21 formas de estar em paz interior:
Quando estamos cansados do mundo e da repetição de padrões que atrasam a nossa evolução, podemos começar a fazer escolhas de um modo mais consciente, sabendo que nós somos os responsáveis pelo mundo que vemos e que podemos transformá-lo através de ações que dependem somente de nós mesmos.
O que se segue é uma compilação de algumas dicas muito práticas de Byron Katie, criadora do "The Work". Com a simplicidade e objetividade de sempre, ela nos sugere algumas práticas que podem fazer uma grande diferença em nossas vidas. Desfrute com sabedoria, aplicando as sugestões no dia a dia. Se aplicadas consistentemente, elas sem dúvida transformarão a sua vida em algum nível, mostrando novas formas de olhar para as circunstâncias, e criando novas possibilidades de autorrealização.
1. Revertendo julgamentos
Pratique notar quando você julga ou critica alguém ou alguma coisa. Por exemplo, na fila do supermercado, você pode ficar impaciente porque você imagina que o caixa é desorganizado e antipático. Você pode rapidamente reverter o julgamento que você acabou de fazer e perguntar para você mesmo: "Isto é verdade a meu respeito? Eu sou antipático? (pelo menos algumas vezes, comigo mesmo ou com as outras pessoas?) Eu estou sendo rude comigo mesmo quando eu penso que eu sou rude?"
Este exercício tira a sua atenção do "outro" e coloca a sua atenção em você. Assim, o perdão é uma conseqüência natural. Colocando culpa ou julgando o "outro" deixa você sem o poder de mudar a sua própria experiência; assumindo a responsabilidade pelas suas crenças e julgamentos, você tem o poder de mudá-los.
Lembre-se, além das aparências de quem você está olhando, Deus está sempre disfarçado, ficando bem na sua frente lhe dando a oportunidade de conhecer você mesmo.
2. Os três tipos de "negócios"
Observe que quando você se sente ofendido você está com a sua mente fora de você mesmo. Se você não está seguro, pare e pergunte a você mesmo: "Para quem eu estou direcionando a minha mente?" Existem apenas três tipos de "negócios" onde você pode estar envolvido: o seu próprio, o de outro ou o de Deus. De quem é a "responsabilidade" de um terremoto? É de Deus. De quem é a responsabilidade se o seu chefe chega de manhã irritado e de mau humor? Do seu chefe. De quem é a responsabilidade se você fica irritado porque o seu chefe chegou irritado e de mau humor? É sua. A vida é simples: ela sempre acontece dentro de você.
Conte, em intervalos de cinco minutos, quantas vezes você está mentalmente no "negócio" alheio. Observe quando você dá um conselho onde não é pedido ou oferece a sua opinião sobre alguma coisa (falando ou em silêncio). Pergunte a você mesmo: "Eu estou no "negócio" deles?", "Eles me pediram conselho?", e mais importante, "Posso aplicar o conselho ou opinião que estou dando para ele na minha própria vida?"
3. Não estar no "negócio" de ninguém
Após praticar abandonar os "negócios" dos outros, tente praticar ficar fora dos seus próprios também. Traga para a consciência o que quer que seja que você pensa que sabe a respeito de você mesmo. "Eu estou confinado a este corpo físico". Isto é verdade? Posso ter certeza absoluta que isto é verdade? Existe uma crença disseminada que nós somos os nossos corpos, e que iremos morrer. Quem eu seria sem esta crença?
4. "Desapegando-se" do seu corpo e da sua história
Tente falar sobre você mesmo, por um período de tempo, na terceira pessoa ao invés de na primeira. Ao invés de dizer "Eu estou indo almoçar" diga "Ele/ela está indo almoçar" ou "Alguém está indo almoçar". Faça isto com um amigo por um período de tempo que pode inclusive ser o dia todo. Elimine o uso de qualquer tipo de pronome pessoal (eu, meu, nós). Por exemplo, "Ele gostaria de ir ao parque?". Experimente o seu corpo, suas histórias e as preferências que você pensa que tem como algo impessoal.
5. Falando no tempo presente
Perceba da forma mais consciente possível o quanto você foca as suas conversas no passado ou no futuro. Torne-se consciente dos verbos que você usa: era, fiz, irá, fará etc.. Falar do passado no presente é recriá-lo totalmente no presente e, então, perder o que é o presente para nós agora. Falar do futuro é criar e viver com uma fantasia. Se você quer experimentar medo, fale do futuro. Se você quer experienciar culpa e vergonha, pense sobre o passado.
