Comentários Palestra (Parte IV de V) - FEMA, Nibiru, IRAS e Meios de Comunicação
Parte III: AQUI
Mas pra enterrar de
vez qualquer possibilidade da existência de Nibiru, é preciso comentar a
informação no vídeo da palestra, da suposta descoberta de Nibiru em
1983 divulgada no “Washington Post”. Está entre 1hora e 57 minutos e
1hora e 59 minutos de palestra.
O satélite de
astronomia de infravermelho da NASA (denominado IRAS) fez imagens
durante 10 meses no ano de 1983, catalogando 350 mil fontes de
infravermelho e no início desse processo, muitas dessas fontes não eram
identificadas. Surgiu então no final de 1983 um trabalho cientifico
sobre as fontes não identificadas pelo IRAS e todos eles, nos anos
posteriores, foram identificados como galáxias distantes. Até hoje
nenhuma fonte dessas 350 mil, foi identificada como planeta ou algum
corpo massivo nos confins do sistema solar. A reportagem do Washington
Post teve acesso as pesquisas do Dr. Gerry Neugebauer, cientista que
participava naquele ano da pesquisa com o IRAS dentro da NASA, a
pesquisa na época do lançamento mostrou os pontos que só anos depois
encontraram resposta, assim como a matéria do Washington Post apenas
dizia “não saber o que era, se um planeta, uma proto estrela ou uma
galáxia distante” sendo essa última possibilidade a resposta que o Dr.
Gerry obteve e publicou nos anos de 1985 e 1987.
Quem quiser ter acesso a esses artigos e se inteirar ainda mais da história é só entrar AQUI
Dito isso e
sepultado de vez qualquer argumento sobre a existência de Nibiru ou
qualquer nome que se de a um suposto corpo massivo invadindo o sistema
solar, temos ainda duas questões importantes da palestra pra comentar: a
questão da FEMA e as “coincidências” do filme Impacto Profundo com
Elenin.
FEMA -
sigla da Agência Federal para Gestão de Emergências, tendo como
objetivo coordenar medidas de auxilio e socorro à tragédias naturais ou
desastres que ocorram em solo americano e superem os recursos das
localidades ou do estado onde ocorrerem. Em suma, se algo grande
acontecer em algum estado pertencente à federação americana, quem vai
tomar conta do gerenciamento, logística e ações de socorro, é a FEMA.
Vamos aos
fatos: depois do 11 de setembro, a paranóia americana com a própria
segurança foi a níveis inimagináveis, afinal os “xerifes do mundo”
jamais imaginaram que algo daquelas proporções pudesse acontecer no
coração cosmopolita do tio Sam.
Dessa
forma a preocupação com a segurança e as vulnerabilidades em seus
territórios cresceu em grande escala, principalmente porque após o 11 de
setembro os Estados Unidos e vários países da Europa sofreram com
ataques terroristas, de homens bomba no metrô, carros bomba e também
ataques com armas biológicas, isso sem falar em eventos naturais onde
ficou exposta a fragilidade americana, como no caso dos desabrigados do
furacão Katrina, quando 80% de Nova Orleans ficou embaixo d’água.
Recentemente, em outubro de 2011, um irmão do vice presidente americano
(Joe Biden, vice de Obama) foi hospitalizado com suspeita de ataque
biológico com anthrax
Então essa
preocupação já existe desde 2001. É fato que foram fotografados caixões
(aproximadamente 20.000, mas é possível que existam de 200 mil a 400 mil
que poderiam sepultar mais de 1 milhão de corpos), assim como existem
entre 100 a 300 campos vazios com cercas, espécies de base mas sem qualquer utilização prática até o momento.
São claras
medidas de preparação pra algum evento grande que pode acontecer em
breve ou muito em breve, mas afirmar que isso é uma “armação” do governo
americano contra a população ou outros povos do mundo, já é entrar no
terreno da suposição. De fato, existem 3 grandes riscos que a FEMA se
preocupa, tanto que vem divulgando vídeos com freqüência na TV e até a
NASA se prontificou a alertar membros e familiares que trabalham pra
ela.
E quais são esses grandes riscos?
