Criei este Blog para minha Mãe Cigana Rainha do Oriente, sendo uma forma de homenageá-la, bem como postar assuntos atuais e de caráter edificante, lindas mensagens, poesias de luz, também aqui brindemos á amizade verdadeira e elevemos o principal em nós ou seja a essência Divina, Deus e a Espiritualidade em geral.

domingo, 8 de maio de 2016

O DOCE AMARGO SABOR DO AÇÚCAR - O PÓ BRANCO QUE MATA LENTAMENTE:




OS PERIGOS DO AÇÚCAR

Que o açúcar engorda todo mundo sabe. Agora, um pesquisador americano diz que ele é perigoso como o cigarro e o álcool – e pode causar câncer.

De tempos em tempos surgem estudos sobre alimen­tação que parecem ter sido criados com o objetivo de acabar com a graça da vida. Quase tudo o que a maioria das pessoas adora comer já foi condenado. Carne vermelha com doses generosas de gordura, ovos fritos , pipoca de cinema sem economia de sal, bombons e batatas fritas.O jeito de conciliar prazer e vida saudável, dizem os médicos, é cair em tentação só de vez em quando. No caso do açúcar, no entanto, uma corrente médica afirma que nem moderação resolve.”Açúcar é veneno. Deve­ria ser considerado tão ruim e viciante quanto o cigarro e o álcool”, diz o endocrinologista Robert Lustig, da Universidade da Califórnia. “As pessoas comem doce em todas as refeições. Deveriam fazer isso, no máximo, uma vez por semana!’ Lustig tornou-se conhecido fora do círculo acadêmico depois que o vídeo Sugar: the bitter truth(Açúcar: a verdade amarga) foi postado no YouTube, em 2009. Desde então, mais de 1 milhão de pessoas assistiram à aula de 1 hora e 26 minutos pela inter­net. Por que Lustig tem conseguido tanta atenção?

DENÚNCIAS

A denúncia que ele faz não é nova. Em 1975, o jornalista americano William Dufty (morto em 2002) fez sucesso com o livroSugar blues: o gosto amargo do açúcar. Dufty defendia a ideéia de que o açúcar é uma droga poderosa, viciante e capaz de provocar inúmeros males à saúde. Ele afirmava que a indústria cons­pirava para manter os americanos vicia­dos no pó branco vendido legalmente. O argumento central do livro é de que uma pequena redução no consumo de açúcar é capaz de fazer qualquer pessoa se sentir melhor fisica e mentalmen­te. Radical, Dufty chegava a ponto de afirmar que a redução do consumo de açúcar nos manicômios poderia ser um tratamento eficaz para muitos pacientes. O livro vendeu 1,6 milhão de cópias, fez a cabeça de muita gente, mas o consumo de açúcar não caiu. Só aumentou.Agora é diferente. Ao contrário de Duf­ty, o endocrinologista Lustig é uma voz respeitada na universidade. Além disso, desde os anos 1970 surgiram evidências científicas capazes de sustentar a tese de que os danos do açúcar vão muito além das gordurinhas a mais. Lustig tem se dedicado a reunir e divulgar evidências contra o açúcar. Tornou-se uma espécie de agitador e rebelde com uma única causa. E converteu-se em referência para todos que pensam como ele. O principal argumento de Lustig é que a forma como o açúcar é metabolizado pelo organismo o torna muito perigoso.

