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sexta-feira, 15 de abril de 2016

O MATERIALISMO ESPIRITUAL-Abrindo sua mente para encontrar o Mestre




A Via Difícil

Já que ninguém vai nos salvar, pois ninguém vai nos iluminar mágicamente, o caminho que estamos discutindo chama-se “via difícil”. Este caminho não se coaduna com a nossa expectativa de que o envolvimento com os ensinamentos budistas será suave, tranqüilo, agradável, compassivo. Eis a via difícil: é um simples encontro de duas mentes. Se abrirmos nossa mente, se estivermos dispostos a nos encontrar, então o mestre também abrirá a sua mente. Não é uma questão de mágica; a condição da abertura é uma criação mútua. Em geral, quando falamos em liberdade, libertação ou compreensão espiritual, acreditamos que para alcançar estas coisas não precisamos fazer absolutamente nada, pois alguém cuidará de nós. “Você está bem, não se preocupe, não chore, tudo vai correr muito bem. Cuidarei de você.” Inclinamo-nos a pensar que tudo o que temos de fazer é entrar para a organização, pagar a jóia de admissão, assinar o livro de registro e, em seguida, obedecer às instruções que nos forem dadas. “Estou convencido de que a sua organização é válida, responde a todas as minhas perguntas. Vocês podem me programar como quiserem. Se quiserem colocar-me em situações difíceis, façam-no, deixo tudo por sua conta.” Essa atitude proporciona o conforto de não precisar fazer nada, senão cumprir ordens. Fica tudo a cargo da outra pessoa, que se encarrega de instruir-nos e atenuar as nossas deficiências. Para nossa surpresa, no entanto, as coisas não funcionam dessa maneira. A idéia de que não temos nada para fazer por nós mesmos é um extremado faz-de-conta. Exige tremendo esforço o desbravamento das dificuldades do caminho até engajarmo-nos efetivamente, de forma ideal e adequada, às situações da vida. Por conseguinte, o essencial na via difícil parece ser a necessidade de um esforço individual, que terá de ser feito pelo discípulo para reconhecer-se a si mesmo, para passar pelo processo de desmascaramento.



Precisamos estar dispostos a ficar sozinhos, o que não é fácil. Isso não quer dizer que o mais importante do caminho difícil seja que devamos ser heróicos. A atitude de “heroísmo” baseia-se na presunção de que somos maus, impuros, de que não somos dignos, de que não estamos preparados para a compreensão espiritual. Precisamos nos reformar, ser diferentes do que somos. Julgamo-nos especiais, heróicos, conseguindo negar a tentação. Tomamo-nos vegetarianos e mais isto e mais aquilo. Há muitas coisas em que nos podemos converter. Achamos que o nosso caminho seja espiritual porque segue literalmente na contramão do que éramos, mas isto é apenas o caminho do falso heroísmo, e nesse sentido o heróico é unicamente o ego. Podemos levar esse gênero de falso heroísmo a grandes extremos, colocando-nos em situações completamente austeras. Se os ensinamentos que nos comprometemos a seguir recomendarem que fiquemos de cabeça para baixo durante vinte e quatro horas por dia, assim ficaremos. Purificamo-nos, praticamos a austeridade e nos sentimos extremamente limpos, reformados, virtuosos. Talvez não pareça haver nisso nada de errado na ocasião. Podemos tentar imitar certos caminhos espirituais, como o do índio americano, ou o do hindu, ou o do zen-budista japonês. Podemos abandonar nossos temos, colarinhos e gravatas, nossos cintos, calças e sapatos, na tentativa de seguirlhes o exemplo. Ou podemos decidir rumar para o norte da Índia a fim de juntarmo-nos aos tibe-tanos. Podemos usar roupas tibetanas e adotar costumes tibetanos. Isso nos parecerá ser a “via difícil”, porque sempre haverá obstáculos e tentações para distrair-nos do nosso propósito. Sentados num ashram hindu, não comemos chocolate durante seis ou sete meses e, portanto, sonhamos com chocolate, ou com outras guloseimas que apreciamos. Talvez sintamos saudades das festas do Natal ou das comemorações do Ano-novo. Mas ainda assim cremos haver encontrado o caminho da disciplina. Lutamos contra os empecilhos desse caminho e nos tomamos competentes, mestres em alguma espécie de disciplina. Esperamos que a magia e a sabedoria do nosso treinamento e da nossa prática nos conduzam ao estado mental correto. Às vezes, chegamos a pensar que alcançamos a meta. Talvez estejamos completamente eufóricos ou absortos por um período de seis ou sete meses. Mais tarde o nosso êxtase desaparece. E assim caminham as coisas, sempre na mesma direção. Como haveremos de lidar com essa situação?



