Por: Bruno Ferreira
A presente disputa pelo território da palestina não remonta apenas nos dias de hoje pela formação de um estado palestino na região da palestina, isso vem desde antiguidade com o surgimento do povo judeu e sua anexação naquela região, construindo sua base para a posse da terra nos dias de hoje.
O conflito remonta desde o século XIX quando os Judeus começaram a voltar para a região da palestina, sendo os Judeus um dos povos do mundo que não possuía um estado era um povo sem o território, já que sua dispersão ocorreu a séculos por interferência do império romano.
Foi criado um projeto com o nome de Sionista pela retomada de criação de um estado judaico na região da palestina, porém aquelas terras foram ocupadas por árabes vindos da extinção do império turco otomano que tomou a posse das terras naquela região e constituía lá um estado árabe.
As terras da palestina foram sendo compradas por Judeus vindos da Europa e criaram um slogan que dizia “ a palestina e uma terra sem povo para um povo sem terra” reivindicando as terras, por muitos anos a região palestina foi protetorado da Grã Bretanha e estava sobre o domínio da potencia europeia ate a vinda massiva do povo judeu para a região e criação de colônias, o problema maior consiste que lá já havia pessoas habitando a região esses que eram de origem árabe criando um conflito.
Em 1917 o governo britânico conferiu uma carta onde reiterava o apoio pela criação de um estado Judaico na Palestina, a partir daí temos uma divisão através do acordo anglo-francês entre a divisão das terras, em 1922 a Liga das Nações concedeu o domínio sobre a palestina.
A recém-criada Organização das Nações Unidas recomendou a aplicação do Plano de partição da Palestina, aprovado pela Assembleia Geral das Nações Unidas através da Resolução 181, de 29 de novembro de 1947, propondo a divisão do país em dois Estados, um árabe e um judeu, baseando-se nas populações até então estabelecidas na região. Assim, os judeus receberam 55% da área, sendo que, deste percentual, 60% era constituída pelo deserto do Neguev. Segundo esta proposta, a cidade de Jerusalém, fundada pelos judeus, teria um estatuto de cidade internacional - um corpus separatum - administrada pelas Nações Unidas para evitar um possível conflito sobre o seu estatuto.10 A Agência Judaica aceitou o plano nos termos acordados. Em30 de novembro de 1947, a Alta Comissão Árabe rejeitou o plano, na esperança de que o assunto fosse revisto e uma proposta alternativa apresentada. Nesta altura, a Liga Árabe não considerava ainda uma intervenção armada na Palestina, à qual se opunha a Alta Comissão Árabe.
Em 14 de maio de 1948, um dia antes do fim do Mandato Britânico, a Agência Judaica proclamou a independência, nomeando o país de Israel nos territórios acordados e votados na partilha.
A partir de 1948 surge insatisfeito a esse tratado a liga dos estados árabes entra numa guerra, porém em 6 dias Israel sai vitorioso diante e mais forte dessa guerra.
O fracasso dos Estados Árabes na guerra de 1967 levou ao surgimento de organizações não-estatais árabes no conflito, sendo a mais importante a Organização de Libertação da Palestina (OLP), que foi concebida sob o lema "a luta armada como única forma de libertar a pátria.".19 20 No final da década de 1960 e início da década de 1970, grupos palestinos lançaram uma onda de ataques21 contra alvos israelenses ao redor do mundo,22 incluindo um massacre de atletas israelitas nos Jogos Olímpicos de Verão de 1972,
‘ Em 1993, com o Acordo de Paz de Oslo, é criada a Autoridade Palestina, sob o comando de Yasser Arafat, mas os termos do acordo jamais foram cumpridos por ambas as partes. A intenção era o reconhecimento do direito do estado de Israel existir e uma forma de dar fim ao terrorismo.
O apoio público dos árabes aos Acordos foi danificado pelo Massacre da Gruta dos Patriarcas, pela continuação dos assentamentos judeus e pela deterioração das condições econômicas. O apoio da opinião pública israelense aos Acordos diminuiu quando Israel foi atingido por ataques suicidas palestinos
Em 2 de setembro de 2010, sob a mediação do presidente norte-americano, Barack Obama, e em meio a muito ceticismo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu e o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, concordaram em retomar negociações de paz diretas, após uma interrupção de 20 meses.41 Contudo, a irredutibilidade do governo Netanyahu e a proteção diplomática americana impedindo na ONU punições a Israel pela transgressão das normativas internacionais têm reduzindo as margens de manobra dos negociadores, colocando mais uma vez um impasse numa solução final.
Os últimos anos tem sido marcado por acentuados confrontos entre o Hamas e Israel, enquanto as negociações com a ANP estagnavam. Em 2012, um conflito de uma semana na Faixa de Gaza terminou com a morte de mais de 200 pessoas (a maioria palestinos). Em 2014, o governo israelense lançou uma nova ofensiva contra Gaza, que ainda está em andamento e já deixou centenas de mortos. Os recentes conflitos são caracterizados por bombardeios aéreos maciços por parte de Israel, que terminam fazendo várias vítimas inocentes, e pelo lançamento indiscriminado de foguetes pelos militantes palestinos, que acabam atingindo primordialmente a população civil israelense
CONCLUSÃO FINAL
Observamos que ao longo do século XX a luta pelo controle e formação de um estado Israelense com bases históricas fez nascer uma disputa pelo domínio da região da Palestina criando uma tensão contra os povos árabes.
Com a ajuda da ONU, Estados Unidos, França e Inglaterra, os Judeus criam o estado de Israel e a partir daí exerce total controle até a criação de uma autoridade palestina obediente ao comando de Israel, vemos uma disputa de grupos que tenta desestabilizar por direito a terra da palestina, portanto um conflito histórico entre povos que não tem data e nem hora pra acabar.
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