OS TIPOS DE AÇÚCAR

O açúcar de cana, tão popular no Brasil, é tecnicamente chamado de sacarose. Quando digerido, ele se transforma em glicose e frutose. Excesso de glicose é ruim, mas excesso de frutose parece ser muito pior. A frutose derivada do açúcar de cozinha e a frutose ultraconcentrada usada no xarope de milho que adoça os refrigerantes nos Estados Unidos são me­tabolizadas primeiro (e rapidamente) pelo fígado. Ele passa a trabalhar demais, o que pode levar a um fenômeno chamado de resistência à insulina. Ou seja: o fígado deixa de ser capaz de atuar na redução de glicose no sangue. As consequências para a saúde vão do diabetes tipo 2 à impotên­cia sexual.As frutas, as verduras e os legumes tam­bém contêm frutose, mas em quantidades muito menores. A frutose natural é saudável, porque vem acompanhada de vita­minas, minerais e fibras. Esses nutrientes garantem que a frutose seja absorvida lentamente pelo organismo. “A natureza limitou nosso acesso à frutose, mas o ho­mem o facilitou”, disse Lustig . E como facilitou. O apreço do brasileiro pelo açúcar é histórico – vem desde o Bra­sil Colônia. Começamos o dia adoçando o café com leite, tomamos café adoçado ao longo do dia. Colocamos açúcar em suco de fruta e apreciamos sobremesas muito doces, como as compotas de frutas e o doce de leite. Temos o hábito de tomar refrigerante no almoço.Para aplacar esse desejo, os produtores despejam mais de 10 milhões de tonela­das de açúcar no mercado doméstico todo ano. Segundo Plinio Nastari, presidente da Datagro, consultoria do setor, a produção vem crescendo ano a ano. Na última sa­fra, ficaram no Brasil quase 12 milhões de toneladas. Dividido pelo número de habitantes, isso sugere um consumo per capita de 62,9 quilos de açúcar por ano. Ou 5,1 quilos por mês, 1,2 quilo por se­mana, 172 gramas por dia. O consumo estimado a partir da safra não é um dado 100% confiável, mas outras fontes revelam que o consumo brasileiro só aumenta. E já supera o americano. Segundo uma estatís­tica divulgada pela Organização Mundial da Saúde, cada brasileiro ingeriu, em mé­dia, 59,2 quilos de açúcar em 2005. Nos Estados Unidos, foram 31,3 quilos.

Mesmo levando em conta o açúcar de milho, comum nos Estados Unidos, o consumo americano fica em 52 quilos, ainda abaixo do brasileiro. “Deve-se do­sar o consumo de açúcar. Aqui no Brasil, é comum adicionar açúcar até aos sucos”, afirma José Egidio Paulo de Oliveira, che­fe do serviço de nutrologia e diabetes do Hospital Universitário da UFRJ. “Outra coisa muito consumida hoje são os refri­gerantes. Há famílias que os consomem diariamente. Está errado.”

Como dizia o autor do livro Sugar blues nos anos 70, muita gente se sente depen­dente de açúcar depois de consumi-lo por anos. “Sou viciado. Só falta eu fazer uma carreirinha de açúcar e cheirar”, diz o ra­dialista aposentado Marcio Barker. “Não passo um dia sequer sem comer doce. Sin­to crise de abstinência e preciso parar o carro para procurar uma doceria.” Quando tinha 1 ano de idade, Barker foi encontrado pela mãe embaixo da mesa da cozinha se lambuzando com o açuca­reiro. Aos 65 anos, é o “formigão” numa família que prefere o sal. Faz doce de leite em casa e passa o dia comendo gulosei­mas. Apesar disso, não é gordo (tem 1 ,84 metro e 85 quilos) e diz que tem níveis normais de triglicérides e glicemia.Históriascomo a de Barker despertam uma pergunta pertinente. Se o açúcar é tão ruim assim, por que alguns sor­tudos passam a vida se deliciando com ele sem sofrer mal nenhum? “Isso é um sinal de que as pessoas não respondem igualmente à ingestão de açúcar. A mes­ma coisa acontece com o álcool. Algumas pessoas são muito sensíveis, outras nem tanto”, afirma Frank Hu, professor de nutrição e epidemiologia da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard. “Elas podem ter genes que as protegem dos efeitos dessas substâncias. Ou podem ter um perfil metabólico diferente.”