Podemos ser capazes de permanecer eufóricos e bem-aventurados por um espaço de tempo muito longo, mas depois teremos de voltar, ou “descer”, ou retornar ao normal. Não estamos dizendo que as tradições estrangeiras ou disciplinares não se aplicam ao caminho espiritual. Estamos dizendo que temos a noção de que deve haver alguma espécie de remédio ou poção mágica que nos ajude a atingir o estado correto da mente. Isto parece uma abordagem às avessas do problema. Esperamos que, manipulando a matéria, o mundo físico, possamos alcançar a sabedoria e a compreensão. Podemos até esperar que cientistas especializados o façam por nós. Assim, o ponto para o qual voltamos é que é necessário uma espécie de dádiva verdadeira ou sacrifício, se quisermos abrir-nos completamente. Essa dádiva pode assumir qualquer forma. Mas, para ser significativo, terá de implicar desistência da nossa esperança de obter alguma coisa em troca. Não importa o número de títulos que possuímos, nem quantos trajes exóticos esfarrapamos de tanto usá-los, nem de quantas filosofias, compromissos e cerimônias sacramentais participamos. Precisamos renunciar à ambição de conseguir alguma coisa em troca da dádiva. Essa é a verdadeira via difícil. Podemos ter passado dias maravilhosos passeando pelo Japão. Podemos ter apreciado a cultura japonesa, os formosos templos zen, as magníficas obras de arte. E não somente achamos belas tais experiências, como elas também nos disseram alguma coisa. Essa cultura é a criação de todo um estilo de vida inteiramente diferente do estilo de vida do mundo ocidental, e tais obras mexeram conosco. Mas até que ponto o requinte da cultura e das imagens, a beleza das formas externas realmente nos abalam, nos comovem? Não sabemos. Desejamos tão só saborear nossas belas lembranças. Não queremos examinar muito de perto nossas experiências. Essa é uma área sensível. Por outro lado, talvez um determinado guru nos tenha iniciado numa cerimônia muito comovente, extremamente significativa. A cerimônia era real, direta e bela; mas quanto da experiência estamos dispostos a examinar? Isto é algo muito pessoal, delicado demais para que o questionemos. Teríamos preferido entesourar e preservar o sabor e a beleza da experiência, de modo que, quando chegassem tempo difíceis, quando estivéssemos deprimidos e “na fossa”, pudéssemos trazer essa lembrança à mente a fim de confortar-nos, dizer-nos que, na realidade, fizemos alguma coisa que valeu a pena, que estamos no caminho. Esta não parece, de maneira alguma, a via difícil. Pareceria, ao contrário, que mais teríamos estado amealhando do que dando. Se refletirmos sobre como fizemos nossas compras espirituais, poderemos lembrar-nos de alguma ocasião em que demos algo completa e apropriadamente, em que nos abrimos e demos tudo? Alguma vez nos desmascaramos, despindo-nos da armadura, da camisa, da pele, da carne, das veias e até do coração? Experimentamos realmente o processo de despir-nos, de abrir-nos e de darmos? Esta é a questão fundamental.



Precisamos, de fato, entregar-nos, dar alguma coisa, desistir de alguma coisa de maneira muito dolorosa. Temos de começar a desmantelar a estrutura básica desse ego que conseguimos produzir. O processo de desmantelamento, de desagregação, de abertura, de renúncia, é o verdadeiro processo de aprendizagem. A quanto dessa situação de unha encravada decidimos renunciar? O mais provável é que não tenhamos conseguido renunciar a coisa alguma. Limitamo-nos a juntar, construir, adicionar camada sobre camada. De modo que a perspectiva da via difícil é muito ameaçadora. O problema é que tendemos a procurar uma resposta fácil e sem dor.Precisamos estar dispostos a comunicar-nos de um modo totalmente aberto e direto com o nosso Mestre Interior espiritual e com a nossa vida, sem nenhum canto escondido. É difícil e dolorosa; é a via difícil.

