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sábado, 17 de agosto de 2013
FISIOLOGIA DA ALMA - RAMATÍS:
Psicografia de Hercílio Maes
Espírito Ramatís
(QUERO INFORMAR AOS AMIGOS DA SOCIEDADE RAMATIS, QUE MINHAS POSTAGENS AQUI NÃO TEM FINS LUCRATIVOS).
Atash Behram
ORDEM
(FOI PROPOSITAL DEIXAR PARA OFERECER AS PRIMEIRAS PALAVRAS SOBRE O LIVRO DEPOIS DE PUBLICAR O PRIMEIRO CAPITULO.TENTAREI MANTER A ORDEM DAS POSTAGEM. PARA QUE O LEITOR POSSA ATÉ MESMO IR IMPRIMINDO VAGAROSAMENTE E DELEITANDO SEM PRESSA O CONTEÚDO. ASSIM VAMOS NOS MANTENDO CONECTADO. ABRAÇOS - ATASH BEHRAM)
Explicação preliminar 3
Intróito 6
1. A alimentação carnívora e o vegetarianismo. 8
2. O vício de fumar e suas conseqüências futuras 54
3. O vício do álcool e suas conseqüências 74
4. A saúde e a enfermidade 101
5. A evolução da homeopatia 104
6. A terapêutica homeopática 110
7. O tipo do enfermo e o efeito medicamentoso 113
8. A homeopatia e a alopatia 122
9. As dinamizações homeopáticas 127
A homeopatia, a fé e a sugestão 133
A homeopatia — precauções e regime dietético 137
A medicina e o espiritismo 142
Considerações gerais sobre o carma 147
Os casos teratológicos de idiotismo e imbecilidade 157
A ação dos guias espirituais e o carma 171
O sectarismo religioso e o carma 175
A importância da dor na evolução espiritual 178
As moléstias do corpo e a medicina 187
A influência do psiquismo nas moléstias digestivas 206
Considerações sobre a origem do câncer 212
Aspectos do câncer em sua manifestação cármica 224
Considerações sobre as pesquisas e profilaxia do câncer 229
Motivos da recidiva do câncer 239
Considerações sobre a cirurgia e radioterapia no câncer 242
A terapêutica dos passes e a cooperação do enfermo 250
Motivos do recrudescimento do câncer e sua cura 257
Explicação Preliminar
Estimado leitor:
Creio que me cumpre dar-te algumas explicações quanto à recepção mediúnica e ao assunto desta obra, cujo conteúdo difere um tanto das anteriores. O título Fisiologia da Alma não comporta qualquer pedantismo acadêmico; eu o escolhi porque o texto desta obra se refere particularmente a alguns vícios, paixões e desatinos humanos, que realmente afetam as funções dos “órgãos” do perispírito e influem no processo terapêutico de sua reabilitação sideral.
Desta vez, foi o próprio Ramatís quem escolheu os assuntos a serem indagados, encadeando e disciplinando o curso de cada capítulo, mas deixando-nos a liberdade de efetuarmos toda e qualquer pergunta sobre as dúvidas que fossem surgindo à medida que ditava a obra. Ele preocupa-se muito em esclarecer-nos quanto aos prejuízos e sofrimentos que nos acometem após a desencarnação quando ainda possuímos lesões no perispírito, que são comumente produzidas pelos vícios e desregramentos da vida carnal.
Ramatís não condena os viciados, nesta obra mediúnica, mas apenas os alerta quanto às situações prejudiciais que resultam das práticas viciosas por ferirem a delicadeza da vestimenta perispiritual. Referindo-se ao vício do fumo, do álcool e à alimentação carnívora, ele insiste bastante em aconselhar-nos a mais breve libertação dos costumes perniciosos que ainda prendem a alma e a fazem sofrer sob o magnetismo denso gerado pelo condicionamento vicioso.
