A Industria Farmacêutica está desesperada para tirar proveito do surto do Ebola.
Em meio à campanha publicitária da grande mídia em torno do Ebola, pode vir como grande choque descobrir que há algum tempo tem havido grandes avanços científicos sobre as inúmeras maneiras capazes de diminuir ou até interromper o vírus.
O que é ainda mais poderoso e digno de nota, entretanto, são as substâncias pelas quais os cientistas foram capazes de apresentar esses efeitos. Numerosos compostos vegetais, que também contam com uma série de benefícios medicinais adicionais fora do seu papel na luta contra o vírus Ebola, têm sido documentados ter extrema promessa na dissuasão de mais uma epidemia de vírus.
Mas como o mundo espera por Bill & Melinda Gates para revelarem suas últimas novidades sobre a vacina contra o Ebola ao mundo, simplesmente não há menção a essas substâncias poderosas que podem ser uma esperança (e serem extremamente baratas de se obter) na luta pela nossa imunidade.
Apesar da completa falta de atenção, tal pesquisa não está escondida dentro dos laboratórios e bibliotecas de universidades. Em vez disso, ela está disponível para o público e requer apenas algumas pesquisas na Biblioteca Nacional de Medicina, em seu portal PubMed, e um pouco de leitura.
1. Genisteína
Um composto orgânico encontrado principalmente em produtos de soja, a genisteína tem demonstrado muita promessa, quando combinado com o colega inibidor da quinase tirfostina AG1478.
Um estudo de 2011 na revista Archives of Virology intitulado, "Inibição do vírus de Lassa e infecção pelo vírus Ebola em células hospedeiras tratados com a genisteína inibidora da quinase e tirfostina", detalha o papel terapêutico da dupla na redução da gravidade da febre hemorrágica.
"Em ambos, os resultados demonstram que uma mistura de inibidores de quinase consistidos de genisteína e tirfostina AG1478 é um antiviral de amplo espectro que pode ser usado como agente terapêutico ou profiláctico contra o arenavírus e febre hemorrágica filovírus."
Os autores, os quais incluem pesquisadores da Universidade do Texas Medical Branch, também fazem referência a um estudo animal anterior, o qual mostra a capacidade da genisteína em reduzir os danos do vírus Pichinde (PICV), um vírus semelhante ao Ebola que também provoca febre hemorrágica.
Quando administrada em hamsters, foram relatados os seguintes resultados:
"A infecção de hamsters com PIRV produz manifestações VHF (febre hemorrágica viral), incluindo inflamação/lesões em vários órgãos, aumento da temperatura central, perda de peso, viremia, erupção petequial, hemorragia e mortalidade. Tratando os animais com a genisteína inibidora da quinase, levou a um aumento significativo na sobrevivência e no melhoramento nos sinais da doença VHF [9]. Nenhum dos animais falsamente infectados tratados apresentaram quaisquer sinais adversos da doença associados com o tratamento. Portanto, este estudo serviu como uma prova de conceito para a utilização de um inibidor da quinase como um terapêutico ou profiláctico, em um modelo animal."
Embora a genisteína e tirfostina inibam individualmente a entrada destes vírus nas células, juntos eles foram capazes de interferir com a endocitose (o processo pelo qual uma célula puxa para dentro o vírus) e as proteínas de revestimento (o processo pelo qual um vírus altera as proteínas na superfície da célula hospedeira para ganhar a entrada nesta) ao mesmo tempo que produz um efeito sinérgico.
"Em todos, estes dados demonstram que a infecção das células hospedeiras com as filovírus MARV e EBOV [vírus Ebola] e o arenavírus LASV é inibida quando as células são pré-tratadas com genisteína ou tirfostina AG1478. Em ambos os casos, a inibição verificou ser dependente da concentração. Embora a inibição da EBOV em células pré-tratadas com 100 lm genisteína pareceu ser ligeiramente diferente, a adição de concentrações crescentes de tirfostina AG1478 conduziu a um efeito antiviral sinérgico. Ao todo, estes dados demonstram que uma mistura de inibidores de quinase consistindo em genisteína e tirfostina AG1478 podem atuar como um amplo antiviral contra o EBOV, VMDR, e LASV in vitro."
