Breve apresentação do Mestre Ascensionado JESUS-SANANDA-YESHUA
APRIL 24, 2010
Quem é o Mestre Ascensionado Sananda?
Sananda é o dirigente máximo do sistema solar.
É um
disciplinador, um homem de vontade e controle de ferro. É hoje o
Instrutor do Mundo e continua trabalhando incansavelmente pelo despertar
da consciência Crística na humanidade.
Seu
trabalho nessa época é de grande responsabilidade, pois a Ele cabe
dirigir o pensamento do Ocidente, de seu presente estado de inquietude,
para as águas pacíficas da certeza e do conhecimento, e de preparar o
caminho, para a vinda do Instrutor do Mundo.
Ele
é bem conhecido da história da Bíblia, aparecendo primeiro como Joshua,
o Filho de Nun; aparecendo novamente, posteriormente na época de
Esdras, como Joshua; passando pela terceira Iniciação, como relatado no
Livro de Zacarias, como Joshua; e, na história do Evangelho, é conhecido
por dois grandes sacrifícios: um, aquele em que cedeu Seu corpo para
ser usado pelo Cristo; e o outro, o da grande renúncia que é a
característica da quarta Iniciação.
Como
Apolônio de Tiana, passou pela quinta Iniciação e se tornou um Mestre de
Sabedoria. Ele é, particularmente, o grande Líder, o General e o sábio
executivo e, em assuntos da Igreja, Ele coopera intimamente com o Cristo
Cósmico, assim, economizando-lhe muito e atuando com o seu
intermediário, onde quer que seja possível.
Como
homem encarnado, o bem amado Jesus ofereceu-nos um espelho para a visão
mais gloriosa de nós mesmos: a de Filhos de Deus, capazes de amar
incondicionalmente e de transcender todos os limites e ilusões da
matéria, sobretudo a morte.
“Aquilo que eu faço, também vós sois capazes de fazer, e outras coisas ainda maiores”,
disse ele, afirmando a nossa ilimitada potencialidade divina. Ele sabia
que teria poucos seguidores enquanto estivesse no mundo físico e também
qual seria o desfecho de sua encarnação.
Apesar de
todos os revezes e oposições que sofreu, concluiu com absoluto êxito a
missão de ancorar a energia Crística de amor e sabedoria no planeta.
Plantou sementes no coração dos homens, sementes que eclodiriam algum
tempo depois, preparando-nos para a compreensão de verdades maiores que
se revelariam conforme o desenvolvimento de cada um.
Os Evangelhos, como registro histórico de sua mensagem à humanidade, não traduzem a profundidade de seus ensinamentos.
Muito do
que Jesus ensinou sequer foi captado pelos homens da época, e muito
ainda foi distorcido nas sucessivas revisões dos escritos evangélicos
com o passar dos séculos. Mas isto não tem tanta importância, se
considerarmos que nosso amado Mestre, continua sustentando o despertar
da humanidade.
Logo após
sua ascensão, ele assumiu o cargo de Diretor da Era de Peixes, ciclo
evolutivo que se iniciou com sua missão e findou em 1954. Nesse período,
foi também Chohan do Sexto Raio, a energia de Deus que eleva a vida e
os seres por meio da devoção, da compaixão e da entrega.
Atualmente, o Mestre Sananda exerce, ao lado do Mestre Kuthumi, o cargo de Instrutor do Mundo. Ele dirige, agora de maneira ainda mais abrangente, as questões relativas ao desenvolvimento da espiritualidade, da educação, da religião e da ética para a humanidade terrestre.
Seu templo etérico localiza-se sobre a Jerusalém e sua música chave é Jesus Alegria dos Homens, de Bach. Em Seu Sagrado Nome, podemos sempre solicitar a ajuda necessária para a ampliação da nossa consciência e o florescimento do amor incondicional em nosso coração.
Mestre Jesus guia-nos no processo de cura das ilusões do mundo físico e restabelecimento da nossa consciência original como Filhos de Deus.
Atualmente, o Mestre Sananda exerce, ao lado do Mestre Kuthumi, o cargo de Instrutor do Mundo. Ele dirige, agora de maneira ainda mais abrangente, as questões relativas ao desenvolvimento da espiritualidade, da educação, da religião e da ética para a humanidade terrestre.
Seu templo etérico localiza-se sobre a Jerusalém e sua música chave é Jesus Alegria dos Homens, de Bach. Em Seu Sagrado Nome, podemos sempre solicitar a ajuda necessária para a ampliação da nossa consciência e o florescimento do amor incondicional em nosso coração.
