A HISTÓRIA DE LÚCIFER
Conferência por Rodrigo Romo.
Hotel Sheraton, Lisboa, 25 de Fevereiro de 2005
Hotel Sheraton, Lisboa, 25 de Fevereiro de 2005
Boa noite. Obrigado pela presença.
Bom,
o tema para hoje é um tanto ou quanto crítico e problemático, pois
aborda aspectos religiosos pesados: como é que Lúcifer penetra na
estrutura religiosa terrestre há mais de 450 000 anos? Como é que, ao
longo da história da Humanidade, vários semideuses (extraterrestres de
várias civilizações galácticas) - os chamados “anjos caídos” - foram
confundidos com Lúcifer que, por sua vez, foi confundido com Satã ou a
seita de Baal, dos Sumerianos?... A Ordem do Dragão Negro surgiu na
região central de Órion, na estela Rigel. Esta estrela representa o
berço das raças reptilianas, os Dracos, formatados a partir de um
propósito essencial: sobrevivência biológica, mental, e emocional nas
piores condições geológicas e ambientas de existência.
Vejamos desde o início:
O
Co-criador do nosso universo local, Nebadon, é Micah (Sananda/Jesus). A
Astronomia afirma que a nossa galáxia (Via Láctea) está localizada no
chamado quadrante das 21 galáxias, que é considerado uma zona de livre
arbítrio pelo Comando Estelar. Neste quadrante existe uma proposta
evolutiva multi-racial e multinacional (há outras) onde todos os Filhos
viventes têm o direito de aprender a ser co-criadores com Deus. Neste
sentido, as Mónadas Superiores de Escala Maior, que dão origem ao nosso
Eu Superior, manifestam-se através de um processo de encarnação, por via
da alma. Daí surge a fragmentação de almas e o primeiro arquétipo da
“alma gémea”… que passamos a vida a procurar e nunca encontramos.
Então, neste quadrante das 21 galáxias – regido por Sananda/Jesus -
todos os seres cósmicos das Hierarquias dos Arcanjos, Serafins,
Querubins, Elohins, etc., manifestaram o propósito de criar, não um, mas
vários protótipos existenciais. O nome de Sananda começou a tornar-se
conhecido, substituindo a energia de Jesus, porque sempre que as pessoas
se lembravam de Jesus Cristo, lembravam-se de Jesus crucificado. Por
isso, foi necessário mudar esse conceito para uma visão de uma entidade
alegre e carinhosa. Mas é o mesmo ser.
Segundo os escritos de recebidos por canalização, Nebadon tem cerca de 200 biliões de anos. Mas, como tal é possível se a Astrofísica afirma que o nosso Universo tem somente cerca de 15 a 22 biliões de anos? Esse valor está correcto mas diz respeito à manifestação física, palpável, que os cientistas registam através de técnicas desse próprio plano físico, mas que não conseguem captar os outros cerca 90% da matéria do Universo. Qual é o maior enigma actual da Astrofísica? É que os mais de 100 biliões de galáxias já detectadas pelo telescópio espacial Houble representam apenas de 8 a 12% da massa total do Universo. Onde está o resto? Trata-se de uma energia invisível, que está além do plano físico. É aqui que surge a Teoria Quântica das realidades paralelas. Desta forma, passa a ser compreensível a informação, recebida por canalização, de que o nosso Universo tem cerca de 200 biliões de anos, porque estamos a lidar com uma idade não relacionada com a fisicalidade que nós percepcionamos, mas sim com os outros planos paralelos transdimensionais… que é, precisamente, onde actua Shtareer, que me foi fornecendo essas datas.
Mas, afinal, como chegamos a Lúcifer?
Quando
essas 21 galáxias foram estruturadas, cada uma delas recebeu uma
Hierarquia Administrativa que faria a gerência e a produtividade, ao
nível da qualificação e da quantidade das almas a serem distribuídas
pelo Processo Evolutivo. Os famosos Arcanjos foram distribuídos para
fazerem a vistoria geral de cada galáxia, trabalhando com pequenas
constelações onde iria ser colocado o Projecto de Vida. A
responsabilidade pela zona chamada “Braço de Órion” ou “Constelação de
Órion” foi atribuída a Lúcifer, o 37º Arcanjo “abaixo” de Deus (Micah).
Diz-se, inclusive, que é o Arcanjo mais célebre da Criação. A sua função
era, pois, administrar e reger os processos evolutivos de todas as
raças pertencentes ao braço espiral de Órion, ao qual nós pertencemos.
Anágora é uma galáxia vizinha da nossa Via Láctea, situada a cerca de 3255
milhões de anos-luz, mas tem uma regência diferente. Quando surgiu a
frase cósmica “Crescei e multiplicai-vos”, ela foi aplicada a todas as
partes do Universo, sem excepção. Então, todos os Seres das Ordens
Espirituais começaram a procriar. O Ser que equivale a Jesus
(Micah/Sananda) em Anágora chama-se Anhotak. É um ser da Ordem de
Lanonadeck que habita a 15ª dimensão de consciência.
Também ele, evidentemente, respeitou a instrução do Pai: “Crescei e
multiplicai-vos”, e começou a multiplicar-se naquela galáxia, que
escolhera como o seu Centro de Procriação. Mas descobriu uma coisa
fantástica, extremamente interessante e muito profunda: ele podia
“alimentar-se” das emoções e das percepções dos seus Filhos. Anhotak
tinha descoberto uma fonte inesgotável de “alimento”, êxtase e
autocrescimento. Portanto, esta era uma forma magnífica (e diferente!)
de co-criar, crescer e evoluir. E, no início, os seus filhos sempre
acabavam por regressar a ele, com todo o conhecimento adquirido através
das experiências vividas ao longo do seu desenvolvimento, já que a frase
real não é “Crescei e multiplicai-vos”, mas “Crescei, multiplicai-vos e regressai a mim”.
Mas o Arcanjo Anhotak passou a “esquecer-se” desta última parte da
frase e deixou de permitir que os seus Filhos voltassem para a Casa do
Pai.
Esta é a grande diferença que separa Anhotak (galáxia Anágora) de Sananda (galáxia Via Láctea).
Porquê?... Micah foi bem claro quando deu este comando a todos os seus Arcanjos: “Crescei, multiplicai-vos e regressai a mim para que, juntos, cheguemos ao Pai Maior. Por conseguinte, os Co-criadores que acatam a Frequência Crística permitem que os seus Filhos cresçam, despertem a sua consciência, ascendam, se fundam à Fonte do EU SOU e se somem na Consciência Crística/Mahatma/Búdica universal para que, juntos, façam a transcendência cósmica para as Esferas Maiores.
