"O Príncipe do deserto" foi filmado na Tunísia no início da Primavera árabe:
CURIOSIDADES SOBRE O FILME :
(Do site:http://www.vistolivre.xpg.com.br/pop/entretenimento/cinema/)
Com estreia prevista para 13 de abril, o longa-metragem O Príncipe do Deserto (Black Gold) narra a história de um Emir chamado Nesib (Antonio Banderas) e do Sultão Ammar (Mark Strong), que envolvem seus filhos em um acordo por uma disputa de terras. Nos bastidores da história e das filmagens, o filme reúne várias curiosidades, incluindo um pedido da princesa do Catar. Veja a seguir:
- O produtor de O Príncipe do Deserto, Tarak Ben Ammar, se inspirou na história do livro “South of the Heart”, do escritor suíço Hans Ruesch, para criar o enredo do longa. Ben Ammar tem os direitos do livro há 30 anos e renovava sempre que o contrato expirava – a cada cinco anos –, porque sempre soube que um dia a história viraria filme.
- Tarak Ben Ammar foi quem convenceu George Lucas a filmar “Star Wars” e Steven Spielberg a rodar “Os Caçadores da Arca Perdida” na Túnisia – mesmo cenário de O Príncipe do Deserto.
- Quando Tarak Ben Ammar encontrou o diretor ideal para o filme, Jean-Jacques Annaud, e começaria a pré-produção, a princesa do Catar – Mayassa Bint Hamad Al-Thani – solicitou uma reunião com eles porque estava interessada em criar uma indústria cinematográfica sustentável no Catar.
- A recém-inaugurada Doha Film Institute, empresa criada pela princesa do Catar, já tem no currículo a produção 10 filmes, incluindoO Príncipe do Deserto, e a distribuição de outros três longas.
- Foi durante a viagem ao Catar, a convite de Mayassa Bint Hamad Al-Thani, que Tarak Ben Ammar encontrou um dos cenários mais importantes de O Príncipe do Deserto: um tipo de duna de areia especial que leva diretamente ao mar.
- Na mesma época das filmagens, o jovem Mohammed Bouazizi ateou fogo no próprio corpo, desencadeando o protesto que derrubou o então presidente Zine El-Abedin Ben Ali, que havia dirigido a Túnisia sem oposição por mais de 20 anos. Mesmo com grande parte da equipe de técnicos e artesãos sendo tunisianos, eles não faltaram nenhum dia às filmagens e a equipe toda do longa acompanhou, por meio de relato de familiares, as revoluções que mudariam o mundo árabe.
- Por imposição de um toque de recolher, durante as manifestações, as filmagens precisavam terminar horas mais cedo do que o normal. Mesmo assim a produção do longa não foi afetada ou sofreu atrasos.
- A península arábica, cenário de disputa do filme, tem o maior deserto de areia do mundo, com poucos habitantes e apenas 37 espécies conhecidas de animais. No início do século 20, era habitada por tribos árabes, também conhecidas como Beduínos, que ocuparam a terra durante séculos e eram em sua maioria nômades, embora algumas comunidades, conhecidas como Hadar, tenham se estabelecido em cidades costeiras.
(Do site:http://www.vistolivre.xpg.com.br/pop/entretenimento/cinema/)
Com estreia prevista para 13 de abril, o longa-metragem O Príncipe do Deserto (Black Gold) narra a história de um Emir chamado Nesib (Antonio Banderas) e do Sultão Ammar (Mark Strong), que envolvem seus filhos em um acordo por uma disputa de terras. Nos bastidores da história e das filmagens, o filme reúne várias curiosidades, incluindo um pedido da princesa do Catar. Veja a seguir:
- O produtor de O Príncipe do Deserto, Tarak Ben Ammar, se inspirou na história do livro “South of the Heart”, do escritor suíço Hans Ruesch, para criar o enredo do longa. Ben Ammar tem os direitos do livro há 30 anos e renovava sempre que o contrato expirava – a cada cinco anos –, porque sempre soube que um dia a história viraria filme.