Referindo-se à homeopatia, Ramatís realizou um estudo progressivo e aprofundado para o melhor aproveitamento dessa terapêutica tão delicada, demonstrando que, através das doses infinitesimais, desprendem-se energias que vitalizam a contextura do perispírito, renovam a rede eletrônica das células do corpo físico e curam tão rapidamente quanto seja a eletividade do enfermo em relação aos valores espirituais elevados que já tenha conquistado. As suas considerações sobre o carma servem-nos de importante advertência e esclarecimento quanto à justa colheita dos efeitos das boas ou más ações que foram semeadas na vida passada. Considerando a função da dor e do sofrimento para evolução do nosso espírito, Ramatís esclarece-nos também sobre a questão das toxinas “psíquicas”, que se produzem durante o desregramento mental e emotivo, e depois subvertem a harmonia e o funcionamento do perispírito no Além, ou mesmo durante a sua encarnação no mundo físico. Finalmente, além do roteiro já delineado,.ele ainda presta-nos esclarecimentos sobre uma das moléstias mais confio-vertidas da época, como seja o câncer, estendendo suas considerações até o limite permitido pela administração sideral.
E certo que, nesta obra, Ramatís retorna algumas vezes ao mesmo assunto que ele já havia abordado e exemplificado, como no caso do câncer, quando responde-nos a algumas perguntas, argumentando com alguns exemplos do conteúdo já exposto no capítulo sobre a dor e o sofrimento, embora os tenhamos achado otimamente correlatos entre si.
No entanto, como já no-lo disse certa vez, as suas comunicações mediúnicas não devem ser encaradas como um motivo de entretenimento ou uma literatura atraente, só porque é ditada por um espírito desencarnado, nem mesmo rigidamente escravizada aos cânones acadêmicos do mundo físico. O essencial é que o leitor tire suas próprias ilações dos temas que descrevem, tanto quanto possível, a ação do espírito e a conseqüente reação da matéria. As repetições, insistências ou martelamentos sobre um mesmo tema têm por escopo auxiliar o leitor menos familiarizado com assuntos mediúnicos espiríticos a assimilar mais facilmente o que pode clarear-lhe a dúvida.
Embora possam existir nesta obra os senões naturais de minha insuficiência mediúnica, há nelas um sentido doutrinário benfeitor, enquanto a natureza elevada das argumentações de Ramatís, sempre persistentes, cingem-se à necessidade de nossa renovação urgente e ao cultivo das virtudes expressas por uma vida digna e sadia. As suas mensagens, embora respeitando-se qualquer direito de crítica ou censura daqueles que não se afinem ao seu conteúdo ou modo de argumentação, têm a finalidade de nos demonstrar que a prática da virtude compensa e beneficia a alma, enquanto o pecado é prejuízo a prolongar-se por muito tempo arraigado à nossa vestimenta perispiritual. Ramatís buscou todas as razões e exemplos possíveis para nos explicar que, seja a virtude ou o pecado, ambos se expressam sob as fases técnicas de um mecanismo científico e lógico, cujos resultados influem profundamente na especificidade magnética do perispírito.
Ramatís lembra-nos, outrossim, que Jesus, ao expor a sua admirável filosofia evangélica, não foi apenas sublime legislador sideral ou profundo psicólogo senhor das artimanhas da alma humana mas, acima de tudo, um abalizado cientista que, ao indicar-nos o “caminho do Paraíso” ou advertir-nos da “senda do Inferno”, aludia à nossa movimentação voluntária sob o comando de leis científicas e imutáveis, derivadas do mecanismo cósmico do próprio Universo!
Convidando-nos à renúncia do mundo ilusório da carne e do ciclo triste das reencarnações sucessivas, a que nos algemamos tão negligentemente, Ramatís oferece-nos princípios que, ao serem esposados, modificam também o próprio eletronismo do nosso perispírito e o tornam mais diáfano e fluente, susceptível de ser atraído mais facilmente para os planos paradisíacos.