Um deles é um
grande desastre natural, que pode ocorrer com o Big One, grande
terremoto esperado desde o fim dos anos 80 por cientistas americanos
devido a enorme falha que existe entre a Califórnia (maior PIB
americano) e Nevada, um evento em Yellowstone ou ainda um tsunami vindo
das Canárias pela também esperada atividade do Cumbre Vieja, um vulcão
localizado na ilha de La Palma
que com 2 kilometros de altura pode desabar a qualquer momento segundo
estudo de vários cientistas e gerar uma mega tsunami sobre a costa leste
americana (ainda mais agora após a série recente de tremores na ilha do
ferro, também no arquipélago das Canárias). Isso sem falar em outro Katrina,
portanto ter caixões pode ajudar muito na hora de retirar milhares de
corpos num evento desses, basta lembrar que na Indonésia no tsunami de
2004 quase 300 mil pessoas morreram. Nesse caso, os campos inativos
poderiam servir de abrigo e Q.G estratégico no auxilio a sobreviventes e
feridos.
Outro grande
risco é uma guerra civil entre os próprios estados da nação, devido à
crescente crise financeira e as diferentes características de cada
estado. Num caso desses, um órgão federal teria que tomar as rédeas,
inclusive se utilizando da lei marcial, que a partir de 2006 pode ser
posta em prática a qualquer momento pelo presidente em casos de
segurança nacional.
Por fim, o
risco de uma série de atentados biológicos, que necessitariam de muitos
locais para quarentena, bem como de locais seguros para guardar corpos
contaminados. Vale lembrar-se das constantes tensões entre Estados
Unidos e Irã e caso ocorresse, na pior das hipóteses, uma invasão
americana ao berço dos persas, poderia ocorrer um grande problema dentro
do solo americano, pois existem 2 milhões de persas vivendo atualmente
em território americano.
Além disso,
não apenas Estados Unidos, como outros países do mundo tem seus
protocolos de segurança para prevenção de tragédias. A FEMA, por
exemplo, gerencia o centro de operações de emergências no monte Weather
na Virgínia, local que somente membros do governo têm acesso, com
instalações subterrâneas e monitoramente do tráfego das
telecomunicações. Em caso de um mega desastre em solo americano, é para
lá que o alto escalão irá se abrigar. Da mesma forma na Rússia existe
uma linha no metrô, bem abaixo do metrô convencional, destinada apenas a
membros do governo em caso de emergências, ligando o Kremlin ao
aeroporto de Venukovo e a uma central subterrânea equipada pra uma
emergência nuclear.
Aliás, essa
história de que a arca das sementes construída na Noruega é um indicio
do “fim do mundo” em 2012 é outra “furada” ou como diria no próprio
vídeo uma questão de distorção cognitiva. Pra começo de conversa,
existem atualmente mais de mil bancos de semente pelo mundo, alguns
criados a mais de 100 anos, como o de Vavilov na Rússia, criado em 1894. A
explicação é simples, a diversidade das culturas depende da manutenção
das sementes a cada plantio, existem inclusive estudos históricos que
apontam a existência do primeiro banco de sementes do mundo em 6.700 A.C.
no que hoje é o Iraque. Os bancos de semente espalhados pelo mundo tem
a função de proteger as sementes das intempéries e dos animais,
garantindo o plantio dos anos seguintes, assim como a diversidade das
plantas, que se adaptam a climas diferentes, como o milho. Proteger essa
diversidade e esse avanço natural que ocorre a cada colheita com as
novas sementes é o objetivo dos bancos de sementes, para garantir
sementes saudáveis para o próximo ano de plantio.
Mais sobre essa questão dos bancos de semente pode ser visto AQUI
Além disso,
empresas particulares também montam seus bunkers de proteção, para
preservar seu patrimônio em caso de algum problema causado pela natureza
ou pelo próprio homem, isso é prevenção e não quer dizer que esteja
vindo um Nibiru em direção a Terra, até porque essas precauções existem
como já mostradas aqui, desde o período da guerra fria e em alguns
casos, até antes disso.
Continua no próximo post, o quinto e último dessa série, que eu postarei quarta feira, 28 de março, as 22:14 .
Read more: http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/2012/03/comentarios-palestra-parte-iv-de-v-fema.html#ixzz1q50C9V00
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