A Revolução da Biogenética e da Biotecnologia |
Seg, 18 de Junho de 2012 13:49 |
Até
que ponto o uso de alta tecnologia pode beneficiar, prejudicar ou
inferir no positivo ou negativo na saúde tanto humana, animal ou
vegetal? Sabemos que o uso da biogenética e da biotecnologia em diversos
setores da ciência tem contribuído para muitas soluções, mas em
contrapartida também tem trazido inúmeras dúvidas para as quais já
existem algumas respostas. A pesquisa da Dra. Paula Helena Ortiz Lima -
Bióloga Molecular, divulgada em palestra durante evento do Projeto
Portal em sua fazenda localizada na área rural do município de
Corguinho/MS, é um indicativo sobre essa questão, a qual transcrevemos
na íntegra.
Quando falamos em biogenética e biotecnologia; o “bio” se refere à vida. Quando pensamos em vida, mantemos uma relação com um processo em movimento.
No antigo Egito a função da “Escola de Mistérios” era repassar
determinadas informações para a população (do conhecimento da vida),
utilizando “mitos” e “ritos”.
Apenas as Sacerdotisas e os Sacerdotes é que tinham o grande conhecimento, a revelação verdadeira em relação a muitos assuntos.
Com o passar do tempo, vieram as “ciências” e as “técnicas”.
Atualmente quando falamos hoje em biologia molecular e genética, nos remetemos à biogenética e a biotecnologia.
O “bum” da biologia foi em 1953 quando o biologista molecular James
Watson e o biofísico Francis Crick descreveram a estrutura química do
DNA.
O DNA é o nosso Ácido Desoxirribonucleico, é ele que contém toda a informação, ou seja, toda a codificação da nossa espécie.
Descobriram também o formato em “alfa hélice” do DNA. (espiral que contém nossas informações).
Outro grande momento em relação à parte de biotecnologia e
biogenética foi em 1997 com a clonagem do 1º animal que veio a público –
A Ovelha Dolly.
Utilizando técnicas de biologia molecular, isolaram uma célula de uma ovelha “matriz” e a cultivaram em meio de cultura.
Posteriormente pegou-se o óvulo de uma 2ª ovelha, e extraindo todo o
núcleo dessa célula/óvulo introduziram a célula da 1ª ovelha.
Através de estímulos elétricos a nova célula formada começou a se
desenvolver, gerando assim um embrião no qual foi implantado em outra
ovelha, nascendo assim a Dolly, geneticamente igual à ovelha matriz.
A Era Ômica
Atualmente estamos na chamada Era Ômica. Os estudos se iniciaram em
2001 com a realização do Projeto Genoma Humano – a sequênciação de todo
o genoma humano – que levou aproximadamente 9 anos para juntar toda
essa informação. Hoje conseguimos sequenciar um genoma humano em até
duas semanas!
Esse projeto descobriu que temos 30 mil genes responsáveis por
codificar mais de 100 mil proteínas, que por sua vez são responsáveis
pelas nossas características.
Em 2010 foram sequenciados mil genomas, sendo que cada sequenciamento custou 15 mil dólares!
Essas informações estão em bancos de dados públicos onde qualquer pessoa pode acessá-las.
O genoma é um material genético encontrado no cromossomo e que nós
da espécie humana temos 23 pares, sendo 22 autossômicos (responsáveis
pelas características físicas) e 1 par de cromossomos sexuais (x e y).
Se
“puxarmos” o cromossomo vamos ter a molécula de DNA. Um fragmento dessa
molécula de DNA que carrega determinadas informações, dizemos que são
os “genes”.
Gene é uma sequência de uma molécula do DNA.
Mutações
Com o sequenciamento do DNA, os cientistas foram verificar quais
eram as mutações existentes na população. Hoje sabe-se todas as mutações
que na espécie humana podem ocorrer nas diferentes raças.
Por isso os cientistas conseguem saber como a população responde a determinado estímulo (principalmente à nutrição).
A era Ômica é chamada assim porque podemos estudar o genoma, a
Transcriptômica (todos os RNAs mensageiros que produzimos), a proteômica
(todas as proteínas que são produzidas), a metabolômica (conjunto de
todos os metabólitos da célula – quais os metabólicos responsável por
atuar na nossa saúde ou doença).
Sabemos que o DNA é susceptível a mutações físicas; proteínas
alteradas, mas com a evolução da medicina isso é difícil (estar
provocando toda hora mutações no DNA), mesmo porque as células
desenvolveram um sistema de reparo extremamente eficiente.