Muita coisa ainda precisa ser elucidada. É por isso que os críticos de Lustig – entre eles a indústria alimentícia, é claro – di­zem que seu erro é tratar como verdade evidências ainda não conclusivas. “A preocupação com a ingestão de frutose é injustificada”, diz David Klurfeld, do De­partamento da Agricultura dos Estados Unidos. “Do jeito que estão colocando a questão, parece que a ingestão de frutose em qualquer quantidade é perigosa. A maior parte dos animais, inclusive nós, os humanos, evoluiu para preferir sabores adocicados porque esse é um sinal de que o alimento é seguro para consumo.”Mas Lustig não está sozinho em suas convicções. Muitos pesquisadores têm in­vestigado como o açúcar age no organismo e chegado a conclusões interessantes. “Metade do açúcar que consumimos está nas bebidas como refrigerantes, sucos, bebidas energéticas e isotônicas”, diz o endocrinologista Luc Tappy, professor da Universidade de Lausanne, na Suíça. Tappy estuda como a ingestão de açúcar afeta a sensibilidade do corpo à insulina, o hormônio liberado pelo pâncreas que faz com que o açúcar entre nas células. De acordo com dados do Bevetage Digest, publicação sobre a indústria de bebidas não alcoólicas, em 2008 as empresas dos Estados Unidos produziram 38 bilhões de litros de refrigerantes. É o suficiente para que cada americano beba, no mínimo, uma latinha de 350 mililitros por dia.

Por causa da presença marcante das be­bidas adoçadas em nossa alimentação, elas são o parâmetro preferido dos pesquisa­dores para investigar os efeitos do açúcar sobre o organismo. Uma das pesquisas mais recentes publicadas sobre o assun­to foi divulgada no mês de março. Ela faz parte do Intermap, um projeto de pesquisa com quase 5 mil pessoas espalhadas por Estados Unidos, Inglaterra, China e Japão. O estudo foi feito com 2.600 voluntários dessa amostra. Os participantes relataram aos cientistas tudo o que comeram e be­beram por quatro dias. Fizeram exames de urina e mediram a pressão arterial oito vezes. Os pesquisadores da Escola de Saúde Pública do Imperial College, em Londres, descobriram que, para cada dose de bebida adocicada consumida pelos voluntários, havia um acréscimo de 1,6 mm Hg na pres­são sistólica (quando o coração contrai) e 0,8 mm Hg na pressão diastólica (quando o coração relaxa). Conclusão: o açúcar con­tribui para a hipertensão.



Outro estudo foi feito pela Universidade da Califórnia, na cidade de Davis. Ele mos­trou que as bebidas adoçadas aumentam a gordura visceral, a mais perigosa para a saúde. Ela se acumula entre os órgãos do abdome e se solta facilmente, aumentan­do o risco de doenças cardiovasculares. Os cientistas adoçaram um daqueles sucos so­lúveis vendidos em pacotinhos, mas sem açúcar, com glicose ou com frutose. Divi­diram os 32 voluntários em dois grupos e pediram para que cada grupo tomasse por oito dias, em todas as refeições, o suco for­necido pela equipe. Nem os pesquisadores nem os participantes sabiam qual dos sucos cada grupo estava tomando, se era o ado­çado com glicose ou com frutose. Ao fim das oito semanas, os pesquisadores abri­ram os documentos que indicavam o que cada grupo havia ingerido e compararam os resultados. No grupo que tomou o suco com glicose, houve um aumento de 3,2% no volume de gordura visceral. No pessoal que ingeriu suco com frutose, o aumento no volume de gordura abdominal foi de 14%. Os cientistas também constataram que a sensibilidade à insulina diminuiu no grupo que tomou frutose. No índex que mede a sensibilidade ao hormônio, a sensibilidade média do grupo caiu 17%. No pessoal que tomou glicose, não houve diferenças significativas.