Fontes de genisteína da soja incluem alimentos de fermento, em que os micróbios benéficos causam a bio transformação do fitocomposto genistina precursor em genisteína, assim como o feijão fava, kudzu, café e trevo vermelho.
2. Garcinia Kola
Se descobriu que uma árvore encontrada em toda a África Ocidental, a Garcinia kola, pode "inibir o vírus Ebola em cultura celular em concentrações não tóxicas."
Um relatório de 1999 de Maurice Iwu, diretor-executivo do Programa de Desenvolvimento e Conservação de Recursos Biológicos, constata o papel vital das sementes da árvore na luta contra o vírus.
"Os extratos das sementes de Garcinia kola foram testadas contra muitas doenças virais complexas. O composto ativo, agora conhecido por ser um bioflavonoide, foi encontrado como sendo ativo contra uma ampla variedade de vírus, incluindo o vírus da gripe.
Em todos os casos, a concentração ativa era menor do que 10 vezes a concentração mínima tóxica conhecida. Iwu diz: "Isso nos dá uma grande janela de oportunidade para o desenvolvimento de medicamentos. Nós seremos capazes de modificar o eficaz composto com uma menor probabilidade de introdução de toxicidade inaceitável."
O extrato também chamou a atenção de John Huggins, um especialista em vírus do Army Medical Research Institutes of Infective Diseases dos EUA, que aclamou o composto por passar a primeira fase de testes com "louvor".
3. Vitamina C
Pesquisas do falecido Dr Robert Cathcart, MD, que tinha vasta experiência no tratamento de infecções mortais com altas doses de vitamina C, afirmou que o vírus Ebola pode ser "neutralizado por doses maciças de ascorbato de sódio por via intravenosa."
De acordo com Cathcart, os sintomas produzidos pelo vírus são praticamente idênticos aos escorbuto agudo, uma doença que produz hemorragia em todo o corpo, quando os níveis de vitamina C se esgotam.
"Todas estas doenças fundamentalmente matam principalmente pelos radicais livres, por isso não faz nenhuma diferença a respeito de qual doença seja ...
Uma vez que estas espécies (homem, macacos, cobaias e alguns morcegos) não produzem a vitamina C, é mais fácil para essas doenças, que produzem enormes quantidades de radicais livres, os quais destroem a vitamina C, induzir o escorbuto agudo sistêmico e sua resultante febre alta, hemorragia, etc".
Juntamente com suas propriedades antivirais, o uso regular de vitamina C pode estimular o sistema imunológico a melhor preparar o corpo para agentes patogênicos prejudiciais.
4. Estradiol
Um hormônio esteroide produzido pela mulher, o estradiol, apresenta atividade anti-víral contra o Ebola in vitro, indicando a relevância de fatores hormonais e talvez de gênero na susceptibilidade à doença.
A análise de 2013, intitulada "Uma análise sistemática de medicamentos aprovados pela FDA para os inibidores de agentes de ameaça biológica", detalhou os resultados:
"Identificamos também o estradiol e o toremifeno, dois hormônios esteroides, como inibidores tanto de MARV quanto do EBOV. Curiosamente, estes compostos têm sido previamente identificados como inibidores do arenavírus do Novo Mundo, mas foram sugeridos que interferse com os estágios tardios da replicação e formação viral."
Outro estudo relatou:
"A atividade anti-EBOV [anti-ebola] foi confirmada para ambas as SERMs em um modelo de infecção de rato in vivo. Esta atividade anti-EBOV ocorreu mesmo na ausência expressiva de receptores de estrogênio detectáveis, e ambos os SERMs inibiram a entrada do vírus após a internalização, o que sugere que o clomifeno e toremifeno não estão funcionando por meio de vias clássicas associadas com o receptor de estrogênio".
Leia mais: http://www.anovaordemmundial.com/2014/10/o-que-estao-escondendo-de-voce-4-maneiras-naturais-de-combate-ao-ebola.html#ixzz3G2HyH66N
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