estevão nos informa que o codificador foi o apóstolo Pedro, enquanto o Conde de Rochester informa através da sua médium Vera Ivanovna, que o codificador foi o centurião Cornélio.
Não acredito que Roustaing tenha sido
uma reencarnação de Moises ou João Batista e nem de Maomé (já que esses 3
homens são na verdade o mesmo espírito). A analogia de Roustaing com
Maomé é até compreensível, pois ambos vieram reformar estruturas
vigentes, mas acredito que não sejam o mesmo espírito e mais além, creio
que Maomé tenha cumprido a contento boa parte de sua missão, mesmo que
não de forma perfeita. Maomé teve pouco mais de 20 anos para executar
sua missão, auxiliado espiritualmente pelo espírito de Gabriel e sua
missão basicamente era unir aquelas tribos árabes num único império,
trazendo uma mensagem renovadora do Cristianismo e do Judaísmo.
Certamente podemos observar que
se criou uma verdadeira máquina de guerra, mas uma das missões do
Islamismo era fazer frente ao poderio fabuloso do império romano e
papal, unidos e com grande alcance mundial. Caso o império islâmico não
tivesse surgido, muito provavelmente o poder da Igreja e de Roma ainda
seria assombroso, dificultando em muito a missão do Espiritismo, que
mesmo surgindo numa época onde a Igreja não ostentava tanto poder, teve
ainda assim alguns livros queimados em praça pública. Outra questão
interessante da obra de Maomé foi a valorização da mulher, pois todas as
esposas , sobretudo as mães, passavam a ter amplos direitos, algo que
não existia nem de longe no Cristianismo Romano da época. Mais sobre
essa questão da mulher no Corão pode ser observado nesse artigo AQUI
Outros
dois pontos fundamentais do Islamismo são: considerar os 4 evangelhos
como sagrados e Jesus como um grande profeta, ou seja, todo o muçulmano
estuda as parábolas e tem Jesus como exemplo a ser seguido. Ocorre que a
figura de Maomé tornou-se tão mítica pela unificação dos povos árabes,
que normalmente os muçulmanos o colocam como o maior dos profetas, acima
inclusive de Jesus. O segundo ponto fundamental é que no Islamismo a
pratica da caridade é uma obrigação que deve ser cumprida. O Islam
significa literalmente paz e ensina o amor e a paz, e não o terrorismo e
a guerra, sendo uma minoria que usa o Islam para perpetrar atos de
violência contra outras nações ou religiões. Sobre esse tema, mais pode
ser visto AQUI
Devemos
considerar ainda alguns pontos importantes: Sendo João Batista a
encarnação de Elias, como nos deixa claro na Bíblia o próprio Jesus,
fica evidente semelhança entre o perfil guerreiro de Elias (que
decapitou vários sacerdotes de Baal), de João Batista (implacável nos
seus discursos contra a nobreza sacerdotal judaica, bem como
reconhecidamente próximo ao grupo de judeus conhecidos como zelotes ou
zeladores, que era o braço guerreiro do povo judeu que apoiava os
essênios, e acreditavam que o Messias viria para libertar Israel do jugo
romano). Levando em conta esses aspectos psicológicos, a predileção
pela vida no deserto e a notável habilidade em unir multidões em um
mesmo propósito tal como Elias e João Batista, fica muito mais fácil
compreender porque Maomé seria o mesmo espírito, o espírito que realizou
importante missão no povo judeu como Moises e Elias e depois no meio
cristão como o primo de Jesus. Somente um espírito dessa estirpe e com
essas características, poderia realizar uma missão tão difícil no mundo
árabe, no meio de tribos e grupos tão diferentes, conseguindo no pequeno
espaço de pouco mais de 20 anos unir todo aquele grupo num grande
império sob a bandeira do Islamismo.
O mais importante no meu entendimento,
independente de qual espírito foi quem em encarnação passada é essa
consciência da missão que esses missionários vem trazer: a união cristã,
entre espíritas e católicos , o resgate do Cristianismo primitivo, o
surgimento do Cristianismo Redivivo, o Universalismo Cristão, para que
num segundo momento surja o Universalismo Cristico, que é a união na
busca por um mundo melhor de Cristãos, Muçulmanos e Judeus, juntamente
com as demais religiões do mundo, resgatando o sentido original da
palavra RELIGARE
(religião) que é o de motivar o homem a um sincero contato com Deus,
sustentado na paz, no amor ao próximo, a busca pela espiritualização e
pelo bem comum. A grande obra deixada pelo Chico Xavier alargando os
horizontes do conhecimento espírita, bem como o grande processo de
renovação da Igreja Católica iniciado pelo papa João XXIII (nascido
Ângelo Roncalli) são claros sinais do desejo do nosso Mestre Jesus em
aproximar ainda mais esses dois irmãos, Espiritismo e Catolicismo, que
têm nos ensinamentos evangélicos de Jesus o mesmo pai.
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