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sábado, 19 de outubro de 2013

MEUS AMIGOS ANIMAIS, MENSAGEM DE GANDHI:







MEUS AMIGOS ANIMAIS










Estamos assistindo o limiar de uma era !


A Paz não existiu...


Mais adiante...quem sabe?


Esperaremos....não é quimera !












Esperemos o dia de amanhã


Que promete obras maiores,


Pois os homens serão melhores !


Serão outros...


Não somente seus espíritos reencarnados...


Meio a meio adornados...


Outras mentes...


Mais experientes...


Na expansão da visão de igualdade...


Todos filhos do ímpar vulto da eternidade:


O Absoluto, o guardião de seus amados !












O limiar da senda percorrida


Esgarça-se em fenda profunda


Que nos faz enxergar o insondável


Reino da quietude do erro...


Deflagrado em ....lamentável


Fruto do vício do medo


De ser bom, sem conceber


Que, do mal exala, o inaceitável


Odor de suas chagas imundas !










E isso atormenta...é uma dor !


É um momento de medo...


É um momento de horror


É bem mesmo assustador !










Entretanto, o que fazer agora o ser humano?








Não obstante o despropósito


De sua semeadura infecunda,


Esquece ele e parte, sem depósito


De algo que supra essa lacuna !








Restam os espinhos das sarças venenosas


Que cresceram sem cuidados...



Ao relento...em vosso mundo !


E machucam...espetados...


E sangram...sem serem lembrados


Pelas almas que somente gritam brados


De mil veias de lições tão enganosas...










A quem compete colher os espinhos?








O que fazer agora o ser humano?

Restando esses espinhos pertinazes



Pensa ele que caminha só plantando


Tantos focos de mil desumanidades,


Pelas sendas humanas, espalhando...










Para onde corre o homem agora?


Foge ele de sua história?


A quem clamar socorro ?


Se o maior médico está zangado !!


Então o homem paralisa seu frenesi... assustado,


E pergunta:- E agora?










E agora?


O que aprender assim, de última hora?


Percebam...estão sem rota !


Estão sim, confusos !


É evidente ! Ninguém tem certeza de nada !


Está todo mundo em parafuso...











Só observam e escutam, no imo do coração


Clamando em muita oração


O rumor do farfalhar


Do imprevisível “acabar” !










A angústia da impermanência


E de tudo em instantes mudar


E qualquer coisa assolar


Alivia, alguns, porém,


Como os sábios, em placidez,


Que, pautando-se na paciência...


Evitam a insensatez !










Os incautos e rudes, no entanto,


Os embriagados em todo canto


No torpor milenar do “nada”...


Nada mesmo cogitam !


Espremem-se na ganância


De serem ou terem, e se agitam


Engrossam a turba que não cala


A retórica vã da ignorância !












Muitos articulam esperanças vãs


Sonham em correr e se salvar!

Tornaram -se seus afãs...


A que agora se dedicar ?


A inexistência de certezas hipnotiza


Os seres, na estagnação das horas...


O que esperam? O que criar ?


Se a esperança foi-se e os paralisa...? !!













A que dedicar-se o homem


Sem visão clara de o que está vindo?


Pensem ! Porque não ficam agindo?


O obsoleto e a obscuridade do momento aflige...


Suas forças em debate os consomem


E não percebem que o bem lhes faz convite !







Em que confiar ?








A hipótese do encanto do cosmo vivenciável




Anestesia a engrenagem da vontade de crescer...


E os homens nos parecem abelhas


Sem colméia, sem rainha !


Falam só no apreciável


Por suas mentes, sem saber


Que se ocupam muito ainda


Com falácia lamentável !


E eu pergunto a quem quer ver:


Com quem agora te assemelhas?








A visão do trágico derrama


No imaginário das almas


Que vivem no ideal do ordinário


A angústia que não contemplavam


Sobre ondas gigantes que, em sonho,


Ninguém nunca imaginava


E somente se encantavam


Com promessas das crendices


De suas lendas, em mesmices !








A glória de alguns, porém,


Chega sim, embora ao resto


Da humanidade que, atesto,


Não amou, ou amou pouco,


Em brumas de fantasia


Crêem ser do Pai eleitos


E se sentem escolhidos...


Não percebem seus defeitos !


Não tem pontos merecidos !


Nem se arvoram em, tampouco,


Buscar verdades de alegria !


Temo ver sua agonia !










A verdade se confunde...


Dentre as torpes lendas cruas


Que não lutam pelas ruas


Amparando as almas puras !


E a dor de suas almas incute


Em nossos peitos doridos


Por vermos o bem, tão salubre


Entorpecido, bem alhures,


Mesmo em meio a tantos gemidos.


