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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

O SER QUÂNTICO-Uma visão revolucionária da natureza humana e da consciência baseada na nova física-Parte 4







O PARADIGMA HOLOGRÁFICO

Um holograma em si é apenas um tipo especial de diapositivo fotográfico que registra um padrão de interferência da luz vinda de duas fontes após a divisão inicial de um só facho de luz . Como a técnica do holograma dispensa lentes, baseando-se no registro de intensidade e de fase da luz, seu diapositivo tem uma maneira singular de armazenar informação sobre o objeto fotografado. A informação colhida sobre qualquer parte isolada do objeto difunde-se por todo o diapositivo de modo que, se algumas partes dele forem destruídas, ainda assim se poderá projetar a imagem total do objeto. Quanto maior a área de diapositivo destruída, mais embaçada será a imagem projetada. Em outras palavras, A parte está no todo e o todo está em cada parte — uma espécie de unidade na diversidade e diversidade na unidade. O ponto-chave é simplesmente o fato de que a parte tem acesso ao todo. Há, conforme argumentam os defensores do modelo holográfico, uma “estranha semelhança” entre o modo como o cérebro e o holograma distribuem a informação por todo o sistema. Cada parte é inteirada da informação sobre o todo, embora, conforme apontaram os críticos, essa propriedade sózinha não diferencie totalmente a holografia da computação como modelo para o cérebro. As redes de nervos associativas no córtex cerebral aparentemente cumprem o papel de distribuição global da informação, e seu desenho um tanto bagunçado, sinuoso e cheio de rabinhos de porco, onde tudo parece aleatóriamente ligado a todo o resto, é a base dos novos computadores que utilizam processamento paralelo.

É uma computação diferente daquela realizada pelos antigos computadores ponto a ponto ,que imitam o desenho um para um dos neurônios no cérebro, mas continua sendo computação. No entanto, essa crítica isolada difícilmente desanimaria aqueles que abraçam tão apaixonadamente o modelo holográfico. A verdadeira força deste modelo reside em sua reação contra o modelo do computador e quase tudo o que o computador representa, contra a visão de mundo mecanicista e as muitas formas de alienação e fragmentação associadas a ele. A ênfase de seu argumento de que as propriedades aparentemente holísticas da fotografia holográfica espelham semelhantes propriedades holísticas de nossa experiência consciente, e a paixão que isso inspira, gira em torno da palavra “holismo” e da medida na qual as “verdades holísticas” vêm sendo desprezadas pela cultura ocidental predominante. Desde Platão, o Ocidente tem enfatizado o racional e o analítico, as regras através das quais formamos pensamentos e tomamos decisões, os “componentes” de nossa vida consciente. A lógica disso levou naturalmente ao modelo do cérebro calcado no computador, embora em detrimento de um outro lado do conhecimento e experiência humanos — o que se pode chamar o lado intuitivo, o lado que lida com a sabedoria, a imaginação, a criatividade etc. Em termos neurofisiológicos modernos, esses dois lados de nossa vida mental têm sido abordados sob o aspecto de uma cisão entre hemisfério cerebral direito e hemisfério cerebral esquerdo.

Utilizando uma metáfora igualmente boa vinda da física quântica, poderíamos nos referir a isso como uma cisão entre onda e partícula, dizendo que nossa cultura enfatizou o aspecto partícula da mente. Os “holistas” querem enfatizar o aspecto onda da experiência, à medida que cada elemento da consciência — na verdade cada elemento da própria realidade — se relaciona com todos os outros. O todo é algo maior que a soma das partes, ou, como coloca David Bohm — um dos principais proponentes do modelo holográfico —, a realidade é uma “inteireza não dividida”. Tudo e todos estão tão integralmente interrelacionados que qualquer menção de indivíduos ou de separação é uma distorção da realidade, uma ilusão. Este holismo dos dias de hoje tem seus antecedentes tanto no Ocidente como no Oriente.

Como é colocado no Sutra do Diamante dos budistas

Na casa de Indra diz-se que há uma rede de pérolas de tal forma dispostas que, se você olhar para uma, verá todas as outras refletidas nesta. Da mesma forma, cada objeto no mundo não é meramente ele mesmo, mas envolve todos os outros objetos, e na realidade é cada um dos outros objetos. Exatamente a mesma metáfora aparece em nossa tradição ocidental, como na Grande Corrente do Ser, que liga o microcosmo ao macrocosmo afirmando que cada pedacinho da realidade contém o todo, ou na filosofia de Spinoza, que enfatiza que tudo no mundo é feito de uma só substância. Os que sugerem o holograma como modelo para o cérebro estão procurando dar um embasamento científico a tais metáforas. Tanto o “paradigma holográfico” em geral como o modelo holográfico do cérebro em especial têm suas qualidades. Enquanto metáfora acessível à mente moderna, o holograma desempenha um papel vantajoso quando se pretende ressaltar os aspectos da consciência e da realidade que brotam do relacionamento e do processo, ajudando-nos, assim, a lembrar que somos todos partes de um todo maior. Mas, mesmo enquanto metáfora, ele vai longe demais em alguns aspectos, sendo tão extremado na ênfase a respeito da onda do ser como o modelo do computador e o mecanicismo são extremados .



