Após uma jornada de
quase três anos, a missão Mars Exploration Rovers, da Nasa, atingiu
esta semana a cratera Endeavour, em Marte, onde estudará rochas nunca
vistas anteriormente.
Na madrugada de quarta-feira, o robô geólogo da Nasa, que tem o tamanho de um carrinho de golfe, retransmitiu à Terra a sua chegada a um local chamado Spirit Point, na beira da cratera. Opportunity dirigiu aproximadamente 21 quilômetros da saída da cratera Victoria até ali, nos útlimos três anos. O robô chegou ao planeta vermelho em 2003.
"A
Nasa continua escrevendo capítulos marcantes da exploração americana de
Marte e de viagens para outros e novos destinos desafiadores",
comemorou o diretor da agência espacial, Charles Bolden. "As descobertas
do Opportunity e os dados do vindouro laboratório científico de Marte
terão um papel-chave em possibilitar futuras missões humanas em Marte e
em outros lugares que ainda não alcançamos."
A cratera Endeavour, 25 vezes maior do que a Victoria, tem 22 quilômetros de diâmetro. Nela, os cientistas esperam encontrar rochas e terrenos muito mais antigas do que os analisados pelo Opportunity durante os últimos sete anos em Marte. A cratera era um destino há muito cobiçado, desde que a missão da Nasa detectou que ali existiriam minerais de argila formados em uma época onde a região seria mais quente e úmida.
"Teremos a oportunidade de ter amostras de pedras que jamais vimos antes", ressaltou Matthew Golombek, membro da equipe da Mars Exploration Rovers. Minerais de argila formados em condições mais úmidas podem nos mostrar como era um ambiente potencialmente habitável.
O nome Spirit Point é uma referência ao robô-gêmeo do Opportunity, que parou de enviar sinais à Terra em março do ano passado. Sua missão foi oficialmente concluída em maio.
"Nossa chegada a esse destino é uma lembrança de que esses robôs foram muito além do que a missão de três meses prevista inicialmente", destacou John Callas, também integrante da equipe que coordena os passos de Opportunity.
Na madrugada de quarta-feira, o robô geólogo da Nasa, que tem o tamanho de um carrinho de golfe, retransmitiu à Terra a sua chegada a um local chamado Spirit Point, na beira da cratera. Opportunity dirigiu aproximadamente 21 quilômetros da saída da cratera Victoria até ali, nos útlimos três anos. O robô chegou ao planeta vermelho em 2003.
Veículo de exploração Opportunity chegou à cratera Endeavour, em Marte (Foto: Nasa)
A cratera Endeavour, 25 vezes maior do que a Victoria, tem 22 quilômetros de diâmetro. Nela, os cientistas esperam encontrar rochas e terrenos muito mais antigas do que os analisados pelo Opportunity durante os últimos sete anos em Marte. A cratera era um destino há muito cobiçado, desde que a missão da Nasa detectou que ali existiriam minerais de argila formados em uma época onde a região seria mais quente e úmida.
"Teremos a oportunidade de ter amostras de pedras que jamais vimos antes", ressaltou Matthew Golombek, membro da equipe da Mars Exploration Rovers. Minerais de argila formados em condições mais úmidas podem nos mostrar como era um ambiente potencialmente habitável.
O nome Spirit Point é uma referência ao robô-gêmeo do Opportunity, que parou de enviar sinais à Terra em março do ano passado. Sua missão foi oficialmente concluída em maio.
"Nossa chegada a esse destino é uma lembrança de que esses robôs foram muito além do que a missão de três meses prevista inicialmente", destacou John Callas, também integrante da equipe que coordena os passos de Opportunity.
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