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sexta-feira, 18 de maio de 2012

UM DIAMANTE NO SOL:

Um Diamante no Sol



Por Gério Ganimedes


Pode até parecer o brilho magnífico, de uma imensa pedra preciosa, no entanto a intensidade luminosa vem de uma tempestade solar, com sete vezes o tamanho da Terra, que se lapida por toda a face do Sol.  O medo de que uma tempestade solar de Classe X ou uma maior como um Mega Flare, que pode entrar em erupção e interromper redes elétricas na Terra é legítimo, mas até esse dia chegar, podemos por enquanto vislumbrar a beleza magnífica de nossa estrela.  A imagem da violenta erupção solar foi obtida pela NASA na quarta-feira, 9 de maio de 2012, quando uma labareda solar, parecendo o resplandecente brilho de um diamante, emanou da superfície da nossa estrela, a explosão cintilante atingiu a dimensão de 7 planetas Terra, juntos. Estes surtos criados pelas manchas solares são resultado dos campos eletromagnéticos que circulam a superfície do sol na área das manchas, fazendo curvas, criando ciclones e ejetando para fora uma imensa quantidade de partículas carregadas que atingem temperaturas incomensuráveis de 100.000.000°C.

Felizmente, este reflexo foi de curta duração, sem ejeções de massa coronal, por consequências positivas com base em estatísticas, estamos livres de quaisquer tempestades geomagnéticas na Terra. Segundo porta-voz da NASA ligado ao projeto do Observatório Dinâmico Solar o surto ocorrido foi o mais rápido, sem ejeção de massa coronal. 

A atual e preocupante mancha solar, apelidada de região ativa 1476, produziu até agora sete surtos de Classe M (Mediana) e inúmeros surtos de Classe C (Mais fracas), incluindo dois “tiros” rápidos de Classe M em 9 de maio de 2012. A mancha solar AR 1476 tem um diâmetro gigante. A mancha solar é tão grande que é possível ver com telescópios caseiros, embora os especialistas alertem que estes devem estar equipados com filtros solares para evitar danos permanentes nos olhos. As manchas solares muitas vezes surgem e viajam em pares e são mais escuras do que a área circundante, porque elas são um pouco mais frias, o que as torna menos luminosas. Elas são causadas ​​pelo campo magnético do Sol quando o mesmo se torce em si, e é essa dinâmica de torção que pode produzir ejeções de massa coronal. 

O brilho intenso do precioso diamante é gerado por bilhões de toneladas de gases que transformam a energia das explosões em raios-X e radiação ultravioleta. Na verdade este belo espetáculo de luz é o resultado de liberação e transformação desta imensa energia contida no Sol. O sol está se tornando mais ativo, e assim ele poderá ter um impacto em milhões de pessoas. As manchas solares podem fazer com que as tempestades espaciais sejam maiores e mais prejudiciais. É esperado, para os próximos dois anos, um grande número de manchas solares visíveis, quando o Sol atingir o seu máximo solar. Como consequência deste ciclo poderoso, poderemos também ter, uma maior atividade em nossa magnetosfera, com fortes tempestades geomagnéticas e outros efeitos colaterais na Terra.

Comentário do Autor 

Clima e tempo terrestre, assim como clima espacial ainda engatinham na questão visão futura, portanto qualquer previsão se torna difícil, principalmente se tratando de uma estrela composta de gases altamente voláteis, campos magnéticos e temperaturas instáveis. Resta a nós, acompanhar a atividade e rezar para que o tão esperado MEGA FLARE não aconteça.

Estamos de olho no Sol ... 

Fonte de pesquisa: NASA, Spaceweather e Daily Mail UK

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