A capacidade de análise e de pensamento lógico, vem quase que exclusivamente da capacidade funcional do hemisfério esquerdo do cérebro. na ênfase a respeito da partícula. A realidade, da forma como a conhecemos, consiste tanto em ondas (relacionamentos) como em partículas (individualidade), assim como a experiência que conhecemos como sendo a vida mental humana consiste tanto em consciência imediata (unidade e integração) quanto em computação (pensamento, estrutura). Um modelo realmente apropriado da natureza da consciência e de seu relacionamento com o cérebro deve ser capaz de explicar e conter os dois. Como tentativa de colocar a unidade da consciência em uma sólida base científica, o modelo holográfico falha por dois motivos. Em primeiro lugar, como o modelo calcado no computador, ele não explica o “eu” da consciência. Se “o cérebro é um holograma que percebe e participa de um universo holográfico”, quem está olhando para este holograma? O holograma em si não passa de uma fotografia diferente, que por si só não é sujeito do ato de perceber. Portanto, ao nos perguntarmos o que ou quem fornece a consciência (o “facho de atenção focalizada”), somos levados a supor que ela vem de fora, como os dualistas têm argumentado desde o início, ou então que a física do holograma é capaz de explicar a unidade da percepção consciente — coisa que ela não consegue fazer. Uma vez que o holograma é feito registrando-se os padrões de interferência das ondas de luz, e sabendo-se que tais padrões de interferência são um efeito inegávelmente clássico descrito pela teoria eletromagnética clássica, vê-se que o holograma em si é um sistema clássico. Ou seja, apesar da habilidade do holograma em armazenar informações sobre um objeto inteiro em todas as partes, ele é fundamentalmente divisível em partes. Existem várias marcas distintas sobre a chapa que, se vistas em número suficiente e a um só tempo, representam um Todo. Mas sempre se pode reduzir o número de marcas percebidas até o ponto em que não transmitam nada sobre o Todo.

Este não é o tipo de holismo capaz de fornecer uma explicação para a unidade da consciência, e, sob esse aspecto crucial, o holograma não é melhor que nenhum outro modelo clássico quando se procura explicar a base física da consciência. O “plano geral de localidades” daquele modelo bem poderia ser um holograma construído a partir de processamento paralelo de informação visual. Assim como “o facho de atenção focalizada” era o elo de ligação vital para o processo visual, ele também o é no modelo holográfico das funções cerebrais mais gerais. Não obstante, como cada vez mais pessoas sentem uma necessidade urgente de encontrar algum caminho para além do solitário isolamento e da alienação generalizada impostos pela forte pressão mecanicista de nossa cultura, um desejo por algum tipo de holismo permeia toda a atmosfera. Mas, se o holismo pretende ter algum significado de peso, algum “poder de fogo”, deve estar bem fundamentado numa verdadeira física da consciência, numa física que possa alicerçar a unidade da consciência e relacioná-la tanto à estrutura do cérebro como às características comuns de nossa percepção corriqueira. Acho que para conseguir isto devemos nos voltar para a mecânica quântica.

Há um intrigante paralelo entre a maneira como a lógica ajuda a estruturar e focalizar nosso processo de pensamento, de modo fluido e “indeterminado”, e a maneira com que as clássicas leis da física tornam possível descrever o mundo corriqueiro de objetos distintos e relacionamentos causais que se sobrepõem aos processos do nível quântico e os limitam. Sem este limite clássico não haveria um mundo sólido, “real”; sem a lógica não haveria como expressar nossos pensamentos de forma clara, como testá-los diante do mundo exterior. “Assim”, segundo Bohm, “da mesma forma que a vida, tal como a conhecemos, seria impossível se a teoria quântica não tivesse sua atual limitação clássica, o pensamento, tal como o conhecemos, seria impossível se não pudéssemos expressar seus resultados em termos lógicos.” A existência de um elo vital entre processo de pensamento e processo quântico, entre nós e os elétrons, é a suposição subjacente a todo este livro, e as inúmeras analogias entre os dois são fascinantes e sugestivas. A analogia tem sido uma poderosa ferramenta no desenvolvimento tanto da filosofia como do pensamento científico, e com base nela apenas já se tem um poderoso argumento para se esboçar o relacionamento entre processos quânticos e grande parte de nossa vida diária. Mas, se fosse possível, como o próprio Bohm sugeriu naqueles primeiros tempos, ir além da analogia, dizer mais que simplesmente “os processos quânticos são como o pensamento”, ir além e explicar a consciência sob o aspecto das características mecânico-quânticas da verdadeira estrutura e funcionamento do cérebro, estaríamos dando um passo realmente revolucionário.



