O que é uma dieta vegetariana?
“O regime
vegetariano não é, exclusivamente vegetal, e seu nome não se origina de
alimentação vegetal, mas sim, do latim vegethus, que significa ‘forte’,
‘vigoroso’, ‘saudável’” (WINCKLER, 2004).
As pessoas costumam associar o termo
vegetariano a alimentos saudáveis, por isso é comum o vegetariano ser
considerado alguém que só come verduras e legumes, alguém que apenas
opta por alimentos tipo o tofu, algas, açúcar mascavo, shoyo, etc. As
pessoas tendem a confundir o que é ser vegetariano, por falta de
esclarecimento. Esses alimentos não são
à base da dieta vegetariana, apenas fazem parte da alimentação (MESTRE
DE ROSE, 2004; AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, 2003)… (CONTINUA)
Segundo Winclker (2004) ser vegetariano é não consumir carnes de nenhuma espécie e nem produtos derivados da carne.
Portanto, vegetarianas são as pessoas
que se abstêm de comer carne. Mas alguns adeptos deixam de consumir
leite e derivados, ovos e outros alimentos derivados de animais, como
mel. Portanto existem diferentes tipos de dietas vegetarianas. De
qualquer maneira, todas as dietas vegetarianas têm dois pontos em comum,
que são utilizar alimentos do reino vegetal e jamais ingerir carnes
(SLYWITCH, 2006).
Os
profissionais da área de nutrição já não vêem os vegetarianos como
‘subnutridos em potencial’, mas mesmo assim o vegetarianismo é por vezes
defendido e por vezes criticado. As doenças crônicas aparecem em menor
número em vegetarianos, porém se as dietas vegetarianas não forem
corretamente planejadas podem gerar deficiências nutricionais. Esse
risco de carências tem relação com o grau de restrição de alimentos de
origem animal, ou seja, quanto menos derivados se consome sem serem
corretamente substituídos, maior é a chance de uma inadequação.
(MEIRELLES, VEIGA e SOARES, 2001; COZZOLINO, 2007).
Portanto, a dieta vegetariana adequada é
aquela que fornece todos os nutrientes necessários para manutenção da
saúde, sem faltar, nem sem ter excessos. Além disso, a dieta pode ser
muito mais saudável se contemplar a utilização dos probióticos,
prebióticos e fitoquímicos (SLYWITCH, 2006).
Os probióticos são microrganismos vivos
que, como as fibras, atuam no intestino promovendo o equilíbrio da flora
microbiana intestinal. São várias as espécies de Bifidobacterium e de
Lactobacillus. Essas espécies estão presentes em iogurtes, produtos
lácteos fermentados ou como suplemento alimentar (BOTTONI, 2005).
Os prebióticos têm sido definidos como
um componente alimentar não digerível que afeta beneficamente o
hospedeiro, estimulando seletivamente o crescimento e/ou a atividade de
certas bactérias do cólon, promotoras da saúde. Os prebióticos aumentam o
número de bactérias benéficas no intestino grosso de humanos e também
aumentam suas atividades metabólicas através do fornecimento do
substrato fermentável.
Alimentos fitoquímicos ou alimentos
funcionais incluem alimentos integrais, fortificados, enriquecidos ou
melhorados que causam efeitos potencialmente benéficos à saúde quando
consumido regularmente como parte de uma dieta variada e em níveis
efetivos (COSTA e BORÉM, 2003).
FONTE: http://nutricaovegetariana.wordpress.com/2010/03/06/tipos-de-vegetarianismo/Dra Mariana Marchetti
Contato: 11 6473-0018
marchetti.nutricao@yahoo.com.br
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