O ressurgimento do Cristo em meio a atual transição planetária
Trigueirinho
4 de setembro de 2014
Em um remoto passado, quando no ser humano foram despertadas as potencialidades mentais, uma dádiva rara lhe estava sendo concedida: por intermédio delas, ele poderia conectar-se com realidades internas e espirituais e relacionar-se com a vida material segundo a compreensão de leis superiores, que então atuariam em auxílio ao desenvolvimento da humanidade em geral. Porém, essa dádiva encerrava uma prova: ela somente revelaria seu valor se o homem a utilizasse em favor da harmonia universal.
A suprema Consciência regente deste planeta sempre enviou seus Mensageiros à humanidade, a fim de transmitir-lhe as verdades eternas e os preceitos que a conduziram pelos caminhos da retidão, luz e paz. O auge de uma importante fase desse processo, que ocorreu por ocasião da vinda do próprio Cristo aos níveis materiais, consuma-se na atual transição planetária e no que é chamado o reaparecimento do Cristo.
O reaparecimento do Cristo refere-se ao retorno da energia crística entre os homens, profetizado nos ensinamentos espirituais. Diz respeito ao despertar da chama crística, que está acontecendo na parcela resgatável da humanidade. Esse despertar do Cristo interno já é uma realidade para muitos seres.
Vários são os caminhos evolutivos que a Consciência regente de um planeta, o seu Logos, pode seguir. O Logos planetário é o Núcleo regente da existência de um planeta. Toda a vida planetária e as diversas consciências que a constituem recebem desse Logos o alento que as nutre e vivifica. O Logos que regeu a Terra na etapa que ora se finda assumiu o Caminho do Sacrifício, opção que se estendeu por toda a Hierarquia, canal de transmissão e de realização do propósito logóico. Assim, a cruz, símbolo do perfeito inter-relacionamento da existência material (haste horizontal da cruz) com a vida interior, espiritual e cósmica (haste vertical da cruz), oculta seu mistério na mais profunda essência da vida planetária, a qual acolheu a tarefa de estabelecer a harmonia e o equilíbrio de expressões aparentemente opostas da energia.
Esse Caminho do Sacrifício é conscientemente escolhido pelos seres que se doam plenamente ao trabalho em prol da manifestação, em todos os níveis da vida, do propósito sagrado que ela encerra. Assim, a conotação negativa que o termo sacrifício tem agora é substituída pelo sentido da realidade interna que lhe é própria e que corresponde à realização de um "sagrado ofício".
O Cristo, como canal de manifestação do Amor-Sabedoria, ao assumir realizar na Terra uma parcela da tarefa de unir a matéria com o espírito, testifica a inefável doação do Logos planetário. Esse processo é muito dinâmico e, ao trazer abaixo o que está acima, eleva toda a densa vibração dos planos materiais terrestres. Assim, Cristo afirmou, diante de Pilatos: "O meu Reino não é deste mundo."
Há dois mil anos, em Jesus, a energia crística de Amor-Sabedoria manifestou-se em meio à humanidade, expressando-se da forma mais plena possível por intermédio de um ser encarnado no nível físico da superfície da Terra; a maioria dos homens, porém, não quis acolhê-la.
Hoje, processo semelhante ocorre e poucos respondem "sim" ao chamado crístico, poucos reconhecem a Luz do Amor e da Sabedoria. A coligação com essa Luz independe de crenças, está embasada na unificação do ser à essência crística, que é universal.
Palestras do autor poderão ser ouvidas, gratuitamente, no site: http://www.irdin.org.br.
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