Não só estaríamos muito mais perto da compreensão da base física de muitos aspectos da psicologia individual e grupal, como teríamos avançado muito na direção de um entendimento de nossa relação com a natureza e o mundo material. A construção de um modelo que demonstre um modo pelo qual a consciência poderia ser vista funcionando segundo as leis da mecânica quântica é o objetivo deste capítulo. Lançando aqui um fundamento que possa se sustentar, será possível em discussões posteriores demonstrar algumas das conseqüências filosóficas e psicológicas de uma ligação tão estreita entre a dinâmica do ser e a do elétron. Na época em que Bohm primeiro descreveu as analogias entre processo de pensamento e eventos quânticos, teria sido impossível ir mais além. Nem a neurobiologia nem a física quântica estavam suficientemente desenvolvidas a ponto de ver como qualquer aspecto de uma poderia ser fácilmente explicado em relação à outra. E, mais fundamental ainda, toda a explosão de pensamento — e perplexidade — que se seguiu na esteira da prova de que existem efeitos de correlação não-local (em termos bem grosseiros, aquelas “ações a distância”) entre partículas aparentemente separadas pelo espaço e pelo tempo, ainda estava por vir.

Sem isso, e os efeitos de unificação ainda mais fortes encontrados em algumas estruturas ordenadas maiores como os laser e os supercondutores, é impossível a compreensão física da consciência; e com eles uma abordagem mecânico-quântica torna-se atraente. Conforme foi ilustrado pelas inadequações do modelo do computador e do modelo holográfico, o problema central para se compreender a consciência em termos físicos, a rocha contra a qual se chocaram todas as teorias anteriores, é a questão da unidade da consciência, a típica indivisibilidade de nossos pensamentos, percepções, sentimentos etc. Sem isso não poderia existir a experiência tal como a conhecemos e tampouco um ser vivenciando essa experiência. Nenhum processo da física clássica origina esse tipo de unidade, e até bem recentemente ele não era um tema tão importante na física quântica.

Mas, agora que tipos especiais de unidades especificamente mecânico-quânticas estão reconhecidos, tanto os físicos como os filósofos começaram a se perguntar se estes não terão alguma relevância significativa para a unidade da consciência. Roger Penrose, de Oxford,(–Stuart Hameroff e Roger Penrose: A Teoria Orch Or ou Redução Objetiva Orquestrada) expõe o caso em nome de todos eles: A física quântica compreende vários tipos de comportamentos altamente intrigantes e misteriosos. Um dos exemplos mais expressivos disso são as correlações quânticas (não-locais) que podem ocorrer através de grandes distâncias. Parece que há uma clara possibilidade de que tais coisas desempenhem um papel nos “modos de pensar conscientes”. Talvez não seja muito fantasioso sugerir que as correlações quânticas possam estar desempenhando um papel operacional em grandes regiões do cérebro. Poderia haver alguma relação entre um “estado de consciência” e um estado quântico altamente coerente no cérebro? Estará a “unidade” ou “globalidade”, que parece ser uma característica da consciência, ligada a isso? É muito tentador pensar que sim.

Uma analogia para o tipo de correlação quântica que Penrose sugere aqui, seria um grupo de músicos tocando e gravando em salas diferentes e que, no entanto, conseguem produzir um efeito harmonioso. Ou o fenômeno dos gêmeos quânticos( discutido no primeiro post da série )que, embora separados pelo desconhecimento e por centenas de milhas, levam vidas totalmente sincrônicas. Tais sistemas quânticos, de fato, se parecem com o modo como neurônios distintos espalhados pelo cérebro todo cooperam para produzir um estado unificado de percepção consciente, ainda que essa observação em si não acrescente muito às analogias iniciais de Bohm. A primeira evidência substancial de que existe ao menos um canal de comunicação entre o mundo da física quântica e nossa percepção da realidade do dia-adia foi encontrada há quase cinqüenta anos. Naquela época, biofísicos que trabalhavam com a retina descobriram que as células nervosas do cérebro humano são suficientemente sensíveis para registrar a absorção de um único fóton (refletindo a passagem de um elétron individual de um estado de energia dentro do átomo até outro estado) — e portanto suficientemente sensíveis para serem influenciadas por toda a panóplia do estranho comportamento do nível mecânico-quântico, incluindo-se a indeterminação e os efeitos não-locais. Experiências posteriores provaram que a indeterminação quântica está embutida no funcionamento do próprio cérebro através das variações aleatórias nas concentrações químicas que circundam as conexões entre nervos (sinapses).

