Criei este Blog para minha Mãe Cigana Rainha do Oriente, sendo uma forma de homenageá-la, bem como postar assuntos atuais e de caráter edificante, lindas mensagens, poesias de luz, também aqui brindemos á amizade verdadeira e elevemos o principal em nós ou seja a essência Divina, Deus e a Espiritualidade em geral.

domingo, 10 de janeiro de 2016

PROJETO TRANSIÇÃO DA TERRA-A grande hora da mudança-A Nova Era Geológica do Planeta-Sustentabilidade-Parte 2



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No decorrer da história da humanidade, os recursos naturais eram vistos como ilimitados. Hoje a visão é outra, pois sabemos que o homem tem deteriorado a natureza de forma assustadora para suprir suas necessidades, às vezes por capricho, outras vezes por atitudes inconscientes, o pior é que, na maioria das vezes, não tem a menor preocupação em recuperar os danos causados.Umasérie de movimentos começou a emergir na década de 1960(Início das grandes mudanças que viriam com o advento da Convergência Harmônica de 1987): os movimentos das mulheres, dos negros, dos ecológicos, entre outros. Em períodos anteriores houve manifestações de diferentes segmentos sociais que constituíram os mais significativos movimentos de questionamento da ordem instituída e tinham as suas especificidades subordinadas aos interesses da emancipação do proletariado. A partir dos anos 1960, observa-se uma crescente participação desses movimentos no campo político, os quais criticavam o modo de produção e o modo de vida;também foram nesta época que surgiram os grandes conglomerados industriais, cartéis,indústrias alimentícias, exploração maçiça de combustíveis fósseis , que acabaram por desencadear o processo de esgotamento de recursos naturais, criar a dependência de mercados através do marketing incisivo e altamente manipulador e a expansão de governos cujos interesses abrangem uma minoria dominante e uma maioria dominada.Vamos abordar nesta série “PROJETO TRANSIÇÃO DA TERRA”, uma gama de assuntos relacionados ao planeta, á raça humana, ás sociedades constituídas,as cidades auto-sustentáveis,ao futuro do homem e sua subsistência no planeta, os projetos em andamento que visam solucionar os problemas mais imediatos, pesquisas inovadoras e reveladoras na área da tecnologia e biologia da Terra e do ser humano como vida biológica e ser social e como podemos achar alternativas para escapar do domínio de uma NOM global e suas agendas, mudando a maneira de encarar a sobrevivência no planeta e a interação das raças e povos no mesmo objetivo;VIVERMOS EM UMA SOCIEDADE GLOBAL SUSTENTÁVEL, NÃO MANIPULADA E ALTAMENTE CONSCIENTE DE SEUS DIREITOS E DEVERES COMO CIDADÃOS CÓSMICOS QUE SOMOS 
Fração de Segundo
A história geológica da Terra se estende por 4,5 bilhões de anos e quatro grandes divisões, ou éons: Hadeano, Arqueano, Proterozoico e Fanerozoico (o atual). Cada éon subdivide-se em eras. O éon Fanerozoico (com 543 milhões de anos) tem três: Paleozoico (A), Mesozoico (B) e Cenozoico (C). As eras são divididas em períodos. A atual era Cenozoica (65 milhões de anos), tem dois: o Paleogeno (D) e o Neogeno (E). Os períodos, por sua vez, dividem-se em épocas. O nosso período Neogeno (de 23 milhões de anos) possui quatro épocas, por enquanto: o Mioceno, o Plioceno, o Pleistoceno e o Holoceno (iniciado há 12 mil anos). O Antropoceno – a idade recente do homem – seria uma quinta época. Apenas um ponto na linha do tempo.