Mestre Jesus guia-nos no processo de cura das ilusões do mundo físico e restabelecimento da nossa consciência original como Filhos de Deus.
SANANDA: SUA HISTÓRIA
Meus amados, boa noite. Sou Sananda.
Minhas bençãos e graças para todos vocês.
Nesta
noite quero passar um tempo com minha família e falar um pouco da minha
vida, ressaltando que, na verdade, ela também é a vida de vocês. Como
vocês, meus queridos, eu também fui uma criança que tinha uma espécie de
véu. Mas era uma criança diferente.
Como
muitos de vocês, sementes de estrelas, eu tinha pensamentos e
sentimentos que nem podiam ser levados em consideração naquela
cidadezinha, onde a maioria das pessoas se preocupava apenas com coisas
menores. Para falar a verdade, não eramos muito populares naquela
pequena cidade.
À medida que eu crescia e meus dons começavam a se expressar, muitas pessoas daquela cidade procuravam minha família e diziam:
“Não
sabemos o que fazer com esse seu filho, Yeshua. Talvez vocês devessem
encurtar as rédeas dele. Ele fala de coisas que nossos filhos nunca
ouviram falar. E dá um mau exemplo”.
Mesmo
assim, eu não conseguia refrear o poder do amor dentro de mim, a
capacidade de ver além do véu e dentro dos corações da espécie humana,
que eu parecia ter desde a mais tenra idade.
Quando
fui ao templo para pedir conselhos aos anciãos, eles também não
conseguiram compreender o meu coração. Comecei a sentir, como vocês às
vezes sentem, que eu não fazia parte daquilo e que havia algo errado
comigo.
A Jornada
Certo
dia, uma caravana estava passando por nossa vila. Eu gostava de ficar
olhando as caravanas; talvez essa fosse a única emoção numa vida muito
comum e monótona.
Implorei
ao condutor da caravana que me levasse com ele para as terras do leste,
pois meu espírito me mandava buscar outras pessoas que tivessem um jeito
parecido com o meu. Peguei uma carona, por assim dizer, na caravana e
com as bênçãos de meus pais, parti numa longa jornada de muitos meses,
embora fosse um jovem com menos de quinze anos naquela época. Acabei
chegando à terra de Arya Vata, que vocês chamam de Índia.
Reparei
que havia muitos indivíduos cobertos de andrajos andando por lá, mas em
seus olhos ardia o fogo do propósito, queimava o fogo da visão e da
santidade. Fiquei com eles, sendo também tomado por um mendigo, um
vagabundo, um andarilho sem vintém.
Fui a
muitas e muitas daquelas moradias, cavernas, ashrams (local de retiro,
na Índia). Sentava-me e escutava. Ouvi inúmeros ensinamentos que, a meu
ver, não pareciam verdadeiros. Eu os questionava e creio que após pouco
tempo não era bem-vindo, pois fazia as perguntas erradas. Eu perguntava:
“Que
ensinamento é esse que diz que se deve reencarnar sem parar? E se
alguém errar o caminho, é possível nascer como um verme ou um inseto ou
um animal?”
Esses não pareciam ser os ensinamentos do Pai. Procurei outras pessoas e fazia perguntas em qualquer lugar que eu fosse.
Ninguém
sabia as respostas; pareciam ter esquecido. Mas, de alguma maneira, os
ensinamentos da Luz estavam gravados em minha alma.
Retirei-me
para as imensas florestas e orei com todo o coração, pedindo
orientação. Senti um redemoinho dentro de mim. Não conseguia explicar a
paixão que às vezes tomava conta de mim, e eu estremecia de fervor por
compartilhar o amor do Pai.
Tive
várias experiências maravilhosas. Um dia, eu estava sentado numa área
sagrada do Himalaia, sempre freqüentada pelos iluminados. Sentado na
caverna, tive uma visão fortíssima e uma grande Luz apareceu para mim.
Como
muitos, passei a duvidar do que vira e comecei a me perguntar se não
seria produto de minha mente ou alguma fantasia. Porém, o sentimento que
eu havia experienciado não me abandonava. Ele me mandava prosseguir e
compartilhar algumas das introvisões que eu tivera.
Como costuma acontecer, um grande ser apareceu para mim e disse:
“Meu
filho, você está no caminho certo. Confie em você. Deus o escolheu para
uma grande missão. Agora vá e sorva profundamente do espírito.