Essa é a chave. Mas Anhotak descobriu que isso podia ficar para mais tarde! Então, começou a arrebanhar raças e raças, limitando-as até à 7ª ou 8ª dimensão de consciência, impedindo-as de ascender. Com isto, criou uma sociedade altamente racional, com baixa intuição para que as diversas raças não pudessem “chegar” à espiritualidade, ficando assim presas na famosa Matriz de Controlo. Portanto, a Matriz de Controlo não é da Terra, vem de fora, é cósmica e tem milhares de anos! Então, os Seres que estão ao serviço da proposta de vida da Anhotak (não reintegração na Consciência Crística), acreditam e actuam com base naquilo que, para eles, é real. Embora esses irmãozinhos actuem de uma forma que, para nós, é indevida, estão a comportar-se de acordo com o que acreditam ser a verdade, e crendo que somos nós que estamos errados.
Quando nós conseguimos compreender essa forma evolutiva, torna-se mais fácil aceitar o comportamento de um ser não Confederado (não filiado na Confederação Intergaláctica).
Então,
aquela passagem bíblica em que o “diabo” tenta Jesus, não tem o
objectivo de o tirar do caminho; é uma tentativa de provar que a verdade
do outro (Anhotak) é superior à de Jesus. É um confronto ideológico e
político intergaláctico! Portanto, a galáxia Anágora tornou-se o centro
administrativo e jurídico existencial dessas raças, em grande parte
reptilianas e insectóides. Porquê?...
Quando
um planeta qualquer passa pelo processo de adaptação geológica, quais
são as primeiras formas de vida que vão suportar as intempéries das
alterações geológicas? Os insectos e depois os répteis! Por isso, essas
duas formas biológicas de vida foram escolhidas propositadamente para
criarem os Impérios das super-raças e das superpotências. Os reptilianos
e os insectóides não têm sentimentos, pois isso não faz parte da sua matriz genética original.
Têm, contudo, um enorme poder intelectual, uma mentalidade racional
1000 vezes superior a um Humano. O QI de um reptiliano de nível inferior
anda pelos 600 ou 700. Não tem, por isso, comparação com o nosso (que
dificilmente chega aos 100!). Um reptiliano de nível superior chega a um
QI de 2600! Mas eles não têm emoções. Então, qual é a grande
dificuldade de um reptiliano?... Sentir! Eles são regidos
(geneticamente) por processos lógicos (equivalentes ao hemisfério
esquerdo humano).
Notem:
um reptiliano não é um assassino, não é um ser malvado; apenas é regido
por um comportamento e racionalização diferentes. Aí é que está o
problema (do preconceito dos Humanos em relação aos “maus”). Os valores
éticos e morais de um reptiliano não são iguais aos nossos… e olha que
nós não somos nenhum modelo de ética e comportamento! Então, temos de
ter cuidado, porque a nossa ética é muito questionável.
Certa vez, no Brasil, tive contacto com uma cidade intraterrena de Zetas e Grays. Quando me projectei para conversar com eles e tentei questionar o seu comportamento, eles disseram: “Quem são vocês para questionarem o nosso comportamento? Vocês matam por dinheiro. São capazes de matar a própria mãe por dinheiro; por egocentrismo destroem o planeta que vos dá o alimento. Na nossa sociedade, nós não matamos; respeitamos a vida. Para nós, vocês (Humanos) representam um vírus letal, que está a destruir o próprio planeta que vos alimenta.” Se reflectirmos sobre o que eles disseram, verificamos ser verdade: a nossa sociedade está a destruir a Mãe Terra. Matamo-nos por bens materiais, não respeitamos a vida de nada nem de ninguém. Por isso, estamos nesta situação mundial, que continuará enquanto a nossa consciência não foi despertada e realinhada. A posição deles é bem interessante, apesar de serem considerados “não confederados”. Mas é só porque a sua ética é totalmente diferente do conceito crístico - o regresso à Luz.
Então, há mais ou menos 16.7 biliões de anos, na nossa Via Láctea, Lúcifer, juntamente com uma regência de seres da Ordem Lanonadek, dá início ao projecto de plantar vida num universo “astral”, de 4D a 6D, que, com o tempo e a instabilidade magnética da Via Láctea, viria a cristalizar-se nos níveis mais densos de 1D a 3D. Isto, é claro, não aconteceu de um dia para o outro, demorou alguns milhões de anos.
As
primeiras formas de vida a cristalizarem-se no nosso “Braço de Órion” –
o nome correcto é “Constelação de Satânia”, donde derivou o nome de
Satã, que entra na história mais tarde - foram as formas marinhas, os
insectos e os répteis. A forma reptiliana, surgida em Órion com cerca de
713 espécies distintas, começa a cristalizar-se fisicamente – como nós
entendemos este conceito – há cerca de 14.3 biliões de anos. O centro
desta manifestação ocorre nas estrelas Shaula, Gareb, Spica e em
Antares, que é a estrela mais brilhante da constelação de Escorpião.
Também temos outras formações na constelação de Draco, em Rigel – que
foi o ponto mais importante onde se formou o grande império de Órion.
Basicamente, o formato reptiliano e insectóide existe em quase toda a
Via Láctea, por uma questão natural de sobrevivência.
O
arquétipo adâmico – como nós entendemos o Adão humano – começou a
chegar ao nosso quadrante da Via Láctea, a nível telúrico, há cerca de
9.8 biliões de anos. A sua cristalização física (3D) só viria a ocorrer
há 7.4 biliões de anos numa estrela da constelação de Lira. Esse sistema
estelar, muito próximo da estrela Vega, a 26 anos-luz da Terra, foi escolhido para manifestar a primeira experiência genética mista, entre Humanos e Reptilianos, para formar o famoso Draco, com cerca de 50% do padrão genético reptiliano e 50% do padrão genético adâmico, Humano.
Até aqui, o plano (coordenado pelo Arcanjo Lúcifer) correu muito bem. Só que, no decorrer do processo, Lúcifer, solicitou ajuda
para a administração do seu trabalho co-criativo nos vários sistemas
estelares (do seu “Braço de Órion” ou “Constelação de Satânia”). Um dos
candidatos a essa tarefa foi aquele que conhecemos como Satã, um
Lanonadek de segunda ordem da galáxia de Anágora, filho directo de
Anhotak. Lúcifer conhecia Anhotak e sabia que esse Arcanjo tinha uma
proposta de vida distinta. Mas, como havia um propósito semelhante para o
grupo das 21 galáxias, achou que não havia inconveniente em chamar
Satã.