O Antropoceno é significativo em muitos níveis;Em termos geológicos, ele representa a propagação global de fenômenos que não haviam sido vistos antes na história de 4,5 bilhões de anos do planeta, e cujos efeitos, em muitos casos, vão durar milhões de anos. O conceito reflete a interação de nossa própria espécie com o planeta e nos permite considerar as consequências de nossas ações coletivas no contexto do ‘tempo profundo’ da história da Terra. Por isso, pode tornar-se um fator importante das tentativas socio-econômicas, legais, políticas e filosóficas para controlar coletivamente o nosso impacto no planeta.
AS OPINIÕES DOS CIENTISTAS EM VÁRIAS ÁREAS DO CONHECIMENTO HUMANO
Jan Zalasiewicz, geólogo
Zalasiewicz começou a ser atraído para o assunto ao perceber a disseminação que a palavra Antropoceno ganha, rápidamente, no meio acadêmico. Em 2007, quando presidia a Comissão de Estratigrafia da Sociedade Geológica de Londres, ele perguntou a 22 colegas presentes num encontro sua opinião sobre o termo. O resultado não deixou dúvidas: 21 consideraram o conceito válido.
Evidências Colhidas
Cientistas reunidos em um encontro na Sociedade Geológica de Londres, em maio passado, compilaram indicadores que tornam plausível a ideia de uma “idade do homem”.
Paisagem alterada
De acordo com o geógrafo Erle Ellis, da Universidade de Maryland (EUA), a humanidade já remodelou mais de 75% da superfície do planeta. As áreas de natureza intocada correspondem a apenas 23%. O restante engloba terras cultiváveis, lugares povoados e áreas industriais.
Mudança climática
A interferência humana no clima vai alterar a terra, os mares e a atmosfera por milhares de anos, segundo o climatologista australiano Will Steffens. Isso vai acarretar uma acidificação de longo prazo dos oceanos por conta do dióxido de carbono, a qual terá impacto duradouro na formação de rochas no leitomarinho.Solos transformados, represas, mineração, erosão e urbanização já alteraram os solos de forma substancial, diz o geólogo norte-americano James Syvitski, da Universidade do Colorado  A retenção de vastas quantidades de sedimentos em represas, por exemplo, diminui a sedimentação em regiões litorâneas.
Mudanças biológicas
O homem está abrindo caminho para uma ampla extinção de espécies ao destruir florestas e contribuir para o aquecimento global, se não mudar sua atitude de enxergar o planeta, explorar seus recursos e viver com mais simplicidade, menos consumista. Também está criando novas formas de vida, na agricultura e na biotecnologia. A agricultura e os meios de transporte levam organismos antes restritos a determinadas regiões para outros cantos do mundo. Tudo isso será perceptível para os geólogos do futuro a partir dos fósseis de nossa época.Zalasiewicz comanda hoje o Grupo de Trabalho do Antropoceno na Comissão Internacional de Estratigrafia (ICS, na sigla em inglês), cuja missão é avaliar se a época proposta possui de fato méritos para fazer parte da cronologia geológica. O grupo reúne “uma ampla diversidade de cientistas e pessoas que atuam em humanidades”, diz o geólogo, e está reunindo evidências para apresentar à comissão. A decisão final sairá das conclusões dos membros da ICS e do organismo que o abriga, a União Internacional de Ciências Geológicas.
“Antes eu pensava no começo da Revolução Industrial como o marco inicial do Antropoceno. Mas estou começando a inclinar-me para o estabelecimento desse marco na Segunda Guerra Mundial.”
Embora alguns jornais e revistas importantes tenham indicado o 34º Congresso Internacional de Geologia (ICG, na sigla em inglês), em agosto de 2012, em Brisbane, na Austrália, como um marco decisivo no debate, os cientistas advertem para não se esperar novidades importantes sobre o tema na ocasião. Os geólogos são uma comunidade cautelosa de cientistas, compreensivelmente recalcitrante para reconhecer como mudança consolidada algo que, em termos geológicos, ainda está na incubadeira.Para alguns cientistas, o Antropoceno ainda nem começou. Em termos estratigráficos, ele só ficaria mais patente nas próximas décadas, com o aumento considerável no nível do mar, por exemplo. “Brisbane é prematuro para nós”, avalia Zalasiewicz. “Temos o objetivo de montar uma proposta para a ICG seguinte, no prazo de cinco anos. Fazer alterações na Escala de Tempo Geológico é um processo lento e cuidadoso, devido ao papel fundamental da Escala de Tempo para a geologia. O Antropoceno é, em muitos aspectos, uma questão mais complexa do que a consideração de intervalos anteriores do tempo geológico.”

O surgimento da agricultura foi responsável por desmatamentos e maior emissão de CO2 no ar.
Seja qual for o resultado do processo, é inegável que o termo já entrou para o glossário científico. Cunhado na década de 1980 pelo biólogo norte-americano Eugene Stoermer, o conceito começou a ser popularizado em 2000 pelo químico holandês Paul Crutzen. Vencedor do prêmio Nobel de 1995, pela descoberta dos efeitos danosos de compostos na camada de ozônio, Crutzen assistia a um simpósio no México no qual seu presidente referia-se várias vezes à presente época geológica, o Holoceno, iniciada há cerca de 12 mil anos, com o fim da última glaciação. Incomodado com a recorrência no uso do termo, o químico não resistiu e pediu a palavra: “Precisamos parar com essa história. O Holoceno já ficou para trás. Agora estamos no Antropoceno!”
Para o paleoclimatologista norte-americano William Ruddiman, da Universidade da Virgínia, o começo do período deveria ser estabelecido bem antes: no início do Holoceno. Ele lembra que a agricultura se disseminou há cerca de 8 mil anos, desflorestando várias regiões do planeta, gerando um incremento de gás carbônico na atmosfera capaz de evitar uma nova idade do gelo. Outros cientistas consideram que o Antropoceno deveria ser datado em meados do século 20, quando se iniciou uma acelerada expansão do crescimento demográfico e do consumo dos recursos naturais.