Nutra-se, pois logo chegará o momento em que você deverá voltar para sua
terra natal. E nesse momento, muita dor estará à sua espera. Mas em
meio a essa dor, você será uma fonte de salvação para toda humanidade”.
Em minha mente, pensei:
“Como isso é possível? Sou uma pessoa simples. Sou estrangeiro nesta terra. Estes seres parecem tão mais sábios do que eu.” Mesmo assim, algo tocou numa corda do saber dentro de mim.
Fiz como o
sábio sugeria: meditei, orei e jejuei. Conversei com os animais, com os
pássaros e com as árvores. Comecei a sentir a presença de Deus.
Por isso,
quando eu caminhava pela Terra, mal ousava pisá-la com muito vigor, com
medo de que pudesse ferir o rosto do amado senhor. Com o tempo,
conforme fui amadurecendo em minha compreensão e aprofundando minha
busca espiritual, tive a sensação de que, na verdade, havia sido chamado
para uma grande missão.
Começou a
se erguer o véu que todos possuímos, quando chegamos aqui. Senti, em
minha alma, que era meu destino ir para minha terra natal e, de algum
modo, levar a Luz, pois as pessoas realmente haviam perdido a centelha
da alegria, da reverência, do perdão e da benevolência.
Tive uma
experiência na qual me senti como a alma de tudo que estava vivo. Senti
como se a Luz de meu coração emitisse raios que conferiam Luz a tudo
que existia. Às vezes, eu ficava vagando naquele estado como um louco.
Por fim, retornei à minha terra natal e lá, eu de fato era um
desajustado. Mas, agora, isso não parecia ter muita importância, pois a
chama do propósito ardia em meu peito.
A missão,
que eu sabia ser minha, já me tocara. De início, falei com algumas
pessoas simples. Muitas vezes riam e retiravam-se abruptamente no meio
de meus discursos. Do mesmo jeito que vocês devem se sentir de vez em
quando, eu me sentia tentado a voltar para a terra de Arya Vata em meio
aos santos, aos poucos iluminados que na verdade encontrei. Contudo, eu
sabia que minha tarefa era levar a Luz para a terra em que eu nascera.
Aos
poucos, comecei a encontrar uma ou duas pessoas que não me consideravam
louco. Passava algum tempo com elas, falando sobre muitas coisas,
abrindo meu coração, esperando que elas passassem a sentir o fervor do
amor que eu viera partilhar.
Paulatinamente,
vieram outras pessoas e trouxeram amigos. Depois de algum tempo, alguns
realmente seguiam comigo. Unimos-nos como irmãos e irmãs para um único
propósito: levar a mensagem do amor e da graça de Deus.
Novamente,
o número dos que vinham para escarnecer e zombar era bem maior do que o
número dos que vinham para escutar. Como vocês, às vezes sentia-me
cansado. Perguntava-me se, de algum modo, havia entendido mal aquele
chamado para uma missão.
Decodificando A Missão
Inúmeras vezes eu parava e dizia a mim mesmo:
“Não posso deixar de falar o que está em meu coração”.
Por isso,
eu falava. E creio que isso causou muitos problemas a várias pessoas,
pois o que eu falava não tinha nada a ver com os ensinamentos que elas
estavam acostumadas a ouvir. Essas pessoas questionavam e duvidavam de
minha autenticidade e me repreendiam.
Muitas
vezes fui preso pelas autoridades por causa de algum propósito
maquinado, só para me segurarem e para que eu ficasse calado por um ou
dois dias. Mas como não encontravam nenhum motivo para me deter, eu
acabava libertado e partilhava de novo a minha mensagem.
Comecei a
ter recordações, creio que as posso chamar assim, de ter saído de outro
lugar para vir a este mundo. Comecei a me lembrar de que tinha estado
aqui como um espírito voluntário, acho que seria assim que vocês diriam
atualmente. E comecei a decodificar minha missão. Com a decodificação, veio uma capacitação que eu jamais conhecera antes.
Às vezes
eu permanecia no deserto e observava o céu e as estrelas, sentindo como
se tudo aquilo que existia tivesse explodindo do meu coração em êxtase e
amor. Parecia um louco, apaixonado pelo propósito, com um entusiasmo
impetuoso.
O
entusiasmo era tão contagiante que passou a ligar-me a algumas pessoas
que começaram a enxergar a visão e também a decodificar a missão.
Juntos, encontramos e fundamos um bando de renegados, creio eu.
