A Transição Planetária e os Espíritos Missionários (Parte I)
A Era de Regeneração, substituindo a Era de Expiação e Provas, começa a se aproximar, à medida que o Exílio Planetário se intensifica, trazendo as mudanças que são comuns a esse período de transição.
A Era de Expiação e provas é
como uma casa, saturada de poeira, sujeira, moveis caindo aos pedaços,
com animais pestilentos se proliferando por todos os cantos. E nessa
moradia em estado deplorável, encontram-se vários moradores,
superlotando a casa e causando balburdia e fazendo cada vez mais
sujeira. Se inicia então o período de Transição, quando batem a porta da
casa algumas pessoas, desejosas por colaborar na limpeza, na
reconstrução de alguns moveis e na reeducação dos moradores daquela
casa, até então entregue a sujeira e ao caos. Esses novos moradores são
enviados pelo governo, que temeroso com a situação da casa estabelece
novas normas para que os moradores permaneçam naquela casa: precisarão
cuidar da própria higiene e também colaborar com o reerguimento da
moradia. Muitos infelizmente não se adaptam e precisam então ser
encaminhados para outras casas, na verdade para ajudar na construção de
novas casas, vivendo também num ambiente empoeirado e caótico, mas com o
objetivo de fazer com que uma nova casa surja.
A Terra hoje em dia vive
exatamente o período de Transição: novos moradores estão chegando para
ajudar e motivar os que já habitam a casa a realizarem a limpeza, a
“higiene moral” de si mesmos bem como a higiene dos sistemas que estão
em vigor na moradia.
Quando se inicia esse processo
de limpeza, é natural que a poeira levante, que o lixo se acumule por
algum tempo em alguns pontos até que seja jogado em blocos para fora da
casa, que ocorra mais barulho pela atividade de limpeza na casa e que o
esforço na limpeza traga suor, cansaço para os moradores, assim como
sujeiras escondidas em cantos sempre cobertos venham a tona, bem como
fiquem visíveis as estruturas e moveis da casa que precisam de reparo,
um reparo muitas vezes demorado e cansativo.
Os novos moradores da Terra, ou
seja, aqueles espíritos que vem reencarnando nas últimas 3 décadas podem
ser divididos de forma sintetizada em 3 grupos:
Espíritos em encarnações provacionais, nas chamadas “encarnações chave”.
São os trabalhadores da ultima hora descritos na parábola de Jesus,
muitos só começaram a trabalhar pelo ideal do cristo nessa ultima
oportunidade, mas receberão o mesmo salário dos trabalhadores do cristo
que já estão na labuta a várias encarnações e esse salário é a Terra
Regenerada. Esses espíritos têm a sua ultima chance de permanecer na
Terra, assumiram compromissos antes de reencarnar assim como muitos
egípcios assumiram quando reencarnaram na época de Akhenaton. Segundo
análises da Alta Espiritualidade, infelizmente aproximadamente 2 terços
desses espíritos irão falhar em sua ultima oportunidade.
Índigos.
São espíritos que começaram a encarnar pelos idos de 1980, apresentam
grande conhecimento intelectual e inato da espiritualidade, bem como um
desejo de mudança e modificação das estruturas que julgam arcaicas, são o
que os especialistas definem como geração Y (80 em diante) e os mais
modernos da geração X (final dos anos 70). Em sua grande maioria
apresentam bagagem moral para permanecer na Terra após a época de
transição. A missão deles é ajudar nesse processo de renovação, quebra
de velhas idéias e estruturas e motivar os espíritos em encarnação
provacional chave a conseguirem se salvar do exílio. As provações pelas
quais os índigos necessitam passar são na sua grande maioria mais
brandas do que a dos espíritos em encarnação provacional chave.
Missionários. Número
bem reduzido de espíritos que começaram a encarnar entre os anos 90 e
2000 e muitos ainda estão em processo de nascimento na Terra. São
conhecidas por alguns como crianças cristal ou jovens cristal. O que os
diferencia dos índigos é a moral, extremamente superior, espíritos
livres de provação, vem para ensinar e dar o exemplo de nobres conceitos
de vida nos mais diversos campos da existência humana.