Esses índices sugerem que as pessoas que tomaram suco com frutose tinham mais chances de desenvolver doenças cardiovasculares, como hipertensão e diabetes, que aumentam os riscos de sofrer infarto ou AVC. Esse conjunto de alterações é o que os médicos chamam de síndrome metabólica. Estudos feitos por outros pesquisadores mostraram que a ingestão de altas concentrações de frutose desencadeia outros fatores carac­terísticos da síndrome metabólica, como aumento da concentração de gordura no sangue. A equipe da fisiologista americana Karen Teff publicou em 2009 no Jornal de Endocrinologia Clínica e Meta­bolismo uma pesquisa que aponta para o aumento do nível de triglicérides no sangue após a ingestão de suco adoçado com frutose. Triglicérides são gorduras fabricadas pelo próprio corpo com base em nossa dieta. Níveis altos dessas gor­duras também estão associados ao de­senvolvimento de doenças cardiovascu­lares. A equipe de Karen mediu os níveis dessa gordura no sangue de 17 volun­tários depois da ingestão de sucos ado­çados ora com frutose, ora com glicose. E descobriu que, quando os voluntários tomavam a solução com frutose, os níveis de triglicérides no sangue aumentavam quase 200% em comparação ao período pós-consumo de suco com glicose.



Para entender os mecanismos fisio­lógicos que fazem a frutose ter efeitos adversos sobre o organismo, os pesqui­sadores precisam reproduzir essas con­dições em animais de laboratório. Esses estudos mostram que a maior vítima das complicações causadas pela frutose é o fígado. É nesse órgão que a maior par­te da frutose que ingerimos é proces­sada. Quando as moléculas de frutose chegam ao nosso intestino, onde são absorvidas pela circulação, uma parte é processada pelas células do intestino. Mas boa parte vai para o fígado, um órgão que foi aperfeiçoado por milhões de anos para processar pequenas quan­tias de frutose – não as altas doses que o homem moderno ingere a partir dos produtos industrializados.



Nosso cor­po evoluiu para tirar maior proveito de outro tipo de açúcar: a glicose. Tanto que todas as células do organismo são capazes de processar essa molécula e obter energia a partir dela. A glicose é nosso combustível universal. Já a frutose é uma espécie de bônus (podemos viver perfeitamente bem sem ela). Por isso, quando as moléculas de frutose entram em cena, o fígado tem de se encarregar do trabalho (como um motor flex, ele é capaz de processar os dois combustí­veis). O problema é que o jeito dele de processar a frutos e é transformá-Ia em gordura. Isso explica por que os níveis de triglicérides aumentam no sangue. “Ao que tudo indica, a raiz dos efeitos adversos da frutose está na produção de gordura pelo fígado”, diz Tappy.Para o médico Durval Ribas Filho, presidente da Sociedade Brasileira de Nutrologia, o açúcar não faz mal se não ultrapassar 100 gramas por dia. Especial­mente quando se é saudável. “Se a pessoa não é obesa, não tem síndrome metabó­lica, não é diabética, vamos proibir em nome de quê?” Ribas compara o açúcar com outros alimentos com alto índice glicêmico, como o arroz branco, o pão branco e a batata. Eles também viram açúcar de absorção rápida no organismo e, se o açúcar tiver de ser tão restrito, o arroz e o pão terão de ser também.

Os estudos que mostram os efeitos ad­versos da frutos e ainda levantam dúvidas. É muito difícil estudar os efeitos exatos do consumo de açúcar sobre o organismo (que dirá de um tipo de açúcar específico, como é o caso da frutose). Primeiro, por­que nunca consumimos a frutose isolada­mente (a não ser nas frutas, verduras e no mel). Quando ela é adicionada artificial­mente aos produtos industrializados, vem ligada a moléculas de glicose (o açúcar preferido de nossas células). Por isso, é difícil estabelecer até que ponto as modi­ficações no funcionamento do organismo se devem à ingestão de açúcar no geral e até que ponto são influenciadas pelas mo­léculas de frutose.

