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terça-feira, 1 de março de 2016

SOBRE A GUERRA E SOBRE A PAZ






A guerra global tem as suas raízes nas estruturas mais profundas da nossa civilização e como tal não pode ser impedida apenas através de apelos à paz, esclarecimentos ou resistência. O trabalho pela paz global precisa de um conceito global novo para um futuro sem guerra.

A indústria da guerra é uma componente fixa da nossa civilização. Se queremos um futuro sem guerra, temos necessidade de uma nova civilização, uma nova forma de convivência e uma maneira diferente de habitar o planeta.Paz verdadeira não é um “slogan” mas sim uma forma diferente de vida e de sociedade. Ela deriva de estruturas sociais que não destroem mas, ao invés, fomentam valores básicos humanos tais como compaixão, confiança, apoio mútuo e solidariedade. Para construir estas novas comunidades é necessária uma cooperativa mundial de pessoas determinadas. Este texto é para todos os que estão prontos e aptos a construir ou apoiar com todos os meios, uma tal cooperativa.A Elite, as religiões institucionalizadas e os integrantes da Cabala/Iluminatti construíram um mundo de consumismo que produz escravatura, desespero e colapso em todos os cantos do planeta.Por detrás dos números da bolsa está o sofrimento de inúmeras pessoas e animais. Mais pessoas do que nunca morrem como consequência da colonização e da globalização.

Somos parte indireta da guerra, porque não temos tempo para compreender o que realmente está acontecendo. A nossa cultura está organizada de tal maneira para que ninguém tenha tempo para compreender o que realmente se passa. Nós participamos dessa guerra, porque somos parte de uma civilização que gera a guerra em todo o lado. A guerra é um componente da nossa civilização, da nossa economia, do nosso consumismo e das nossas idéias acerca da vida. A nossa própria sociedade ocidental vive da indústria e do comércio de armas, da guerra contra a natureza, da guerra contra povoados e camponeses do “terceiro mundo”, da guerra contra o amor, da guerra contra as nossas âncoras mentais/espirituais e contra os locais que são um lar para a espécie humana. Esta guerra faz vítimas em todos os lugares do planeta , mas também faz vítimas onde há supostamente paz e democracia: nos escritórios e nas fábricas, nas escolas e nas famílias. E não farão também parte da guerra diária os matadouros, as produções de peles e os laboratórios de animais? Será realmente necessário que o progresso de uma cultura, esteja ligado a tal sofrimento no mundo animal?



Consideremos a Terra como um organismo vivo cujos órgãos estão interligados através de certas frequências.Nós mesmos somos um órgão neste organismo. Através dos nossos pensamentos, palavras e atos, certas frequências são emitidas e estas servem ou a paz ou a guerra.

Reconheceremos que ainda somos parte integrante da guerra global, enquanto formos guiados pelos pensamentos habituais de medo, raiva e vingança.O drama da perda de nosso local de moradia, o drama das relações amorosas desastrosas, o drama das crianças sem lar, o drama da dor de separação e da solidão humana já não são problemas privados. Este é o drama social e humano dos nossos tempos. Por detrás da epidemia global mundial de violência impiedosa, reside a experiência de uma dor com a qual não se consegue lidar de outra maneira pelos não despertos, os que ainda estão sob o domínio da mídia e não assumiram seu poder de decisão. Este é o cerne da questão global que temos de trabalhar hoje. A questão é: como pôr um fim e superar a produção de dor de separação, de medo de perda e de solidão? Ou, mais positivamente: como é que criamos condições reais para a vida e para o amor que apoiem o crescimento de confiança e da solidariedade entre todos os seres? Não precisamos apenas de uma solução para as vítimas. Precisamos de uma solução para o Todo da Humanidade. E necessitamos também de uma solução para o mundo animal.Não vamos taxar tudo isso de Utopia. No universo múltiplo, existem muitas possibilidades de existência. Aquela, que dentre as muitas é escolhida e concretizada, depende das decisões que tomamos e deveria uma humanidade, que teve a inteligência suficiente para desenvolver armas auto-guiadas,ter a inteligência de, numa ação comum, concretizar uma alternativa positiva?



Para realizar a paz, temos que saber o que a paz é. Temos de aprender as regras da confiança e do amor, tão nova e profundamente, como se estivéssemos na Terra pela primeira vez. Nós abordamos áreas que eram, até agora, atribuídas à religião ou à psicologia profunda. Mas não será esta exatamente uma característica do novo modo de pensar: compreender que estas “áreas internas” do ser humano têm um significado “político” eminente?Aprendemos as leis da paz universal ao aprender as leis da confiança na comunidade universal. Porque toda a vida existe em comunidade. Se queremos sobreviver precisamos de novas formas de comunidade: comunidade com pessoas e povos, com animais e plantas, com todos os seres da natureza e da criação. Precisamos de comunidades de co-evolução, de cooperação e apoio mútuo de todos os participantes, porque todos seguem o mesmo instinto da vida, todos são conduzidos pelo ser, pela consciência, pelo código genético, todos juntos formam a grande família da vida na terra.

A nova conquista de nosso novo século, sua grande realização histórica, é o advento da justiça social. Por isso, tantos sistemas, tantas lutas e destruições. A fase puramente jurídica e de economia hedonística, fase de disciplina e não de justiça, não basta para o homem novo do Século XXI, nem para as novas consciências coletivas dirigidas para justiça mais substancial. A afirmação do conceito de Estado, a nova concepção orgânica da vida social, a necessidade de sabedoria espiritual que guie a nova potência conquistada pelo homem, através da Ciência e da técnica; mais alto senso critico da vida, que a maturidade dos ânimos dá e outros tantos impulsos que se dirigem para ordem mundial mais justa e abrem caminho para nova fase biológica, em que a distribuição mais eqüitativa dos bens, garanta a vida de todos e, finalmente, atue o princípio de justiça já tão anunciado para esta Nova Era.