PERGUNTAS E RESPOSTAS-ESTUDO DIRIGIDO-ENTREVISTA COM ChögyamTrungpa

P: A nossa auto-exposição é alguma coisa que simplesmente acontece, ou há um modo de fazê-lo, um modo de abrir-nos?

R: Creio que se já estivermos comprometidos com o processo de expor-nos, quanto menos tentarmos nos abrir tanto mais óbvio se tornará o processo da abertura. Eu diria que se trata mais de uma ação automática do que de alguma coisa que tenhamos de fazer. No princípio, quando discutimos a entrega, eu disse que, tendo exposto tudo ao amigo espiritual, não teremos de fazer mais nada. É uma questão de aceitar o que é, o que, em todo caso, tendemos a fazer de qualquer maneira. Vemo-nos, não raro, em certas situações, completamente nus, desejando ter roupas para nos cobrir. Situações embaraçosas como essas sempre surgem na vida.

P: Precisamos ter um mestre espiritual antes de poder nos expor, ou podemos simplesmente nos abrir para as situações da vida?

R: Creio que precisamos manter contato com algo superior dentro de nós, porque assim o processo nos parecerá mais real. É muito fácil despirmo-nos num quarto, com ninguém por perto, mas achamos constrangedor nos despir numa sala cheia de gente.

P: Quer dizer que se trata efetivamente de nos expormos a nós mesmos?

R: Sim. Mas não o vemos desse jeito. Temos uma forte consciência do público porque temos muita consciência de nós mesmos.

P: Não vejo por que a prática de austeridades e o domínio da disciplina não seja a “verdadeira” via difícil.

R: Você pode iludir-se imaginando estar percorrendo a via difícil, quando, na realidade, não está. É como participarmos de urna peça heróica. A “via suave” pertence muito mais à experiência do heroísmo, ao passo que a via difícil é muito mais pessoal. Depois de seguir pelo caminho do heroísmo, ainda nos restará a via difícil para percorrer, o que é muito chocante descobrir.

P: É necessário passar pela via heróica primeiro e perseverar nela a fim de percorrer depois a via realmente difícil?

R: Acho que não. E é isso mesmo que estou tentando evidenciar. Se nos envolvermos com a via heróica, estaremos acrescentando camadas ou peles à nossa personalidade, porque imaginamos haver alcançado alguma coisa. Mais tarde, para nossa surpresa, descobrimos que é necessário alguma coisa mais. Precisamos remover as camadas, as peles.

P: O senhor fala na necessidade de experimentarmos uma dor cruciante. A compreensão do processo de desmascaramento não pode tornar desnecessária a experiência da dor?

R: Essa é uma questão muito delicada. O compreender não significa, realmente, o fazer; apenas o compreender. Podemos compreender o processo fisiológico que se desenrola numa pessoa torturada e a experiência da dor por que ela passa, mas a verdadeira experiência será de todo diferente. Não basta a compreensão filosófica ou intelectual da dor. Na realidade, precisamos senti-la na própria pele. A única maneira de chegar ao âmago da questão consiste em experimentá-las nós mesmos, embora não tenhamos de criar situações dolorosas. Tais situações ocorrerão com a ajuda do amigo espiritual, que é um médico com uma faca afiada.

P: Se estivermos no processo de entregar-nos e o nosso amigo espiritual nos aponta o bisturi e afasta de nós a anestesia, nos veremos, com efeito, numa situação aterradora. O nosso amigo espiritual parece zangadíssimo e enojado e nós desejamos fugir. Como explicaria o senhor uma coisa dessa?

R: Está nisso justamente o problema. Trata-se de uma operação sem o uso de anestésicos. Precisamos estar dispostos a sofrê-la. Se fugirmos, pareceremos um homem necessitado de uma apendicecto-mia, que sai correndo da sala de cirurgia; o seu apêndice poderá supurar.