Essas concentrações determinam os níveis em que os neurônios “disparam”, fazem contato elétrico com outros neurônios, e que, mesmo variações muito refinadas, no nível quântico, afetam os potenciais de “disparo”. Na verdade, os níveis nos quais os neurônios disparam variam segundo uma lei estatística definida, como qualquer outro processo quântico. Dos 10 bilhões de neurônios do cérebro, cerca de 10 milhões são considerados suficientemente sensíveis para registrar fenômenos do nível quântico em qualquer momento. No entanto, o disparo de neurônios isolados está muito longe de explicar os complexos processos associados às atividades conscientes do cérebro, quaisquer que sejam eles.A necessidade de uma abordagem mecânico-quântica da própria consciência foi elaborada pela primeira vez com algum detalhamento em 1960, por Ninian Marshall , num trabalho sobre telepatia e memória. O argumento de Marshall era o de que as leis deterministas da física clássica não davam lugar ao livre jogo dos processos de pensamento, livre escolha e intenção — todos considerados características comuns da consciência. Nenhum mecanismo cerebral físico que obedeça às leis deterministas da física clássica poderia ser responsável por pensamento e vontade livres, nem por qualquer das ações livres que se seguem a eles. Um argumento muito semelhante foi recentemente elaborado pelo físico russo Yuri Orlov. Ele argumenta que, em qualquer tipo de resolução de problema ou pensamento criativo, a indeterminação quântica e os estados de probabilidades sobrepostas (estados virtuais) devem estar desempenhando um papel na abertura do cérebro a todas as potencialidades latentes na consciência — por exemplo, nossa capacidade de ver várias possibilidades ao mesmo tempo. O mecanismo descrito (a indeterminação quântica) fornece uma chave para a compreensão do pensamento criativo, com o qual uma pessoa descreve ou retrata “aquilo que na realidade não existe”.



AS ESCOLHAS

Segundo a abordagem dos posts anteriores, a pessoa “vê” potencialmente várias versões ao mesmo tempo sem perceber nenhuma delas por completo, e então uma das versões “salta” (se materializa) como resultado da livre escolha. O desenrolar simultâneo de muitas possibilidades diferentes — e eventualmente excludentes entre si — nos faz lembrar a libertina quântica que conhecemos antes, quando discutimos os estados virtuais. Assim como seu amor livre teve finalmente que ceder a um compromisso, também nosso livre jogo de pensamento e imaginação deve em algum momento reduzir-se a uma idéia definida. Sómente uma, de um dado conjunto de possibilidades quânticas, pode existir no “mundo real”, mas, antes de sua materialização, quanto divertimento o mundo quântico nos propicia. Mas, se a base física da consciência é algum tipo de fenômeno mecânicoquântico, com toda a liberdade que isso acarreta — como sugerem pessoas como Penrose, Marshall e Orlov —, então ainda resta muito para explicar. Que tipo de processo quântico seria? Que propriedades do cérebro o poderiam sustentar? Sómente ao se procurar responder a tais perguntas básicas é que um modelo da consciência fundado na física quântica poderá ganhar algum significado real. Apoiando-nos na unidade da consciência como o ponto central e mais importante para a explicação da consciência nos termos da física conhecida, poderemos ver que certos aspectos dessa unidade podem oferecer pistas sobre a natureza de algum processo físico subjacente. O pano de fundo de toda a consciência — o “quadro-negro” sobre o qual se escrevem os vários pensamentos e percepções individuais — é o que os físicos chamam de um “estado imutável”. É uniforme no espaço e persistente no tempo, qualidades necessárias para que a consciência faça seu trabalho.

Assim como não poderíamos escrever uma boa mensagem num quadro-negro cheio de calombos ou pouco durável, também os conteúdos específicos de nossa percepção consciente não seriam discerníveis se o pano de fundo contra o qual estão dispostos não fosse um estado imutável. A ordem da consciência — sua aparente estabilidade no tempo — é o que nos dá esta sensação de que vivemos num mundo em vez de dentro de experiências arquitetadas pelos caprichosos sentidos.No entanto, essa rara qualidade de ordenação da nossa consciência limita considerávelmente a escolha de explicações físicas, como pode ser inferido do fracasso de todas as tentativas de se explicar a consciência em termos clássicos. Nossa consciência tem a característica de unidade contínua. Ela se mantém coesa e permite que nossa experiência também se mantenha coesa. Esse tipo de uniformidade fixa é raro entre os processos dinâmicos da natureza, mas pode ocorrer em materiais que existem em “fase condensada”. A física (e a fisiologia) das fases condensadas parece ser, portanto, um candidato digno de maiores investigações para se saber se conseguirá fornecer alguma explicação de como a consciência pode surgir nos cérebros.