6. Lavando os pratos
"Lavar os Pratos" é a prática de aprender a amar a ação que está na sua frente. A sua Voz Interior ou Intuição guia você durante todo o dia para fazer coisas simples como lavar os pratos, dirigir para o trabalho ou limpar o chão. Permita-se viver a santidade da simplicidade. Ouça a sua Voz Interior e, então, aja conforme a Sua sugestão com confiança e fé, de forma a criar uma vida que seja mais agradável, mais fluída e harmoniosa.
7. Ouvindo a voz do corpo
O corpo é a voz da sua mente, e ele fala com você através do movimento físico - contrações musculares, pontadas, coceiras e tensão, apenas para citar alguns tipos. Torne-se consciente de quantas vezes você se afasta da paz e da quietude. Pratique o silêncio e deixe o seu corpo falar para você onde a sua mente se contrai, não importa quão sutil a contração possa ser. Quando você notar a sensação física, investigue internamente, "Qual situação ou pensamento "contraído" está disparando esta sensação física? Eu estou fora de sintonia com a minha integridade nesta situação, e se sim, onde? Eu estou disposto a abandonar esta crença ou pensamento que faz o meu corpo se contrair?" Ouça e permita que as respostas guiem você, e retorne para a paz e a clareza internas.
8. Reportando-se a você mesmo
Este exercício pode lhe ajudar a curar o medo e o terror. Pratique descrever as situações em que você se encontra como se fossem notícias de jornal, como se você fosse um repórter. Descreva exatamente o que está acontecendo à sua volta naquele exato momento. O medo é sempre o resultado da projeção de uma recriação do passado no presente ou no futuro. Se você se pegar amedrontado por qualquer motivo, encontre a crença básica e investigue: "É verdade que eu preciso estar com medo nesta situação? O que está acontecendo exatamente agora, fisicamente? Onde está o meu corpo (mãos, braços, pés, pernas, cabeça)? O que eu vejo (árvores, muros, janelas, céu)?"
Despersonalizar nossas histórias nos dá a oportunidade de olhar as circunstâncias mais objetivamente, e escolher as nossas respostas para o que a vida nos traz. Viver nas nossas mentes, acreditando nos nossos pensamentos falsos, é uma boa forma nos amedrontar, e isso pode aparecer no corpo físico de várias formas: câncer, degeneração, pressão alta, etc.
9. Ouvindo literalmente
Pratique ouvir aos outros no sentido mais literal, acreditando exatamente no que eles dizem, e faça o seu melhor para resistir as suas próprias interpretações sobre o que eles estão compartilhando com você. Por exemplo, alguém pode elogiar você sobre o quão bonito você é, e você interpreta isto como se a pessoa tivesse segundas intenções. Nossas interpretações do que nós ouvimos as pessoas dizerem são freqüentemente mais dolorosas do que as pessoas realmente estão dizendo. Nós podemos ferir a nós mesmos com as nossas interpretações equivocadas e os nossos pensamentos sobre os outros. Tente acreditar que o que eles estão dizendo é exatamente o que significa: nem mais, nem menos. Ouça as pessoas. Perceba quando você deseja finalizar uma sentença que o outro está dizendo para você, seja em silêncio ou em voz alta. Ouça. Pode ser muito interessante ouvir os outros quando permitimos que eles completem seus pensamentos sem nenhuma interrupção. E, quando nós estamos muito ocupados pensando que nós sabemos o que eles vão dizer, nós estamos perdendo o que eles estão realmente dizendo.
Você pode estar disposto a considerar estas questões: "O que pode ser ameaçado se eu ouvir literalmente? Eu vou interromper porque eu não quero realmente saber o que eles têm a dizer? Eu vou interromper para convencê-los de que eu sei mais do que eles sabem? Eu estou tentando vestir uma máscara de segurança e controle? Quem eu seria sem a necessidade de possuir estas qualidades? Estou com medo de parecer que eu não sou inteligente?As pessoas irão me abandonar se eu ouvi-las literalmente, e não mais me engajar em jogos manipulativos?"
10. Fale honesta e literalmente
Fale literalmente. Diga o que você precisa dizer sem se justificar, sem nenhum desejo de manipular, e sem nenhuma preocupação de como os outros podem interpretar as suas palavras. Pratique não ser cuidadoso. Experimente a liberdade que isso traz.
11. Assistindo a peça
Veja a você mesmo em uma platéia, assistindo ao seu drama favorito sobre você mesmo e o que mais lhe traz sofrimento. Note que você tem visto este drama ser encenado centenas, talvez milhares de vezes. Assista até que você fique aborrecido. Os atores tiveram que exagerar as suas performances para prender a sua atenção. Note que quando você é honesto à respeito do seu aborrecimento, você se levanta da sua cadeira, deixa a platéia, sai do teatro e chega até a rua. E lembre-se sempre que você pode ver a peça novamente. Então, quem você seria sem a sua história?