Como não podemos ficar “mutando” toda hora o DNA, então como se
pode interferir nele? Como podemos alterar o funcionamento do DNA sem
causarmos mutações? Isso é possível através da interferência da
Epigenética – o meio em que nós vivemos é responsável por produzir
alterações na sequência de eventos celulares sem alterar o nosso DNA,
principalmente a ALIMENTAÇÃO.
Os alimentos são responsáveis por manter a nossa saúde ou pela produção de doenças.
Os alimentos que consumimos são em grande parte responsáveis por
alterar uma resposta a uma produção de proteína e consequentemente
promoverem uma maior incidência de doenças e até mesmo agravá-las.
A Nutrigenômica é a ciência que investiga a influência dos
nutrientes e compostos bioativos dos alimentos, na forma como os genes
se expressam e como variações do genoma influencia a forma pelo qual o
indivíduo responde a alimentação (ninguém é igual a ninguém – veja o
caso das dietas emagrecedoras).
A alimentação age no genoma humano de forma direta ou indireta
alterando a estrutura e a expressão dos genes, ou seja, a epigenética é
hoje a maior manipulação que existe, pois altera a forma como o DNA se
expressa.
Temos alimentos que interagem com o DNA fazendo com que deixemos de
produzir na melhor das hipóteses um hormônio ou uma proteína que seja
fundamental para mantermos o metabolismo de forma adequada.
Com isso a alimentação pode vir a ser um fator de risco para
determinados indivíduos na geração de diversas doenças. Alguns genes que
são regulados pela alimentação podem ter papel fundamental na
incidência, na progressão e na severidade de doenças crônicas tais como:
Diabetes, Obesidade, Hipertensão e Câncer.
Os alimentos/nutrientes atuam na regularização hormonal – eles
podem “detonar” o nosso “tico e teco”, pois as nossas principais
glândulas produtoras de hormônios estão no nosso sistema nervoso central
(hipotálamo, hipófise, pituitária). Eles interferem no processo de
diferenciação celular.
Os alimentos podem influenciar no nosso “reparo” de DNA, e isso
pode estar relacionado ao processo de envelhecimento que é vinculado com
o encurtamento de nossos telômeros – as pontinhas dos cromossomos, mas
os mecanismos exatos de como isso acontecem ainda não foram
identificados. Quando nosso sistema de reparo de DNA não é mais tão
eficiente, a falta de nutrientes pode acelerar no processo de morte
celular programada no próprio ciclo celular, e a partir daí poderemos
ter então um desbalanço entre o crescimento celular e a morte, e isso
pode acabar gerando um processo carcinogênico (câncer) e respostas
inflamatórias.
As 3 principais doenças – diabetes, hipertensão e obesidade –
começam por um processo inflamatório. Estudos demonstram que tanto a
obesidade quanto o diabetes apresentam um processo inflamatório inicial a
nível de sistema nervoso central. É estimulado um processo inflamatório
no cérebro e isso faz com que acabem desenvolvendo nos tecidos álvos
essas duas doenças. O excesso de açúcar e de gordura interfere de forma
indireta no nosso DNA. O câncer relacionado ao sistema digestivo
(estômago, intestino, pâncreas – até então raro) aumentou
espantosamente.
A alimentação não está “mutando” o DNA, mas todo o processo que vem
após a transcrição para produção da proteína (DNA e Proteína), esse
processo é que está sendo manipulado.
Além da alimentação, outra forma de atuação é através dos MEDICAMENTOS – a Farmacogenética.
Hoje temos a chamada “dose única”, mas nem todo mundo responde a
essa dose, que poderá ter um efeito benéfico, neutro, ou tóxico.
A quimioterapia, por exemplo, é feita para todos os tipos de
câncer, e eles vão ajustando a “dose”, que passa por um período de
adaptação. Na 1ª fase de tratamento administra-se uma mesma dose para
todos. O acúmulo destas doses no organismo das pessoas que não conseguem
o efeito benéfico é a mais prejudicial por serem resistentes a
determinadas drogas, o que ela toma está produzindo um efeito tóxico.
A Epigenética nos programa já no estado embrionário, pois é o meio
que interfere na nossa programação, o meio intra-uterino é um meio!
Por isso é muito importante a gestante fazer o pré-natal ou será
que é já para condicionar o bebê, através das suplementações e vacinas
que tem uma “pitada” de biotecnologia?
Sabemos que essa programação fetal e a 1ª infância é extremamente
responsável pela saúde do resto da vida da pessoa. Podemos nos
contaminar de todos as forma, e tudo cientificamente comprovado!