Quem esteve contra esta “requisição”? O Arcanjo Gabriel. Ele foi o primeiro a perceber que aquilo iria dar alguns “probleminhas”! Mas ninguém lhe deu atenção porque o Plano Maior previa que, no futuro, por maiores que fossem os problemas, tudo acabaria por se resolver. Desta forma, cosmicamente, foi permitido que Satã viesse (da galáxia de Anágora para a Via Láctea), co-criar ao serviço de Lúcifer. Mas… quem “assinaria” tudo o que fosse feito?... Lúcifer!... Qualquer “borrada” feita abaixo dele, seria da sua responsabilidade!
Então, o que é que fez Satã?
Ele vinha de uma experiência de co-criação na qual inseria geneticamente, nas suas criações, entre 30 a 50% de negatividade. Desta forma, Anhotak, que se alimentava do campo energético emocional dos seus filhos,
criava as condições para que, em Anágora, eles fossem altamente
competitivos, se entregassem ao confronto, à competição e à
sobrevivência. Lúcifer não valorizou esse “pequeno” aspecto e deu carta
branca a Satã… que começou a inserir, nos Filhos de Vega (os Dracos, a
mistura entre Humanos e Reptilianos) uma composição genética de
competição e de confronto, na ordem de quase 60% de negatividade, dando
origem a uma sociedade altamente competitiva e guerreira.
Assim foi colocada a primeira semente de guerra no nosso sector da galáxia.
Todavia,
não é em Vega, mas em Rigel que surge o Grande Império de Órion,
através da Ordem Draconiana, com um índice de negatividade mais baixo,
mas também pela mão de Satã. Quando Lúcifer se apercebe do que estava a
acontecer, reconhece um aspecto interessante nessa proposta evolutiva: qualquer
alma que encarnasse naquelas raças, iria experimentar, ao máximo
possível, o seu potencial de co-criação… para o bem ou para o mal (o
“célebre” livre arbítrio!). Naquela época, Lúcifer criara, por decreto,
no quadrante de Órion, a reencarnação obrigatória dentro das diversas
raças, o que significava que a alma aprenderia pelo sofrimento ou não, conforme as suas escolhas. Perfeito! Este processo cármico iria garantir a evolução de todos (sem perder de vista a reintegração crística).
Acontece,
porém, que, com o passar do tempo, Satã aliciou para junto de si muitos
Seres ligados à Luz, que começaram a gostar da história de criar uma
condição evolutiva onde ninguém mais ascencionasse (não reintegração
crística), ficando presos até à 7D, doando o ectoplasma produzido no
medo, na raiva, no confronto, no sofrimento e na ilusão (onde muitos dos
actuais Humanos ainda se encontram!). Então, em termos telúricos, os famosos “vampiros” absorvem o ectoplasma gerado pelas nossas emoções negativas.
Foi em decorrência deste processo que começou a surgir um Império que
era uma cópia fiel de Anágora, regida pelo Arcanjo Anhotak.
Foi
aí que a coisa saiu do controlo e que começou o grande problema de
Lúcifer, pois fora condescendente e conivente com uma situação que devia
ter controlado. Mas ele apostara na ideia de que aquele projecto
permitiria uma via evolutiva muito mais refinada do que o padrão
existente nas outras galáxias e dos outros universos. O mais
interessante é que esta situação era do conhecimento do Conselho
(Superior) Melchizedek e do Conselho Voronandek! Por conseguinte, quando
as pessoas tentam “crucificar” Lúcifer, há muito mais “gente” lá em
cima que aceitou o desafio. Essa é a questão!
No
nosso quadrante, começam então a formar-se raças com alto poder
competitivo… como a nossa sociedade terrestre ainda o demonstra. Assim,
no decorrer dos processos evolutivos, surge a poderosa força
astronáutica desse Império, e começam os problemas. O que aconteceu com a
colonização europeia nas Américas (e noutras artes do mundo) é uma
réplica do que aconteceu no cosmos: começaram os grandes confrontos
estelares… que foram descritos, por George Lucas, nos filmes da série Guerra das Estrelas.
A Ordem de Jedi e a Ordem dos Sith são, respectivamente, a Ordem dos
Cavaleiros de Metraton – conhecidos como os Cavaleiros de Maytreia – e
os Cavaleiros da Ordem do Dragão Negro. Essas pessoas com poderes
extrafísicos, que dominavam o poder encarnacional, existiam e formavam
esses impérios. Então, no decorrer de milhares e milhares de anos,
muitos impérios surgiram e decaíram, muitas guerras foram travadas,
muitas destruições planetárias de nível apocalíptico, ocorreram.
Entretanto,
segundo o decreto de Lúcifer, as almas continuavam obrigadas a encarnar
sistematicamente nas diversas raças, para poderem evoluir.
Então,
o Arcanjo Miguel, apoiado pelas Hierarquias das Fraternidades Cósmicas,
começa a inserir o Projecto Avatárico em cada uma dessas raças: Seres
ascencionados da Hierarquia Superior, predispunham-se a encarnar dentro
de certas Raças com o objectivo de despertar a Consciência Crística.
Lúcifer apoia o projecto de Miguel e “convida” vários dos seus
comandados para começarem a inserir, nessas raças, Avatares da Ordem
Lanonadek com o intuito de despertarem a consciência dos seres através
da via da religião.
Lúcifer é uma entidade de nível vibracional de 16 a 18D, que nunca encarnou em nenhum planeta e sempre orbitou como um Arcanjo. A questão é que cada planeta de Satânia, criado pela Ordem Reptiliana, tinha um deus chamado Lúcifer ou Baal. É assim que o nome deste Arcanjo começa a surgir como co-criador local, porque ele era a instância máxima do quadrante!
Um parêntese para dizer o seguinte:
1) A Hierarquia Arcangélica trabalha o aspecto espiritual da evolução.
2) A Hierarquia dos Elohins trabalha com a estabilidade atómico/molecular dos corpos, inclusive o físico.
3) A Ordem Lanonadek (Lúcifer) é a responsável pela fixação dos padrões de ADN, que cristalizarão a forma de vida material. São os geneticistas, por assim dizer.
Então,
como geneticista, o papel de Lúcifer era co-criar. Portanto, era ele
que “assinava” a documentação relacionada com esses projectos. É
considerado o Deus Criador em muitos planetas do nosso quadrante,
porque, na consciência desses seres, Lúcifer era o autor dos seus moldes
biológicos. Por isso, em muitas das nossas religiões antigas -
Atlântida, Lemúria, Suméria, etc. - se fala de Baal e Lúcifer. Para toda
essa gente ele era o co-criador racial, era a Regência Máxima.