Em segundo lugar, a maior parte dos es­tudos são epidemio­lógicos. Isso significa que eles pegam uma grande fatia da po­pulação e tentam as­sociar estatísticas de saúde a estatísticas comportamentais. A tarefa é complicada porque comporta­mentos não são isola­dos facilmente. Geralmente, pessoas que ingerem diariamente grandes quantidades de refrigerante têm outros hábitos pouco saudáveis, como o sedentarismo. Como dissociar um hábito do outro para apontar o tamanho de cada um sobre a epidemia de obesidade? Ou­tro problema é que os estudos costumam procurar índices que sugerem doenças no futuro, como é o caso do aumento no ní­vel dos triglicérides, e não as doenças em si. E não há garantias de que uma pessoa que tem níveis mais altos de triglicérides desenvolverá, de fato, doenças cardio­vasculares. Os estudos poderiam levar a associações alarmistas.

Os Estudos feitos com um número me­nor de pessoas, o que aumenta o controle dos pesquisadores sobre o comportamento dos participantes e poderia conferir resultados mais precisos, são controversos por outro motivo. Eles aumentam a confiabi­lidade da metodologia, mas não garantem que os dados encontrados sejam verdade para todo mundo. Quanto mais pessoas são estudadas, maior é a probabilidade de que aquelas conclusões possam ser aplica­das à maior parte da população.Muitas vezes, estudos com seres humanos não bastam. Para explicar os mecanismos fisiológicos, os cientistas teriam de fazer procedimentos invasivos. Por isso, usam-se animais de laboratório. O problema é que, por mais que o orga­nismo deles funcione de modo semelhante ao nosso, eles não são gente. E não há 100% de certeza de que os resultados encontra­dos nas cobaias sejam verdadeiros para os seres humanos. Ape­sar de todos esses obs­táculos, os estudos dão sinais – que podem ser interpretados com al­guma dúvida, algum titubeio, mas não devem ser ignorados.E estudos recentes vêm reunindo no­vos sinais. Já há algumas evidências de que o excesso de açúcar pode provocar até câncer. Isso porque o excesso de insu­lina promove o crescimento tumoral. As células de muitos tipos de câncer depen­dem de insulina para crescer e se mul­tiplicar. Quanto mais insulina circular no sangue, mais facilmente o câncer se desenvolve. Segundo os pesquisadores, muitas células pré-cancerosas jamais se transformariam em malignas se não ti­vessem insulina a seu dispor. “Eliminei o açúcar refinado de minha dieta. Acre­dito que essa é uma coisa que posso fazer para reduzir meu risco de ter câncer. Açúcar me assusta”, diz Lewis Cantley, diretor do centro de câncer da Escola de Medicina da Universidade Harvard.



• O que acontece com o açúcar no organismo

Como o corpo processa a glicose e a frutose.

Todas as células do organismo precisam de glicose. Ela é a fonte de energia básica do corpo. As frutas, os legumes e as verduras fornecem quantidades adequadas de glicose e frutose. Mas esses açúcares se tornam um problema quando consumidos em excesso.

1 – A digestão reduz os alimentos a seus nutrientes. Por exemplo. o açúcar dos refrigerantes (sacarose) é dividido em gllcose e frutose. No intestino. elas estimulam o pâncreas a produzir insulina

2 – A insulina é um hormônio que reduz a concentração de gllcose no sangue. Depois da alimentação, o objetivo do organismo é reduzir o nível de glicose, mas sem eliminá-Ia completamente.

3 – A insulina estimula as células do corpo a usar imediatamente a glicose como energia. Quando nos exercitamos, consumimos primeiro a glicose que já está no sangue. Outra parte é estocada no figado para uso futuro.

4 – Com a frutose ocorre outra coisa. A maior parte é processada rapidamente pelo fígado. Consumir grandes quantidades (e não apenas a encontrada nas frutas in natura) faz o fígado trabalhar demais.

5 – O excesso de frutose concentrada faz, ao longo dos anos, o fígado gerar e acumular grande quantidade de gordura.

6 – A acumulação de gordura no fígado pode levar o organismo a se tornar resistente à insulina. É um grande problema porque ela deixa de funcionar na redução da glicose no sangue.

