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domingo, 29 de julho de 2012

OPS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS, PARTE 1:








A história dos templários com certeza é a mais oculta e mais difusa e apresentada em livros e estudos ou romances como vemos atualmente. Alguns afirmam que eles eram mágicos, alquimistas e bruxos.


A primeira informação histórica sobre os templários, amplamente conhecida, foi feita por um historiador frâncico, Guillaume de Tyre, que descreveu em 1175 a 1185. Foi a época do ápice das cruzadas, quando os exércitos ocidentais já haviam conquistado a Terra santa e estabelecido o reino de Jerusalém - ou como era chamado pelos templários reino de Ultramar, A terra além do mar (esse termo foi ainda muito utilizado em outros contextos).


Quando Guillaume de Tyre iniciou os seus escritos, a ocupação da Palestina já tinha se iniciado a 7 anos e a existência dos Templários a mais de 50. Tudo que ele relatou foi tento como base testemunhas sempre em segunda ou terceira pessoa. Pois só houve cronista em Ultramar depois de 1144. Portanto não existe registro das épocas cruciais.


E como não sabemos muito sobre as fontes de Guillaume de Tyre, isso nos lança algumas dúvidas, mas ele nos fornece algumas informações básicas.


Segundo o mesmo, a Ordem do pobres cavaleiros de Cristo do Templo de Salomão foi fundada em 1118 por Hugues de Payen um nobre da região de Champagne, vassalo do conde de Champagne. - Runciman history of the crusades v2 p. 477 (Payen nasceu no baixo Reno, seu registro de nascimento foi encontrado e a data é 9 de fevereiro de 1070).


Segundo a narrativa, Payen na companhia de 8 cavaleiros se apresentou no palácio de Bouillon I rei de Jerusalém, ao qual o recebeu cordialmente , e o mesmo o fez líder religioso local e emissário do Papa.


O Objetivo declarado do, continua Guillaume, era tanto quanto permiti-se suas forças, manter as estradas e vias seguras (...) Era um objetivo um tanto meritório, tendo em vista que o rei destacou uma ala inteira do seu exército a disposição dos cavaleiros, que mesmo mediante a seu voto de pobreza se instalaram na luxuosa casa.




Segundo a tradição, o quartel dos templários foi erguido sobre as ruinas do antigo templo de Salomão. Daí o nome da ordem.


Durante 9 anos, conta Guillaune, os 9 cavaleiros não aceitaram que outras pessoas entrassem na ordem, e a pobreza era tamanha que várias ilustrações mostravam 2 cavaleiros montados em um único cavalo, que mostra a fraternidade mas a penúria de se andar em 2 cavalos separados, completa o narrador - que essa cela existe desde do inicio da ordem, contudo ele data de um século depois, quando os templários não eram nada pobres - se é que eles um dia foram.


Escrevendo meio século depois Guillaune, diz que os templários se estabeleceram em 1118 e mudaran-se para o palácio do rei a fim de proteger os peregrinos, mas o rei tinha o seu próprio biógrafo, Fulk Chatres, e ele não escreveu 50 anos após a fundação da ordem mas durante os anos em questão. Curiosamente ele não mencionada Hugues de Payen ou seus companheiros ou qualquer outra coisa, mesmo que remotamente falando sobre os templários.


Na realidade existe é um enorme silencio sobre os primeiros anos da ordem, e nem mais tarde se tem relatos de peregrinos sendo protegidos pela ordem.


E não podemos deixar de admirar tão poucos homens darem cabo de tarefa tão gigantesca. Nove homens para proteger os peregrinos de todos os cantos da terra santa? só 9? Não podemos esquecer que durante muito tempo não foi admitido mais ninguém além dos 9.


A despeito disso, uma década depois a fama dos templários correu por toda Europa. Autoridades Eclesiásticas falavam deles com louvor e aplaudiam seu trabalho cristão. Por volta de 1128, um panfleto elogiando suas virtudes e qualidade foi produzido por ninguém menos que São Bernardo . O panfleto e Elogio á nova cavalaria declara os templários a apoteose de valores cristãos.


Nove anos depois em 1127, os 9 cavaleiros retornam a Europa e recebem uma acolhida triunfal, orquestrada por São Bernardo.




Em Janeiro de 1128 um conselho doi criado, e os templários foram incorporados e reconhecidos como uma ordem militar religiosa com a benção do Papa, e Hugues de Payen recebeu o título de Grão mestre, e seus monges seriam os soldados de Cristo combinando disciplina militar, com a vida austera e zelo por Cristo.


Os templários faziam votos de santidade castidade e obediência, eram obrigados a cortar os cabelos mas deixar as barbas, sua dieta e rotinas eram regulados. Todos eram obrigados a usar hábito ou sobretudo toga branca. A lei era: Somente os cavaleiros de Cristo podem usar hábitos e togas brancas.

Assim em forma simbólica poderiam mostrar para o mundo que abandonaram um mundo negro, para lutar e morrer na Luz pura e branca de Cristo


Em 1139 uma encíclica seria enviada ao Papa Inocêncio II, antigo monge protegido de São Bernardo, afirmando que os templários não obedeceriam ninguém além do Papa.


Tocando em miúdos: eles eram independentes de país, reino, ou ordem sendo um conjunto e organismo internacional .


Quando Hugues de Payen visitou a Inglaterra foi acolhido como Herói nacional, o rei Henrique I quase o "adorou” em 1128. Filhos de nobres e ricos se enfileiravam para entrar na ordem, e o dinheiro ia para os cofres da ordem de forma exorbitante.


Ao adentrar na ordem, todos os homens eram compelidos a doar seus bens para a ordem, 12 meses após a visita a Inglaterra a ordem adquiriu terras na:


França, Escócia, Alemanha, Hungria, Espanha, Portugal e Flandres.


Embora os cavaleiros estivem presos a um voto de pobreza, a ordem não estava, abarcava cada vez mais posses. Em contra partida a ordem não podia se desfazer de nada, nem que seja para resgatar um líder. Então quando o seu líder voltou para Palestina em 1130, deixou na Europa vários pedaços de terras para a ordem.


Em 1146, os templários adotaram a cruz vermelha (pattée), com esse símbolo eles decoraram seus mantos, e acompanharam o rei Luiz VII a segunda cruzada, estabelecendo sua reputação de zelo marcial insano.




Continua…




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Postado por GrupoMI | Admin às 14:31

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