Mapear a água no Antropoceno – Geografia da influência humana nas reservas de água

As indefinições não impedem que a expressão se espalhe. Alguns cientistas e pensadores vêem nela uma espécie de sinal de arrogância da raça, reveladora do fato de que “possuímos” a Terra e a estamos exaurindo – um exemplo da hybris (soberba) da mitologia grega, cuja punição divina era fazer o pecador voltar aos limites que havia transgredido. No geral, a palavra Antropoceno é usada como um imenso sinal amarelo no que se refere aos impactos humanos sobre nossa morada planetária. Crutzen já declarou que esperava que a disseminação do termo fosse “um alerta para o mundo”.
As atividades de mineração alteram fortemente os solos em que estão localizadas.
Se não contivermos esse movimento, ele poderá nos levar a um caminho sem retorno, numa Terra devastada, coberta de cadáveres e com parca vitalidade. Nessa guerra, não temos chance de ganhar. A Terra não precisa de nós; nós, sim, precisamos da Terra. Ela pode continuar sem nós até que surja um ser humano complexo, capaz de suportar a consciência, o espírito e a inteligência.
Recentemente, a revista Nature defendeu em editorial a adoção do termo Antropoceno como uma oportunidade para fazer os seres humanos reformularem seu papel na Terra: “O conceito encorajaria uma atitude mental que será importante não apenas para entender por completo a transformação que está ocorrendo agora, mas para agir a fim de controlá-la.”
Zalasiewicz e Crutzen salientam que a validação formal dos geólogos teria o poder de ajudar a integrar as discussões sobre o papel da humanidade nas várias disciplinas científicas. Essa nova postura, permeada por uma consciência ética sobre o convívio com o planeta, pode resultar na reformulação necessária. Trata-se, no entanto, de uma tarefa indigesta, politicamente complicada, que exige mudanças nos modos de produção e consumo cujas dificuldades aumentam ainda mais em tempos de crise econômica como a atual.
Leonardo Boff, teólogo
“Os princípios de responsabilidade e de cuidado são axiais para um novo rumo civilizatório global”, observa Boff. “Mas essa consciência ainda não chegou aos tomadores de consciência. Talvez só chegue quando se realizar o que Hegel prognosticou: ‘O ser humano aprende da história que não aprende nada da história; mas aprende tudo do sofrimento.’ Quando a crise global atingir a pele de todos, todos darão o máximo de si para salvar-se, porque esse é o instinto de vida, mais forte do que o instinto de morte.
“Gaia precisa de um ano e meio para repor o que o homem lhe rouba num ano. Se não contivermos esse movimento, ela poderá nos levar a um caminho sem volta. Nessa guerra, não temos chance de ganhar.”

Ação humana coloca planeta em nova época geológica, dizem cientistas

Conferência na Alemanha discute alterações em ecossistemas globais como possíveis marcos de nova denominação em escala de tempo geológica