Muitas
vezes precisávamos nos esconder nas cavernas, nas montanhas e na
vastidão do deserto para escapar às pedras que os outros costumavam
atirar em nós. De vez em quando era difícil conseguir alimentos, pois
não éramos bem-vindos na maioria dos lugares. Tornamo-nos conhecidos
como desordeiros e agitadores e como uma ameaça aos ensinamentos e
comandos consagrados.
Sentia-me como vocês devem se sentir às vezes – desencorajado. Devo confessar que não foram poucas as vezes em que chorei.
Perguntei ao Pai: “Por
que eu? Por que eu? Não tenho a força. Não tenho a sabedoria. Não tenho
o poder suficiente para enfrentar a ignorância desenfreada destes
tempos”.
Creio que
as pessoas mais atraídas por mim também eram parias, renegadas, aquelas
que não possuíam boa reputação. Eu também adquiri uma péssima
reputação, pois gastava meu tempo com essas pessoas.
Descobri
que, apesar de seu comportamento exterior, elas possuíam corações
generosos e abertos à mensagem de Deus e ao amor Dele.
Comecei a
decodificar mais a fundo e ao fazer isso, todo o vestígio de dúvida
começou a desaparecer. Passei a ter o conhecimento, vindo de uma
profundeza que eu não conseguia explicar, de que aquilo que eu fazia e
ensinava era a verdade. À medida que esse conhecimento começou a verter
por cada poro de meu ser, passou a chegar cada vez mais gente para me
escutar.
Em
determinado momento, tinha tantos seguidores que era realmente uma
ameaça aos poderosos daquela época. Tornei-me consciente, pois minhas
habilidades de telepatia, assim como meus outros dons, começaram a
aumentar.
Descobri
que algumas pessoas pareciam se curar na minha presença. Às vezes, eu
era chamado às pressas para colocar minhas mãos sobre certos indivíduos.
Várias coisas maravilhosas aconteceram pelo poder do Pai dentro de mim.
Muitas vezes eu dizia a essas pessoas: “Por favor, não comentem nada a esse respeito. Apenas voltem para casa e desfrutem de sua boa saúde”.
Mas,
obviamente, como é típico das pessoas, elas comentavam. Os rumores, o
escândalo e os mexericos cresceram a tal ponto que desejei, com todo o
coração, fugir para as montanhas e esquecer tudo aquilo.
Inúmeras
vezes eu parei e disse a mim mesmo que realmente possuía uma mensagem
que precisava ser divulgada. Lembrei de minhas experiências com os
sábios no Himalaia. Comecei a ter visões (vocês poderiam chamá-las de
precognições).
Previ que
eu seria severamente perseguido e que sofreria um destino que já se
repetira centenas, talvez milhares de vezes naquela época, e que iria
acontecer a mim também: a crucificação. Eu sentia medo, como vocês
sentiriam. Perguntei-me se a minha mensagem era tão importante a ponto
de eu dar minha vida por ela. Orei, chorei e pedi orientação.
A orientação era sempre a mesma: “Você
veio para se incumbir de uma grande lição que será escrita em eras que
ainda estão por vir. Sua vida simples e todas as coisas que você está
partilhando agora serão como uma Luz para toda a espécie humana”.
Tive uma
série de experiências naquele momento, quando estava descansando e
imaginava ou sentia presenças recobertas por mantos ao redor do meu
leito.
Com
freqüência, as visões se desvaneciam rapidamente quando eu despertava, e
não conseguia retê-las por completo em minha mente. Mas comecei a
sentir como se o Pai houvesse enviado acompanhantes para caminhar
comigo. Eu também tinha visões estranhas, nas quais parecia estar lá
fora, entre as estrelas.
Não
conseguia explicar isso. Sentia como se estivesse navegando na
imensidão do céu. Cada vez que eu tinha essas experiências, sentia-me
mais encorajado e seguro quanto ao meu chamado.
Quando,
finalmente, tive uma precognição e vi que muito em breve eu seria mesmo
levado, ergueu-se dentro de mim um espírito de coragem, de força, de
paciência, que só consigo imaginar como uma dádiva do Pai.
Quando
vocês passam por momentos de grande coação, de grande tragédia, não
notam também que um espírito igualmente grandioso se eleva dentro de
vocês? Comigo também foi assim.
Embora eu
soubesse que essas pessoas que estavam contra mim não poderiam ser
dissuadidas, não importando o que eu dissesse ou fizesse, também sabia
que devia concordar. Eu até sabia que alguns de meus seguidores não me
seriam fiéis, se dispersariam e logo esqueceriam o que eu lhes havia
ensinado.