- Tarak Ben Ammar foi quem convenceu George Lucas a filmar “Star Wars” e Steven Spielberg a rodar “Os Caçadores da Arca Perdida” na Túnisia – mesmo cenário de O Príncipe do Deserto.
- Quando Tarak Ben Ammar encontrou o diretor ideal para o filme, Jean-Jacques Annaud, e começaria a pré-produção, a princesa do Catar – Mayassa Bint Hamad Al-Thani – solicitou uma reunião com eles porque estava interessada em criar uma indústria cinematográfica sustentável no Catar.
- A recém-inaugurada Doha Film Institute, empresa criada pela princesa do Catar, já tem no currículo a produção 10 filmes, incluindoO Príncipe do Deserto, e a distribuição de outros três longas.
- Foi durante a viagem ao Catar, a convite de Mayassa Bint Hamad Al-Thani, que Tarak Ben Ammar encontrou um dos cenários mais importantes de O Príncipe do Deserto: um tipo de duna de areia especial que leva diretamente ao mar.
- Na mesma época das filmagens, o jovem Mohammed Bouazizi ateou fogo no próprio corpo, desencadeando o protesto que derrubou o então presidente Zine El-Abedin Ben Ali, que havia dirigido a Túnisia sem oposição por mais de 20 anos. Mesmo com grande parte da equipe de técnicos e artesãos sendo tunisianos, eles não faltaram nenhum dia às filmagens e a equipe toda do longa acompanhou, por meio de relato de familiares, as revoluções que mudariam o mundo árabe.
- Por imposição de um toque de recolher, durante as manifestações, as filmagens precisavam terminar horas mais cedo do que o normal. Mesmo assim a produção do longa não foi afetada ou sofreu atrasos.
- A península arábica, cenário de disputa do filme, tem o maior deserto de areia do mundo, com poucos habitantes e apenas 37 espécies conhecidas de animais. No início do século 20, era habitada por tribos árabes, também conhecidas como Beduínos, que ocuparam a terra durante séculos e eram em sua maioria nômades, embora algumas comunidades, conhecidas como Hadar, tenham se estabelecido em cidades costeiras.
SINOPSE: Início do Século 20, Arábia.
Sob o impiedoso céu do deserto, dois líderes guerreiros se enfrentam cara a cara. Os corpos de seus soldados estão espalhados pelo campo de batalha. O vitorioso Nesib, Emir de Hobeika (Antonio Banderas), dita seus termos de paz para o rival Ammar, Sultão de Salmaah (Mark Strong). Os dois homens concordam que nenhum deles poderá reclamar a terra de ninguém entre eles, chamada de Cinturão Amarelo. Em troca, e de acordo com os costumes tribais da época, Nesib irá “adotar”- ou tomar como reféns - os dois filhos de Ammar, Saleeh (Akin Gazi) e Auda (Tahar Rahim); uma garantia de que nenhum deles possa invadir o território do outro. Anos depois, Saleeh e Auda cresceram e se tornaram homens jovens. Saleeh, o guerreiro, quer escapar de sua prisão dourada e retornar à terra de seu pai. Auda só se importa com livros e com a busca pelo conhecimento. Um dia, Nesib, seu pai adotivo, é visitado por um americano, homem da indústria petrolífera do Texas (Corey Johnson). Ele diz ao Emir que sua terra é abençoada com petróleo e lhe promete riquezas além da imaginação.
Nesib imagina um mundo de possibilidades infinitas, um reino com estradas, escolas e hospitais, tudo pago pelo ouro negro que existe sob a areia estéril. Só há um problema. O precioso petróleo fica no Cinturão Amarelo.