A Atividade humana transformou o planeta de forma tão permanente e vasta nos últimos dois séculos que a Terra entrou em uma nova época geológica, a Antropocena. É o que defendem cientistas e geólogos que discutem  o impacto da ação humana e da natureza sobre os sistemas hídricos globais, na conferência Water in the Anthropocene (Água no Antropoceno, em tradução livre), organizada pelo Global Water System Project (GWSP), em Bonn, na Alemanha.
De acordo com os pesquisadores, o crescimento populacional, a construção de metrópoles, o desmatamento e o uso de combustíveis fósseis provocaram um efeito no planeta comparável ao derretimento de geleiras ocorrido há 11.500 anos -”€ evento que marca o início da época Holocena na escala de tempo geológico. A escala de tempo geológico estabelece éons, eras, períodos, épocas e idades que permitem categorizar as diferentes fases que vão da formação da Terra ao presente.
O termo “Antropoceno”, cunhado pelo Prêmio Nobel de Química Paul Crutzen em 2000 e adotado por parte da comunidade acadêmica na última década, ainda não é reconhecido oficialmente. Segundo a Comissão Internacional de Estratigrafia (ICS, em inglês), responsável pela definição da escala de tempo da Terra, estamos, ainda, na época Holocena (iniciada há 11.500 anos).A Holocena, por sua vez, faz parte de espaços de tempo geológicos mais extensos: o período Quaternário (há 1,8 milhões de anos), a era Cenozoica (há 65 milhões de anos) e o éon Fanerozoico (há 543 milhões de anos).Pela primeira vez, no entanto, o assunto está sendo analisado formalmente e”€ a ICS convocou especialistas que tem até 2016 para analisar os estratos geológicos e definir o que seria o fim da época Holocena e o início da Antropocena.
Indícios do Antropoceno
“Reconhecer a ideia do Antropoceno é reconhecer o impacto irreversível das atividades do homem, que afetam não somente os sistemas de água e recursos naturais do planeta, mas também o que essas ações significam no futuro das espécies”, disse à BBC Brasil Janos Bogardi, vice-reitor da Universidade da ONU e um dos moderadores da conferência em Bonn.Para demarcar mudanças na escala de tempo geológica como a proposta do Antropoceno, geólogos analisam marcas deixadas em rochas sedimentares e organismos fossilizados.Segundo os especialistas da GWSP,(Global Water System Project (GWSP) o homem move mais rochas e sedimentos do que as forças do gelo, do vento e da água, acelera processos de erosão e libera mais nitrogênio no ar do que plantas e outros organismos seriam capazes, principalmente desde a segunda metade do século 21.Mais do que ocupar a superfície da Terra de forma extensa, ─ como já aconteceu em épocas anteriores ─ a urbanização, a globalização e o estilo de vida do homem contemporâneo estão transformando a forma como o planeta funciona.Dados da GWSP comprovam que a ação humana é responsável pelo desmatamento de uma área do tamanho da América do Sul para agricultura e outra do tamanho da África para pecuária, o que teria impactado o clima, o solo e a vida de espécies no planeta.
Exportações indiretas
Para Bogardi, classificar o atual capítulo da história da Terra de Antropoceno funcionaria não sómente como uma mera nomenclatura, mas como um alerta. “As consequências das ações do homem não afetam o planeta apenas de forma local, mas provocam coletivamente um impacto na constituição da Terra e discutir isso serve para minimizar as consequências e danos irreversíveis que afetariam o globo da pior forma no futuro”, diz.
A situação do Brasil
“O Brasil, que é o segundo país mais rico em água do mundo, somente atrás da Rússia, exporta não somente produtos agrícolas para países europeus, mas também exporta virtualmente seus recursos naturais para balancear a ausência de água ou nutrientes do solo em outros países.”De acordo com Bogardi, o Brasil exporta de forma indireta ─ durante os processos de produção agrícola e pecuária para exportação ─ 5,7 quilômetros cúbicos de água por ano somente para a Alemanha.Por isso, ele defende, debater o uso dos recursos como a água não seria apenas papel do Brasil, mas de um esforço conjunto de países. Mas a discussão sobre a nova época antropocena seria tanto sobre as “más notícias” e desafios, como sobre oportunidades e qualidades.“Parte do crescimento econômico e desenvolvimento social que o Brasil vive hoje vem dessa enorme potencialidade do uso de recursos, por exemplo, então a proposta não é acabar com a ação humana no planeta, mas debater como fazer isso de forma sustentável para o futuro”, explica.
Mundo em extremos
A escalada de números a cada relatório do IPCC – estamos no quinto relatório, divulgado parcialmente em setembro último – nos mostra cenários em que o aumento de temperatura pode chegar a 4,8 graus até 2100. O aumento entre 1,4 grau e 3,1 graus estimado pelos cientistas refere-se ao patamar intermediário na variação de cenários traçados pelo IPCC.
1- LITORAL DOS ESTADOS UNIDOS
A primeira década do século XXI foi a mais ativa desde 1855 para os ciclones tropicais na bacia do Atlântico Norte. Em média, 15 tempestades por ano foram registradas. Especificamente, o ano de 2005 registrou 27 tempestades, 15 com intensidade de furacão. Embora não seja possível estabelecer com certeza a correlação entre os eventos naturais e o aquecimento global, é certo que eles, e seus efeitos, tendem a se tornar cada vez mais frequentes e extremos dentro do quadro do aumento da temperatura. A tempestade Sandy, que chegou aos EUA em 2012, deixou parte de Nova York no escuro, provocou mais de 40 mortes na cidade e cerca de R$ 19 bilhões de prejuízo. A previsão do IPCC é de que esses fenômenos se tornem mais comuns e mais danosos para as cidades costeiras.
2- BRASIL
