Posted: 10 Jul 2012 10:20 PM PDT
Aparentemente
pode até ser benéfico a diminuição deste mosquito por causa da dengue,
mas ainda não pensaram o desequilíbrio que isso poderá causar na cadeia
natural? E outra, descaradamente dizem que estão 'fabricando' mosquitos
geneticamente modificados. Estariam eles introduzindo um vírus ou uma
outra coisa para ser transmitida na picada dos mosquitos? E isso tudo
com a benção (financiamento) do eugenista Bill Gates... Confira: Uma
nova fábrica, inaugurada hoje em Juazeiro (BA), vai ampliar em oito
vezes a produção nacional do mosquito transgênico da dengue. Esse pode
ser mais um passo para expandir, no país, uma tecnologia que reduz a
circulação do Aedes aegypti. Os machos do mosquito são modificados para
transmitir genes letais à sua prole. O Aedes acaba morrendo ainda na
fase de larva, diminuindo a população do mosquito, que é vetor da
dengue. Até aqui, 500 mil A. aegypti eram "fabricados" por semana e
soltos em bairros de Juazeiro por pesquisadores da Moscamed (organização
social ligada aos governos federal e da Bahia) e da USP. Segundo os
cientistas, essa experiência já é a mais ampla no mundo com os Aedes
transgênicos, testados em menores proporções nas Ilhas Cayman e na
Malásia. A ideia agora é aumentar a produção nacional para 4 milhões
semanais e soltá-los largamente em Jacobina (BA), cidade de 79 mil
habitantes, possivelmente em setembro -antes da multiplicação dos
insetos com mais chuvas. Segundo Aldo Malavasi, diretor da Moscamed, o
teste em Juazeiro gerou uma redução de até 85% na população selvagem do
mosquito. "Sairemos da fase de testes, que já comprovam que realmente
há redução populacional, e vamos partir para o piloto em uma cidade de
médio porte", diz Malavasi. A nova fábrica custou R$ 1,7 milhão ao
Estado da Bahia. A tarefa que vem a seguir é relacionar a redução da
população de Aedes com números mais baixos de dengue, diz Margareth
Capurro, professora da USP que desenvolveu a parte técnica do estudo a
partir de uma linhagem produzida no Reino Unido. Editoria de
arte/folhapress
ARMA GENÉTICA Entenda pesquisas feitas com o Aedes aegypti modificado
PRINCIPAL EPIDEMIA A dengue é classificada pelo ministro Alexandre
Padilha (Saúde) como "a principal epidemia urbana do país". Jacobina
está entre as dez cidades com piores índices de dengue na Bahia e
registrou duas das 19 mortes do Estado até 10 de junho, segundo dados do
governo baiano. No país, foram 74 mortes entre janeiro e abril, diz a
Saúde. A ideia é, no futuro, ampliar a experiência para outras cidades
que sofrem com dengue. Para tanto, explica Malavasi, será preciso
avançar em entraves como a forma de liberação -hoje terrestre, o que
limita a ação. "Podemos conseguir a eliminação [do mosquito] em vários
locais, como no semiárido. Mas, quando penso na Berrini [avenida próxima
à marginal Pinheiros, em São Paulo] ou nos morros do Rio, me dá certo
arrepio", diz, referindo-se aos desafios de disseminação do inseto.
Capurro trata o Aedes transgênico como uma "tecnologia adicional", que
reduz o uso de inseticidas químicos e diminui o impacto ambiental, mas
deve ser combinada a outras ferramentas, como controle de criadouros e
campanhas com a população. A mesma opinião tem o ministro Padilha, que
vai acompanhar in loco a inauguração da futura biofábrica. "O combate à
dengue exige a combinação de ações de forte vigilância, controle do
vetor e atenção à saúde. Sempre teremos de trabalhar com a combinação
dessas estratégias", argumenta o ministro. COMPETIÇÃO POR PARCEIROS As
estratégias de modificação genética para enfrentar insetos
transmissores de doenças são promissoras, mas ainda engatinham, em parte
porque são tecnologias novas. Além do caso do Aedes, há uma série de
iniciativas, tocadas por grupos de pesquisa em várias partes do mundo,
para fazer o mesmo com as diversas espécies de mosquitos do gênero
Anopheles que transmitem a malária, talvez a doença infecciosa mais
devastadora do mundo hoje. Um dos grandes desafios envolve a chamada
aptidão dos transgênicos. É que não adianta muito encher o ambiente com
eles se os animais não conseguirem competir por parceiros com a forma
selvagem -a característica desejada (gerar filhotes inviáveis ou
estéreis, digamos) não se espalharia, e o efeito deles seria nulo.
Também é preciso estudar possíveis riscos ambientais da liberação.
Fontes: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1116566-bahia-abre-fabrica-de-iaedesi-transgenico.shtml http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/6020/162/brasil-produzira-mosquito-transgenico-para-combate-a-dengue.html http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/bahia-testa-mosquito-transgenico-antidengue http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5882788-EI238,00-Jornal+Bahia+abre+fabrica+de+mosquito+da+dengue+transgenico.html via libertar.in
Nenhum comentário:
Postar um comentário