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sábado, 17 de setembro de 2016

Por que você não deve querer ser sempre feliz




“Se queres ser feliz amanhã, tenta hoje mesmo”.-Liang Tzu

Grifos em negrito;Mônica F Jardin

A felicidade é um tópico que intriga os seres humanos. No âmbito da ciência, principalmente o campo da psicologia humanista e existencial enfatiza a importância de alcançar o seu potencial inato e criar significado na vida.Milhares de estudos e centenas de livros já foram publicados sobre como melhorar o bem-estar e ter uma existência mais satisfatória. Apesar disso, diferentemente de condições físicas, nas quais temos resultados mais concretos, não é fácil criar uma “fórmula” para deixar as pessoas maisfelizes.Por quê? Segundo Frank T. McAndrew, professor de psicologia da Knox College (Illinois, EUA), nossos esforços para melhorar a felicidade podem ser uma tentativa fútil de nadar contra a maré, já que podemos ser “programados” para ser insatisfeitos na maior parte do tempo.

A felicidade está em declínio

Estudos têm sugerido que a felicidade está cada vez mais evasiva, especialmente para os adultos. Uma pesquisa publicada na revista Social Psychological and Personality Science analisou 1,3 milhões de americanos entre 13 e 96 anos de idade. Geralmente, conforme as pessoas envelhecem, tendem a entender melhor esse mistério que é a vida e se tornar mais bem equipadas para lidar com problemas. Assim, são mais felizes.No entanto, de 2010 para cá, a correlação entre idade e felicidade tem praticamente se invertido. Adolescentes e jovens se dizem mais felizes e, conforme se aproximam dos trinta, esse sentimento despenca.Uma teoria sobre por que isso acontece é que os adolescentes de hoje têm expectativas pouco realistas sobre a vida. Na década de 1970, tudo que as pessoas esperavam era terminar a escola e trabalhar muito para pagar suas dívidas com a sociedade. Já em 2015, 64% dos estudantes do ensino médio disseram que achavam que seriam gerentes ou bem-sucedidos em uma carreira profissional quando chegassem aos 30. Quando a vida não faz jus às expectativas (apenas cerca de 18% das pessoas atingem esse objetivo), a felicidade cai severamente.
Prazer não é a mesma coisa que felicidade

Apesar de todo o tempo que passamos em busca da felicidade, é possível que estejamos perseguindo a coisa errada. O que você tem feito recentemente para ser mais feliz? Saído para comer sua refeição favorita? Comprado um novo carro? Renovado sua casa?Se assim for, você não está no caminho certo. O que todas essas coisas vão dar-lhe é uma sensação de prazer, o que não é a mesma coisa que felicidade. O prazer é considerado uma sensação momentânea de bem-estar, que não dura por ser dependente do estado das coisas em torno de nós, o que não podemos controlar.De acordo com alguns psicólogos, o prazer pode ser uma coisa perigosa, agindo sobre o cérebro como um vício. Diversas sobremesas são necessárias para que você sinta a mesma quantidade de prazer que antes somente uma lhe dava.

Certos profissionais acreditam que a felicidade não é sobre coisas que estão ao seu redor, mas sim sobre quem você é. É dar ao invés de receber, ser uma boa pessoa, ajudar os outros etc. Aliás, muitas pesquisas têm confirmado que a caridade gera felicidade. Ser uma boa pessoa é e como construir uma base para lidar com todos os altos e baixos, especialmente os baixos, o que, em última análise, te faz mais feliz. Segundo o psicoterapeuta Philip Chard, a verdadeira felicidade pode até mesmo existir quando não há nenhum prazer.
Valorizar o tempo te faz infeliz

Tempo é dinheiro. Além disso, é infelicidade.Nasdécadas de 1930 e 1940, novos dispositivos de economia de tempo entraram no mercado. As pessoas estavam convencidas de que, no futuro, teriam mais tempo livre por causa de coisas como máquinas de lavar louça e carros mais rápidos. O contrário aconteceu. O trabalho começou a ganhar um valor mais alto, e em muitas áreas industrializadas, o ritmo de vida ficou maluco. A parte do nosso dia mais importante passou a ser a que faz dinheiro, e não a que nos fez feliz.Quanto mais somos pagos por hora, mais trabalhamos, porque achamos que é a melhor maneira de gastar o nosso tempo. Uma coisa que não podemos ganhar, no entanto, é justamente tempo.