Suzana Kahn, presidente do Comitê Científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas e vice-presidente do Grupo de Mitigação do IPCC, explica que o Brasil tem muito a perder com a mudança climática: em termos geográficos, por causa da costa – enorme –, com o aumento do nível do mar. Em relação à biodiversidade, por causa das florestas. Em termos de população, porque a desigualdade tende a aumentar . Além de perdas na economia, que se baseia muito na agropecuária.
3- OCEANOS
O mar também já sofre com o efeito Homo sapiens. A previsão mais provável é de que o nível dos oceanos suba entre 26 e 55 centímetros, o que provocará erosão em áreas costeiras de todo o mundo. Quando a água se aquece, seu volume expande. Cerca de um terço do aumento do nível do mar deve-se a isso. Outro ponto preocupante é que os oceanos estão 30% mais ácidos desde a Revolução Industrial, com mudanças drásticas para o conjunto de organismos vivos que habitam suas águas
4- GROENLÂNDIA
Em julho do ano passado, 97% da superfície de gelo da região derreteu. Foi a primeira vez em 34 anos de monitoramento de satélite que um degelo tão grande foi visto. Menos dias e noites frias, aumento de dias e noites quentes, mais ondas de calor e redução da camada de gelo na Groenlândia são também apontados pelo IPCC. Em conjunto, a Groenlândia e a Antártida perdem hoje três vezes mais gelo do que nos anos 1990, fazendo com que sua contribuição à elevação do nível dos mares crescesse de 0,27 para 0,95 milímetros ao ano. A eliminação completa da cobertura de gelo da Groenlândia, por exemplo, contribuiria para um aumento de cerca de 7 metros do nível do mar.
5- ÁRTICO
O gelo do Ártico está desaparecendo diante do aumento nas temperaturas. Pesquisa da National Aeronautics and Space Administration (NASA) aponta crescimento de vegetação onde costumava haver tundra. Nos últimos 30 anos, arbustos e árvores altas que crescem em climas temperados foram vistos no Ártico, espalhando-se a 402 e 692 quilômetros mais ao norte do que o normal. O derretimento do permafrost (solo congelado) está também despejando metano e gás carbônico na atmosfera. Algumas projeções indicam ainda o desaparecimento quase total do gelo marinho ártico do final do verão, em meados do século XXI. A exploração de petróleo na região também tem sido facilitada pelo derretimento de gelo. Há petróleo suficiente para encher 83 bilhões de barris, o que dá ao Ártico 20% dos combustíveis fósseis ainda não explorados no mundo.
6- EUROPA
Secas e incêndios se tornaram constantes nos países do sul do continente, enquanto nos Alpes e na bacia do Danúbio acontecem chuvas torrenciais. O aumento de temperatura é notado de forma geral, mas é mais forte no sul. Na Itália, Espanha e Portugal, as chuvas diminuíram 20% no último século. Já no norte do continente, as chuvas aumentaram entre 10% e 40% no mesmo período. Em 2003, uma onda de calor extrema assolou a Europa e deixou milhares de vítimas. Os recordes de temperatura dos últimos 500 anos foram quebrados no Leste Europeu (2010), no Sudoeste (2003), nos Balcãs (2007) e na Turquia (2001).
7- ÁFRICA
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), as ocorrências de seca aumentaram 38% entre as décadas de 1980 e 2000, com graves consequências para África, evidenciadas pela fome na África Oriental e pela crise na região do Sahel, vasta região semiárida que atravessa o continente de leste a oeste. Em 2020, prevê-se que 75 milhões a 250 milhões de africanos residirão em zonas com escassez de água, o que pode acarretar mais conflitos por recursos hídricos. Segundo as previsões do IPCC, a produção agrícola e a segurança alimentar em muitos países e regiões da África tendem a ser seriamente comprometidos pela mudança do clima e variabilidade climática. A mudança do clima agravará o déficit hídrico atualmente enfrentado por certos países, ao passo que outros, que hoje não sofrem com esse problema, poderão passar a tê-lo. Por outro lado, pode acontecer a inundação de áreas de baixa altitude, com efeitos sobre os assentamentos costeiros.
8- ANTÁRTIDA
O derretimento tem ampliado o número de bancos de gelo flutuantes no mar. Partes do gelo da porção ocidental estão sendo corroídas pelo aquecimento do oceano. Há também pesquisas apontando o potencial de liberação de gás metano em função do degelo.
9- ÁSIA
Regiões costeiras sofrerão erosão, e milhões de pessoas terão de ser removidas dos lugares onde hoje vivem. A região da Ásia, que abriga 4 bilhões de pessoas, estará entre as mais afetadas pelos impactos das mudanças climáticas, o que levará a uma migração tanto dentro dos países, como entre as nações, sobrecarregando os recursos. As inundações de 2010 no Paquistão provocaram o deslocamento temporário ou permanente de milhões de pessoas.
10- RÚSSIA
Em 2010, o calor extremo matou mais de 50 mil pessoas, deixou 1 milhão de hectares de áreas queimadas e reduziu em 25% a produção agrícola.
11 -AUSTRÁLIA
Na Austrália, o serviço de meteorologia teve de adicionar cores à escala de temperatura para indicar quando os termômetros ficam acima de nada menos que 50 graus. Roxo escuro e magenta representam temperaturas entre 51 e 54 graus, em função da forte onda de calor enfrentada pelo país no início de 2013, que piorou ainda mais os incêndios em florestas na região sudeste durante o verão. A secretária executiva das Nações Unidas para a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), Christiana Figueres, vinculou a frequência e intensidade dos incêndios na Austrália à mudança climática. O país também deve enfrentar perda significativa da biodiversidade até 2020, inclusive na Grande Barreira de Corais. Pesquisa divulgada pela Universidade de Sidney aponta que o coala australiano poderá desaparecer.
BBCBrasil.comBBC BRASIL.com