Uma fase é um “estado” ou a condição de algo, de algum sistema material, assim como uma “fase adolescente” ou uma “fase boêmia” são possíveis estados da psiquê. Em materiais naturais refere-se à quantidade de ordem existente num dado sistema. A água, por exemplo, tem três fases: gasosa (vapor), líquida (água) e sólida (gelo) e cada uma delas apresenta maior ordem de moléculas que a anterior. A sólida, o cristal de gelo, é um exemplo muito comum de uma fase condensada imprecisamente estruturada, como também os cristais de sal ou de açúcar. Há outros exemplos razoávelmente conhecidos de fases condensadas mais estruturadas na natureza física: os ímãs comuns, os superfluidos, os supercondutores, a luz laser, as correntes elétricas nos metais e a ondas sonoras nos cristais. A propriedade em comum de todas essas coisas é um certo grau de coerência, que faz com que os muitos átomos ou moléculas que compõem a substância subitamente (ou gradualmente) se comportem como um. Imagine, por exemplo, um grande número de bússolas eletromagnéticas sobre uma mesa numa sala blindada. Por causa da blindagem as agulhas não apontam para nenhuma direção em especial e, se a mesa for sacudida, elas balançam aleatoriamente em todas as direções possíveis. Um físico que quisesse descrever o movimento das agulhas teria de escrever muitas equações — uma para cada agulha. Mas, se a energia eletromagnética de todas as bússolas for aumentada, as agulhas começarão a exercer atração umas sobre as outras e lentamente irão se alinhando para formar um padrão uniforme. No ponto em que a corrente eletromagnética se tornar forte o suficiente para sobrepujar o efeito do balanço da mesa (o equivalente ao ruído térmico num sistema real, onde o calor faz com que as moléculas se agitem), produzirá o interessante efeito de fazer com que todas as agulhas apontem na mesma direção .O conjunto das bússolas se comportaria então como uma única superbússola, e o físico poderia escrever uma só equação para descrever o movimento do conjunto. Diríamos que as agulhas das bússolas entraram numa fase condensada.

Sem corrente

Se tudo isso tem alguma relevância para a questão da consciência, devemos nos perdoar a primeira reação de querer saber como os neurônios do cérebro chegariam a entrar numa fase condensada. As células vivas parecem muito diferentes sob quase todos os aspectos de algo como uma agulha de bússola imantada, e mesmo que um dos argumentos deste livro seja o de que os mundos vivo e não vivo interagem da forma previamente vista, na hora do baque parece estranho, de início, pensar na mecânica de um processo como esse no cérebro. Que tipo de mecanismo neurobiológico seria necessário para “alinhar” neurônios (ou algum de seus componentes) da mesma forma que as agulhas das bússolas de nosso exemplo se alinharam, por força de seus próprios campos magnéticos internos? E será viável um mecanismo desse tipo? Muitos já sugeriram que a consciência talvez dependa do fato de o cérebro assumir, de algum modo, as características de um superfluido ou supercondutor(veja-Fritz Albert Popp e a Comunicação Celular por meio de Fótons-Bioenergia e Bioeletrônica).

Embora qualquer um dos dois pudesse satisfazer a exigência de um estado de tipo altamente ordenado encontrado numa fase condensada, dificilmente atenderiam às condições de viabilidade. Os superfluidos e supercondutores existem apenas em temperaturas muito baixas, ao passo que o cérebro, como todos sabemos, funciona à temperatura corporal normal. Se a física das fases condensadas for realmente relevante para a consciência, então deveria existir um mecanismo desse tipo que funcionasse à temperatura normal do corpo. E, na verdade, existe um. O “sistema bombado”, descrito pela primeira vez pelo professor Herbert Fröhlich da Liverpool University na Inglaterra, há cerca de vinte anos, e sabidamente encontrado em tecidos biológicos, parece satisfazer todos os critérios necessários. O “sistema bombado” de Fröhlich é simplesmente um sistema de moléculas eletricamente carregadas e que vibram (“dipolos”, positivos numa extremidade e negativos na outra), ao qual se acrescenta energia. Os dipolos vibráteis (moléculas nas paredes celulares de tecido vivo) emitem vibrações eletromagnéticas (fótons), exatamente como radio-transmissores em miniatura. Fröhlich demonstrou que, além de certo limite, qualquer energia introduzida a mais no sistema faz com que as moléculas daquele tipo vibrem em uníssono. Elas o fazem cada vez mais até chegarem à forma mais ordenada possível de fase condensada — um “condensado de Bose-Einstein”. A característica fundamentalmente singular dos condensados de Bose-Einstein é que as inúmeras partes constitutivas de um sistema ordenado não só se comportam como um todo, mas se tornam um todo — suas identidades se fundem ou se sobrepõem de tal forma que perdem completamente a própria individualidade. Uma boa analogia seria a das muitas vozes de um coral que se fundem para tornar-se “uma só voz”, em determinados níveis de harmonia, ou a do beliscar de muitas cordas de violinos que se tornam “o som de violinos”. Essa fusão de identidades é vital para uma explicação física de como a consciência reúne várias “subunidades” numa só experiência. É sabido que uma pessoa pode ter duas ou mais “ilhas” de consciência — como, por exemplo, quando mantemos uma conversação enquanto prosseguimos dirigindo o carro —, mas a experiência de ter um campo geral de consciência é quase universal.