Tanto os índigos como os
missionários serão figuras de grande importância nesse processo de
transição, que segundo nos esclarecem alguns médiuns famosos já estará
no fim lá por meados de 2050. Divaldo Franco, através de Joana de
Angelis nos esclarece que pelos idos de 2052 já será possível vislumbrar
a Terra em processo de regeneração, período que Chico Xavier, através
de Emmanuel no livro “Plantão de Respostas, segundo volume” aponta para
2057. Ou seja, entre 2052-2057 poderemos já vislumbrar a casa
praticamente limpa e reformada, com seus moradores mais “higienizados
mentalmente”, apesar da exaustão que estejam sentindo pela grande
limpeza e mudança realizada.
O período de 2052 até os idos da
década de 70 do terceiro milênio será o processo de ajustes finais e
encerramento do processo do exílio planetário, período esse que a Era de
Regeneração já será sentida de forma bem mais visível pelos moradores
da Terra após a “grande faxina” do período de transição.
Dentre esses espíritos
missionários, iremos conhecer hoje a história de 3 deles, algumas de
suas encarnações pregressas, muitas delas inclusive já relatadas por
outros médiuns, bem como algumas novidades sobre esses espíritos.
JOÃO BATISTA
O primeiro deles é João Batista,
informação que foi trazida pelo espírito do medico Adolph Fritz em mais
de uma ocasião nas reuniões que participei no final dos anos 80 e toda a
década de 90. Já nos 90 o Dr Fritz trouxe algumas informações que só
hoje estão sendo publicas nos livros espiritualistas, como por exemplo o
pré exílio no lado obscuro da Lua . Segundo informações dele, João
teria hoje aproximadamente 20 anos, nasceu numa família pobre do
interior de Minas Gerais e veio com a missão de realizar grandes
mudanças sociais e de modernização da estrutura da Igreja Católica no
Brasil, auxiliando a missão de um outro espírito missionário, Gabriel,
no processo de união entre católicos e espíritas, visando resgatar o
Cristianismo Primitivo no seio da Igreja Romana, missão essa que terá
também o apoio de perto de um outro missionário, Emmanuel . Todos esses
três espíritos vem com a missão principal de colaborar nesse processo de
união entre católicos e espíritas, com o objetivo de auxiliar no
despertar de inúmeros espíritos encarnados, muitos deles conhecidos como
“católicos não praticantes” mas que simpatizam com a obra de Chico
Xavier e que também acreditam na reencarnação.
João Batista vem para ser um
grande detonador psíquico das massas, exatamente como foi na época de
Jesus. Pouco antes do inicio da missão messiânica de Jesus, João
realizava o batismo do arrependimento ou batismo das águas no rio
Jordão, próximo ao templo essênio de Qumran, do qual fazia parte. Era
visto pela população como o messias esperado, o Elias reencarnado, o rei
Melkisedeque (supremo sacerdote essênio). Ele era realmente Elias
reencarnado, aquele que prepararia o caminho para o messias, o rei
Melkiseque, que eram as atribuições do seu primo Jesus. João batizava,
pregava nas imediações de Qumran e a noite, em desdobramento astral
continuava o processo de despertar daqueles que eram batizados por ele,
um verdadeiro mago, mago regenerado que durante o batismo nas águas
fazia com que todos os batizados naqueles poucos segundos em baixo dagua
se desdobrassem conscientemente e vissem com os próprios olhos da alma a
realidade do plano espiritual. Muitos judeus pobres (ebionitas) foram
despertados pelas mãos e pelo magnetismo de João, preparando o caminho
para a vinda do Messias.
João Batista veio preparar
aqueles espíritos ali encarnados para que eles recebessem a mensagem de
Jesus, essa era a função do seu batismo do arrependimento. Durante o
batismo nas águas, João abria a visão espiritual dos batizados,
permitindo que eles enxergassem momentaneamente o plano espiritual e
naquele momento descarregava grande quantidade de energia através do
chacra superior da cabeça (o coroa), para que aqueles espíritos
relembrassem do compromisso que assumiram antes de reencarnar ali, que
era de receber o Messias e ajuda-lo na divulgação da lei de amor.
João Batista não foi apenas a
reencarnação do profeta Elias, mas também a reencarnação de Moises. O
fenômeno presenciado no Monte Tabor pelos apóstolos ficou conhecido na
doutrina espírita como ubiquidade. Por isso também que Jesus disse que a
lei mosaica foi até João Batista, mas que da lei divina dos 10
mandamentos não seria tirado um til sequer. Elias (Moises) foi o profeta
do Deus único, defensor ferrenho do monoteísmo quando Israel degradava
novamente para o politeísmo. Caberia novamente a Moises preparar o
caminho de Jesus, na personalidade de João Batista.
