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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A AMETISTA, O FOGO, AS MÃOS E APOMETRIA X DESOBSESSÃO:




O neodímio possui massa atômica 144


Dando continuidade aos assuntos abordados no texto “Experiências com Desdobramento” sobre algumas curiosidades com experiências em desdobramento (link abaixo) falarei de uma outra experiência, realizada há alguns meses, só que no plano físico. O link do texto é este: AQUI


Já havia realizado alguns trabalhos junto aos guardiões no astral inferior e muitas vezes utilizando, no astral, a pedra ametista que utilizo no plano físico, sobretudo nos trabalhos de cura realizados na Apometria e na própria potencialização da energia do chacra frontal, já que programei especialmente a pedra para ser um verdadeiro “pen drive” de comandos, energias e certas lembranças que existem no meu campo mental (leia-se o campo energético, a aura, que é emanada do corpo mental inferior e que se expande para fora do corpo físico alguns metros).


Algumas lembranças orbitam a região mais superficial desse campo, são as formas pensamento normalmente ligadas a algum dos chacras por esse campo, mas outras lembranças e projeções mentais estão mais profundas, além do corpo astral, exatamente no mental inferior).


Para testar, na prática, a real amplitude da magia do fogo (que já apresentava bons resultados no trabalho apométrico, sobretudo para desfazer trabalhos de kiumbas e asseclas) eu fiz o seguinte experimento: energizei de forma extra, com o meu próprio ectoplasma e energia mental direcionada para o objetivo da experiência, a pedra ametista que já utilizava nas atividades espirituais da Apometria e que já estava, portanto, programada e energizada.


Escolhi três médiuns, notadamente experientes, com experiência no Espirtismo, Umbanda e Apometria, em épocas diferentes (intervalo de semanas), em locais diferentes e nenhum deles se conhecia. Durante algumas atividades especiais de passe e trabalho espiritual com cada um dos três, pedi para que cada um segurasse a ametista com a sua mão direita. Variando entre um minuto e dois minutos, os três relataram que não conseguiriam segurar a pedra por muito mais tempo, pois não sabiam como, mas a pedra estava como em brasa, como se estivesse quase pegando fogo.


Pude com essa experiência avaliar e, sobretudo, comprovar, na prática, que as características ligadas ao trabalho ou caminho da mão esquerda (amplamente relatados ao final deste post) tem realmente uma aplicação bem direcionada e utilizada pelos guardiões em atividades no astral inferior para manter a ordem estabelecida pelos espíritos de moral elevada que coordenam os ciclos evolutivos do planeta e que geram uma energia capaz, inclusive, de praticamente se manifestar no plano físico.


Acredito que seja dessa forma, unindo experiências espirituais e astrais, à uma aplicação prática e perceptível que possa comprovar a eficácia de alguns preceitos estudados mas ainda não totalmente comprovados, que poderemos avançar no estudo e aplicação de novas técnicas e conhecimentos, que permitam um trabalho cada vez mais ativo e consciente do médium com o seu potenciais intelectuais e emocionais canalizados para um objetivo nobre.


Falando em novas técnicas, é importante diferenciar algo importante: quando um caso é indicado para desobsessão e quando um caso é indicado para Apometria?


A goétia, utilizada em algumas sociedades ocultistas é uma invocação de milícias umbralinas para realizar destruição sobre algo (lugar) ou alguém através de métodos desenvolvidos ao longo de séculos para sintonizar com determinadas egrégoras dessas milícias, por isso os nomes, os desenhos e toda uma forma estabelecida para realizar esse contato. A base arquetípica da goétia está na evocação de 72 nomes/arquétipos de demônios que representam a antítese dos 72 nomes de Deus


Ocorre que isso não é muito diferente dos trabalhos feitos em algumas terreiras de kimbanda, que também criam ligações com milícias trevosas para atacar lugares ou pessoas. O princípio basicamente é o mesmo: um pentáculo (estrela de 5 pontas dentro de um círculo)


Um trabalho de anti goécia como acontece em alguns centros espíritas nada mais é do que uma desobsessão mais ampla, pois não combate apenas um espírito vingativo por desavenças morais do passado, mas combate um grupo de espíritos contratados por alguém para destruir um lugar ou uma pessoa. No livro Tambores de Angola do Robson Pinheiro tem um exemplo bem interessante sobre como essas equipes milicianas trabalham.


Normalmente os centros espíritas ao perceberem que existe uma desobsessão mais ampla ou complexa, realizam o trabalho de anti goécia e nos centros que existe essa possibilidade, a pessoa é encaminhada para a Apometria, que é indicada para combater obsessões desse nível. Já as obsessões mais simples ou que não contam com base profissional de articulação de milícias trevosas, são encaminhadas para a desobsessão, coletiva ou individual, dependendo do grau de cada caso.


