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sábado, 22 de junho de 2013

O INVERNO E A POESIA:




O tempo está frio e por vezes cinzento, é o Inverno.
Por esta altura a natureza muda de figura.
Das quatro estações, talvez o Inverno seja a mais cantada e falada em versos e prosas...
Há algo de romântico solto no ar...
Não é por um acaso que se comemora o Dia dos Namorados no mês de junho...

Com dias mais curtos, noites mais longas, o inverno por ser a estação mais fria do ano, faz com que nesse período a natureza revista-se de um novo cenário.
Um cenário próprio para a semeadura.

E ali, procuraremos, como semeadores das palavras que somos, escolher os melhores grãos para serem cultivados por almas, por corações sedentos por uma palavra de conforto, de amor.

É a época de pensar em nossos objetivos para o novo ciclo a ser apresentado, conforme a experiência adquirida.

Um cenário completamente mágico, como um convite para sonhar, para vivenciar o amor em toda sua plenitude.

Com luzes nos mais variados tons produzidas pelo Sol, em nuances especiais, ele é criado para estimular aos poetas a escrever poesias belíssimas para seus leitores.

Realmente há um quê de encanto e magia com a chegada do frio...

E em todo inverno acontece sempre a mesma coisa...

Principalmente quando ele resolve aparecer de verdade.

Quando a onda de frio chega, afugenta as pessoas das ruas e o gostoso é poder curtir a casa, o sofá, a cama..., com ou sem companhia.

Programas noturnos como idas a bares ou restaurantes, só se forem muito importantes ou compromissos pra lá de assumidos.

Cinema, teatro torna-se mais interessante e aconchegante, mas apenas se a companhia e o tema forem muito mais...

O céu fica mais lindo, mais azul.

Porém existe uma neblina fria pela manhã, antes do sol sair, que para muitos poetas significa o mistério.

Seus crepúsculos róseos se tornam um convite para construção de rimas, versos livres, liberando emoções.

Ficar quietinhos, bem juntinhos, se possível próximo a uma lareira, é tudo que um casal apaixonado quer...

As cidades nas montanhas, nas serras se preparam durante todo ano para a recepção dos casais enamorados.

No inverno, apagamos as luzes, usamos candelabros e namoramos mais...
Tudo se torna um convite ao amor...

Os pássaros e os insetos estão quietos e as árvores, despem-se de suas folhas que desde o outono principiaram amarelecer e a cair.

O silêncio é um convite à reflexão, na descoberta do por que da vida.

No inverno, Deus cobre a Terra de neve (em alguns Países) para proteger e descansar o seu interior.
E ela dá um toque especial, convidando a todos os poetas a uma viagem etérea.

Tudo que existe, foi criado e protegido por Deus, para a felicidade da criatura humana.

Quando o inverno chega, é como se o mundo vegetal refletisse a imagem da purificação, mediante a qual Deus remove as imperfeições da vida de seus filhos.

É o momento para avaliarmos os objetivos existentes e atingidos ou não.

De tudo que se foi proposto, certamente haverá metas que não foram alcançadas.

Na verdade não devemos encarar como um fracasso, pois sempre se aprende com a experiência.

Sabemos sim que este é o momento de se investigar quais são as causas que tem nos impedido de alcançarmos o êxito.

E uma vez descobertos os obstáculos que nos impedem, devemos elaborar um plano para superá-los e avançar, desta maneira, até um êxito final.Quando os raios do sol diminuem sua intensidade ao cair da tarde é o momento de nos prepararmos para mais um dia.

É o momento de se ter fé e esperança de que tudo irá melhorar se tivermos uma atitude interior correta, se amarmos e sermos solidários.

E é ai que a poesia entra com sua força total.
Como ânimo, como acalanto, como um tônico revigorante nos proporcionando a força, o estopim necessário para reacender os sentimentos adormecidos que se encontram dentro de nós.


http://www.lunaeamigos.com.br/aconteceu/qv_oinvernoeapoesia.htm

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