LEIA MAIS;international-institute-of-biophysics/”O que é um condensado de Bose-Einstein



A INTEGRAÇÃO DO EU

São todos uma pessoa só, “eu”. No entanto, para que a pessoa que tem cada uma dessas diferentes experiências “miniconscientes” seja a mesma pessoa, para que haja um ser integrado experimentando tudo ao mesmo tempo, algo deve ser responsável pela unidade dos diferentes estados cerebrais associados a cada um dos elementos que contribuem para a experiência. Num determinado momento, em cada um desses estados, há pelo menos cem diferentes pedacinhos de informação. Para se reunir tudo isso, para se alcançar o grau de unidade necessário, é preciso que os estados cerebrais distintos pertinentes a cada elemento se tornem idênticos. Todas suas propriedades e toda sua informação devem se sobrepor completamente. Esse tipo de unidade só é encontrado nos condensados de Bose-Einstein. E sómente nesses condensados, em que a individualidade se dissolve, é que conseguimos encontrar efeitos tipicamente mecânico-quânticos em sistemas de grande escala. Um físico quântico diria que as funções de onda de todos aqueles pedacinhos anteriormente individualizados foram sobrepostas — tornaram-se indeterminadas em sua localização espacial de tal forma que cada uma delas espalha-se por todo o conjunto, da mesma forma como a libertina quântica vivia com todos os seus amantes a um só tempo, ou como o gato vivo e morto de Schrödinger espalhava seu ser ambíguo por toda a caixa que encerrava seu segredo.



Tal sincronismo quântico em grande escala existente nos laser, nos superfluidos e supercondutores é responsável pelas propriedades especiais deles, mas a importância do tipo encontrado por Fröhlich em seu sistema é que ele existe na temperatura normal do corpo. Na verdade ele só é encontrado em tecido biológico, onde os vibráteis dipolos carregados do interior das paredes celulares emitem sinais de freqüência de microondas ao vibrarem. Tais freqüências existem normalmente nos tecidos e estes, por sua vez, são influenciados por elas — por exemplo, as taxas de crescimento das células de fermento são influenciadas por radiações de microondas. Até agora, porém, a razão pela qual as células vivas geram e são influenciadas por radiações de microondas e são, portanto, capazes de conter em suas paredes as fases condensadas de Bose-Einstein continua um mistério que pede explicação. Como disse Fröhlich: “Os sistemas biológicos (…) desenvolveram-se para satisfazer a um certo propósito e, assim, nos é permitido perguntar qual o propósito de tal excitação”. Certo físico sugere que o propósito das vibrações induzidas por microondas nas células vivas talvez esteja relacionado com a forma pela qual os sistemas vivos, em oposição aos não vivos, criam ordem a partir do caos e confusão da natureza. Quando as membranas celulares vibram o suficiente para chegar a um condensado de BoseEinstein, estão criando a forma mais coerente possível de ordem existente na natureza, a ordem de uma inteireza não dividida. Este pode ser o mecanismo que permite à vida violar a segunda lei da termodinâmica (entropia), segundo a qual os sistemas inanimados estão fadados a degenerar para o caos. Outros biofísicos, alguns trabalhando em colaboração com o professor Fröhlich, outros independentemente, encontraram evidências desse mesmo tipo de coerência biológica, embora suas pesquisas sugiram que seja uma ordenação coerente de fótons no âmbito da luz visível em vez (ou além) daqueles no âmbito das microondas.

O físico alemão Fritz Popp(Para mais informações sobre o trabalho do Dr Popp acesse aqui;http://www.lifescientists.de/Light, Cancer and Fritz-Albert Popp),descobriu que as células vivas emitem uma leve “fosforescência”, prova de radiação de fótons e sugestiva de que a presença do que ele chama de “biofótons” coerentes poderá ser de importância vital na ordenação celular. Cientistas trabalhando independentemente no Japão descobriram os mesmos efeitos que, segundo acreditam, “estão obviamente associados a uma série de atividades vitais e processos biológicos”. No mínimo, um biofísico polonês já encontrou evidência da ordenação coerente de fótons no próprio DNA, como Popp e um de seus colegas alemães. Evidência de estados coerentes (condensados de Bose-Einstein) em tecidos vivos não falta, e na interpretação de seu significado é que está o aspecto crucial de excitantes revelações para nossa compreensão do que distingue a vida da não vida. Podemos pensar que essa condensação de Bose-Einstein nos componentes dos neurônios é o que distingue o consciente do não consciente;essa é a base física da consciência.