Trata-se de inaugurar o sistema da estabilidade fornecido pelos equilíbrios espontâneos e substanciais, correspondentes às necessidades e aos valores intrínsecos, às qualidades e ao mérito; ele substituirá o sistema precedente, instável e involuído, das violações contínuas e da justiça trabalhosamente atingida apenas através do exacerbamento de reações corretivas. Atuação difícil e demorada, porque o Novo Sistema presume o tipo, que falta, de homem mais evoluído. Na prática, ao invés, domina o imaturo, que, apenas com psicologia de involuído, sabe empregar esse sistema e desse modo o engana, desfruta e destrói.

Todavia, o progresso não pode parar e essa é a sua direção. Trata-se de leis biológicas fatais, de objetivos que a evolução deve atingir e aos quais encaminha todas as forças, fazendo pressão para superar os obstáculos; trata-se dessa Ordem Divina presente na substância das coisas, Ordem cuja realização é o objetivo da vida e deve, pois, cedo ou tarde, inexorávelmente realizar-se. Assim é que à primeira fase, caótica, baseada na força, em regime de violência, se seguiu a atual fase de disciplina da força pelo Direito,e á esta segunda fase sucederá a terceira, orgânica, coletiva, da mais estreita disciplina do Direito pela justiça ,onde prevalecerão as qualidades, o mérito, o valor, as capacidades pessoais.



Precisamos definitivamente de novas maneiras de convivência, novas comunidades e novos espaços da vida, em que seja possível nos tornar homens evoluídos em consciência por meios mais brandos, onde não tenhamos medo do amor e não precisemos de botas militares para esconder os nossos desejos.Se nós mantivermos essa faixa vibratória em crescimento em nós, até mesmo as dificuldades culturais poderão ser abrandadas, individualmente, pelo nosso comportamento, pelo nosso sentimento, pelo nosso padrão de entendimento da realidade.
Se um homem almeja a independência — a liberdade — , ele deve lembrar-se de que todos os outros homens anseiam pela mesma autonomia. Os grupos desses seres humanos amantes da liberdade não podem viver juntos, em paz, sem tornarem-se obedientes a leis, regras e regulamentos tais que concedam a cada uma das suas pessoas o mesmo grau de liberdade, salvaguardando, ao mesmo tempo, um grau igual de liberdade a todos os outros companheiros. Se um homem deve ser absolutamente livre, então um outro deve tornar-se um escravo absoluto, É COMO FUNCIONA PARA O HOMEM ATUAL. E a natureza relativa da liberdade é, econômica e politicamente, uma verdade social. A liberdade é a dádiva da civilização, tornada possível por força da LEI MAIOR.Enquanto a soberania política do mundo estiver dividida e nas mãos de um grupo de estados-nações, haverá guerras e rumores de guerras.A paz mundial não pode ser mantida por tratados, pela diplomacia, pelas políticas exteriores, ou alianças, ou pelo equilíbrio dos poderes, nem por qualquer outro tipo de substituto para negociar com as soberanias dos nacionalismos. A lei mundial deve vir a existir e deve ser implantada pelo Governo Egualitário do Planeta — a Soberania de toda a Humanidade.O indivíduo gozará de muito mais liberdade sob o governo egualitário mundial. Os cidadãos das grandes potências, hoje, são taxados, regulados e controlados quase que opressivamente, e uma boa parte dessa interferência atual nas liberdades individuais desaparecerá quando os governos nacionais estiverem dispostos a confiar a sua soberania, no que diz respeito aos assuntos internacionais, nas mãos do Novo Governo Geral do Planeta, baseado nos verdadeiros valores cósmicos.A soberania política do governo representativo da humanidade trará uma paz perene à Terra; e a fraternidade espiritual abrangendo toda a humanidade assegurará para sempre a boa vontade entre todos os homens. E não há outro modo pelo qual a paz na Terra e a boa vontade entre os homens possam realizar-se.A guerra não é a grande e terrível doença do homem; a guerra é um sintoma, um resultado. A doença, de fato, é o vírus da soberania nacional.Se queremos pôr um fim à guerra, temos de acabar com ela onde nasce e cresce todos os dias: nas nossas condições de vida diárias, no stress constante do trabalho, nos métodos de maximização e distribuição de lucro, nos escritórios e fábricas, nas escolas e famílias, nas tragédias do amor, nas nossas idéias do que é ser homem ou ser mulher, nas nossas idéias de sexualidade e de amor, nas gaiolas demasiado pequenas da nossa vida em sociedade.
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CONCLUSÃO E NOTA DO BLOG

Nenhum líder vai nos dar a paz; o que vai nos dar a paz, é a transformação interior, que nos conduzirá a ação exterior. A transformação interior não é isolamento, desistência de ação exterior, ao contrário. Só pode haver ação correta, quando há pensamento correto, e não existe pensamento correto, quando não existe auto-conhecimento. Sem conhecer a si mesmo, não existe paz.

EQUIPE DA LUZ É INVENCÍVEL

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Bibliografia para consulta
Século XXI-Reflexões sobre o futuro
Eric J.Hobsbawn
A Nova civilização do Terceiro Milênio
Pietro Ubaldi

Nota:Biblioteca VirtualCONSULTE NOSSO CANAL DE VÍDEOS

Divulgação: A Luz é Invencível

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