7 – Como consequência do mau funcionamento da insulina, a concentração de glicose no sangue aumenta.

8 – …mas o organismo continua tentando controlar a situação: o pãncreas aumenta a quantidade de insulina até ficar exausto. O excesso de glicose também faz os rins trabalhar demais … e as consequências podem ser …

– Diabetes

– Cardiopatia

– Retinopatia

– Hipertensão

– AVC

– Impotência

AsNovas pesquisas sugerem que o aumento da produção de insulina contribui para o surgimento do câncer, porque muitos tumores dependem desse hormônio para crescer.

• Qual doce é melhor

Quanto mais isolado dos nutrientes do alimento de origem, menos saudável tende a ser o açúcar.


Fontes de açúcar

Tipos de açúcar

Em quais alimentos está
Cana-de-açúcar Sacarose, o pó branco que usamos diariamente no café (açúcar refinado) Todos os alimentos doces e até alguns salgados levam esse açúcar. o mascavo, não é refinado, é melhor. Ele é absorvido mais lentamente por manter as vitaminas e os minerais da cana.
Milho Xarope de milho com alto teor de frutose, um líquido viscoso que lembra o mel. Nos EUA, é muito usado nos alimentos industrializados, especialemnte refrigerantes. No Brasil, é ingrediente de alguns produtos, como cereais matinais. A frutose está sob suspeita.
Frutas Suco concentrado que contém frutose associada ao sabor e à cor da fruta. Substitui o açúcar em confeitos e geléias. Dá um sabor mais natural e suave. Com isso, o fabricante diz no rótulo que se trata de um produto “sem adição de açúcar”. tem muita frutose, mas mantém nutrientes.
Agave Xarope de agave, planta suculenta do México com a qual se faz a tequila. Vendido em lojas de produtos naturais como um alternativa mais natural e saudável ao açúcar. Já é usado em granola e pão integral orgânico. Porém, contém muito mais frutose.
Mel Alimento com propriedades terapêuticas produzido a partir do nectar de flores é visto como alimento curativo, para consumir principalmente em casa. Está em iogurtes e outros alimentos com apelo saudável. Tem muitos nutrientes e antioxidantes (mas é calórico).




O açúcar branco é o resultado de um processamento químico que retira da garapa a sacarose branca e adiciona produtos químicos – desconhecidos em sua maioria –, sendo que aditivos como clarificantes, antiumectantes, precipitadores e conservantes pertencem a grupos químicos sintéticos muitas vezes cancerígenos e sempre danosos à saúde. Devemos considera-lo como um produto quimicamente ativo, pois, sendo o resultado de uma síntese química e um produto concentrado. Quando são retiradas da garapa e do mascavo suas fibras, proteínas, sais minerais, vitaminas etc, resta apenas o carboidrato, pobre, isolado, razão pela qual devemos considerar o açúcar como um produto químico e não um alimento.Em relação as calorias, o açúcar refinado tem maior teor calórico ( 99 cal ), enquanto o açúcar mascavo tem 90 cal / 100g do alimento.Só nos E.U.A, a média de consumo diário por pessoa é de 300 gramas, o que equivale a 9 quilos/mês ou 100 quilos/ano por pessoa.O açúcar mascavo contém proteínas, gordura, cálcio, fósforo, ferro, vitamina B1, B2, niacina, vitamina C, sódio, potássio, magnésio, cobre e zinco, enquanto o açúcar refinado contém 0 (zero) desses nutrientes, e ainda rouba o estoque de minerais do organismo para ser digerido e absorvido.

EFEITOS DECORRENTES DA INGESTÃO DIÁRIA DE AÇÚCAR BRANCO :

· Perda lenta e constante de magnésio: infecções, câncer.

· Perda lenta e constante de cálcio: cáries, osteoporose.

· Precipitação e retenção de sais de cálcio: arteriosclerose.

· Perda lenta e constante de vitaminas do complexo B, zinco e cromo: baixa imunidade, câncer de próstata e diabetes.