AS TEORIAS

Se queremos sugerir que a condensação de Bose-Einstein seja a base física da consciência, devemos procurar no cérebro os aspectos necessários de um sistema do tipo Fröhlich;podemos sugerir que os disparos elétricos que ocorrem contínuamente nas fronteiras entre neurônios, sempre que o cérebro sofre um estímulo, podem estar fornecendo a energia exigida para agitar as moléculas nas paredes das células nervosas, fazendo com que emitam fótons.Fazendo uma analogia, por meio desses sinais, as moléculas de qualquer membrana celular (ou dos milhares de membranas celulares vizinhas) poderiam estabelecer comunicação umas com as outras por um “bailado” que começa a sincronizar sua vibração (ou emissão de fótons). Chegando-se a uma freqüência crítica, todas vibrariam como uma só, entrando numa fase condensada de Bose-Einstein. Os vários “bailarinos” se tornariam um bailarino, possuindo uma única identidade. Nesse ponto crítico, o ponto da “mudança de fase” para uma fase condensada, o movimento sincrônico das moléculas no interior das membranas celulares dos neurônios (ou dos fótons por elas emitidos) assumiria propriedades mecânico-quânticas — uniformidade, ausência de atrito (e daí a persistência no tempo), inteireza não dividida. Dessa forma criariam um campo unificado do tipo que se requer para produzir o estado básico da consciência. A mudança de fase, então, é o momento em que nasce “uma experiência”. Uma dentre as muitas conseqüências interessantes de se considerar a consciência nos termos do sistema de Fröhlich é que ele fundamenta a visão de que alguma consciência rudimentar pode bem ser propriedade comum a todos os sistemas vivos. Se um condensado de Bose-Einstein do tipo Fröhlich pode ser encontrado em células de fermento, seria legítimo concluir que qualquer tecido biológico — vegetal ou animal — constituído de pelo menos uma célula teria a capacidade unificadora fundamental necessária para sustentar algum tipo de percepção consciente. Contudo, um condensado de Bose-Einstein menor não teria tantos possíveis estados (excitações) e, portanto, possuiria um âmbito limitado. Assim, um caramujo teria uma consciência muito mais limitada que a nossa.

De fato, não há, em princípio, razão para se negar que qualquer estrutura, biológica ou não, que contenha um condensado de Bose-Einstein possa ter a capacidade de ser consciente, embora o tipo de consciência dessa estrutura, e as coisas que se poderiam conseguir por intermédio dela dependeriam da estrutura global do sistema. Isso deixa em aberto a possibilidade de existirem computadores conscientes e, é claro, levanta a questão da consciência alienígena em geral. Nos animais superiores terrestres conhecidos, como nós, os campos elétricos entre as membranas de células nervosas estão em constante mudança por causa das flutuações da quantidade de energia bombada para o sistema. Tais flutuações são devidas a alterações químicas no sangue, como maior ou menor taxa de açúcar, ou a estimulação externa. Por isso, a força da consciência também sofreria variação, com maior ou menor número de moléculas (de gordura ou de proteína) entrando ou saindo da fase condensada. Isso combina com nossa experiência comum, na qual nos vemos mais conscientes em alguns momentos que em outros (por exemplo, um estado de grande concentração versus um estado de sono profundo).

Combina também com aquilo que conhecemos sobre a ausência ou presença de dano cerebral e sua influência sobre a consciência. Se, como sugere o modelo de cérebro calcado no computador, a consciência surge dos mecanismos de computação do cérebro, com bilhões de neurônios interligados como numa rede telefônica, ela deveria sofrer interrupção de funcionamento sempre que um ou mais cabos são cortados, como acontece na rede telefônica. Isso, de fato, acontece a certas funções específicas do cérebro — lesão da área óptica destrói a visão, da área auditiva a audição etc. Mas a consciência em si não é afetada da mesma maneira por causa dessas avarias localizadas. Somente após lesão cerebral muito extensa, com destruição de grandes regiões do cérebro (ou mediante o uso de anestésicos), é que a consciência fica suficientemente afetada a ponto de perder sua propriedade holística, como seria de esperar no caso de a consciência ser um fenômeno quântico não-local. Numa teoria baseada no sistema bombado de Fröhlich, o aspecto mais fundamental da consciência — sua capacidade de percepção unificada — não tem nenhuma relação com as conexões de neurônios individuais no interior do cérebro. No modelo mecânico-quântico da consciência aqui sugerido, as moléculas vibráteis nas membranas das células nervosas (ou fótons a elas associados), que dão nascimento ao condensado de Bose-Einstein, são responsáveis apenas pelo estado básico de nossa percepção, o “quadro-negro” sobre o qual as coisas (percepções, experiências, pensamentos, sentimentos etc.) são escritas. O “escrever” em si seria fornecido por uma ampla gama de fontes — o código genético, a memória, a atividade das sinapses no cérebro e todos aqueles ecos filogenéticos ressoando dentro do sistema nervoso. Todos eles apareceriam individualmente ou combinados como excitações do condensado subjacente,sob a forma de padrões contidos nele mesmo, como as ondas no mar ou as bolhas na superfície de uma sopa fervendo na panela. E seriam esses padrões, cuja matemática é na realidade a matemática do holograma, o que reconhecemos como os conteúdos normais da consciência. Curiosamente, Descartes também acreditava que as percepções eram excitações de nossa alma subjacente. Esse modelo, juntamente com a idéia de que as excitações do condensado de Bose-Einstein são responsáveis pelos padrões conhecidos de nossa vida consciente, também sugere uma interpretação para os misteriosos padrões de eletrencefalograma (EEG), registrados quando se colocam eletrodos no crânio a fim de medir a atividade cerebral. As ondas típicas que vemos no EEG, supostamente representativas de oscilações abaixo do limiar (pré-disparo) das membranas das células nervosas,21 variam, dependendo de nosso estado de consciência e da atividade na qual o cérebro está envolvido. Foram reconhecidos quatro padrões diferentes até hoje: alpha, beta, delta e theta . No cérebro humano adulto normal as ondas beta, associadas ao pensamento organizado, conceituai, dominam o EEG durante as horas de vigília. As ondas delta aparecem quando o cérebro está num estado de sono profundo, sem sonhos; as ondas theta aparecem durante o sono com sonhos; as ondas alpha, em estado de relaxamento profundo, quando o cérebro está plenamente despeito porém sem se concentrar em nenhuma idéia em especial. Todo padrão geral de um EEG é estável, embora — como acontece também com as ondas em geral — os neurônios individuais que o produzem se modifiquem a todo momento. Tanto no EEG do crânio inteiro como mais drasticamente no EEG de dois neurônios individuais envolvidos no mesmo estímulo visual, os padrões de onda que representam uma excitação são sincrônicos, sugerindo que uma coerência de longo alcance liga os padrões de disparo de neurônios distintos.