Como a Apometria trabalha profundamente com médiuns capazes de criar poderosas formas pensamento tanto no astral como no mental, os mecanismos de defesa são bem semelhantes aos utilizados em alguns rituais tradicionais como o rmp, com a diferença que outras formas pensamento são utilizadas e não necessariamente a cruz e o pentáculo, mas normalmente a pirâmide (normalmente espelhada) devido a própria natureza da defesa e do ataque, pois ao mesmo tempo que existem 72 arquétipos negativos, existem os 72 arquétipos positivos e ao desenharmos um pentagrama dentro de um círculo (que representa o infinito mas ao mesmo tempo um ponto de força e aprisionamento), ao dividirmos o círculo em 5 lados temos exatamente 72 graus entre cada um dos vértices, figura que tridimensionalmente é perfeitamente representada na pirâmide (base de 4 lados e vértice superior, com os mesmos 5 pontos), por isso que muitos, até mesmo sem saber, ao realizarem o rmp estão na verdade "fechando" o ritual fazendo uma pirâmide que é o símbolo tridimensional do pentagrama, da mesma forma que duas pirâmides entrelaçadas, pra cima e para baixo, simbolizam a Estrela de Davi de forma tridimensional.


Esse trabalho que na Apometria é realizado com a projeção vigorosa de formas pensamento e ectoplasma dos médiuns, acontece de forma semelhante, porém com outros elementos na Umbanda: os pontos riscados, utilizando a pemba (feita de calcário, para realizar o desenho e também para criar isolamento elétrico) , o marrafo ou álcool (condutor dos fluidos) e a fundanga ou pólvora (dinamizador elétrico através do fogo), normalmente também utilizando círculos e desenhos como o pentagrama para combater obsessões mais complexas.







O significado simbólico do infinito e ao mesmo tempo da contenção ou aprisionamento está presente no pentáculo nas duas formas possíveis de tudo que existe: as formas não-angulares (círculo) e as formas angulares (pentagrama), sendo ambas desenhadas em um golpe apenas, “fechado” no ponto que o círculo e a estrela foram desenhados. A função prática dessa estrutura, desde a mais simples até a mais elaborada mentalmente é que os obsessores comuns sem maiores conhecimentos de magia tentarão fugir por alguma das 5 extremidades e sempre que fizerem estarão diminuindo cada vez mais o próprio espaço dentro do pentagrama, formando envolta de si cada vez espaços menores em forma de pentagrama, por isso a ação de aprisionamento tão eficiente dessa forma e também por isso é importante trabalhar com formas tridimensionais e desenvolver sólidas bases de levitação e volitação no astral, fundamentais para qualquer tipo de defesa magística.




A Esquerda, a Direita e o Meio


Outra questão interessante que aconteceu na experiência de projeção astral (relatada no primeiro link deste post) foi a utilização da mão esquerda e algumas indicações sobre o “olho esquerdo”. Existe certa confusão quanto a questão dos “trabalhos de direita” e “trabalhos de esquerda” ou ainda “caminho da esquerda” e “caminho da direita”


Em linhas gerais existem diversas associações, o esquerdo, por exemplo, representa a razão, o eu, o fogo, o sol, o masculino, o físico, o embaixo, o yang, o ativo enquanto que o direito (seja no aspecto de caminho ou trabalho) representa o emocional, o outro, a água, a lua, o feminino, o espiritual, o acima, o yin, o passivo.


A união ou equilíbrio na forma de exercer esses dois caminhos, simbolizado pelos 2 triângulos da Estrela de Davi, o caduceu com seus dois fluxos subindo por um mesmo caminho ou ainda o entrelaçamento do símbolo do infinito é o caminho do meio, o centro que atrai os dois pólos para que atinjam, juntos, o equilíbrio neles mesmos.


Normalmente nas atividades mediúnicas espiritualistas e espíritas, os trabalhos de esquerda são aqueles que atuam nas zonas mais densas do astral, são os resgates de bolsões de espíritos sofredores, desobsessões, combate a milícias trevosas que desafiam a ordem dos guardiões, atividades mais ligadas aos princípios associados “a esquerda”, enquanto que as atividades ligadas ao passe, a cura, incorporação estão muito mais ligadas aos princípios associados “a direita”.


Recomendo 3 textos excelentes que explicam esses diferentes caminhos e que ajudaram no entendimento do que foi dito aqui, complementando muitos dos assuntos abordados em outros posts:







A mão esquerda


A mão direita



O meio









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