Mas vejamos outros aspectos:
À medida que cada planeta foi evoluindo e envolvendo-se com a proposta energética de Lúcifer, a população começou a criar um holograma
dessa entidade na sua consciência e na do planeta. Da mesma forma que
nós temos um holograma de Jesus crucificado, de St. Germain e tantos
outros seres que conhecemos ou de quem “ouvimos falar” - criado pelas
nossas formas-pensamento, que projectam uma energia (capaz de formar uma
“imagem” na consciência) - também os povos desses planetas criaram um
holograma de Lúcifer de acordo com a suas crenças. Isto originou
um holograma multidimensional da consciência de Lúcifer, fragmentada na
cultura religiosa de cada um desses povos.
É aqui que começa o grande problema. Porquê?
Porque,
muito tempo depois, a guerra (como consequência do alto índice de
negatividade dos padrões genéticos) chegou ao ponto culminante de
destruir 7 ou 8 estrelas, com seus respectivos planetas e populações –
uma chacina absurda. É então que, pela primeira vez na história
conhecida das nossas civilizações estelares, a Confederação
Intergaláctica intervém, através de Shtareer, de Miguel e outras
Hierarquias Superiores, impedindo o confronto físico e pondo finalmente
ordem na situação.
Neste contexto, o que é que foi determinado?
Todos
os seres que tinham violado a primeira lei “Não matarás”, a segunda lei
“Ama o próximo como a ti mesmo”, e a terceira lei “Respeita o livre
arbítrio do próximo”, foram encerrados numa grande Barreira de
Frequência (véu) e chamados às suas responsabilidades reiniciando o seu
ciclo de reencarnações em 37 planetas de exílio (entre eles a Terra).
Trata-se de um exílio temporário para, partindo de um novo ADN contendo a herança hereditária de todos os grandes impérios
(que se guerreavam entre si), acabar de vez com a competitividade. É
assim que o ADN dos Humanos terrestres possui uma carga hereditária das
22 Raças Cósmicas que se odiavam entre si, por motivos religiosos,
políticos, etc. Portanto, como a nossa alma, durante muitas encarnações,
encarnou na Raça Reptiliana - que não podia ver a Raça Humana - foi
obrigada a encarnar também como Humana. Ou seja, para acabar de vez com a
percepção psicológica, vivida no passado, da competitividade de uma
Raça em relação a outra, a alma teve de encarnar aqui, guardando a herança hereditária de todas as raças que achava serem suas inimigas.
Este foi o Grande Plano… que Lúcifer também apoiou.
A
verdade é que, no princípio, não se sabia até que ponto uma alma, com o
ADN manipulado negativamente, poderia levar a sua maldade. Naquele
momento da História Galáctica não se conhecia o limite da maldade.
Aliás, nem se sabia que a maldade era ilimitada. Por conseguinte, o
problema existia porque Lúcifer apostou num projecto sem estar
precavido, sem estar devidamente apoiado, até juridicamente. Lúcifer não sabia o que poderia acontecer.
Era uma incógnita. Quando ele se dirigia ao Pai e lhe perguntava: “O
que é que vai acontecer?”… Micah não respondia! Não respondia porque
nunca tinha estado aqui em baixo. Micah partia do princípio que uma alma
divina provinha de Deus. Por mais que descesse até aqui para brincar à
“dualidade”, sendo umas vezes boazinha e outras vezes mazinha,
manter-se-ia num parâmetro de equilíbrio. Portanto, o desequilíbrio
criado artificialmente, por via genética, por Satã e seus Irmãos, jamais
cabia na cabeça de Sananda. Isso era algo impossível. Desta forma,
Lúcifer nunca obtinha uma resposta do Comando Superior acerca do que
eles achavam do projecto. É essa falta de comunicação que Lúcifer expõe
nos seus escritos.
O
opositor do projecto foi Gabriel, pois, a longo prazo, apercebera-se de
que a coisa não ir ser tão fácil quanto se imaginava. Mas Lúcifer
julgou que bastaria colocar uma Barreira de Frequência para limitar o
processo. Ninguém imaginava que a coisa chegasse onde chegou e que as
nossas limitações genéticas criariam uma “bomba atómica” emocional.
Imaginem
todos nós, trancados aqui (nesta sala) a pão e água; não tardaria a
atingirmos o desespero. Foi o que aconteceu no cosmos!
É
por isso que cada um de nós está a passar por esse processo, vivendo em
sociedades altamente racionais e evoluídas tecnologicamente (mas com
baixo índice de espiritualidade). Desenvolvemos a percepção emocional e
racional, e aprendemos a respeitar aquilo que temos como certo.
Portanto, tudo foi manipulado de uma forma totalmente indevida pelas
hostes intermediárias… cujos membros acabaram também por cair na
dualidade (tendo de passar a encarnar), por terem seguido projecto de
Anhotak, totalmente desarmónico em relação ao projecto original do
Arcanjo Miguel.
Por
conseguinte, havia uma segregação energética: as Hierarquias de Luz
Crísticas orbitavam lá em cima e as outras orbitavam aqui em baixo.
Estas, porém, não eram más; não se tratava de seres malvados; apenas
tinham propostas diferentes. Cada Raça, do seu ponto de vista, achava-se na razão do que pregava. Porém, muito frequentemente usavam a guerra como forma de comunicarem os seus valores.
Foi essa forma de agir que saiu do controlo.
Quando começou o exílio nos 37 planetas, quem é que pagou a conta?... Lúcifer, pois fora ele que assinara o projecto!
Aqui
na Terra, com a manipulação religiosa, consideramos Lúcifer como um
grande Anjo Caído. Mas quem era o seu colaborador directo?... Satã, que
fora chamado para a Terra, que estava perto de Rigel (700 anos-luz
aproximadamente) onde tinham ocorrido os maiores confrontos bélicos.
Aliás, Satã já tinha desenvolvido alguns projectos, como Maldek
e Niburú, que também não tinham dado um resultado muito harmónico.
Então, devido ao aprisionamento terrestre dos seres das 22 raças, as
religiões por eles formadas são baseadas em Baal e em Marduk, os nomes
herméticos de Lúcifer.