Já em 1970, o economista sueco Staffan Linder apelidou essa geração de “tempo = dinheiro” de “classe ociosa atormentada”. Quando chega a hora de finalmente parar de trabalhar e fazer coisas que nos deixam felizes, temos pressa e não apreciamos esses momentos.Nossa ênfase no tempo chega a níveis assustadoras. Um estudo do Google(?) descobriu que os tempos de carregamento na internet só precisam diferir por 250 milissegundos para que uma pessoa decida ficar em uma página ao invés de sair em busca de outra.A Universidade de Toronto (Canadá) foi outra que descobriu que somos muito impacientes para desfrutar as coisas que devem fazer-nos felizes. Pesquisadores pediram às pessoas para pensar sobre seus salários por hora, e, em seguida, fazer algo divertido como ouvir música ou navegar na internet. Isso resultou em pessoas inquietas que mal podiam esperar para passar para algo mais “produtivo”.

Mesmo fast food tem um impacto negativo sobre a nossa capacidade de relaxar e aproveitar a vida. Os pesquisadores de Toronto descobriram que a exposição ao fast food (tanto a presença dos restaurantes quanto os produtos em si) diminuiu a capacidade dos indivíduos de saborear comida, desfrutar de imagens da natureza e ouvir música, coisas que normalmente trazem uma sensação de felicidade.
As relações estranhas entre suicídio e felicidade

A lógica dita que uma completa falta de felicidade contribui para taxas de suicídio mais altas. A realidade dita outra coisa, no entanto.Um artigo recente do Centro de Pesquisa de Política Econômica da Europa mostra que a conexão entre felicidade e o suicídio não é clara. O estudo comparou taxas suicidas contra índices de satisfação com a vida e encontrou associações que não parecem fazer sentido.Por um lado, a Finlândia tem desempenhos extremamente elevados na escala e parece ter muitas pessoas que estão felizes com suas vidas, mas também está no topo da lista quando se trata de suicídios na Europa Ocidental.

O mesmo é verdadeiro no chamado “cinto suicida” dos Estados Unidos. Em uma faixa do país que vai do Arizona até o Alasca, as pessoas relatam uma pontuação elevada de satisfação com a vida, mas a área ganhou esse nome por uma razão.Os dados do estudo sugeriram que áreas com maior renda média e índices de satisfação de vida mais altos tinham algumas das maiores taxas de suicídio, tanto nos EUA quanto na Europa.Além disso, a maioria dos homens entrevistados relataram que haviam se tornado geralmente mais felizes à medida que envelheceram, mas conforme os números de felicidade aumentaram, a taxa de suicídio seguiu. O divórcio teve uma forte correlação com um risco aumentado para o suicídio, mas não teve muito impacto sobre a satisfação com a vida.A pesquisa concluiu que outros fatores podem ter um maior papel no suicídio do que a felicidade, como dor crônica, por exemplo.
Muitos de nós têm medo da felicidade

De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade Victoria de Wellington, na Nova Zelândia,não é a felicidade que queremos. Bem o contrário.Os psicólogos criaram o que chamaram de “Escala do Medo da Felicidade”, projetada para refletir a crença de uma pessoa que a felicidade traz consigo toda uma série de outras coisas, nenhuma das quais são boas.Essa crença não é uma coisa local, já que a escala se mostrou aplicável através de pelo menos 14 culturas diferentes. O teste que os pesquisadores usaram para determinar se alguém tem ou não um medo quase clínico da felicidade foi praticamente universal.Esse sentimento é uma coisa surpreendentemente complicada. Para algumas pessoas, a idéia de que ser feliz prenuncia algo ruim no horizonte é tão poderosa que pode se tornar uma doença mental, particularmente ansiedade. Apenas uma experiência feliz arruinada por alguma notícia devastadora pode fazer uma pessoa pensar que a felicidade é algo como uma maldição. É uma das razões pelas quais as pessoas que estão deprimidas podem ter problemas para ir a lugares e fazer coisas que poderiam ser divertidas – porque continuam a ter uma crença de que qualquer momento feliz inevitávelmente se transformará em uma grande decepção no final.