Vi
também, em seus futuros, vidas que seriam gastas em sangue derramado na
terra. Era como se os véus se tivessem erguido e eu visse o futuro
nitidamente. Eu não queria vê-lo. Desejava com toda minha alma que fosse
possível mudar o curso do futuro.
Eu Era Verdadeiramente A Luz
Talvez
fosse minha imaginação febril. Às vezes, eu não me sentia bem. Sofria de
indisposição no estômago e no trato intestinal. Ocasionalmente, isso
era acompanhado de febre.
Eu pensava: “Talvez seja meu cérebro febril que cria estes pensamentos.”
Mas o amor em meu coração e o sentimento de proximidade a Deus, o Pai,
era tudo que eu possuía como ponto de referência mais forte.
Quando
fui detido e encarcerado, voltei a pensar com cuidado. Como um
moribundo, em certo sentido, minha vida inteira passou diante de minha
mente. Mas junto com isso vieram, de novo, as visões daqueles que
pareciam vir a mim durante a noite e, novamente, as visões de minha
estada nas estrelas.
Convenci-me
de que eu era daquelas estrelas, de que eu possuía um mundo, muito
distante, do qual eu viera para esta Terra. Essa visão começou a tomar
conta de mim com fervor e assim, comecei a perceber que não importava o
que eles fizessem ao meu corpo, eu não era aquele corpo.
Eu era
verdadeiramente a Luz que eu tinha visto fluindo da minha essência para
todas as coisas. Depois, fui levado a julgamento e, mais uma vez, aquele
poderoso espírito ergueu-se dentro de mim.
Só que
desta vez ele era tão inexorável, tão ardente, tão apaixonado pelo
propósito, que não importava o que me dissessem, era como se vê através
do celofane.
Conseguia
ver claramente e distinguir seus corações. E o que me encorajou muito
foi que também consegui ver o futuro deles, ver o momento em que esses
corações finalmente se abriam e se libertavam do cativeiro da
negatividade.
E assim,
mantive-me firme, pode-se dizer, em meditação e oração, fortificando meu
espírito, pois sabia que meu tempo na Terra estava chegando ao fim.
Percebi, de fato, que iriam me crucificar da maneira mais cruel que
pudessem, pois eu dissera várias coisas enquanto estivera em estado de
êxtase divino; o espírito fala através da pessoa, não se pode refrear os
lábios.
Tudo Parecia Um Sonho
Finalmente,
como vocês tem conhecimento em suas histórias, fui de fato levado e
posto na cruz. A coisa boa que tenho a lhes dizer é a seguinte: quando
aquele dia fatal chegou, eu havia me colocado num tal ponto de
consciência, que para mim tudo parecia ser um sonho.
Vi as
multidões a meu redor. Ouvi o choro de meus companheiros e daqueles com
os quais crescera e que havia amado. Vi a confusão e o medo em meus
seguidores. Fiz tudo o que pude naqueles últimos momentos para elevar
minha energia o mais alto possível para perto de Deus.
Quando me
pregaram na cruz, ouvi, como num sonho, o eco das marteladas e nada
senti. Não experienciei a mínima dor. Era como se eu estivesse fora de
meu do meu corpo e observasse aquele corpo pregado lá, com os cravos
enterrados em seus tornozelos e pulsos.
Não
conseguia me relacionar com ele como se aquele corpo fosse o meu.
Parecia uma caricatura minha. Quando levantaram a cruz e a fixaram no
pedestal, novamente eu parecia estar acima daquele corpo, sangrando e
abatido, sem sentir nenhuma dor.
Estava
num estado de tamanha lucidez que conseguia ver claramente aquilo que o
Pai me enviara para fazer. Eu sabia, embora às vezes fosse tentado a
entrar numa consciência inferior e a julgar aquilo que acontecia ao meu
redor, pois as pessoas me pareciam tão ilógicas, tão cruéis, tão
ignorantes. Mas toda vez que sentia isso, era arrastado para mais perto
do meu corpo.
Percebi
que se permanecesse naquele estado de consciência, logo voltaria para
aquele corpo e estaria experienciando a dor. Então, com muita
concentração, mantive meus pranas, meus sopros vitais, na porção mais
elevada de minha consciência.
Vivi a Minha Visão
Aquele
momento parecia se situar fora do tempo. Não experienciei uma passagem
de tempo. Por fim, senti um espasmo abrupto em minha forma física. E
dentro de meu corpo sutil, como se eu houvesse estado num balão amarrado
a ele e alguém soltado a corda, de repente me senti muito livre e
percebi que o corpo morrera.