12. Assistindo a uma segunda versão da peça
Escreva a sua história a partir da mente e dos olhos de outra pessoa. Escreva diferentes versões utilizando várias pessoas diferentes. Observe os seus pensamentos e sentimentos.
13. Exercitando a polaridade
Quando você notar que está tendo um pensamento negativo, pratique ir para o oposto positivo deste pensamento. E quando você se pegar caindo de volta para a negatividade, escolha novamente retornar para a polaridade positiva e estar presente com a sua escolha, sentindo a verdade dela. Só o Amor existe, e o que não aparece como Amor é um pedido disfarçado de Amor. É seu direito de nascimento viver nesta polaridade positiva do Amor e da Verdade.
14. Amando a si próprio
Faça uma lista de tudo o que ama à respeito de alguém e compartilhe com ele(a). Depois, dê a você mesmo tudo o que você colocou na lista. Você pode também reconhecer que o que você ama em alguém é verdadeiro para você também. Permita então que estas qualidades sejam expressas integralmente na sua vida.
15. Agindo honestamente
Pratique responder de forma honesta às situações da sua vida. Ria, chore, grite e fale da forma mais genuína para você em cada momento. Seja uma criança novamente, aja em total conformidade com os seus sentimentos. Não permita que crenças do passado comprometam a sua integridade. Por exemplo, você pode praticar isso ao deixar uma sala honestamente, sem manipular aqueles que ficam com uma desculpa polida. Viva a sua verdade sem se justificar.
16. Pedindo o que você quer - dando a você mesmo o que você quer
Peça por aquilo que você quer, mesmo que pareça audacioso ou complicado. As pessoas não sabem o que você quer a menos que você peça para elas. O ato de pedir é uma validação da consciência que você merece ter o que você quer. Se os outros não podem ou não querem atender ao seu pedido, dê você para você mesmo.
17. A consciência de você
Reconheça que aquele que está na sua frente é você mesmo. Além de todas as aparências e personalidades está a essência da bondade, que é você. Lembrar da sua presença em todas as formas irá trazer você imediatamente para o momento presente, com gratidão e respeito. A pessoa que está "antes" de você irá se tornar uma oportunidade de conhecer a si mesma. O coração então transborda de amor e gratidão e diz humildemente, "Ah!! Esta pessoa ou situação está aqui para eu aprender à respeito de Quem Eu Realmente Sou".
18. Auto gratidão
Por vinte e quatro horas, pare de olhar para fora de você mesmo em busca de aprovação. No outro lado disso, você irá se tornar a própria experiência de gratidão.
19. O espelho da vaidade
Se você quer ver quem você não é, olhe no espelho. Use o espelho apenas uma vez por dia. Quem você seria sem o seu espelho?
20. Além das justificativas
Observe quantas vezes você explica ou justifica suas palavras, ações, decisões, etc. Quem você está tentando convencer? E qual é a história que você está querendo manter? Torne-se consciente de como você usa as palavras "porque" ou "mas" quando você fala. Pare a sentença imediatamente quando você se pegar falando uma destas palavras. E comece de novo. A necessidade de justificativa é uma tentativa de manipular a outra pessoa. Decida se aquietar para compreender esta verdade.
21. A crítica como uma benção
A crítica é uma incrível oportunidade de crescimento. Seguem alguns passos de como podemos receber uma crítica e nos beneficiarmos dela. Quando alguém diz que você está "errado", que você é "terrível", etc, diga (em sua mente ou em voz alta): "Obrigado". Este pensamento coloca você em um lugar onde existe disponibilidade para ouvir e usar a informação de uma forma que seja útil para você.
Após a crítica, pergunte a você mesmo: "Eu causei dor nesta pessoa (ou em mim mesmo)? Se a resposta é "sim", então saiba que em algum lugar dentro de você existe a crítica e você ainda acredita nela. Sabendo disso você está se dando a oportunidade de curar aquela parte que você ainda não aceita.
Se você quer acabar com a sua vulnerabilidade a crítica, então cure as suas próprias críticas. Este é, em última instância, o poder de abandonar cada conceito que temos. Ser vulnerável significa que você não poderá ser mais manipulado pela crítica. Isto é liberdade.
Compilado por Mary Lynn Hendrix
Traduzido por Luiz Henrique Pontes
fonte-www.somostodosum.ig.com.br/Luiz Pontes
Por Mavi Hostettler/www.essencia.ning.com
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