P: Mas isto acontece logo no princípio do relacionamento com o amigo espiritual. Ainda não estivemos com ele nem cinco minutos. De repente, o teto desaba e ele simplesmente nos deixa sozinhos para lidarmos com a situação. Talvez esteja dizendo: “Não o acompanharei nesta neurose. Já se passaram cinco minutos. Entregue-se, desista de tudo, lide com ela você mesmo e, quando tiver se livrado da confusão, falarei com você.” Foi isso que vivenciei.

R: Veja bem, não importa que sejamos iniciantes ou estudantes avançados. É uma questão de quanto a pessoa tem estado consigo mesma. Se temos estado conosco, havemos de conhecer-nos. É como uma doença comum. Suponhamos que estamos viajando de um país para outro, nos sentimos mal e decidimos procurar um médico. Ele mal fala a nossa língua, mas pode sentir-nos o corpo, percebe o que há de errado em nós e decide nos levar sem perda de tempo para o hospital a fim de nos operar. Tudo depende da fase de desenvolvimento da doença. A gravidade da operação dependerá da progressão da doença em nosso corpo. Poderemos explodir completamente. Se tivermos apendicite e o médico esperar demais, talvez com a intenção de fazer-se amigo, o nosso apêndice poderá estourar. E nós não diríamos que este é um meio muito bom de praticar a medicina.

P: Por que alguém dá o primeiro passo no caminho? O que o leva a isso? Um acidente, o destino, o karma, ou o quê?

R: Se nos expusermos completamente, já estaremos no caminho. Se nos dermos pela metade, estaremos apenas parcialmente no caminho; e isto repercutirá de volta sobre nós. Se dermos informações insuficientes ao médico, nos recuperaremos muito mais devagar, porque não lhe contamos todo o histórico do caso. Quanto mais revelarmos ao médico, tanto mais cedo ele será capaz de curar-nos.

P: Se a via verdadeiramente difícil implica que eu me exponha, devo permitir minha exposição ao que julgo ser mau, sabendo que isso poderá ferir-me?

R: Abrir-se não é uma questão de martirizar-se diante de cada ameaça que surge. Não precisamos ficar parados à frente de um trem que avança sobre nós para nós abrir-nos com ele. Essa seria a via do heroísmo, a falsa via difícil. Toda vez que nos defrontamos com uma coisa que consideramos “má”, ela ameaça a autopreservação do ego. Estamos tão atarefados preservando a nossa existência diante dessa ameaça que não podemos ver a coisa com toda a clareza. Para abrir-nos teremos de cortar o desejo de preservar nossa própria existência. Só então poderemos ver claramente a situação e lidar com ela como ela é.

P: Esta abertura não será definitiva, não é? Quero dizer, podemos abrir-nos num contexto e, quando nos virmos em outra situação, tomarmos de repente uma máscara e colocá-la no rosto, ainda que não desejemos fazê-lo. Pelo visto, conseguir a abertura completa é difícil.

R: O essencial é que a luta não tem importância alguma para a abertura. Uma vez que tenhamos dado um passo no caminho, o abandono da própria luta resolve todo o problema. Nesse caso, já não se trata de querer ou não querer envolver-se em situações de vida. Dissolve-se o instinto simiesco do ego porque ele se baseia mais em informações de segunda mão do que na experiência direta. A luta é o ego. Uma vez que abrimos mão da luta, não fica mais ninguém para vencê-la; ela simplesmente desaparece. Como vemos, não se trata de conseguir a vitória sobre a luta.

P: Quando nos sentimos irados, devemos simplesmente expressar a ira para abrir-nos ?

R: Quando se fala em abertura e entrega como, por exemplo, no caso da ira, não se quer dizer que devemos sair de casa e agredir imediatamente alguém. Isso parece ser antes um meio de alimentar o ego do que de expor convenientemente a ira, de ver-lhe a verdadeira qualidade viva. O mesmo se aplica à auto-exposição em geral. É uma questão de ver a qualidade básica da situação como ela é, em lugar de tentar fazer alguma coisa com ela. É claro que, se estivermos completamente abertos para a situação, sem quaisquer idéias preconcebidas, saberemos qual das ações é a certa e qual é a inadequada. Se determinado curso de ação for deselegante e inábil, na encruzilhada, não optaremos por ele, tomaremos o caminho da ação hábil e criativa. Não estamos envolvidos no juízo como tal, mas escolhemos o caminho criativo.