Para algumas pessoas, uma certa quantidade de estigma está ligada a felicidade. Isso porque ela pode implicar que alguém está alheio aos problemas do mundo, ou que é preguiçoso, ou ainda que está contente com o status quo.O medo da felicidade predomina em algumas culturas, como sociedades que tendem a valorizar o bem de muitos sobre as necessidades de poucos. Índia, Japão e Hong Kong, por exemplo, possuem alto medo cultural da felicidade. A religião desempenha um papel, também, com culturas islâmicas colocando um valor mais alto na tristeza e sofrimento do que na felicidade, acreditando que isso os deixa mais próximos de Deus.
Os benefícios científicos de baixas expectativas

Quem não tem grandes expectativas, não pode ficar desapontado. Certo? Pesquisadores da University College London (Reino Unido) descobriram que isso não é apenas um ditado; é uma fórmula matemática.A fórmula em si é incrívelmente complicada, mas essencialmente mede quanta felicidade você sente a partir de uma determinada atividade com base em suas expectativas, e leva em conta outros fatores, como potenciais recompensas e riscos.Foi usada pela primeira vez em experimentos com 26 pessoas e depois expandiu-se para um aplicativo que permitiu a coleta de dados de cerca de 18.000 pessoas. Os 26 voluntários originais também foram monitorados por uma máquina de ressonância magnética funcional, a fim de ver o que estava acontecendo em diferentes áreas de seus cérebros conforme eram testados.

O estudo descobriu que não era o que as pessoas realmente tinham que as faziam felizes (ou infelizes). Era o que elas tinham em relação aos outros. O jogo projetado revelou uma verdade bastante universal: a felicidade aumentou mais nos participantes quando sua pontuação era melhor comparada às vitórias ou derrotas de outros, do que quando eles simplesmente tiravam uma pontuação grande.
Como fazer o dinheiro comprar felicidade

Muita gente defende que “dinheiro não traz felicidade”, com receio de que defender o oposto soe superficial. Ao mesmo tempo, sabe-se de muitos casos de pessoas ricas que entram em depressão, a despeito de todo o conforto material que têm. Mas então, dinheiro traz felicidade? Depende de como você o gasta.Pessoas que ganham na loteria, contrariando o que muita gente pensa, “frequentemente contam que ficam extremamente infelizes; elas acabam gastando todo o dinheiro, fazendo dívidas e arruinando relações sociais”.Assim, no lugar de gastar dinheiro consigo mesmo, sugerimos que você gaste com outra pessoa – mesmo que você não a conheça (como no caso de doações para caridade,tomando o cuidado e usando critérios que garantam o bom uso do dinheiro doado). “A maneira específica como você gasta o dinheiro com outro não importa: de presentes triviais a grandes doações, gastar algo com os outros aumenta sua felicidade”.Se for gastar dinheiro com você mesmo, os autore do estudo aconselham que busque experiências (como viagens e eventos) ao invés de objetos materiais: o impacto na felicidade é mais duradouro. E, enquanto economiza para grandes experiências, não se esqueça de pequenas alegrias da vida; muitos prazeres pequenos ajudam a passar os dias e encorajam mudanças, que estimulam o cérebro
Um ou outro

A felicidade não é uma coisa só. Em seu livro “O mito da felicidade”, a filósofa Jennifer Hecht propõe que todos nós experimentamos diferentes tipos de felicidade, mas que esses tipos não são necessariamente complementares. Alguns podem até entrar em conflito com outros.Por exemplo, ter muito de um tipo de felicidade pode prejudicar a nossa capacidade de ter o suficiente dos outros. Uma vida satisfatória construída sobre uma carreira de sucesso e um bom casamento é algo que se desenrola ao longo de um longo período de tempo, muitas vezes às custas de prazeres hedonistas como ir a festas ou fazer viagens.Em outras palavras, conforme a felicidade em uma área da vida aumenta, muitas vezes declina em outras.
Passado, presente, futuro