Dos irmãos, em prantos contidos!










O rumo mais atraente,


De forma incompreensível,


É a marca bem evidente


Daquele que não é sensível


À dor de seu semelhante...


Que escolhe o caminho sem volta


De crer estar seguro, e que é crível


Que tem um amparo invisível


De anjos, que estão sim, em revolta !










As sagas dos realistas exaurem


Seus sopros de alerta, inaudíveis,


Por todos os que, impassíveis,


Só crêem que é luz o que haurem !










Dentre o bem que não lembrais


Hoje anseio concitar


Nessa história toda, enfim,


Vossas almas em pensar


Onde ficam os animais ?


Como será o seu fim ?










Quem são eles nessa hora?


Em tempo, aliás, pergunto:


Quem são eles, sempre? Agora


É o momento deste assunto.










Para onde irão ? Já pensaram?


Porque estão em meio às dores


Porque transbordam fedores


Das matanças que os fadaram ?











Raia um novo entendimento


Sobre essas companhias
Que são partes de suas almas

Para menos agonias

Terdes, e sentirdes calma...











Disso, porém, não sabíeis,


Por tantas vendas nos olhos


De vossa razão, com abrolhos


Que ferem sem ver e saber...


Que os próprios amigos antigos


Dos orbes que em que não mais cabíeis


Voltaram aos reinos das almas


Para eles, tão queridos,


Para ajudar no momento


Da travessia, em lamento,


Dos seus pares, em tempos idos...


Sim...Não tendes este conhecimento !










Num átimo pensa em teu cão,


Teu gato, teu ganso ou lagarto,



Observa melhor o teu bicho...


O que faz ele ao teu lado? É um capricho ?


Pensa, em que Deus teria errado ?










As órbitas estão mudadas...


Os ciclos, os prumos, os eixos...


Os homens sobre isso algo já sabem...


Mas, questionem, reflitam em seus meios


O porque sangram ovelhas em prantos


Embora o sentido que abracem


De que assim os deuses permitem,


Para os homens de todos os cantos...


Mas, vamos...É um novo momento !


Percebem que eles sofrem, gemendo,


Para dar, como alimento,


Sua energia a seus parceiros ?



Não obstante a função


Que tiveram em muitos eitos


Das vidas humanas, nascendo


Num mundo de tantos tormentos


Rendamos a eles o bom preito


Em gratidão exemplar


Pelas vidas que tiveram que dar


Para seus pares impulsionar...












Olhem para eles, se acalmem...


Parem as lutas sem eira


Criem nova sementeira


Boa luta pra lutar !


Escutem o que o Pai quer mostrar


Aos seres que já sabem amar !












Percorrem eras ao teu lado...


Não sabes? Não imaginas ?


Vê se agora tu te atinas...


E se fossem teus filhos, de agora,


Dando adeus aos seus iguais ?


Chegou, enfim, a sua hora !

























Estão cansados demais....






















Vai mudar teu alimento


Ajoelha, em humildade,


A teus filhos ou amigos


Agradece, de verdade !


Pois o Pai os vai levar


Dentro em breve,


Após tormentos


De alguns anos, pra mais leves


Serem seus fardos escravos



De homens tão desumanos

Seus algozes, seus carrascos !

Mas pra luz sutilizar...

No entanto, após suas benesses


De seres em franca renúncia


O Pai este ciclo encerra...


Enfim, chegam benditos momentos


De trégua pra eles, teus manos !


Que voltam bem quase a voar


Aos seus reinos em algum lugar


Deixando outras raças vivendo


Ao lado de seus bons humanos...


Graças ! Tudo vai tudo mudar !












Frio e fome são só para vós ?


Vamos falar mais dos nós


Que algemam essa humanidade ?


Esqueçam as coisas sem preço
Que nada fazem, em verdade,



E só fogem do correto endereço


Dos que precisam de ajuda


de gente lutando por eles


Pois que gemem por demais !


Façam algo ! Vê se escuta


Tudo o que não aparece


Desprezível o que ocorre


Sem que vejas, ademais !
















Ver todo esse sangue que jorra


Em rios de dores não vistas


Com perdão do Pai eu digo


Sem estar mais perto agindo


Quanta dor, Pai ! De mim mesmo esqueço !




**** Cachorros







Chega ! Nem ver isso mais eu mereço !












O ruído deles, o cheiro,












A presença deles no ar,


No mato, nos campos, no mar...


E os tantos que vivem na rua ?


Te diz algo ? Ou vives na Lua ?










Como vais para o além


Se nem sabes sobre isso ?


O amor existe? Pensa nisso !


Eu só vejo muito desdém...










Ama-os ?


