Avelós, jujubas e garrafas PET têm algo em comum
Estudantes pernambucanos mostram em três projetos, na Rio+20, como é possível unir aprendizagem e meio ambiente.
Três alunos da Escola Técnica Estadual Antônio Arruda de Farias, de Surubim, apresentam um inseticida biólogico.
O inseticida foi desenvolvido por Mirtes Bernardos, 17 anos, Luiz Arruda, 17, e Jorge Santos, 16, a partir do látex do avelós.
Conhecido também como labirinto, o avelós pode ser encontrado em vários pontos do Nordeste. A planta tem origem africana.
Vinícius Santos, 12, e Alessandro Santos, 13, matriculados na Escola Municipal José da Costa Porto, no Coque (Recife), escolheram algo mais doce: as jujubas.
Orientados pela professora Luíza Anselmo, Alessandro e Vinícius juntaram as guloseimas com canudos e palitos para montar cinco figuras geométricas.
As figuras são o tetraedro, hexaedro, octaedro, dodecaedro e icosaedro.
O projeto da escola do Coque conquistou o segundo lugar na feira Ciência Jovem, realizada no ano passado. A feira reuniu 200 projetos.
O terceiro projeto foi desenvolvido por Gabriel Cézar Carneiro da Costa, 19, ex-aluno da Escola Senador Jarbas Passarinho, de Camaragibe.
Gabriel inventou uma calha, feita com garrafas PET, que está sendo usada em morros de Camaragibe para evitar deslizamentos. As garrafas substituem canos de PVC.
Os trabalhos dos estudantes pernambucanos estão expostos na Feira de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia da Rio+20 (Femact Rio+20), montada no Porto do Rio.
Tags: alunos, escolas públicas, feira, meio ambiente, pernambuco, Rio+20
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