Este dilema é ainda mais confuso por conta da forma como nosso cérebro processa a experiência de felicidade. Já percebeu quão mais comum é dizer: “Não vai ser ótimo quando…” ou “Não foi ótimo quando…” ao invés de “Não é ótimo isso aqui, agora?”.Certamente, nosso passado e futuro não são sempre melhores do que o presente. No entanto, continuamos a pensar que este é o caso.Isso faz parte de como nossa mente pensa sobre a felicidade. Há evidências que explicam por que nossos cérebros funcionam dessa maneira: a maioria de nós possui algo chamado de “viés otimista”, que é a tendência a pensar que o nosso futuro será melhor do que o nosso presente.

Os psicólogos cognitivos também identificaram algo chamado de “princípio Poliana”, que significa que nós processamos e lembramos de informações agradáveis do passado mais do que de informações desagradáveis. Uma exceção ocorre em indivíduos deprimidos, que muitas vezes se fixam em falhas e decepções do passado. A razão pela qual os bons velhos tempos parecem tão melhores que os dias atuais é para podermos nos concentrar nas coisas felizes e nos esquecer do desconforto do dia-a-dia.
Busca fugaz
As ilusões sobre o passado e o futuro podem ser uma parte adaptativa da psique humana. Se o nosso passado é ótimo e o nosso futuro pode ser ainda melhor, então podemos superar tudo o que está acontecendo de desagradável no mundano presente.

Tudo isso nos diz algo sobre a natureza fugaz da felicidade. Pesquisadores sabem há muito tempo sobre algo chamado de círculo vicioso hedônico. Nós trabalhamos duro para alcançar um objetivo, antecipando a felicidade que isso vai trazer. Infelizmente, depois de uma breve correção, nós rapidamente deslizamos de volta para a nossa linha de base, nosso modo-de-estar comum, e começamos a perseguir a próxima coisa que acreditamos que irá quase certamente – e, finalmente, – nos fazer felizes.

Estudos sobre os ganhadores de loteria e outros indivíduos que parecem ter tudo o que querem frequentemente jogam água fria sobre o sonho de que isso realmente vai mudar nossas vidas e nos fazer mais felizes. Estes estudos concluíram que tanto eventos positivos, como ganhar um milhão de dólares, quanto negativos, como ficar paralisado após um acidente, não afetam significativamente o nível de felicidade de longo prazo de um indivíduo.
Não seja sempre feliz

Parece deprimente, bizarro, incompreensível? Segundo estudos da Universidade de Yale, EUA, é assim mesmo que deve ser, pelo menos do ponto de vista evolutivo.A insatisfação com o presente e os sonhos para o futuro são as coisas que nos mantêm motivados, enquanto memórias distorcidas do passado tranquilizam-nos com os sentimentos bons que procuramos.

A felicidade perpétua poderia completamente minar a nossa vontade de realizar qualquer coisa navida.Assim, reconhecer que a felicidade existe, mas que é um visitante que nunca passa mais tempo do que deveria em nossas casas pode ajudar-nos a apreciá-la mais quando ela aparece.Além disso, a compreensão de que é impossível ter felicidade em todos os aspectos da vida pode ajudar as pessoas a desfrutar do tipo de felicidade que têm no momento.

Fonte;-[ScienceAlert]