P: A coleção de coisas e a defesa de disfarces é um estado inevitável?

R: Colecionamos coisas e, mais tarde, se torna penoso dá-las a outrem. É como se tivéssemos pontos cirúrgicos na pele depois de uma operação. A perspectiva de arrancá-los nos assusta, ficamos apreensivos, já nos acostumamos com um corpo estranho em nosso organismo.

P: Acredita ser possível começarmos a ver o que é, a ver como somos, sem um mestre interior ?

R: Não o acredito possível de maneira alguma. Precisamos nos conectar com este amigo espiritual para que possamos entregar-nos e abrir-nos completamente.

P: Os ensinamentos do Cristo, por si mesmos, poderiam ser um Mestre espiritual?

R: Eu não diria isso. O mesmo se dá com quaisquer ensinamentos; e não especificamente os ensinamentos do Cristo. O problema reside em que nós mesmos podemos interpretá-los. Nisto está o ponto essencial: ensinamentos escritos estão sempre sujeitos à interpretação do ego.Usemos como guia,mas sempre procurando discuti-los com nosso Mestre Espiritual.

P: Quando o senhor fala em nos abrirmos e nos expormos, isso me lembra certas escolas de psicoterapia. Qual é, no seu entender, a função daquilo que as pessoas fazem em psicoterapia?

R: Na maior parte das formas de psicoterapia o problema é que, se consideramos o processo como “terapêutico”, na realidade não estamos falando sério, mas o vemos como a coisa terapêutica que devemos fazer. Em outras palavras, a terapia é um passatempo, um hobby. De mais a mais, vemos a situação terapêutica definida pelo histórico do caso. Porque qualquer coisa desandou no relacionamento entre nós e nossos pais, temos uma tendência mórbida para… Assim que começamos a lidar com todo o histórico do caso de uma pessoa, tentando torná-lo relevante no presente, a pessoa começa a sentir que não há escapatória, que a sua situação não tem remédio, porque não pode desfazer o que fez no passado. Sente-se presa numa armadilha pelo seu passado, sem nenhuma possibilidade de fuga. Esse gênero de tratamento é extremamente inepto, é destrutivo, porque estorva o envolvimento com o aspecto criativo do que está acontecendo agora, do que está aqui, neste momento. Por outro lado, se a psicoterapia fosse apresentada dando ênfase ao viver no momento presente, ao trabalhar com os problemas atuais, não apenas no tocante à expressão verbal, e aos pensamentos senão em termos de experimentar a realidade das emoções e dos sentimentos, então seria, a meu ver, um estilo muito equilibrado. Infelizmente existem muitas espécies de psicoíerapias e inúmeros psicoterapeutas envolvidos na tentativa de se afirmarem e de afirmarem suas teorias em lugar de trabalhar com o que é. Eles acham, com efeito, extremamente assustador trabalhar com o que é.

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CONCLUSÃO E NOTA DO BLOG

Precisamos antes simplificar do que complicar o problema com teorias de quaisquer espécies. A situação de momentaneidade, este exato momento, contém históricos inteiros de casos e futuras determinações. Tudo está aqui mesmo, de modo que não precisamos ir mais longe do que isso para provar quem fomos, quem somos ou quem poderemos ser. Logo que tentamos desenredar o passado, vemo-nos envolvidos com a ambição e a luta no presente, incapazes de aceitar o atual momento como ele é. É uma grande covardia. Além disso, encarar o nosso terapeuta ou guru como nosso salvador não é saudável. Precisamos trabalhar em nós mesmos. Na realidade, não há outra alternativa. O Mestre Interior espiritual pode acentuar nossa dor em certas circunstâncias, o que faz parte do relacionamento entre médico e paciente. A idéia é não considerar o caminho espiritual como algo muito luxuoso e agradável, mas vê-lo como simples defrontar com os fatos da vida.

EQUIPE DA LUZ É INVENCÍVEL

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Bibliografia para consulta
ALÉM DO MATERIALISMO ESPIRITUAL
ChögyamTrungpa –
PALESTRAS
Grupo de Estudos do Dharma de São Paulo
SHAMBALA-http://shambhala-brasil.org/
SÃO PAULO



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