É difícil explicar esse fato segundo qualquer uma das interpretações clássicas para as ligações entre neurônios, mas a sugestão de que o cérebro tem um sistema integrativo quântico facilita muito a interpretação. No modelo de consciência que proponho, o cérebro tem dois sistemas de interação — o condensado coerente de Bose-Einstein associado à consciência, e o sistema tipo computador dos neurônios individuais. A atividade elétrica observada no EEG pode ser uma ponte entre os dois — havendo excitação de um dos sistemas, produzir-se-ia um campo elétrico que agiria sobre o outro. Mas, em virtude do fator quântico, as excitações seriam sempre integradas, isto é, coerentes. Um modelo mecânico-quântico da consciência dá origem, então, a um quadro da totalidade de nossa vida mental que não é nem completamente um computador nem completamente um sistema quântico — na verdade não é nem completamente “mental”. O que reconhecemos como nossa plena vida consciente, usando a palavra consciência em seu sentido comum, é na verdade um complexo diálogo de muitas camadas ou em muitos níveis entre o aspecto quântico (o estado básico) e toda uma sinfonia de interações que provocam o desenrolar de padrões nesse estado básico — interações com nossas faculdades de computação no córtex cerebral, com nossas capacidades instintivas e emocionais no telencéfalo primitivo, com nossos apetites e espasmos (ou dores), com toda uma hoste de atividades corporais e, em certa medida, com a vida consciente de outras pessoas e criaturas. É a qualidade do desempenho de cada um dos membros dessa sinfonia o que finalmente determina a qualidade total e o conteúdo da música executada – nossa vida consciente.

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CONCLUSÃO E NOTA DO BLOG
Os cientistas (Popp-Lipton-Fröhlich entre outros), já são capazes de demonstrar que assim é: que os canais energéticos que as culturas orientais conhecem há milênios e que descobriram de forma empírica, por revelações, (de forma surpreendente para os racionais ocidentais) existem na realidade científica racional a qual estamos acostumados. O que não passa por essa racionalidade e essa ciência, não existia oficialmente. Pois bem, os chakras, os canais energéticos, os meridianos, a pura energia e o reiki, inclusive a conexão entre humanos, já existem para a ciência.Em resumo: foi descoberto que a água dentro do organismo cristaliza em forma de cristal líquido (como as telas dos computadores), uma forma de cristalização que permite conservar as propriedades dos cristais óticos (sua capacidade de armazenar informação e vibrar a determinadas frequências) e dos líquidos (sua capacidade de fluir) ao mesmo tempo. Isto significa: ela é capaz de guardar memória;e aonde ? no nosso DNA, que já podemos comprovar que é pura luz.A água conduziria os biofótons (informação eletromagnética) – o CHI, o Ki, o prana -, a velocidades inimagináveis através de nosso corpo. Por nossas veias (eletromagnéticas) circula luz;O cristal líquido ficaria dentro das células e seria influenciado pelo campo magnético descrito, emitiria energia de determinados e diferentes comprimentos de onda para seu exterior, o que constituiria a aura, e captaria, como uma grande antena parabólica, informação externa.Nossas moléculas de cristal líquido serviriam como lugar de armazenagem de informação. Os cientistas já admitem que o ser humano seja formado por um corpo magnético, outro bioquímico e outro mental. Se o corpo magnético se desorienta ou danifica, deixa de proteger a estrutura bioquímica e a enfermidade surge. Se trabalhamos energéticamente sobre nosso organismo, reparamos a estrutura magnética e, conseqüentemente, a estrutura bioquímica também se recupera e, por extensão, a saúde. Constantemente, através dos chakras, nosso corpo se nutre da energia que nos rodeia para poder funcionar bioquímicamente de forma correta.Nesta época da Transição Planetária, todas essas descobertas vem provar-nos o quanto somos uma raça com potenciais inimagináveis,feitas de pura luz da Fonte , e que só temos que compreender isso em nossas entranhas,para então nos descobrirmos,abandonar os maus hábitos, as emoções distorcidas, as manipulações e nos elevarmos até Ela.

EQUIPE DA LUZ É INVENCÍVEL
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