Nasa vê como tempestade solar engole Terra (Pela primeira vez, uma tempestade solar foi monitorada desde a sua origem, até envolver a Terra) & O som do Sol
(Foto: NASA)
EUA - cientistas dizem que pode haver também a interrupção do fornecimento de energia para os próximos anos ou até mesmo décadas como correntes geomagnéticas atraídas pela tempestade poderiam debilitar os transformadores.
Extraído de: http://www.ibtimes.com/articles/200445/20110819/nasa-captures-video...
EUA - cientistas dizem que pode haver também a interrupção do fornecimento de energia para os próximos anos ou até mesmo décadas como correntes geomagnéticas atraídas pela tempestade poderiam debilitar os transformadores.
Extraído de: http://www.ibtimes.com/articles/200445/20110819/nasa-captures-video...
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Pela primeira vez, uma tempestade solar foi monitorada desde a sua origem, até envolver a Terra.
"O filme gelou minha espinha," disse Craig DeForest, da Universidade do Colorado. "Ele mostra uma ejeção de massa coronal inchando-se até se transformar em um muro de plasma e então recobrindo o pequeno ponto azul da Terra onde vivemos. Eu me senti muito pequeno."
Já as ejeções de massa coronal são muito grandes.
Uma ejeção de massa coronal, ou CME (Coronal Mass Ejection), na sigla em inglês, é uma nuvem de plasma solar, com bilhões de toneladas, lançada pelas mesmas explosões que formam as manchas solares.
Quando essa nuvem atinge nosso planeta, ela causa as auroras boreais e austrais.
Quando são muito fortes, podem causam tempestades de radiação capazes de afetar satélites e outros equipamentos de telecomunicações e até redes de energia.
Enviado por artusi2000 em 20/08/2011
Nasa vê como tempestade solar engole Terra
Por Paula Rothman, de INFO Online
• Sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Ilustração feita a
partir da análise mostra as duas naves STEREO (A e B) posicionadas para
obter as melhores imagens do Sol (ponto brilhante no centro).
As nuvens de plasma (laranja) se expandem e chegam à Terra (Earth)
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A Nasa anunciou ontem que uma nova técnica de análise de imagens permitiu a visualização das tempestades solares do momento em que se formam até quando “engolem” nosso planeta.
Essas grandes nuvens de plasma, chamadas CME (coronal mass ejection) possuem até 1,5 trilhões de toneladas de gás e são lançadas pelas mesmas explosões que liberam as labaredas no Sol.
Quando atingem a magnetosfera da Terra, as CMEs podem causar belos fenômenos, como as auroras, ou disparar tempestades de radiação e até mesmo causar cortes de energia. Por isso, rastrear a trajetória dessas nuvens é uma parte importante da previsão do tempo espacial
O problema é que, embora as nuvens sejam extremamente brilhantes quando deixam o Sol, conforme viajam quase 150 milhões de km em direção à Terra, elas vão se tornando mais opacas. A visibilidade cai tanto que, quando nos alcança, uma CME é quase tão transparente como o vácuo – o que torna muito difícil o trabalho de diferenciá-la de poeira interplanetária ou outras informações.
Ate pouco tempo, só era possível observa as CMEs quando estavam perto do Sol. Depois, calculando sua velocidade, astrônomos conseguiram prever quando chegariam à Terra – porém a margem de erro desses cálculos chegava a 4 horas para mais ou para menos.
O primeiro passo para a Nasa aperfeiçoar esses dados foi obter imagens mais nítidas com as duas naves da missão STEREO, cada uma posicionada de um lado do Sol. Com elas, a agência conseguiu uma visão inédita das nuvens solares em seu caminho até a magnetosfera.
No entanto, foram necessários quase três anos de aperfeiçoamento de processamento de imagem para obter os dados divulgados ontem, já que os dados são de dezembro de 2008. Agora, no entanto, com a técnica aperfeiçoada, os pesquisadores poderão aplica-la a novas imagens de forma muito mais rápida e precisa.
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