· Formação de placas bacterianas no sulco gengival: doença periodontal.

· Acidificação constante do sangue: o organismo rouba cálcio dos ossos para neutralizar essa acidificação; desequilíbrio imunológico.

· Perturbação do metabolismo glicídio: hiperglicemia, depressão e diabetes.

· Perturbação do metabolismo lipídico: obesidade e arteriosclerose.

Podemos considerar também o açúcar como cancerizante, pois é imunodepressor, quer dizer, faz diminuir a capacidade do organismo quanto às suas defesas e principalmente por eliminar o importante íon magnésio, devido à forma excessiva como é consumido hoje.

CÂNCER X AÇÚCAR

A incidência do câncer de mama pode variar consideravelmente de um país para outro. Muito rara no Japão, por exemplo, a doença torna-se comum entre as japonesas que imigram para os Estados Unidos. Depois de estudar diversos fatores que explicassem o fenômeno, os cientistas Stephen Seely, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, e D. F. Horrobin, do Instituto e Pesquisa Efamol, de Kentville, no Canadá, concentram suas atenções num deles, a alimentação – e, em artigo publicado na última edição da revista inglesa New Scientist, levantaram a hipótese de que uma das causas do câncer de mama possa ser o açúcar.Seely e Horrobin compararam os índices de consumo per capita de açúcar e as taxas de mortalidade por câncer de mama em vinte dos países mais ricos do mundo. Revelou-se que as nações que mais comem açúcar são exatamente as que apresentam mais óbitos – por ordem decrescente, a Grã-Bretanha, a Holanda, a Irlanda, a Dinamarca e o Canadá.Os cientistas avançam uma explicação para as propriedades cancerígenas das sobremesas. Uma parte da glicose contida no açúcar – cerca de 30 por cento – vai direto para a corrente sanguínea. Para fazer face e esse súbito aumento da taxa de glicose no sangue, o pâncreas produz mais insulina, o hormônio encarregado de queimar açúcar. O tecido mamário depende desse hormônio para crescer. O mesmo acontece com as células do câncer de mama. Seely e Horrobin supõem que a inundação do seio pela insulina, em seguida à ingestão de açúcar, criaria assim as condições ideais para o surgimento do tumor.Como pode-se notar é mil vezes melhor ingerir açúcar mascavo que nos dá minerais e vitaminas do que açúcar refinado, que nos rouba as vitaminas e minerais estocados no organismo, prejudicando o funcionamento das nossas células, tecidos e conseqüentemente de todo o organismo, gerando doenças como:

· Arteriosclerose (endurecimento das artérias)

· Arteriosclerose (placas de gordura coladas nas artérias)

· Cálculos biliares

· Câncer / Obesidade

· Cáries dentárias / Osteoporose

· Deficiência imunológica / Depressão

· Diabetes mellitus / Hipoglicemia

Como produzir açúcar mascavo

O processo de refino e descoloração do açúcar retira a maioria das proteínas, vitaminas e sais minerais do caldo de cana. Segundo o pesquisador Roberto Machado, do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), há uma receita caseira para a produção de açúcar mascavo. O primeiro passo é moer a cana, para obter o caldo. Ele deve ser coado por intermédio de um pano, posto numa panela de ferro ou tacho de cobre e levado ao fogo. É preciso mexer sempre, com uma colher de pau, para não grudar no fundo ou empedrar. A partir desta etapa, é preciso ter sensibilidade para sentir o momento em que o caldo começa a ficar consistente e a cristalizar. É hora de pôr em formas e deixar secar. No processo industrial, a secagem é feita a vácuo. No processo artesanal, pode ser feita em forno com fogo baixo ou mesmo ao sol, protegida em pequenas estufas de vidro. Em pouco tempo, fica como rapadura, mas quebradiça. Quebre, depois, com um martelo de madeira e peneire. Armazene em potes de vidro, plástico ou metal.