O objetivo principal do autor desta obra é o de advertir a nossa mente para que reflita com mais freqüência quanto aos prejuízos espirituais que decorrem da constante negligência humana, sempre propensa a “matar o tempo” ou “passar o tempo”, que é consumido geralmente no trato das futilidades, distrações banais, leituras tolas, vícios e paixões perigosas que fascinam, divertem e contemporizam a existência humana, mas também fortalecem os laços cármicos e conservam a alma hipnotizada pela ilusão da matéria. Ele faz um convite para realizarmos com animo e sinceridade as experimentações espirituais no contato com a vida física, a fim de podermos ampliar a consciência humana em direção à Consciência Cósmica do Pai. Fisiologia cia Alma não tem o propósito de semear discussões de ordem técnica, ou mesmo o de defender quaisquer teses científicas muito ao gosto acadêmico do mundo material, pois é apenas uma tentativa despretensiosa no sentido de auxiliar o leitor a despertar mais um pouco da “grande ilusão” proporcionada pelos vícios e paixões da vida física. Essa vida é necessária para o nosso maior adiantamento espiritual, pelo que devemos aproveitá-la para buscar incessantemente o estado psíquico que mais breve nos liberte do seio das forças agressivas que nos enlaçam tão vigorosamente! Embora as energias condensadas na matéria sejam utilíssimas para o espírito durante a sua educação encarnatória, devem elas ser dirigidas e nunca comandarem, conforme é freqüente acontecer com as criaturas desavisadas da realidade imortal do espírito.
Torno a dizer que as censuras ou críticas que possa merecer aexposição do pensamento de Ramatís, nesta nova obra intitulada Fisiologia da Alma, devem ser dirigidas exclusivamente a mim, o médium, porquanto não pude transferir para o papel a contextura exata e a profundidade do pensamento do autor, nem mesmo aquilo que, em noites tranqüilas e a distância do corpo físico, ele me fez ver, ouvir e sentir, para maior segurança dos seus ditados mediúnicos. Já expliquei ao leitor que não sou médium excepcional ou algum fenômeno mediúnico de alta transcendência espiritual, como felizmente já possuímos alguns na seara espírita de nossa terra; na realidade, consegui disciplinar e desenvolver o mediunismo intuitivo, que me põe em contacto mais ou menos satisfatório com os espíritos desencarnados, mas que exige que eu efetue a vestimenta de suas idéias com o palavreado de minha capacidade singela e humana.
No entanto, sentir-me-ei bastante compensado e satisfeito, apesar dos possíveis enganos em minha recepção mediúnica, se alguém aflito, desanimado ou alimentando dúvidas quanto ao objetivo santificado da vida material, encontrar nesta obra o conforto para a sua aflição, o estimulo para vencer o seu desânimo ou a solução procurada em suas indagações sobre a imortalidade da alma. O certo é que Fisiologia da Alma, em seu texto arrazoado e focalizando assuntos vários sobre as relações entre a vida espiritual e a física, sem quaisquer pretensões acadêmicas, estriba o seu valor no inatacável e indiscutível convite crístico para o Bem, haurido na fonte imortal e sublime dos ensinamentos doados pelo inesquecível Jesus!
Que o leitor ansioso por melhor compreender os desígnios elevados de Deus e o sentido educativo de nossa vida humana ainda eivada de amarguras e desilusões, possa encontrar nas páginas desta obra um estímulo vigoroso para dinamizar a sua fé absoluta no destino glorioso que nos espera tanto mais cedo quanto seja a nossa renúncia às seduções do mundo transitório, da matéria. Não me preocupa, ao editar esta obra, nenhuma exaltação pessoal, nem a obtenção dos louros ou as veleidades literárias; apenas aceitei a incumbência de transferir para a visão física aquilo que outros seres mais entendidos e elevados elaboram no mundo oculto do espírito para nos servir de orientação nos momentos confusos de nossa vida ainda tão incompreendida em sua finalidade. Para mim, basta gozar dessa confiança do Além, participando modestamente de um serviço que reconheço acima de minha capacidade comum e endereçado ao Bem, não me cabendo discutir o seu mérito ou demérito. Ainda não me considero a “caneta viva”, fiel e exata, capaz de servir sem defeitos nas tarefas medianímicas, pois isso é conquista que só o tempo, o desinteresse material, o devotamento contínuo e o exercício fatigante poderão aprimorar.
