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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

INVASÃO DA SÍRIA:


A Invasão da SÍRIA: Forças Militares Especiais da França apoiadas por mercenários e terroristas estrangeiros.

Que Assad vai usar armas químicas contra a sua própria população ou mesmo contra os militantes “revolucionários“ é uma reivindicação esfarrapada e uma desculpa fraca inventada pelo Ocidente (EUA/Europa e Israel) para embarcar em seu voyeurismo militarista inicial e em eventual expedição militar contra os sírios. Na verdade, a situação é muito reminiscente e semelhante a afirmação de Washington de que o Iraque estava em posse de armas de destruição em massa antes que os EUA lançasse uma invasão militar àquele país e provocasse uma perda enorme de vidas humanas de grau inconcebível.



Tradução,edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

http://www.globalresearch.ca/

Por Dr. Salam Ismail - Global Research, 08 de dezembro de 2012


General Wesley Clark

“Quando eu voltei ao Pentágono em Novembro de 2001, um dos oficiais superiores do staff teve tempo para uma conversa. Sim, ainda estamos a caminho de ir contra o IRAQUE, disse ele (isso ainda em 2001). Mas havia muito mais.

Isto estava sendo discutido (a invasão do Iraque) como parte de um plano maior de campanha militar de cinco anos, disse ele, e havia um total de sete países (a serem invadidos e conquistados), a começar pelo IRAQUE, a seguir a LÍBIA, SÍRIA, LÍBANO, SOMÁLIA, SUDÃO e IRÔ. Depoimento do General Wesley Clark , antigo comandante-geral da OTAN

“Como parte do plano sinistro preparado para invadir e controlar a Síria, agentes militares franceses foram recentemente identificados face-a-face com os militantes estrangeiros apoiados no interior do país, em uma tentativa para “avaliar a situação no terreno de guerra”.



Um relatório realizado pelo jornal francês Le Figaro na penúltima sexta-feira do ano passado (07/12/12) indica que “a sua principal (dos militares franceses) tarefa era saber quem controla os campos de batalha ao redor de Damasco“. Parece que um plano orquestrado pelo Ocidente para invadir o país está a caminho e que eles estão se unindo e se preparando para unir uma ação militar contra o país da Síria.

O relatório acrescenta que as reuniões foram realizadas no mês passado, com o pleno conhecimento do governo francês e que o governo francês quer conhecer a “capacidade operacional de cada grupo” e as suas “cores políticas”.

Para piorar a situação, a OTAN concordou em instalar mísseis Patriot na fronteira Síria-Turquia, sob o pretexto de defender a Turquia assim como a Grã-Bretanha alertou a Síria de “conseqüências graves” caso o regime se utilize de armas químicas.



Todas as peças do sinistro quebra-cabeça (da invasão da Síria pelos EUA/Europa/Israel) estão sendo meticulosamente elaborados pelos “inimigos da (n.t. humanidade) Síria para dar uma capa de legitimidadepara uma iminente invasão desse país: que a Síria estuda o uso de armas químicas contra seu próprio povo e os militantes revolucionários, que a guerra pode transbordar para a Turquia e que a Turquia deve ser capaz de se defender contra qualquer ataque em potencial.

Enquanto em Bruxelas durante uma reunião de ministros das relações exteriores na OTAN, William Hague, secretário de Relações Exteriores britânico, disse que a Grã-Bretanha tinha entregue uma mensagem clara ao presidente Bashar al-Assad, ecoando as palavras da administração Obama na segunda-feira.

“Estamos preocupados com as armas químicas“, disse Hague. ”Nós nos tornamos mais preocupados com eles nos últimos dias pelas mesmas razões que os EUA têm. Já enviamos a nossa mensagem clara privada diretamente para os sírios sobre as graves consequências que adviriam do uso dessas armas”.



A Síria criticou a decisão da OTAN de instalar mísseis Patriot como “guerra psicológica”, dizendo que a nova implantação não vai detê-los ou impedí-los de buscar a vitória sobre os militantes que considera terroristas.

Apesar de alguns países ocidentais alegarem que a decisão da OTAN para implantar os mísseis na fronteira Turquia/Síria mostra um baixo apetite da sua parte para a intervenção militar, o fato é para ser visto como uma mensagem forte e clara de que o Ocidente está realmente se preparando para uma intervenção militar.

A Síria disse que a implantação de mísseis da OTAN não deve fazer Assad mudar de rumo, chamando a conversa sobre a parte de armas químicas sírias de uma conspiração para justificar uma intervenção futura.