É
em face destas situações culturais e religiosas que começam a surgir os
seres da Ordem Crística (como Miguel postulara para acabar com a
situação satânica). Sanat Kumara, por exemplo, vindo de Vénus há 18.6
milhões de anos, funda na Terra a famosa Fraternidade Azul de Vénus, que
acabaria por se tornar na Fraternidade Branca da Terra. Com a chegada
dessa Entidade, a Terra inicia um processo de evolução através do
Cristo, confrontando a evolução pela dor e pela terminologia dos Filhos
de Satã. Nasce assim uma nova etapa evolutiva da Terra, onde começa
surgir a imagem negativa de Lúcifer como um Anjo Caído. A Humanidade, através de rituais de oferendas de magia negra, cria um arquétipo de um falso Lúcifer de 6D, porque a maior parte dos seres espaciais, caídos ou renegados, eram de 5D e 6D. Surge então o holograma do Lúcifer terrestre de 6D, porque na verdade, ele nunca esteve aqui (3D). Quem esteve aprisionado aqui foi Satã. E nós confundimos os dois!
Desta
forma, no plano astral e no Umbral, começa a surgir um holograma do
“diabo”, formatado por nós através da magia negra, ao qual, erradamente,
demos o nome de Lúcifer e outros nomes, que se referem a antigos
Comandantes Estelares extraterrestres aprisionados na Terra para
passarem pelo processo evolutivo encarnacional, mesmo no Umbral, a fim
de corrigirem o desvio infligido sobre a Humanidade através da
manipulação genética. Assim se formatam os Tronos do Umbral – a que a
tradição religiosa chama “inferno”. Foi neste processo que separámos o
Céu da Terra, à superfície ou no subsolo. Por isso, muitas pessoas se
assustam quando ouvem falar dos intraterrenos, porque acham que qualquer
ser intraterreno é um ser negativo. Mas isso não existe.
Então, o que é que surge desta situação?
Há
mais de 450.000 anos começam a formar-se Impérios Umbralinos, digamos
assim. O Umbral da Terra e dos outros 36 planetas, têm sete dimensões
para baixo, cada uma delas subdividida em 7 frequências, o que totaliza
49 níveis de Umbral ou 49 “infernos”, cada um deles com uma regência
específica. Foi por estes diversos níveis que estes seres negativados se
subdividiram. Desta forma, os Tronos dos Potentados da Luz controlam a
nossa evolução e os Tronos Negativados do Umbral controlam a evolução
umbralina. E nós estamos no meio! Portanto, nós subimos ou descemos
consoante as nossas escolhas e manifestações. Podemos assim explicar as
Religiões, o Ocultismo, o Espiritismo, tal como os Comandos Estelares e a
verdadeira origem de Lúcifer dentro de todo este contexto.
Como
se disse, o Arcanjo Lúcifer nunca esteve na Terra, encarnado ou
aprisionado; esteve supervisionando. Num encontro que tivemos
extrafisicamente, ele deu-me a entender que foi leviano, foi um Pai que
não soube colocar o Filho no seu verdadeiro lugar. Foi libertino ao
passar a mão na cabeça do Filho (Satã) sem saber o que esse Filho andava
a congeminar. Portanto, a grande falha de Lúcifer foi ter sido totalmente conveniente e não se ter preocupado detalhadamente com o processo.
Essa foi a grande falha dele. Mas o “diabo” – como lhe chamavam – já se
retratou perante Sananda/Jesus e começou a trabalhar em prol no grande
Resgate Cósmico da Terra.
Na verdade, o que é que aconteceu a nível do Grande Jogo Cósmico?
Quando
ocorreu o clímax do Grande Confronto Cósmico e o Arcanjo Miguel
interveio, com a sua frota, por conta própria sem pedir ordem a ninguém,
o Chefe (Micah/Sananda/Jesus) foi chamado, pois tinha acontecido algo
inédito: um Arcanjo tinha intervido no processo evolutivo da galáxia! É
aí que o “Velho” resolve tirar os óculos, largar a bengala e dizer: O
que é que está a acontecer? (Risos). Foi naquele momento que Micah se
apercebeu da magnitude do que significava ter aberto um espaço chamado
Universo de Livre Arbítrio.
Naquela
época, Shtareer, que estava no seu Universo, chamado Shinkara, veio
trazer a Micah o arquétipo co-criacional de Shinkara, que também era um
padrão de dualidade. Só que, para manter o projecto estruturado, esse
padrão de dualidade, sob o comando de Shtareer, fora controlado e
permitira, no máximo, 15 a 22% de negatividade e competitividade no ADN
daqueles seres. Quando Shtareer soube que Satã e Lúcifer estavam a
trabalhar com taxas muito superiores, apercebeu-se que a coisa daria
problemas. Veio então falar com Micah.
Na
verdade, Micah nunca acreditou na maldade de ninguém. Ele não conseguia
conceber que um Filho Cósmico chegasse ao ponto de arquitectar uma
destruição em massa. Do ponto de vista de um Ser Cósmico daquela
grandeza, tal coisa não tem nexo, não faz sentido, não pode existir. É
como virem dizer a alguém que o filho é assassino. “Não pode ser! Eu
viu-o nascer! Como pode ser um assassino?”… Jesus, naquele plano, não
conseguia conceber que um Filho dele chegasse a tal ponto. Quando ocorre
a Grande Intervenção de Miguel e outros Seres, gera-se um grande
problema porque Micah, não convencido da dualidade, disse: “Eu vou
descer e experimentar fisicamente cada um desses (37) mundos, para saber
o que é essa dualidade de que vocês tanto falam”. Aí, quem teve um
ataque cardíaco – se assim se pode dizer – foi Gabriel e Metraton,
porque, nunca na História Cósmica, um co-criador desse gabarito tinha
descido para um nível de 3D, usando um corpo biológico humano! Não havia
registos disso. Mas Micah disse que ia quebrar a regra porque, antes de
criar qualquer sentença, queria entender os seus Filhos. Então, foi
criado um Projecto Avatárico em cada um desses mundos.
Foi assim que Sananda desceu em cada um dos 37 planetas; não só na Terra.
O
factor inédito deste processo foi que os seres renegados, Anhotak, Satã
e seus acólitos, jamais acreditavam que o próprio Pai viesse ao nível
físico. Naquela passagem bíblica em que Satã vai ao deserto tentar
Jesus, Satã não tinha ideia de quem era aquele ser. Ele supôs que era um
Filho da Alta Hierarquia, mas nunca imaginou que fosse o próprio
Criador. Então, o encontro de Satã com Sananda, já com a Consciência
Crística acoplada (depois do baptismo), significou a quebra de todos os
seus paradigmas.