Simplificar para viver melhor

No consumista Ocidente, cada vez mais pessoas abdicam de bens materiais e do trabalho estressante em nome da satisfação interior. O livro “Por uma Vida Mais Simples” disseca esse movimento sem líderes
A expressão “simplicidade voluntária” designa um dos mais interessantes movimentos em curso no planeta, sobretudo no Ocidente: pessoas que se desfazem do excesso de bens materiais, da carga pesada de trabalho, da presença usual em redes sociais, e optam por viver de modo mais simples e gratificante. Sem líderes, regras ou causas únicas, esse fenômeno não é novo (tem raízes na Grécia antiga), mas ganhou vigor neste lado do mundo no século 19, a partir do livro Walden, ou a “Vida nos Bosques”, do norte-americano Henry Thoreau, e no século seguinte, estimulado pelas crises econômicas, que levam a uma revisão do modo de vida.
O professor  gaúcho André Cauduro D’Angelo, professor da PUCRS e da ESPM Sul, dedicou mais de quatro anos à preparação da sua obra, para a qual entrevistou 31 pessoas; aborda esse tema, de forma concisa e fluente, em um recente lançamento, Por uma Vida Mais Simples . A obra traça um panorama histórico do conceito de simplicidade voluntária, desde as origens na Antiguidade até hoje, e apresenta as experiências de brasileiros que optaram por esse caminho, como a jornalista e escritora Danuza Leão, autora do prefácio. D’Angelo fala a seguir sobre esse tema, cuja atualidade aumenta à medida que a humanidade exaure cada vez mais os recursos naturais do planeta.Veja a entrevista;
1-Em seu livro, o sr. mostra que a simplicidade voluntária tem raízes na antiga Grécia. Em que momento ela passou a atrair mais atenção no Ocidente?
D’ANGELO – Na Antiguidade, pregava-se a simplicidade como forma de não desviar o ser humano daquilo que era visto como objetivo real da existência: os relacionamentos, a vida em comunidade, a reflexão. Tudo o que viesse do mundo material, como objetos e propriedades, deveria ser visto como meio para atingir essas finalidades, e jamais ser confundido com elas. No Ocidente, a idéia de simplicidade ganhou força com Henry David Thoreau, escritor norte-americano do século 19, que viveu na pele as transformações causadas pelo capitalismo nascente em seu país e sua comunidade, em Concord, na região metropolitana de Boston. Para Thoreau, o sistema econômico imprime uma pressa sem significado ao dia a dia do cidadão, impõe novidades tecnológicas de utilidade duvidosa e o afasta da natureza, das pessoas e da pura e simples contemplação. Mas a simplicidade só se tornou voluntária – ou seja, só ganhou o adjetivo pelo qual a conhecemos hoje – quando o advogado norte-americano Richard Gregg, discípulo de Gandhi, escreveu o livro O Valor da Simplicidade Voluntária, em 1939. A expressão foi retomada nos anos 1970 por dois pesquisadores da Califórnia, que, em meio à crise do petróleo e às incertezas políticas dos EUA, flagraram um movimento crescente de pessoas que simplificavam suas vidas – e, enfim, puseram a expressão e o modo de vida a ela associado na pauta da imprensa e do cidadão comum.
2-Qual é a razão que mais leva pessoas a optar pela simplicidade voluntária hoje: a preocupação ambiental, a reação ao consumismo, a saturação com o trabalho, a sobriedade religiosa ou a soma de algumas dessas alternativas?
D’ANGELO – Os excessos do consumo e o estresse no trabalho são as mais comuns, pois são as mais generalizadas nas metrópoles ocidentais. A sustentabilidade é uma preocupação crescente, mas ainda pequena frente às anteriores, e o laicismo das sociedades atuais não encoraja a idéia de que a religião promova mais grandes transformações de vida como antigamente.
3-Thoreau propôs a adesão a uma vida sem luxos, em contato com a natureza e com tempo para a contemplação e a reflexão. Hoje, vivemos em meio a um intenso fluxo de informações propiciado pela internet, que chega a adoentar muitas pessoas, mas que inegavelmente facilita as comunicações e a disseminação de conhecimentos. É possível conciliar essas tendências?
D’ANGELO – Perfeitamente. Alguém já disse que, hoje em dia, somos editores da nossa linha do tempo. Ou seja, por mais que o volume de informações seja elevado, podemos selecionar o que vai aparecer para nós. Além disso, podemos simplesmente ignorar certas ferramentas – eu mesmo optei por não ter um smartphone, por temer o excesso de estímulos que ele oferece. Basta saber estabelecer limites e reconhecer que ignorar parte da informação produzida é mais do que um esforço de seleção ou edição – é medida de sanidade mental.
4-Como harmonizar progresso, crescimento e desenvolvimento, temas caros ao capitalismo, à simplicidade voluntária? Ou a única saída é “decrescer”, como propõe o economista francês Serge Latouche?