De certo
modo, senti-me aliviado, como vocês estariam, pois sabia que não estava
mais preso àquela forma e estava realmente livre. Fiquei observando
quando o corpo foi baixado da cruz e veio alguém, que eu amava
muitíssimo e que vocês conhecem como José de Arimatéia, junto com minha
amada mãe e outros, e levaram embora meu corpo, chorando.
Senti-me muito pesaroso com a tristeza deles. Queria dizer a eles: “Não
chorem por mim.Estou vivo. Estou bem. Não chorem. Fiz aquilo que fui
chamado para fazer. Eu vivi a minha visão. O que mais se poderia pedir
de mim?”
Fiquei
olhando quando levaram o corpo e o colocaram na tumba, rolando uma
grande pedra para fechar a entrada. Muitos profetas haviam falado de
alguém que viria e romperia os grilhões da morte.
Realmente,
jamais pensei que fosse eu. Preciso lhes dizer a verdade. Nunca me
ocorreu que os antigos profetas estivessem falando de minha vida.
Quem sou eu? Um simples rapaz judeu. Nada tenho de especial….uma visão….um sonho….algumas experiências do Pai.
Mas
percebi que estava rodeado por aqueles mesmos seres maravilhosos que
haviam me visitado à noite, só que desta vez estavam me chamando por
outro nome. Estavam dizendo que eu precisava me incumbir de mais uma
tarefa.
Fiquei imaginando de que modo faria isso. E eles disseram: “Não
tenha medo, estamos com você. Estaremos com você e o ajudaremos nessa
grande incumbência. É que você….você foi escolhido para representar este
grande mistério do futuro que está por vir”.
Fui
instruído e ajudado por esses grandes irmãos a entrar em meu corpo, e
foi como entrar em algo muito frio e pegajoso, algo muito instável e
ferido.
Instruíram-me
detalhadamente sobre como gerar o fogo sagrado da transfiguração e da
ressurreição. Em minha mente, uma lembrança distante voltou e de
repente, eu me lembrei de vidas passadas nas quais eu estivera numa
grande escola de iniciação.
Eu
estivera num grande edifício que vocês conhecem hoje como a Pirâmide de
Gizé. Naquela época, eu também estivera numa tumba semelhante.
Como
iniciado, eu conseguira realizar a viagem da alma a partir de minha
forma inerte até me sentar nos Conselhos de Melchizedek, na Estrela
Solar Sírius.
Aquele
pensamento começou a tomar conta de minha mente e, à medida que
realizava a decodificação de maneira mais completa, me lembrei de como
fazer isso. Quando fui colocado de volta no corpo, meu espírito brilhou
com propósito, com empenho apaixonado.
Respirei,
como eles haviam me instruído, concentrei-me em meus sopros vitais e
fiz a poderosa essência de vida percorrer aquela forma. A forma começou a
ter espasmos e a tremer. Começou a exalar um estranho odor que encheu a
tumba.
Experienciei uma chama ardendo por todo o meu ser e continuei meditando e respirando e difundindo, dispondo-me a voltar à vida.
Eu Sou A Vida Eterna
Bem,
alguns de vocês têm uma noção geral do que aconteceu. Queria lhes contar
minha experiência. Quando fiz aquilo, subitamente o corpo, por si
mesmo, começou a se elevar da tumba. Tive uma experiência dupla, a de
estar fora do corpo, olhando para o que acontecia, e a de estar dentro
do corpo, simplesmente queimando com energia e Luz e Poder.
Descobrindo-me
de certa forma espantado, de repente o corpo caiu na laje fria sobre a
qual eu tinha sido colocado e a Fraternidade materializou-se na tumba
comigo e disse:
“Não
tenha medo. Você pode fazer isso. Nós o ajudaremos. Uma vez mais,
concentre-se em sua respiração. Respire. E seja a Vida Eterna”.
E eu repetia para mim mesmo: “Eu sou a Vida Eterna”.
Quando
respirei desta vez, meu corpo se metamorfoseou em Luz radiante de um
modo pleno, total e completo. A próxima coisa de que me lembro é de que
fui de repente elevado pelos ares. Eu estava flutuando. Estava dentro de
uma Luz selada.
Depois,
estava em pé num aposento circular com esses mesmos irmãos. Disseram-me
que minha visão estava quase completada. Eu fizera algo maravilhoso. À
medida que falavam, minhas recordações foram voltando cada vez mais. Eu
me lembrei deles e me lembrei de que eles me haviam trazido e me
colocado dentro do meu corpo quando eu era criancinha.