Saleeh é morto ao tentar fugir para o reino do pai. A tarefa de negociar a paz entre os dois reinos fica a cargo do jovem Auda. Nesib planeja o casamento de sua bela filha, a Princesa Leyla (Freida Pinto), com Auda. Embora essa união seja fruto da conveniência política, livrando Nesib de suas obrigações finais no tratado de paz com Ammar, para Auda e Leyla seu casamento é o símbolo de um novo começo, um amor que começou em sua infância e uma chance de mudar o mundo ao redor deles. Auda é enviado a Salmaah como emissário da paz. Reunido com o pai, Ammar, ele descobre uma nova perspectiva de vida, baseada na devoção, espiritualidade e humildade. Seu pai lhe oferece uma tarefa aparentemente impossível: cruzar o perigoso deserto da Casa de Alá, junto com o meio-irmão Ali (Riz Ahmed), como uma isca, acompanhado apenas de um exército de ladrões. O plano é enganar Nesib e permitir que Ammar mobilize seu verdadeiro exército e conquiste o reino de Hobeika. Durante uma jornada repleta de batalhas espetaculares contra tribos e clãs rivais, na qual ele liberta a bela escrava Aicha (Liya Kebede), Auda se transforma de bibliotecário em um verdadeiro líder.
O palco está montado para uma disputa épica pelo controle do Cinturão Amarelo, pelo controle dos dois reinos - pelo controle do futuro.
Sob o impiedoso céu do deserto, dois líderes guerreiros se enfrentam cara a cara. Os corpos de seus soldados estão espalhados pelo campo de batalha. O vitorioso Nesib, Emir de Hobeika (Antonio Banderas), dita seus termos de paz para o rival Ammar, Sultão de Salmaah (Mark Strong). Os dois homens concordam que nenhum deles poderá reclamar a terra de ninguém entre eles, chamada de Cinturão Amarelo. Em troca, e de acordo com os costumes tribais da época, Nesib irá “adotar”- ou tomar como reféns - os dois filhos de Ammar, Saleeh (Akin Gazi) e Auda (Tahar Rahim); uma garantia de que nenhum deles possa invadir o território do outro. Anos depois, Saleeh e Auda cresceram e se tornaram homens jovens. Saleeh, o guerreiro, quer escapar de sua prisão dourada e retornar à terra de seu pai. Auda só se importa com livros e com a busca pelo conhecimento. Um dia, Nesib, seu pai adotivo, é visitado por um americano, homem da indústria petrolífera do Texas (Corey Johnson). Ele diz ao Emir que sua terra é abençoada com petróleo e lhe promete riquezas além da imaginação.
Nesib imagina um mundo de possibilidades infinitas, um reino com estradas, escolas e hospitais, tudo pago pelo ouro negro que existe sob a areia estéril. Só há um problema. O precioso petróleo fica no Cinturão Amarelo.
Saleeh é morto ao tentar fugir para o reino do pai. A tarefa de negociar a paz entre os dois reinos fica a cargo do jovem Auda. Nesib planeja o casamento de sua bela filha, a Princesa Leyla (Freida Pinto), com Auda. Embora essa união seja fruto da conveniência política, livrando Nesib de suas obrigações finais no tratado de paz com Ammar, para Auda e Leyla seu casamento é o símbolo de um novo começo, um amor que começou em sua infância e uma chance de mudar o mundo ao redor deles. Auda é enviado a Salmaah como emissário da paz. Reunido com o pai, Ammar, ele descobre uma nova perspectiva de vida, baseada na devoção, espiritualidade e humildade. Seu pai lhe oferece uma tarefa aparentemente impossível: cruzar o perigoso deserto da Casa de Alá, junto com o meio-irmão Ali (Riz Ahmed), como uma isca, acompanhado apenas de um exército de ladrões. O plano é enganar Nesib e permitir que Ammar mobilize seu verdadeiro exército e conquiste o reino de Hobeika. Durante uma jornada repleta de batalhas espetaculares contra tribos e clãs rivais, na qual ele liberta a bela escrava Aicha (Liya Kebede), Auda se transforma de bibliotecário em um verdadeiro líder.
O palco está montado para uma disputa épica pelo controle do Cinturão Amarelo, pelo controle dos dois reinos - pelo controle do futuro.
MINHA OPINIÃO: O filme é belo, a fotografia é típica, um deleite para os amantes do deserto e do mundo árabe e, principalmente, a obra cinematográfica respeita o Islam.
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