Curitiba, 13 de julho de 1959.
Hercílio Maes
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Intróito
Meus irmãos:
Reconhecemos que poderia ser dispensada qualquer introdução a esta obra, uma vez que, mercê da bondade do Criador, nós mesmos a ditamos através da janela viva mediúnica que se entreabre para o mundo carnal e que ora nos atende no serviço da boa vontade. Realmente, nada mais temos a acrescentar ao que já expusemos no texto principal, onde atuamos com a sinceridade e fidelidade pelas quais somos responsáveis perante os seres mais dignos que ousaram confiar-nos a oportunidade abençoada de servirmos por intermédio dos nossos singelos valores espirituais.
Aqui nestas páginas ditamos algumas sugestões que nos parecem mais sensatas e acertadas quando entrevistas pela nossa visão espiritual, a fim de concorrermos para exortar-vos à necessária vigilância na travessia da “hora profética” dos “tempos chegados” e vos preparardes para o severo exame da direita ou esquerda do Cristo. Os nossos pensamentos foram vertidos para a linguagem humana, a fim de contribuirmos com a pétala da boa-vontade no roseiral do serviço do Senhor Cristo-Jesus.
Somos partícipes de algumas falanges de responsabilidade espiritual definida, nos círculos adjacentes ao vosso orbe; e, se não tem sido maior o êxito dos trabalhadores invisíveis, daqui, é porque as teses elaboradas no Além sofrem hiatos e às vezes truncamentos quando precisam fluir pelas constituições mediúnicas ainda condicionadas às imagens do mundo material. Raros médiuns estão capacitados para o serviço exato, ou se colocam sob a diretriz definitiva do Cristo e, se assim não fosse, de há muito tempo o intercâmbio espiritual entre o vosso mundo e o Espaço estaria solucionado.
Quanto a nós, esperamos que a bondade do Pai permita podermos cumprir o mandato espiritual conforme o nosso humilde merecimento. Sabeis que as medidas do cientificismo humano aproximam-se de modificações acentuadas e bastante compreensíveis, nos próximos anos, pois algumas demarcações tradicionais e já consagradas nos compêndios terrenos deverão sofrer novas equiparações, a fim de atender a novos padrões específicos da Ciência em evolução. Em face do progresso da astrofísica e do alcance do homem além de sua vivência planetária, do domínio dos teleguiados, satélites, naves interespaciais, obviamente ampliar-se-ão todos os conceitos de estabilidade física e far-se-ão novos ajustes no direito humano, focalizando novas propriedades aerográficas, ante a competição aflita para conquista dos domínios extraterráqueos!
Entretanto, apesar desses acontecimentos insólitos ou incomuns, que parecem mesmo ultrapassar as fronteiras do cognoscível permitido por Deus, lembramo-vos que ainda se trata de assunto demarcado pela transitoriedade do mundo material, isto é, admiráveis realizações porém provisórias e inerentes ao tempo de durabilidade da massa planetária em que habitais. Deste modo, não poderíamos cessar estas palavras sem insistirmos em vos dizer que a maior conquista do homem ainda não é a interplanetária, mas a vitória em si mesmo ao vencer suas paixões, vícios e orgulho, que demoram a afina na vestimenta da personalidade humana.
E destacando entre os mais vivos e febricitantes conhecimentos e descobertas atuais a fórmula de matemática sideral definitiva para a suprema glória do espírito, somos compelidos a vos afirmar que essa fórmula ainda é a mesma enunciada pelo inolvidável Jesus, quando preceituou que “Só pelo AMOR será salvo o homem”.
Curitiba, 12 de julho de 1959
Ramatís
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