D’ANGELO – O decrescimento, proposta de um grupo de pensadores franceses, assim como o estado estacionário, defendido por um pesquisador canadense, são ideias que valem mais por seu aspecto retórico, provocativo, do que prático. Parece-me inviável contrariar o pensamento do “mais e melhor” e de desafio ao destino, que rege a modernidade, em prol de uma ideia de menos intervenção no ambiente e submissão aos ditames da natureza. Domar o ambiente constitui a aventura do homem na Terra. Mais razoável é pensar que o mesmo locus de onde vêm os problemas é o que vai promover suas soluções: o mercado, a tecnologia – a modernidade, enfim. Porém, não basta delegar a tarefa a esses agentes; são necessárias a mediação e a pressão do Estado. O Estado deve liderar a caminhada a uma nova era, em que o desenvolvimento material se dê em consonância com princípios de preservação ambiental, respeito às diferenças culturais e aos estilos de vida alheios ao establishment.
5- Simplicidade voluntária é algo acessível apenas para quem já construiu um patrimônio?
D’ANGELO – De fato, todos os exemplos que vi, aqui e no exterior, sugerem que a simplicidade voluntária é um movimento de classe média ou média alta. O sujeito, para enveredar por ele, resguarda as condições de poder retornar ao estilo anterior, mais convencional Além disso, em geral é justamente essa trajetória “convencional” que permite reunir condições para fazer a transição rumo a um estilo de vida menos materialista. Mas convém atentar para um fato. Quando vivemos em maior privação material, tendemos a supervalorizar o que nos falta. Quem passa por dificuldades materiais não se dedica à vida simples porque já vive nela, ainda que involuntáriamente – e não percebe vantagem nisso. Quer, por isso mesmo, superá-la, dar lugar à abundância, pois ali reside o que imaginam ser a felicidade. É preciso atingir um certo patamar de afluência para descobrir que ela, por si, não pode entregar todos os benefícios que promete – ao menos, não aqueles de caráter emocional, subjetivo.
6-Um dos aspectos essenciais da simplicidade é aprender a descartar o que é inútil, de bens materiais a ideias. Como um interessado pode diagnosticar o que é útil e inútil em sua vida?
D’ANGELO – É necessário um período de reflexão, motivado por um desconforto crescente com o rumo tomado por sua vida. É raro que o descarte ocorra por impulso. Em geral, ele é um processo. E, na hora de descartar, Gandhi recomendava: se algo ainda oferece conforto ou ajuda interior, mantenha-o. Pois descartá-lo será doloroso e você passará a desejá-lo de volta.
7-A crise de 2008 favoreceu as teses da simplicidade voluntária?
D’ANGELO – Crises econômicas sempre foram propícias à simplicidade. A questão é: quem conserva esse modo de vida depois que a bonança retorna? A revista Time fez matéria de capa sobre a simplicidade em 1991, quando havia uma crise econômica nos EUA em função da Guerra do Golfo. Dez anos depois, procurou os personagens da matéria para saber que fim tinham levado. Praticamente todos tinham voltado ao estilo de vida convencional. Reduzir gastos ou alterar o estilo de vida durante uma crise pode ser apenas um sinal de austeridade temporária, e não de simplicidade voluntária, que independe do cenário econômico.
8-Em quais países o conceito da simplicidade voluntária está mais presente?
D’ANGELO – Vou especular a partir da origem das principais bibliografias sobre o assunto. Estados Unidos e França, em primeiro lugar, seguidos por Canadá e Alemanha. Nos EUA, a sociedade é tão diversificada e capaz de abrigar manifestações culturais variadas que qualquer tipo de movimento, em algum momento, será bem representado lá. Na França, está presente muito em função da conotação política da simplicidade: adotá-la – ou ao decrescimento – significa se opor ao “capitalismo selvagem”, à exploração do trabalho e à “ditadura” do consumo e das marcas.
9-E em relação ao Brasil? 
D’ANGELO – O Brasil contém diversas rea­lidades. É possível viver à la Primeiro Mundo em uma grande capital sem, contudo, contar com várias facilidades de que um cidadão do Primeiro Mundo dispõe – boa infraestrutura, transporte coletivo eficiente, segurança, etc. É esse o público mais suscetível às ideias da simplicidade: urbano, com ensino superior, de classe média a média alta, de meia-idade e insatisfeito com os rumos da sua vida. Mas a maioria da população sequer pode mostrar-se insatisfeita com esse estilo de vida, pois não pôde prová-lo ainda. Para estes, a evolução pessoal passa pela evolução material. O consumo e a melhora das condições de vida de muita gente, nos últimos anos, apenas reacentuaram a importância desses aspectos para o ideal de felicidade projetado.