Reconheci meu pai – ele fora um desses Grandes Anciães – e minha mãe.
E de
repente senti-me como o ator de uma peça, que fica tão mergulhado na
representação correta de seu papel que se esquece e perde de vista o
fato de que, na verdade, tudo aquilo era um teatro. Fui elogiado e
cumprimentado.
Meu corpo
foi regenerado e restaurado na companhia de meus Irmãos. Vi e entendi
por que eu tivera aquelas visões de navegar pelas estrelas, pois, de
novo, estava navegando por entre as estrelas numa nave de Luz
maravilhosa.
Disseram-me
para voltar à Terra, a fim de testemunhar e testificar a imortalidade
de toda a humanidade. Eu estava estabelecendo um protótipo que seria
consumado dali a milhares de anos.
Aparentemente
caí numa espécie de sono e, quando acordei, estava na Terra, sob uma
grande tamargueira. Levantei-me e me perguntei se sonhara tudo aquilo.
Meu corpo parecia bem, mas tinha algumas marcas. Quando observei as
marcas, percebi que, de alguma maneira, fisicamente, eu de fato tivera
aquela experiência.
Levantei-me
e olhei ao redor. Vi que estava na área onde estavam vivendo muitos dos
que haviam me seguido, mas eu era como um fantasma. Ninguém parecia
ver-me. Eu estava em outra dimensão. Falava em voz alta, mas ninguém me
dava ouvidos.
Os Irmãos
falavam dentro de minha mente telepaticamente e sugeriram novamente
aquele mesmo respirar e a concentração de minha energia, dizendo que eu a
levasse para as pernas e para os pés. Meu corpo estava um pouco
dormente e eu continuava com a sensação de uma existência irreal.
Dentro de
alguns dias estabilizei-me e fui me encontrar com vários dos que haviam
me seguido. Eles mal conseguiam acreditar que eu era aquele que fora
crucificado. Duvidaram de mim. Entrei, ceamos e bebemos suco de uvas.
Comi carne de peixe.
Permiti
que eles tocassem meu corpo e vissem as chagas nos meus pés, no lado,
nas mãos. Ainda havia cicatrizes e marcas em minha testa, deixadas pela
coroa de espinhos. Chegou o amado José de Arimatéia, que era como um
pai.
Vocês sabem que meu próprio pai retornara à Fraternidade antes que eu atingisse a maioridade. Então José disse:
"Venha, meu filho. É tempo de você retornar à Fraternidade de Luz, pois tem muito trabalho a fazer”.
Em
seguida fomos para uma imensa floresta e lá nos sentamos em meditação, e
comunguei novamente com o Pai. Disseram-me que eu devia ir de novo para
as montanhas do Himalaia; lá a Fraternidade esperaria por mim.
Eu tinha
muito a fazer em muitos territórios estrangeiros. Vejam, minha mente
estava de tal maneira que, novamente, como muitos de vocês, as dúvidas
continuavam a surgir.
Percebi
que é por isso que a humanidade tem tantos problemas. A mente é de tal
maneira, que sempre duvida do miraculoso. Mas ao sentar-me com aquele
ser bondoso e querido, que eu amava com toda a alma, comecei a me
concentrar uma vez mais em meu propósito. De novo comecei a integrar as
energias que inundavam meu ser.
Apareci
para muitas pessoas naqueles tempos e algumas conseguiam me ver por
causa de sua clarividência, algumas conseguiam me sentir, algumas não me
viam de jeito nenhum. Subi uma colina e dois dos Irmãos vieram e cada
um deles ficou de um lado.
Àquela
altura havia um pequeno ajuntamento, outra vez, daqueles que realmente
sentiam minha energia e de fato experienciavam a maravilha que recaíra
sobre mim. Tive novamente uma sensação de elevação, uma sensação de que a
Luz me engolfava. Senti como se cada poro de meu ser estivesse inundado
de Luz.
Fiquei um pouco zonzo e desorientado e percebi uma voz muito profunda dentro de mim falar:
“Eu
Sou A Ressurreição. Eu Sou O Caminho. Eu Sou A Vida Eterna. E Embora O
Homem Morra ou Pareça Morrer, Ainda Assim Ele Vive Em Mim”.
Perguntei-me
de onde vinha aquela voz e sabia que era do Senhor Deus dentro de
mim.Outra vez, senti que eu subia, subia, subia, junto com os meus
amados Irmãos e companheiros.