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CONCLUSÃO

Todos nós temos necessidades físicas e emocionais que precisam ser satisfeitas para sermos felizes. Assim como não podemos comer o suficiente para não sentirmos fome por um mês, o mesmo vale para quase tudo nossa vida. Isso significa que nossas necessidades precisam ser constantemente atendidas de alguma forma.Quando isso não acontece, sentimos uma espécie de vazio. Parece que está faltando alguma coisa e começamos a procurar formas de preencher esse espaço.O problema é que muitos de nós acreditamos que esse vazio deve ser preenchido por alguma coisa que ainda não temos e precisamos conquistar, seja um parceiro, uma promoção no trabalho, um bem material ou uma viagem.Não é raro ouvirmos frases como: “Ah, quando eu conseguir comprar a minha casa eu vou me sentir realizado.”, “Minha vida está quase perfeita, só falta um namorado(a).”, “São esses quilos extras que estão me deixando infeliz.”. E então, fazemos desses desejos nossas metas para a felicidade.Só que as vezes, mesmo depois de conseguirmos, a felicidade que sentimos com o resultado é muito menor do que imaginamos que fossemos sentir enquanto estávamos perseguindo esse objetivo.No livro Stumbling on Happiness,(eu recomendo), o psicólogo e especialista em felicidade de Harvard, Dan Gilbert, aponta que o ser humano tende a superestimar aquilo que não tem e subestimar o que já conseguiu, da mesma forma que ele defende a teoria de que os nossos níveis de felicidade são estáveis depois de um tempo;quando lembramos de coisas boas do passado sentimos uma nostalgia deliciosa e uma sensação de que éramos mais felizes do que agora; Mas, se pararmos para pensar, na época não achávamos que éramos tão felizes assim, ou, quem nunca pensou que era feliz e não sabia?Muitas vezes não sabemos reconhecer a felicidade quando ela está na nossa frente, mas só depois que ela jápassou.Isso acontece porque, infelizmente, a sensação de prazer, de orgulho que essas conquistas nos fazem sentir não duram para sempre.Identificar nossas reais necessidades pode ser um dos caminhos para reconhecer a felicidade.Além das necessidades físicas e emocionais, que eu vou chamar de básicas, todos nós também temos uma enorme necessidade de validação. Essa validação pode ser interna ou externa.Sem perceber, acabamos criando necessidades puramente por precisar da validação dos outros. Mas, será que essas necessidades são realmente importantes para que sejamos genuínamente felizes?As necessidades externas estão geralmente relacionadas às aparências, como: ser promovido para mostrar para o ex-colega que ele estava errado quando disse que você não era ambiciosa ou comprar um carro caríssimo só para mostrar para o seu vizinho que você também é bem sucedido.Muitas dessas necessidades também são geradas pela nossa cultura atual, que contribui colocando muita pressão para que sejamos bem sucedidos, tenhamos corpos perfeitos e sarados e roupas da moda.O problema é a frustração causada quando essas necessidades artificialmente criadas não são atendidas acaba sendo muito maior do que o prazer de satisfazê-las.As necessidades internas podem até ter como resultado as mesmas coisas, mas o motivo pelo qual você quer atingir é totalmente diferente. Você quer ser promovido em reconhecimento a todo o trabalho duro que você tem feito nos últimos anos, por exemplo, e não porque sua amiga(o) também foi promovido e você não quer ficar por baixo(!!).Quando suas metas são baseadas nas suas motivações internas, não importa o que os outros vão pensar. Você está fazendo por você e isso geralmente aumenta nossa felicidade e inevitavelmente faz com que as pessoas reconheçam o nosso valor.Conquistar algo pelos outros sem dúvida faz bem para o ego, mas é como o efeito de uma droga, não dura muito. Enquanto que, conquistar pela nossa satisfação pessoal, aumenta a autoestima e faz os resultados serem mais duradouros.O grande problema é que nem sempre fazemos isso conscientemente. Muitas vezes acreditamos que estamos perseguindo alguns objetivos por pura satisfação pessoal. Por isso, a minha dica é que a cada vez que você estiver obcecado em conseguir algo, faça uma reflexão honesta sobre qual é a real necessidade que aquilo que você tanto quer irá satisfazer. Não será difícil chegar à conclusão de que muitas das nossas metas tem um fundo de validação externa.Para sofrermos menos e sermos mais felizes, precisamos aprender a identificar o que há por trás das coisas que julgamos essenciais para a nossa felicidade e principalmente, aprender a reconhecer e apreciar esses momentos quando eles acontecerem.Não é fácil reconhecer e mudar as coisas. Mas é isso que fará com que encontremos outras maneiras de atender às nossas necessidades e principalmente, de não ficarmos tão tristes quando algo não sair da forma que queremos.Enquanto acharmos que as nossas necessidades, consequentemente nossa felicidade, dependem de algo externo como bens materiais, status ou coisas que estão fora do nosso controle como o amor de outra pessoa, continuaremos sentindo aquele vazio inexplicável mesmo depois de conquistarmos o que objetivamos.

Mônica F De Jardin

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