Imagem artística mostra o futuro ELT
O ELT será construído no Chile e terá um espelho com quase 40 metros de diâmetro, quatro vezes mais do que os existentes.
O conselho diretivo do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla inglesa) aprovou a construção daquele que será o maior telescópio do mundo, com um espelho de 39,3 metros de diâmetro e com resolução tão apurada que permitirá observar planetas rochosos no exterior do nosso sistema solar. A máquina será construída no Chile, terá custo superior a mil milhões de euros e deve estar operacional em 2022.
O telescópio, baptizado Extremely Large Telescope (ELT), será construído no Cerro Armazones, no Deserto de Atacama, norte do Chile, onde o consórcio ESO já tem três grandes instalações, incluindo o VLT, o maior interferómetro do mundo, que usa quatro grandes telescópios com espelhos de 8,2 metros de diâmetro cada. Para se perceber a importância do ELT, basta dizer que os maiores telescópios ópticos da atualidade têm 10 metros de diâmetro, como é o caso do Grande Telescópio das Canárias (europeu) e os dois Keck no Hawai (americanos).
A decisão de avançar com o novo telescópio foi aprovada por 10 dos 15 países que integram a organização e 90% do financiamento está garantido. Portugal é um dos Estados membros e ainda não aderiu ao projeto, assim como o Brasil, que não concluiu a ratificação do acordo, mas cuja eventual participação reduzirá os custos de cada participante.
Para já, a construção foi apoiada por seis nações (incluindo Suíça, Alemanha e Holanda), com outras quatro (entre elas o Reino Unido e a Itália) a fazerem depender a aprovação final dos respetivos governos. A ESO é uma das principais organizações científicas intergovernamentais europeias.
fonte: DN
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