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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

ALERTA: ALIMENTOS GENETICAMENTE MODIFICADOS PODEM CAUSAR TUMORES E MORTE PREMATURA EM RATOS...

Alerta: alimentos geneticamente modificados podem causar tumores e morte prematura em ratos



Os ratos que foram alimentados com uma dieta ao longo de suas vidas com linhagens de milhos modificados geneticamente sofreram tumores e lesões em múltiplos órgãos.
O controverso estudo francês foi publicado ontem, 19 de setembro, levantando sérias questões sobre a segurança dos alimentos modificados pela Engenharia Genética, além de abordar questões sérias como a suposta segurança e garantia de confiabilidade que as empresas e os governos atestam.
Os ensaios envolveram ratos alimentados com milhos modificados. Os resultados foram assustadores: grande incidência de tumores de mama, de fígado e sérios danos nos rins!
O Dr. Michael Antoniou, biólogo molecular do Kings College em Londres, é um especialista em alimentos modificados e deu entrevista ao portal britânico DailyMail. Segundo ele, os números são extraordinários e mostram evidências sérias do desenvolvimento de tumores de forma agressiva, particularmente em fêmeas. Ele ainda declarou estar chocado com os impactos negativos extremos na saúde dos ratos.
A pesquisa foi realizada pela Universidade de Caen, na França, e tem sido revista por cientistas independentes para garantir que os experimentos foram realizados adequadamente com resultados válidos.
Este é o primeiro olhar sobre o impacto da dieta com alimentos geneticamente modificados ao longo de dois anos. Até à data, as avaliações de segurança sobre os transgênicos foram baseadas em estudos com duração de apenas 90 dias.
O milho foi geneticamente modificado para resistir à pulverização de produtos químicos como o glifosato, principal substância do herbicida Roundup, fabricado pela Monsanto. A ideia é que o milho não morra no processo de pulverização com esse herbicida, não danificando os grãos, ao passo que as ervas daninhas são destruídas.
Os testes examinaram o impacto de diversos cenários, incluindo a ingestão do milho NK603 geneticamente modificado, plantações pulverizadas com Roundup e outras situações pertinentes. Os testes foram comparados com grupo controle de milho sem modificações genéticas ou contato com o herbicida.
Os pesquisadores descobriram:
Ø De 50 a 80% dos ratos do sexo feminino desenvolveram enormes tumores a partir do 24º mês, com no máximo 3 tumores por animal. Apenas 30% dos ratos do grupo controle desenvolveram os tumores.
Ø Até 70% das fêmeas morreram prematuramente em comparação com apenas 20% do grupo controle.
Ø Os tumores em ratos de ambos os sexos apareceram 3 vezes mais comparado com ratos alimentos com milho sem modificação.
Ø Enormes tumores aparecem nas fêmeas após 7 meses, fato este que só ocorreu depois de 14 meses no grupo controle. A equipe informou que os tumores eram prejudiciais à saúde provocando dificuldade respiratória.
A maioria dos tumores só apareceu após 18 meses – o que significa na prática que eles só podem ser descobertos em ensaios de longa duração.
O estudo, liderado pelo biólogo molecular Gilles-Eric Seralini, disse que o consumo de milho modificado geneticamente associado ao herbicida Roundup pode “causar distúrbios hormonais na mesma via bioquímica e fisiológica”.
O milho transgênico é amplamente utilizado nos EUA, mas os consumidores britânicos não aceitam a utilização de alimentos modificados por preocupações sobre o impacto na saúde humana e no meio ambiente.
Embora os produtos não estejam disponíveis nas prateleiras de supermercados no Reino Unido, animais como galinhas, porcos e vacas leiteiras são alimentados com milhos modificados.

O professor de Biologia do Câncer do Imperial College de Londres, Mustafa Djamgoz, disse que as conclusões relativas ao milho modificado foram uma surpresa: “Nós somos o que comemos. Eu trabalho em nível molecular em câncer. Os alimentos que comemos podem afetar nossa constituição genética e ligar ou desligar alguns genes”.
Embora o alerta seja contundente, a Dr. Julian Little do Conselho de Biotecnologia Agrícola, representante das indústrias de Geneticamente Modificados, insiste que os transgênicos são seguros: “A indústria toma todas as preocupações com a saúde em matéria de alimentos e de biotecnologia alimentar”.
O professor de biologia celular da Universidade de Edimburgo, Anthony Trewavas, questionou a forma como a pesquisa foi realizada, dizendo que o número de ratos envolvidos no estudo – 200 – é muito pequeno para tirar conclusões significativas
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