Biotecnologia / Engenharia Genética
A Biotecnologia permite a utilização de agentes biológicos
(organismos, células, organelas, moléculas) para obter “bens e
serviços”, principalmente voltados à parte da saúde (hormônios,
insulina, vacinas, antibióticos, detergentes e plásticos biodegradáveis,
novos medicamentos, adubos, pesticidas, queijos, pães, etc.), na
agronomia (plantas transgênicas, ou seja, já estão nos fornecendo um
alimento manipulado) e na tecnologia (biosensores – nanotecnologia).
Com isso chegamos à Biologia Sintética que é a “mistura” de DNA humano com o de bactérias, plantas, etc., gerando assim um novo
organismo/espécie. Isso é possível com um mínimo de conhecimento,
inclusive ser produzido em sua casa, podendo gerar assim nano vírus e
bactérias letais ao ser humano.
Nanotecnologia
Sabe-se
que os antigos Egípcios já utilizavam nanotecnologia. Foram encontradas
nano partículas de chumbo (de 5 nm) em seus cosméticos (maquiagens
escuras). Passavam nos olhos para proteção dos raios solares, evitando
assim rugas de expressão.
De onde eles adquiriram esse conhecimento? Como dominavam essa tecnologia?
Dentro das nano partículas, temos as moléculas de gordura – os
lipossomas que apresentam o mesmo tamanho e a mesma densidade que o nosso HDL colesterol (o bom), e tem a capacidade de incorporar determinadas substâncias que podem ser muito benéficas.
Ao contrário, temos os polímeros (utilizados nas cápsulas de medicamentos) que podem ser:
Sintéticos – biologicamente inertes, apresentam propriedades mais
previsíveis. Ex: poliamidas, poliaminoácidos, polialquilcianacrilatos,
poliésteres, poliuretanos e poliacrilamidas.
Naturais – podem promover uma atividade antigênica, a qual está associada ao seu processo de purificação e também podem transmitir doenças. Ex: albumina bovina e humana, o colágeno e a gelatina.
Tanto os sintéticos como os naturais produzem um efeito tóxico.
Não temos ainda um estudo em longo prazo dizendo quais as
consequências do uso continuado de medicamentos que tenham essas nano
partículas.
A indústria de cosméticos é que declara o uso em seus produtos. A
desculpa é que a nanotecnologia leva a fundo o princípio ativo.
A cada dia que passa mais produtos tem nanotecnologia.
Esses conhecimentos estão nas mãos das Lideranças Mundiais; um
“prato cheio” para toda essa manipulação que a população mundial vive
hoje.
E como vimos atuam em todas as áreas.
Mas se usam contra nós, com certeza há um meio de a utilizarmos a nosso favor!
O DNA e suas Hélices
Estudos realizados pelas Ciências Paralelas demonstram que em 1007
a.C. a Terra foi atingia por uma onda de radiação que alterou o isótopo
de hidrogênio da água – o Deutério – contaminando-a.
Como consequência desta contaminação as novas gerações de células
começaram a produzir cópias muito inferiores de si mesmas, e não
conseguindo mais se reproduzir, simplesmente morrem, com isso ao longo
das gerações, a expectativa de vida – que era muito maior – foi
diminuindo e hoje estamos em torno de 70, 80 anos.
O deutério presente em nossos corpos, que se acumula durante os
anos devido à ingestão de água, absorve e retém as radiações do Sol e de
outras fontes ambientais, provocando diferentes sintomas no organismo.
Por isso, ao nascer, nossas células têm cerca de 7.7 micro volts de
carga elétrica e, com o tempo, perdem esse potencial. A falta de energia
bioelétrica resulta em doenças cardíacas e outros. Aliado ao fato de
que a densidade, a atmosfera, o campo eletromagnético da Terra,
coligadas às partículas que vêm do cosmo e que são absorvidas através da
respiração e da pele, além dos minerais consumidos (que são
insuficientes), dificultam o desenvolvimento dos cromossomos e
aminoácidos.
Dessa forma, perdemos parte do acesso a determinadas regiões do
cérebro, que não terão atividade nenhuma se não forem ativadas
(atrofiando a glândula pineal e pituitária). Por essa razão não temos
mais as 12 hélices físicas de nosso DNA, somente duas.
Sabe-se também que além de carregar informações das características
físicas, o DNA também carrega informações emocionais, principalmente
relacionadas a vidas passadas!
Acredita-se que as 10 fitas “inativas” sejam responsáveis pelas
chamadas “habilidades mentais”, e pelo conhecimento de vidas passadas.