UMA FAZENDA PARA O FUTURO / A Farm For The Future -legendado em portugues

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Capa RedesCONCLUSÃO E NOTA DO BLOG
Começamos a experimentar um novo planeta. Sacudida por transformações causadas por fenômenos naturais, a Terra, que já passou por períodos de frio seguidos por ondas de calor há cerca de 450 milhões de anos e testemunhou a extinção de espécies como os dinossauros, agora contabiliza um outro fator acelerador da mudança climática: a atividade humana. Cientistas concordam que, desde a Revolução Industrial, com o uso cada vez mais disseminado dos combustíveis fósseis e seus derivados, os números do clima no planeta atingiram patamares nunca observados nessa escala de tempo.Em tempos de globalização tecnológica, fica claro que as pessoas tem a liberdade para opinar sobre diferentes assuntos em sites, blogs, redes sociais, etc. Tudo isso é chamado, por alguns teóricos, de conhecimento coletivo. Todavia, notamos que parte da sociedade que participa deste novo ambiente não pensa nos impactos destas pesquisas e constatações que este novo “modus vivend” no planeta vai ter sobre a própria vida. Comumente somos levados a acreditar que nossa participação individual no mundo é irrelevante, mas, na prática, nossas ações influem, e muito, em toda a dimensão planetária, pois vivemos interligados aos outros seres e a toda a natureza. É com essa nova consciência participativa de pessoas que tentam diminuir os problemas ambientais, que atualmente as sociedades mundiais devem se posicionar, gerando uma preocupação universal e induzindo com isso, a grandes debates nacionais e internacionais sobre o uso econômico e sustentável dos recursos naturais, poluição ambiental, esgotamento e até extinção de paisagens naturais, reservas florestais, espécies vegetais e animais.À medida que a humanidade aumenta sua capacidade de intervir na natureza para satisfação das diversas necessidades e desejos crescentes, surgem sérios problemas associados ao consumo excessivo dos recursos naturais sem que aconteça uma reposição dos mesmos. A preocupação com a situação do meio ambiente não é recente, mas foi nas últimas três décadas do século XX que o problema entrou na agenda dos governantes de muitos países e de diversos setores da sociedade civil organizada.A implantação de mudanças nas práticas dos povos de acordo com o preconizado nas diversas conferências internacionais, sobre o meio ambiente, não é tarefa fácil. Entretanto,  mudar é difícil, mas é possível. Baseado nesta assertiva, pode-se alimentar a esperança de que ocorram transformações significativas, essenciais, a começar pelas escolas, como acreditam os educadoresambientais.Hoje, claramente percebe-se que tudo se transforma através da educação. E ao buscarmos a Educação Ambiental como uma prática educacional que precisa estar sintonizada com a vida em sociedade, e que pode (e deve) ser inserida sob diversos enfoques tanto no social, como no econômico, político, cultural e artístico, é que percebemos quanto estamos inseridos no meio ambiente e como somos produto e fruto da qualidade do ar, da água dos alimentos e do espaço em que vivemos.
CONTINUA….
EQUIPE DA LUZ É INVENCÍVEL
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Iniciamos 2016 com esta nova série sobre a Transição Planetária, que abordará diferentes aspectos desse assunto em várias áreas e discutirá soluções e procedimentos, além de delinearmos uma Nova Terra com a qual já podemos visualizar.Contamos com a participação de todos voces para trazer idéias,discutir posições,abrindo espaço para o novo, comungando conosco com esse sentimento de paz, de união e de compartilhamento, afinal este é o espírito da “Luz é Invencível”.
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Bibliografia para consulta
Ascenção Cósmica
James Tyberonn
Mudanças Climáticas-Premissas e previões futuras
Demetrius Henrique Cardoso de Almeida
Manual completo da Ascenção Cósmica
Dr Joshua David Stone
Gaia-Um novo olhar sobre a vida na Terra
James Lovelock
Gaia-Alerta Final-
James Lovelock
Gaia-O Planeta Vivo
José Lutzenbergen
Mudança Climática e Voce
Genebaldo Freire Dias
Gaia-Cura para um planeta doente
James Lovelock
Divulgação: A Luz é Invencível

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