E olhei
para o alto e vi uma nuvem maravilhosa que novamente recebia a minha
essência. Assim que parei naquela nuvem maravilhosa, achei-me de novo no
aposento circular com meus Irmãos. Mais rápido do que pensamos, voamos
para dentro da Fraternidade dos Mestres, para o que vocês chamam de
Shambala. Lá, uma vez mais, dentro da secreta imensidão de seus rostos
mais sagrados, encontrei um lar e um povo.
Vivia
entre os imortais, descobrindo que eu também era imortal. E o sono de
eras, os últimos vestígios dos véus necessários foram erguidos de meus
olhos e conheci a mim mesmo, como eu sempre fora conhecido. Na companhia
de meus Irmãos, de meus companheiros, aprendi a enviar meu espírito
pelo mundo.
Materializando-se
em forma à vontade. Aprendi (para ser mais exato, talvez devesse dizer
“reativei”) minhas capacidades de transcender o tempo, o espaço, a
matéria, a dimensão. E atingi a plena consciência, o pleno conhecimento e
a plena recordação.
Saí de lá
e apareci a todos os remanescentes das Doze Tribos de Israel que,
àquela altura, tinham se espalhado por todos os continentes e haviam se
corporificado em diversas raças e diversos povos.
Cheguei-me
a eles e com eles vivi. Passei-lhes os ensinamentos do reino de onde eu
viera. Após haver partilhado minha essência durante muitos , muitos
anos, finalmente percebi que era hora de me desfazer da vestimenta que
eu usara sobre a Terra.
Então eu a
tirei e a deixei, pois ela havia cumprido o seu propósito. Quando dei
partida ao veículo, eu estava à beira de um lago encantador. Acredito
que, hoje, vocês chamam aquela terra de Kashmir.
Uma vez mais, senti a presença dos Irmãos ao meu redor, uma vez mais fui erguido em Luz para uma espaçonave maravilhosa.
Soube,
então, quando completei a missão daquela vida, que eu era comandante
estelar daquela nave e que eu havia, pela força divina, conseguido a
plena retirada do véu para encenar, como o ator de uma peça, o triunfo
sobre a ilusão.
Eu tinha
de fazer isso a partir de dentro da ilusão, exatamente como vocês.
Aquele estranho nome pelo qual me chamavam, que me soava tão
estranhamente familiar, Sananda, é o nome pelo qual sou conhecido, e
descobri que eu era filho de um grande Rei e de uma grande Rainha, e
que eu viera de uma poderosa linhagem de Kumaras. De fato, eu era
Sananda Kumara. E mais, eu era uma multiplicidade de seres, um dos quais
era chamado de Sanat Kumara, Snaka Kumara e Sananda Kumara.
E assim,
descobri dentro de mim que eu era mais do que jamais sonhara. Veio a
mim, outra vez com grande assombro, o redescobrimento, a lembrança e o
reinado de meu pleno conhecimento e de minha plena qualidade de ser.
Compromisso Com A Libertação De Todas As Almas
Olhei
para trás, na direção da Terra, e soube com toda minha alma que estava
comprometido com a Ascensão e Liberdade de todas as almas daquele
planeta. Fiz o firme voto de que voltaria sempre; na verdade eu nunca
iria embora, pois parte de minha essência permanecia em Shambala, mesmo
que eu vivesse nas espaçonaves.
Com minha
visão clarividente, previ a época em que todo um povo se elevaria em
vida Eterna e na Luz mais gloriosa que vocês consigam imaginar,
exatamente como eu me elevei, e proclamei a Glória de Deus e da Vida
Eterna.
Contei-lhes
esta história porque queria chamar atenção para o fato de que,
exatamente como vocês, eu estava toldado por véus, tinha uma vaga
lembrança das minhas saídas do corpo. Eu decodifiquei. Despertei e
escolhi cada passo do caminho.
Escolhi a graça, a confiança e o perdão, a gratidão e a exaltação de Deus Todo-Poderoso; e , além disso, escolhi o Amor.
Aquilo que eu fiz, continuamos a fazer agora, nesta era.
Isto é maior do que o que eu fiz, porque vocês o estão fazendo em grupo.
Vocês o estão fazendo por intermédio da Cooperação, numa camaradagem que eu não conheci na minha época.
Por isso, Eu Os Saúdo e os Aplaudo e os Amo com toda a minha Alma.
Através de Ashtar-Athena
============================================================================
Fontes:
Mago da Luz e
Nenhum comentário:
Postar um comentário