Em alguns experimentos (relatados no livro Efeito Isaías) que
mesclam uma parte de genética com física quântica procura explicar este
fato:
No 1ª experimento começou-se por esvaziar um recipiente (quer dizer
que se criou um vazio em seu interior) e o único elemento deixado
dentro era
constituído por fótons (partículas de luz). Foi medida a distribuição
destes fótons e descobriu-se que estavam distribuídos aleatoriamente no
interior deste recipiente. Este era o resultado esperado.
Então foi colocada dentro do recipiente uma amostra de DNA e a
localização dos fótons foi medida novamente. Desta vez os fótons haviam
se organizado em linha com o DNA. Em outras palavras, o DNA físico
produziu um efeito nos fótons não físicos.
Depois disto, a amostra de DNA foi removida do recipiente e a
distribuição dos fótons foi medida novamente. Os fótons permaneceram
ordenados e alinhados onde havia estado o DNA.
No 2º experimento foi pego DNA e colocado em um determinado ponto, a
pessoa doadora ficou em outro ponto recebendo estímulos através de
vídeos clipes. Eram visualizadas cenas de alegria, tristeza, ou seja,
cenas que remetessem emoções. Ao mesmo tempo foi medido de que forma o
DNA se comportava em uma distância relativamente grande. No mesmo
instante que a pessoa recebia determinado estímulo, o DNA por mais que
não estivesse dentro da pessoa também era estimulado por aquelas
emoções.
Os pesquisadores cessaram as pesquisas quando chegaram a uma
distância de 80 km e o mesmo efeito ainda persistia. Os militares foram
os que fizeram esse tipo de experimento.
No 3º experimento foi extraído DNA de diferentes indivíduos e
novamente submeteram esses indivíduos a diferentes emoções, mas desta
vez verificaram o que o DNA estaria produzindo de efeito (e não como ele
se comportava). Quando as pessoas recebiam estímulos que processavam
sentimentos bons, o DNA se apresentava em uma forma “frouxa”, significa
que ele transcreve um RNA mensageiro que por sua vez produz uma proteína
e todas essas proteínas sendo produzidas de forma regular mantém todo o
nosso metabolismo funcionando de uma forma adequada. Significa que não
se tem doenças.
Quando essas pessoas foram estimuladas com reação a sentimentos de
tristeza, medo, aflição, irritabilidade; o DNA se contraiu, ficou muito
mais compactado. Um DNA “compactado” pode não produzir proteínas de
forma adequada, consequentemente mais susceptível a desenvolver doenças.
Lixo Genético?
Um dado importante do Projeto Genoma foi que apenas 1% do nosso
genoma total é que produzem essas proteínas (Éxons), o restante está
distribuído em Introns (24%) que são genes não codificantes, outros DNAs
localizados entre os genes (22%) e DNA repetitivo (53%).
Esses 99%, foram classificados pelos cientistas como “Lixo”, porque não faz/produz nada.
Será que realmente é lixo ou nós não temos uma frequência adequada,
uma chave que abra essa fechadura? Será que não são acessíveis?
Os experimentos realizados pelos militares provam que sim, mas como podemos fazer isso?
Como Desenvolver/reativar as 12 Hélices do DNA
Quando a mente gera um campo de energia maior, produz mudanças que ativa a glândula pituitária e pineal.
Por sua vez, essas glândulas segregam enzimas que ativam os aminoácidos inativos no código genético. Com essa ativação
são produzidas novas cadeias de aminoácidos no interior do corpo,
interagindo no metabolismo e na saúde, gerando um super sistema
imunológico (que elimina as doenças) e a regeneração celular, aumentando
assim a duração da vida.
Simultaneamente, essas novas proteínas geram níveis mais altos de energia (aumento das frequências cerebrais).
Como o DNA carrega informações emocionais (vidas passadas), com
certeza teremos o despertar de nossas habilidades adormecidas
desenvolvendo mais rapidamente a nossa capacidade mental.
Quanto mais minerais consumimos, mais possibilidades de ativar
determinadas regiões do cérebro, pois a carga elétrica será muito maior.
Por isso temos que ter uma boa alimentação, atividade física,
praticar exercícios mentais e tudo mais para despertarmos os 99% do
nosso DNA.
Se tivermos esse “estímulo” / “start” de nossas células, vamos
aumentarmos o campo eletromagnético fazendo com que ele fique em uma
determinada frequência, e consequentemente vamos atrair ou reorganizar
as nossas 12 hélices fisicamente.
Por Dra. Paula Helena Ortiz Lima - Bióloga Molecular
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