“A etapa turca e o apoio da OTAN para esses movimentos são provocações que constituem guerra psicológica”, declarou o vice-ministro das Relações Exteriores da Síria, Faisal Mekdad, que o disse em uma entrevista à TV libanesa Al-Manar. ”Mas se eles acham que isso vai afetar nossa determinação e trabalho para uma vitória decisiva nesta luta contra o terrorismo, eles estão muito errados.”



Ele ainda acrescentou: “No caso em que [as potências estrangeiras], estejam considerando uma agressão ao país, eles deveriam considerar as conseqüências. Eu acredito que o custo será alto …. Eles precisam entender que eles estão colocando toda a região e seus arredores (uma ameaça de ataque a Israel ?) expostos ao perigo, se eles tentarem cometer tal loucura“.

Que Assad vai usar armas químicas contra a sua própria população ou mesmo contra os militantes é uma reivindicação esfarrapada e uma desculpa fraca inventada pelo Ocidente para embarcar em seu voyeurismo militarista inicial e em eventual expedição militar contra os sírios. Na verdade, a situação é muito reminiscente e semelhante a afirmação de Washington de que o Iraque estava em posse de armas de destruição em massa antes que esse lançasse uma invasão militar àquele país e provocasse uma perda enorme de vidas humanas de grau inconcebível.

Infelizmente algumas realidades são logo esquecidos. Uma opinião realizada pela Business Pesquisa de Opinião (ORB) em 12-19 agosto de 2007, indicou uma perda humana de 1.033.000 de pessoas na Guerra do Iraque. Embora os números variem entre 946.000 a 1.120.000 mortes, a idéia pura de perda colossal desastrosa de vidas humanas está além da imaginação. De acordo com o instituto ORB, “48% morreram de um ferimento a bala, 20% do impacto de um carro-bomba, 9% de bombardeio aéreo, 6% como resultado de um acidente e 6% a partir de outra explosão / munições”.

O novo embaixador da Rússia na OTAN, Alexander Grushko, tem percebido nos planos de invasão da Síria uma certa quantidade de ameaça perniciosa no movimento e disse: “Isto não é uma ameaça para nós, mas isso é uma indicação de que a OTAN está avançando para engajamento e é isso. Vemos o perigo de um maior envolvimento da OTAN sobre a situação na Síria, como o resultado de provocação ou de alguns incidentes de fronteira“.


Acima: Neste mapa uma “diferente” visão do ORIENTE MÉDIO: O GRANDE ISRAEL: Em 04 de setembro de 2001 uma manifestação foi realizada em Jerusalém, para apoiar à ideia da implantação do Estado de Israel desde o RIO NILO (Egito) até o RIO EUFRATES (Iraque). Foi organizado pelo movimento Bead Artzein (“Para a Pátria”), presidido pelo rabino e historiador Avrom Shmulevic de Hebron. De acordo com Shmulevic, “Nós não teremos paz enquanto todo o território da Terra de Israel não voltar sob o controle judaico …. Uma paz estável só virá depois, quando ISRAEL tomar a si todas as suas terras históricas, e, assim, controlar tanto desde o CANAL de SUEZ (EGITO) até o ESTREITO de ORMUZ (o IRÃ) … Devemos lembrar que os campos de petróleo iraquianos também estão localizadas na terra dos judeus”.

É cruel, mas altamente provável que o Ocidente (Europa/Israel/EUA e OTAN) pode fornecer aos militantes (combatentes mercenários disfarçados de revolucionários) com armas químicas para que eles possam usá-las contra os sírios e transferir a culpa ao governo da Síria para que eles possam continuar com seu plano de longo prazo que é de invadir o país. Esta idéia é consolidada quando focamos a atenção recentemente concedida a este problema, nos EUA e alguns países ocidentais.

A secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton e o presidente Barack Obama prometeram tomar medidas sérias, se a Síria usar armas químicas no país. O Secretário Geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen, alertou na terça-feira que qualquer uso de armas químicas contra a Síria por homens armados levaria a uma resposta militar imediata.

A triste verdade é que eles já formaram sua coligação com Israel contra a Síria, mesmo sendo parte desta coligação. De acordo com o jornal Maariv, de língua hebraica, a capital de Israel, Tel Aviv está se preparando para esse cenário em meio à especulação crescente de que os militares dos EUA vão intervir na Síria “dentro de dias” se as armas químicas forem usadas.


O caminho mais fácil para a maioria sem consciência e absolutamente controlada pelo sistema parece mesmo ser o ABISMO, …

O Cenário de conflito com o uso das ”armas químicas” parece ser a melhor sugestão para Washington e seus aliados ocidentais e Israel, a fim de apertar a garganta da comunidade internacional para aprovar e dar um consentimento tácito para outro aventureirismo militar no Oriente Médio.

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