“A lei (mosaica, as mais de 600 leis legislativas) e
os profetas duraram até João. Desde então é anunciado o Reino de Deus, e
cada um faz violência para aí entrar. Mais facilmente, porém, passará o
céu e a terra do que se perderá uma só letra da lei” (divina, dez mandamentos, lei do espírito descrita por Paulo) (Lucas 16:16-17)
João Batista disse que veio
preparar o caminho de Jesus, na verdade essa preparação veio desde a
época da sua encarnação como Moises quando implantou o monoteísmo no
povo hebreu.
Na encarnação seguinte vem como Elias, que significa em hebraico “ O Senhor é meu Deus”
, foi o profeta que mais combateu o sincretismo religioso dentro do
povo hebreu pra manter firme a chama do monoteísmo no povo hebreu, já
que na época o rei de Israel chamado Acabe se submeteu a vontade da sua
esposa fenícia Jezabel e se submeteu ao culto do Deus pagão Baal e a ao
culto a outros deuses, já que sua esposa era politeísta (o casamento de
ambos visava fortalecer politicamente a região e o rei israelense) .
Elias demonstra a força férrea de Moises ao matar com a espada os
sacerdotes de Baal e a enviar uma violenta praga, assim como fez nos
tempos em que era Moises. Moises foi um dos maiores mestres e ao mesmo
tempo um guerreiro, foi sua vontade férrea e seu poder magnetizador que
manteve unido o povo hebreu nas décadas de peregrinação no exército,
essa personalidade é refletida nas leis mosaicas ou legislativas que ele
usou para manter a ordem junto ao povo hebreu.
Elias organizou a resistência à
implantação do politeísmo nas terras de Israel, liderando outros
profetas monoteístas no Monte Carmelo (no mesmo local onde foi
construído o mosteiro dos essênios onde Jesus realizou seus primeiros
estudos, pois a comunidade dos essênios existia desde os tempos de
Moisés, sempre composta pelos hebreus mais graduados e seguidores de
forma reta das leis divinas, comunidade que depois se expandiu com a
vinda dos terapeutas, um grupo de seguidores de Buda que em 300 Ac
chegou a região e se uniu a comunidade dos essênios) Toda a história da
resistência de Elias e sua defesa incondicional ao monoteísmo esta
relatada nos livros de Reis I e II que estão no VT bíblico. Ao desafiar
os sacerdotes de Baal no sudeste do monte Carmelo, Elias faz descer fogo
do céu e incendeia o altar onde estavam as oferendas a Deus, feito que
os sacerdotes de Baal não conseguiram realizar, sendo por isso degolados
junto com suas estátuas. Por isso que séculos depois Elias retorna
exatamente nas proximidades do Monte Carmelo como João Batista e fala
que Jesus viria para batizar no Espírito e em fogo, numa clara alusão ao
poder de Deus em atuar sobre a vida humana.
Encarnações de João Batista:
Encarna como Atlas, líder do povo vermelho da Atlântida (12 mil Ac)
Encarna como o faraó Menés e unifica o alto e baixo Egito (4 mil Ac)
Encarna como Moisés e implanta o monoteísmo no povo hebreu (1250 Ac)
Encarna como Elias e luta pela manutenção do monoteísmo ( 900 Ac)
Encarna como Espártaco,
escravo romano que luta pela libertação dos escravos romanos e luta
para aniquilar o corrupto governo Romano, morrendo perto de (73 Ac)
Encarna como João Batista
em época próxima do nascimento de Jesus, vivendo com ele junto a
comunidade dos essênios preparando o povo da região de Israel através do
seu batismo, para a recepção ao Mestre, que retornava do Egito apos
longa peregrinação.
Por fim, Moisés retorna como Maomé no
ano de 570, para unificar várias tribos árabes, o que permitiu as
conquistas árabes daquilo que viria a ser um império islâmico que se
estendeu da Pérsia até à Península Ibérica. Detalhe interessante é que
nessa encarnação Maomé desencarna exatamente como Elias. Elias é
arrebatado em espírito aos céus numa carruagem com cavalos. Maomé é
arrebatado aos céus montado na égua Al Borak, no exato local onde está
hoje erguido o Domo da Rocha.
“Continuando
o seu caminho, entretidos a conversar, eis que de repente uma carruagem
de fogo com cavalos de fogo os separou um do outro, e Elias subiu ao
céu num turbilhão” (2 Reis 2:11)
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