Pensa !


Como é o teu olhar para eles ?


Não me compreendes ?


É um assunto inusitado ?


Desta fala tu estás cansado ?








Pois então porque pensas que sois bom ?


Sois bons?





















Nunca houve maior beleza...


É um cenário de deslumbramento

Ver sa omas..


Ver suas cores...


De Deus é uma grande proeza...


É um enlevo, me dá encantamento !









Meus amigos....








Seus gorgeios, seus rumores...


Sem sabê-los, vós, os homens,


Lhes facultam só horrores...!


C onhecê-los... Porque não?












Seus pavores...Quantas dores !










É oficina de labor,


Dentre as mágoas do teu ser


Pra tua alma que me escutas


A quem peço, vê se ajudas !










Por todas as lutas travadas


Do teu ser que ninguém vê


Vai em busca da esperança,


Alem de amparar a criança


Olha a beleza de outro ser !














Vai ver bichos a morrer !
Clama ao mundo mais crescer e

Mais um tanto ele fazer


Por aqueles que esperam



Ver o sol do amor nascer !







De teu ser surjam olores

De flores novas em cores

De luz tão potente que amplie

A força desses novos valores !









Descobrir, enfim,


Talvez...


Que tu podes melhor agir


Fazendo ao homem sentir


Que pode melhor ser seu fim !








Melhor plantar a bondade


Em marchas de claridade


Estendendo a mão amiga


A uma saga de valor !










Um tempo que chega, sorrateiro


Em meio às certezas do após...


Clama que se façam canteiros


De mais flores, em meio aos seus pós !








Num tempo em conflito dos seres


Mesmo os que amam Jesus


Travam sem bases na luz


Disputas, terrores, juízos...







Muda em carinhos teus gestos

Ora por eles em teus nichos

Aos santos que sabem dos funestos

Horrores dos antros infelizes...

Amparando as sendas tão tristes

De teus parentes, que os omissos

Servem, em pratos, os restos

Dos que morrem para cumprir teus caprichos !










Cuida deles...


Os Socorre !









Quanto desdém...É terrível !


Permanecer, morrer...


Para que tanta balbúrdia ?

Na verdade ninguém morre !

Pára a luta que conspurca !

Vê o tempo sim que corre

Com final imprevisível !










Sentido tua vida só tem


Se puderes ir além...


Vencendo um tempo sem cor


Onde grassa o desamor !












Por falta de olhar e saber


Que não fazes


Por que não sabes...


Chega a hora de eu dizer


Que a vida de teus companheiros


Existe para que possas,


Treinar a existência do Amor !










Num coração que não sabe


Qual vai ser a sua rota, por fim...


Há tempo pra reconhecer


Que são eles teus filhos do além


Caminhando ao teu lado


Em tua vida...enfim,


Enquanto tu aprendes


Tão lento, anestesiado,


Sobre o “Ser” e o “Fazer"


De quem agora quer ver !










Não só por tua alma


Mas pelos teus !


Os que vieram


Pra te dizer:


Olha por nós !


Lembra de nós !






Eu peço:








Olha para os animais...


Meus amigos...









Cuidai deles,


Indo ou voltando,


De mundo após mundo, tu errando,


Experienciando ou tentando...


Lembrai deles! Desse assunto...

De todos esses que vem te amando !











Animais...


Os meus parceiros


De caminhos e canteiros


Que entre as dores


De suas vidas,


Sem favores









Sem amigos


São meus filhos !


São teus filhos !


São tão ternos mensageiros !







Cuidai deles !


Eu vos clamo !













São tão doces...


Dá teus mimos


A esses valentes e antigos


Seres que vêm nos pedindo






- Olhem por nós,


Seus amigos !














- Lutem por nós ! Dizem eles...


No silêncio de seus olhares sofridos:


- Aplaquem os vossas pendores !


Pois que somos, em tempos de luz


Quando acaba o vosso fanal,


Anjos que, como animal,


Nestes orbes em que prevalece o mal


Amparamos como outros pastores


Do aprisco do meigo Jesus


Todos vós que também tendes pavores,


Vencendo as eras de cruz !









- Em meio às nossas implacáveis dores


Suportando tantos horrores


Somos iguais, e como atores


Na Terra, esperando fulgores...


Somos todos teus amparadores


Teus parentes...teus dantes AMORES !














GANDHI










Mensagem telepática em 19 de agosto de 2010, por Rosane Amantéa.









@Rosane Amantéa 2010

Esta mensagem pode ser compartilhada citando-se o link do site do autor.


http://rosane-avozdoraiorubi.blogspot.com/


Obrigada por incluir o link do site do autor quando repassar esta mensagem.

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