Tal
como nós, Jesus viveu na carne os grandes problemas da dualidade, dos
quais reclamamos. Mas os Seres Ascensionados têm dificuldade em entender
os nossos problemas materiais, porque vibram em outra oitava de
energia. Era o que acontecia com Micah até Jesus os experimentar, ao
vivo. Como também esteve nos outros 36 planetas, conseguiu entender o
que se passava.
Foi
aí que Micah criou o conceito da Operação Resgate: todas as almas
passariam, a nível cósmico, pela divisão do trigo do joio, sem excepção.
A Operação Resgate não seria uma operação física de resgate, mas sim uma libertação energética
através da consciência de cada um. Nós vamos elevarmo-nos através da
consciência porque Jesus verificou que eram típicos os ciclos de
decadência consciencial (como ocorrera na Atlântida e na Lemúria). E
porquê?... Porque, quando os Comandos Estelares evacuavam o planeta,
voltavam a colocar as pessoas aqui, uns tempos depois… sem terem
aprendido nada. Por isso, o projecto foi alterado e vamos ter de
despertar a consciência a partir dos próprios processos internos. Por
essa razão, na Convergência Harmónica, foi declarado que a Terra não
seria aniquilada numa 3ª Guerra Mundial ou num cataclismo, como nós
acreditávamos que iria acontecer. Por isso, as profecias chegam até 1985
ou 86 e depois não se concretizaram. Se considerarmos as profecias de
Edgar Cayce, a Califórnia era para ter afundado em 1985. Mas não
ocorreu. Depois passou para 87, e também não afundou… Voltaram a adiar
para 2002, mas ainda está lá, porque o Projecto da Terra foi mudado
através da interferência divina do Pai, no caso Micah/Sananda/Jesus.
Assim, todos os arquétipos cósmicos dos Arcanjos, Elohins, Serafins,
etc., começaram a actuar na reconstrução da malha electromagnética da
Terra para recuperar a nossa verdadeira consciência.
Foi
aí que eu me deparei com o holograma de Lúcifer de 6D que, até há um
ano e meio atrás, não sabia que existia. Eu conheço o Lúcifer original,
mas não o do holograma de 6D formatado por nós, pois sempre me projecto
acima de 8D. Então, apercebi-me que somos nós que criamos os hologramas,
através dos rituais religiosos das nossas fés, no plano astral e
telúrico. Foi assim que criámos o diabo, que nunca existiu! Criámos um
holograma com chifres, rabo e um tridente na mão… mas esquecemo-nos de
que o tridente é um ceptro de poder representativo da Trindade - o
Pai/Mãe, o Filho e o Espírito Santo - e não uma ferramenta do diabo. É o
símbolo de Neptuno, o Senhor dos Mares. Mas, para nós, simboliza o
quê?... O garfinho para espetar no nosso traseiro! (risos). Então, foi
através das crenças religiosas que criámos diversas correlações de
Lúcifer e tantas outras divindades que, para nós, representam o demónio.
Na verdade, originalmente, esses demónios eram o quê?... Seres do espaço que não respeitavam as três leis máximas. Isso, porém, não significa que sejam demónios; significa que têm uma consciência e uma conduta ética questionável.
O problema não são eles, somos nós que, com o nosso fanatismo, criámos
aquelas frequências intermediárias negativas. Então, quando, depois de
desencarnar, nos manifestamos através do processo mediúnico, começamos a
lutar, a ofender, a exigir sangue, a pedir bebida, fumo, etc. Ou seja,
criamos um holograma e, quando desencarnamos, encorporamo-lo e ficamos
presos a ele. Então, enquanto a nossa consciência não despertar, estamos
presos e, consequentemente, vibramos naquela energia. Assim, quando nos
manifestamos mediunicamente, demonstramos aquilo que acreditamos ser
real.
Esse
é o grande problema das Escolas de Magia, da Umbanda e do Candomblé e
suas correspondências no mundo inteiro, porque não trabalham no conceito
crístico da luz, mas no conceito do dinheiro. Cada um chega lá e paga
para que eles dêem um jeito na sua vida, usando, de forma indevida, as
entidades ditas demoníacas, para aprisionarem as pessoas nessa linha de
trabalho. A questão é que, infelizmente, muitas dessas pessoas alimentam
conceitos religiosos e apreciam posturas de intercâmbio com esses
“demónios” do outro plano.
E aqui voltamos a falar da energia de Lúcifer.
O
que significa “Lúcifer”?... Luz, aquele que é feito de luz!... Então,
Lúcifer jamais foi um Anjo Caído. Cometeu os seus erros, concordo, mas
não com a intenção destrutiva que as pessoas imaginam. Satã também
cometeu erros?... Cometeu. Mas porque foi ensinado no contexto de um
padrão evolutivo distinto.
Querem ver um paralelo com os Humanos?... Imaginemos uma criança que, desde pequena, frequenta a Academia Militar. Ela vai ser ensinada a obedecer e a seguir ordens; senão obedecer, castigo! Cresce sob este parâmetro: “O superior mandou, eu cumpro.” Foi o que aconteceu com Satã, que foi criado num ambiente ditatorial. Aquilo que fazia e divulgava era a realidade dele. A maldade primordial não partiu dele; partiu de uma série de situações que Anhotak criou (em Anágora). As pessoas perguntam: “Então, Anhotak é o diabo?”… Digamos que ele foi o pivot da situação, gerada há biliões de anos atrás. Talvez nem ele conhecesse a envergadura do que estava a acontecer e do que daí resultaria. Então, quando foi criado o processo reencarnacional, nós passámos, a nível cósmico, a experimentar várias raças, vários processos evolutivos para entendermos o que fora feito em cada ciclo. Nós temos lembrança plena desse processo reencarnacional extraterreno, das encarnações em várias raças.
Bom, então, quando é que eu conheci esse famoso Lúcifer de 6D (holograma)?
Certa
vez, fui chamado para fazer um trabalho no deserto chileno, mais
propriamente no Vale da Lua - a cratera de um vulcão extinto, a 2100
metros de altitude - devido aos sacrifícios feitos ali no tempo anterior
à chegada dos Espanhóis. Quando as naves começam a aterrar (para
colaborar no trabalho), defrontei-me com o holograma 6D de Lúcifer. Como
estava sintonizado com Shtareer foi possível fazer o que tinha de ser
feito. De facto, no passado, tinham usado o holograma de Lúcifer para os
rituais de magia. Então, para poder libertar essas almas, a nível
umbralino, eu tinha de fazer a libertação e a reinversão de um dos 7
fractais de Lúcifer. Esse fractal foi aprisionado e entregue a Shtareer e
Miguel, tendo sido feita a sua despolarização e a libertação do
elemental que fora usado para o criar.