Fonte: Dr. Marcio Bontempo e Dra. Sandra Regina Nogueira

AS DOENÇAS ALIMENTADAS PELO AÇÚCAR

O problema do açúcar não são somente o diabetes, a síndrome metabólica, hiper e hipoglicemia, refluxo, doenças cardíacas, para citar apenas alguns… Açúcar e câncer caminham tão juntos, isso já é sabido, mas mesmo assim muitos médicos ainda pecam em não tentar influenciar seus pacientes a pararem de alimentar seus cânceres com produtos que contenham açúcar. Isso se deve ao fato de que a medicina tradicional ainda não acredita que uma coisa tenha a ver com a outra e entende os resultados das pesquisas como inconclusivos ou superficiais.Porém, felizmente, cada vez mais médicos e, claro, profissionais que seguem linhas alternativas ou de medicina complementar, acreditam que a maneira mais lógica, eficaz, segura, necessária e efetiva de se tratar o cancer é cortar aquilo de que tumores e células cancerígenas se alimentam, fazendo com que elas se tornem famintas com a falta de glicose.Pesquisadores do Huntsman Cancer Institute em Utah parece terem sido os pioneiros em descobrir que o açúcar realmente alimenta os tumores. Para vocês terem uma idéia, em 1923 já era sabido que células cancerígenas necessitam de muito mais glicose para sobreviver do que células normais. Em junho de 2012 foi publicada pesquisa (no artigo Molecular System Biology) que demonstrou que privação de glicose ativaria todo um processo que levaria à morte de células cancerígenas como resultado de uma intrincada acumulação tóxica. Já falei sobre o quanto o açúcar causa inflamação no corpo no artigo “Açúcar – esse sim é o grande vilão“. Um dos desdobramentos deste processo inflamatório é justamente o aparecimento de células cancerígenas, que dependem de glicose para continuar crescendo e se proliferando. Já é sabido que células normais, uma vez não encontrando mais glicose para ser utilizada como forma de energia, são capazes de metabolizar gordura. Células cancerígenas não.Não é preciso muita pesquisa e muito estudo para perceber que alguma coisa aí está errada.

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CONCLUSÃO E NOTA DO BLOG

Não estaria na hora de começarmos a pressionar os profissionais envolvidos no tratamento do câncer para que eles se tornem cada vez mais capazes de orientar seus pacientes quanto à melhor dieta e prática de hábitos de vida saudáveis para tratar enfermidades e principalmente o câncer?Comece hoje a se preocupar com a sua dieta e a maneira como você gerencia o stress. É bastante complicado tentar se alimentar de maneira saudável quando o que há disponível é junk food e o que há de saudável não é nada convidativo. Cozinhe um prato por dia ou um prato por semana, que seja. Aprenda a se virar bem na cozinha para que fique cada vez mais fácil e rápido preparar um prato saudável. Não é necessário muito tempo e energia. Eu acredito que todos nós nos sentimos mais felizes quando nos damos conta de que somos responsáveis pela manutenção da nossa própria saúde. E é, sem dúvida, uma conquista quando nos tornamos totalmente independentes de ajuda para nos alimentar e viver bem. Evite ao máximo o açúcar. Ele já está escondido mesmo no molho pronto do macarrão ou da carne, no pão, que são coisas inevitáveis, que você vai acabar comendo de qualquer forma porque não dá para ser natural e cozinhar do “zero” tudo aquilo que te alimenta. Se você já leva uma vida saudável, talvez possa influenciar aqueles que estão ao seu redor para que comecem a fazer o mesmo.Não importa a dieta. Lembre-se que seja ela Macrobiótica, Paleo, do Tipo Sanguíneo, etc, todas restringem enfaticamente o uso do açúcar. Não se deixe convencer pelo argumento de que dieta não faz tanta diferença. Essa é uma afirmação equivocada de muitos que teóricamente têm a obrigação de orientá-lo, que são os profissionais de saúde que estão por aí.

EQUIPE DA LUZ É INVENCÍVEL

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