E
o que era aquele holograma?... Era o que nós tínhamos usado no passado
para os trabalhos de magia negra! Cada oferenda, cada matança feita em
nome de Lúcifer e de Satã, criava um holograma energético maligno, aprisionando todas as entidades que tinham morrido em nome daquilo.
Então, para poder libertar esses seres, eu tinha de fazer a
despolarização daquele arquétipo. Apesar de ter utilizado o meu corpo
físico, quem fez o trabalho foi Shtareer, Miguel e o Shiva. Foi
interessante porque verifiquei que aquele arquétipo representava as
energias de ódio, raiva e poder do holograma terrestre do “diabo”. Mas
um holograma só tem o poder que você lhe der, por ter medo. Quando você
sai da frequência do medo, aquilo não tem como interagir consigo,
porque não passa de uma ilusão. É como se você olhasse para uma
grande caricatura do diabo e ficasse com medo. Mas, se souber que se
trata de uma caricatura sem qualquer realidade, a coisa não tem como
interagir com a tua energia. As pessoas que lidam com essas energias
negativas interagem com um diabo aparente; é o seu “diabo interno” que
entra naquela sintonia.
Nesse
trabalho, apesar de todos os boicotes que tivemos de enfrentar para nos
impedir de chegar ao local, libertámos 15.700 almas que estavam dentro
daquele vulcão extinto.
Resumindo:
através das nossas crenças religiosas, nós fomentámos teluricamente
hologramas que passaram a alimentar-se dessas energias. É aí que entram
quase todas as linhas ritualistas de magia negra. No passado, fomos
obrigados a passar por rituais satânicos. Não deve ter sido nada
agradável; daí o nosso medo subconsciente dos nomes de Satã e de
Lúcifer. Ou seja, durante o processo histórico extraterrestre e
terrestre, nós vivemos etapas onde as ditaduras religiosas criaram
impérios pelo medo e pelo poder. E nós, obviamente, adquirimos
experiências nada agradáveis. Daí as fobias e traumas em relação a
várias divindades religiosas. É aí que ainda existe o nosso diabo
interno. Ou seja, as experiências mal sucedidas geraram um arquétipo do
diabo, ao qual a Igreja chama Lúcifer e Satã. E nós aceitámos esse
dogma! Então, o problema não é Lúcifer ou Satã; é a nossa informação acerca de quem é o diabo na nossa vida.
O que é que isso representa na nossa existência? O facto é que, no
nosso processo encarnacional, todos nós já tivemos um pé no Umbral!
Como funciona o Umbral?... É bem simples, e é importante saber:
O Universo é regido por vibrações e frequências. Quando nós estamos para desencarnar, o nível de frequência em que nos encontramos determina exactamente o lugar onde vamos parar depois da passagem.
Se desencarnamos com ódio, raiva e rancor, em relação a uma situação ou
a uma pessoa, cria-se um holograma que se cristaliza do outro lado.
Ficamos presos aqui e do outro lado, e entramos para o reino umbralino,
que tem vários níveis distintos de energia. Ao contrário, quando, ao
desencarnar, nos entregamos a Deus e passamos de alma lavada, porque
resolvemos tudo o que havia para rever durante a vida, ou seja, estamos
tranquilos, vamos para um padrão mais elevado. Então, quando a pessoa
está altamente negativada e numa situação pesada, passa para outro lado
num nível muito baixo, e vai ser servido por entidades da mesma
frequência, que o vêem como “carne nova”. Essa pessoa passa a ser
escravo do “bando” já existente nessa frequência, que é regido por uma
entidade negativada.
Então,
esses seres umbralinos acreditam piamente que Lúcifer e Satã são o
mesmo ser, que é o diabo! De facto, o holograma de Lúcifer, de Satã ou
de qualquer um desses seres, existe realmente mas é alimentado por nós.
Assim, quando alguém trabalha com o lado negro da Força, na magia negra,
para prejudicar os outros, está alimentando seres que vibram naquela
energia, que querem alimento, aquele sangue, aquele cadáver para fazerem
o que lhes foi pedido.
Temos,
portanto, os dois lados; o lado luminoso e o lado demoníaco, que,
infelizmente, a maior parte de nós usou nas religiões do passado.
Lembrem-se de que chegámos a oferecer a vida de crianças para aplacar a
ira de Deus. Então, cultural e religiosamente, todos nós fizemos
matanças, porque tal era permitido pelas estruturas religiosas. Todos
nós desenvolvemos esse lado obscuro devido à cultura religiosa. Também
isso temos de resgatar na nossa consciência planetária que, basicamente,
é o respeito pela vida, o respeito pelo próximo. Foi essa falta
de respeito que desencadeou a grandes guerras estelares. (Apontando para
cima) Isso também é para vocês! Cada vez que desrespeitamos a vida,
criamos um carma.
O
nosso passado encontra-se com o nosso presente, e a Terra está passando
por um salto quântico estelar. Kryon diz que, através do Implante
Neutralizador, temos de nos libertar do passado, da raiva, da culpa, do
medo. Só que, muitas vezes, o medo provém de experiências extrafísicas
de confrontos passados, algo que está armazenado na memória quântica
celular. Assim, eu preciso de entender que, no meu passado, por exemplo,
devido a uma crença religiosa ou racial, eu achava que tinha de matar
todos os Dracos porque eles não prestavam. Ainda hoje, na nossa
sociedade terrestre, estamos em guerra por causa de disputas religiosas,
sociais, económicas e militares. As pessoas ainda se agridem por cauda
de equipas de futebol! Então, o despertar de consciência diz que temos
de perdoar. Mas perdoar a quem?... A nós mesmos! E o que é que eu tenho
de perdoar a mim mesmo?... Os meus medos, derivados das experiências mal
sucedidas do passado.
Escrevi
muito sobre Lúcifer para que pudéssemos entender a origem da mentira
que foi formatada pelas instituições religiosas sobre ele, sobre Satã e
sobre a nossa própria participação nessas situações, quando praticávamos
magia negra porque a religião permitia. Libertar o passado é simplesmente entender que vivemos um holograma institucionalizado pelas religiões da época. Mas eu liberto-me quando percebo que esse passado só tem força quando eu o potencializo.
Os
Comandos Estelares, os Irmãos do Espaço - Sirianos, Pleiadianos,
Canopeanos, Marcianos, Maldekianos, Rigelianos, Veganianos, etc. – todos
eles cometeram o mesmo erro: egocentrismo, disputas de poder!... E
todos eles estão cobrando o carma, aqui na Terra. Porque é que vocês
acham que uma esquadra gigantesca de Sirianos, Pleiadianos, Arcturianos,
etc. está ajudando a Humanidade?... Será porque são bonzinhos?...
Não!... Eles estão aqui aguardando o nosso regresso, a aprendizagem que
temos para lhes entregar, fruto das nossas experiências na Terra. A
maior parte dos Irmãos do Espaço, que trabalham connosco na Terra, estão
aprendendo através de nós. Como?... Por telemetria sensorial.
Imaginemos uma pessoa que seja Pleiadiana. Essa pessoa tem o Comando
Pleiadiano acoplado a ela teluricamente, monitorando-a 24 horas por dia.
Assim, tudo o que ela experimenta, passa para eles a nível sensorial.
Conclusão: todo o Grupo Pleiadiano vai compreender o processo de vida da
Terra. Então, eles esperam que essa pessoa saia da Terra e volte para
as Plêiades com as experiências que aqui viveu.
Quinto medo – O medo do lado obscuro
Excerto do capítulo 12 (OS Nove Medos) do Livro 9 de Kryon – O Novo Começo.
Agora,
vamos abordar aquilo a que se chama «o medo do obscuro». Aqui têm uma
informação que sabem intuitivamente: essa coisa de «lado obscuro», pura e
simplesmente não existe!
Através
de toda a história da Humanidade, em todas as culturas, os Humanos
relacionaram a energia da escuridão com outra entidade, outro poder,
que, por desejar ascender, tudo faz por agarrá-los e derrubá-los. Ao
longo da vossa infância, tiveram medo dos «monstros» e outras entidades
que estavam ali para vos «agarrar»
Há quem vos tente impingir a ideia de que, quem não pensa de certa
forma, será capturado por entidades obscuras ou corre o sério risco de
ser «possuído». Isto não é verdade, nem nunca foi! São os Humanos que criam o seu lado obscuro, pois têm o poder da luz, tal como têm o poder da escuridão.
Permitam-me ser mais específico, pois alguns perguntaram:
«Kryon, é possível que seres humanos tenham uma vibração tão baixa que lhes permita criar obscuridade noutra pessoa?»
«Kryon, é possível que seres humanos tenham uma vibração tão baixa que lhes permita criar obscuridade noutra pessoa?»
A
resposta é. Claro que é possível! Um exemplo: o que é que acontece
quando tentam encontrar o caminho para um certo local de uma casa quase
às escuras? De repente, a pequena luz que facilitava a deslocação...
desaparece.... e logo vocês ficam congelados! Agora, vejam: O que ocorre
se o «caminho» que tentam encontrar é a vossa linha de vida? Começam
logo a sentir medo, ficam sem se poderem mexer! Sem luz, de repente,
começam a perguntar-se que «outra coisa» poderá estar ali... desatam a
ouvir coisas... enfim, o medo começa a possuí-los. Mas, afinal, o que é
que aconteceu? Bom, a luz, simplesmente, apagou-se; vocês, porém,
criaram as condições para que o medo surgisse e fizesse o seu trabalho.
Há Humanos do «outro lado» capazes de vos enviar escuridão? Sim, há... e sempre houve quem estivesse em condições de fazer isso.
Acaso
não vos parece natural, meus caros, a capacidade de escolherem entre a
escuridão e a luz? Acaso não faz sentido que a consciência se veria
limitada se só pudesse enviar luz? No entanto, eis aqui o que também têm
que saber – isso não vai continuar durante muito mais tempo! O exemplo
que acabámos de dar pode ser horripilante, a menos que quem está dentro
na escuridão daquela casa, disponha de uma luz adicional. Reparem, não
há igualdade nos matizes de luz; cada um deles é uma energia em si
mesmo. Podem manifestar o matiz que desejarem, mas aquele que
manifestarem tem a sua própria vibração.
Há
muito tempo atrás, informámos que a luz é activa e que a escuridão é
passiva. Os matizes possuem energias vastamente diferentes Quando se encontram numa casa escura e abrem uma porta, não é a escuridão que sai para o exterior; é a luz que entra!
O que é que isto ensina em relação ao poder da luz? Ensina que os
matizes de nível vibratório mais elevado são mais activos e mais
poderosos; ensina que é mais fácil e mais rápido gerar uma energia
positiva. São precisos mais Humanos para criar uma baixa vibração do que para criar uma outra mais elevada.
Considerem
uma casa cheia de gente, totalmente às escuras. Se chegar um
Trabalhador da Luz, toda a casa se ilumina. Àqueles que têm medo do
escuro, vou dizer o seguinte: têm medo, porque ainda não compreenderam o
vosso poder de se transformarem num Farol de Luz. Podem estar na
situação mais obscura; podem estar rodeados daqueles que – às dezenas e
dezenas – tratam de vos envolver em escuridão, no entanto, um só Ser
Humano iluminado anulará toda a escuridão!
E
vocês admiram-se por nós estarmos tão excitados? É que o matiz «normal»
do planeta durante os últimos anos, simplesmente, subiu de nível! Já
que, na vossa forma de pensamento linear de 3D, adoram criar
plataformas, nós ajudaremos com o seguinte: colectivamente, este planeta decidiu elevar a energia considerada «normal», para outro registo de vibração. É por isso que vocês se encontram aqui, presentemente e a Rede está a ser ajustada.
A diferença entre escuridão e luz, assim como o que está de permeio,
recebeu um incremento como nunca recebera. E, aqueles que continuam
entretidos a criar obscuridade sentem cada vez mais dificuldade em
encontrar lugares sem luz. Compreendem isto? Qualquer entidade
individual, que se tenha manifestado através do véu, deu-vos esta
informação: vocês, queridos Humanos, estão capacitados para criarem
qualquer tipo de vibração. Em tempos, quase tudo possuía um lado
obscuro, tão escuro que os segredos foram ocultados durante séculos.
Acaso notaram, nos últimos tempos, alguma diferença no que toca a
conspirações e segredos? De facto, nada disso consegue manter-se
escondido durante muito tempo! Pensam que todas as revelações com que se
deparam são apenas coincidências? Dado que os níveis mais elevados
estão a ser «abertos», segredos e conspirações deixaram de ter a «baixa
vibração» para se agarrarem. Não têm, porque vocês iluminam esses
«terrenos» com a vossa luz! Isto ocorre na política, nos negócios... até
ao nível dos governantes dos países. Agora, o tema é: Responsabilidade. Acabou o tempo dos «escondidinhos». O que isto vos diz sobre a luz e a escuridão? E sobre o equilíbrio no vossa planeta?
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