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domingo, 7 de fevereiro de 2016

A QUESTÃO DO ARREBATAMENTO - PARÚSIA, ADVENTO E OS MIL ANOS:





Pergunta interessante que recebi no blog:


"Olá José, primeiramente o parabenizo pelo site e digo que o venho acompanhando desde sempre, já tenho seus livros e estou ávido por novidades. e lendo em outros sites de fim-de-mundo/apocalipse etc, notei que até agora você não mencionou nem no site nem nos livros algo relacionado com o "arrebatamento". Aí está minha dúvida, ocorrerá mesmo o arrebatamento? ou isso é coisa só das igrejas evangélicas? e se acontecer, como será? fico muito grato se esclarecer minha dúvida." (Edson)


Resposta: Olá Edson, fico feliz pelo teu interesse no tema e por buscar o estudo do tema. Vamos compreender, primeiramente, como os protestantes e católicos compreendem o arrebatamento. Em linhas gerais, o arrebatamento para os protestantes e católicos, está ligado a volta de Jesus (fenômeno que denominam como Parúsia ou Advento) que simbolizaria o julgamento de Jesus sobre a humanidade, para salvar os justos e condenar os ímpios. Tal entendimento é utilizado para embasar a tese da ressurreição dos mortos (cadáveres) e para explicar a vinda da Nova Jerusalém e a condenação da Besta.


Ao longo do final do livro A Bíblia no 3º Milênio é explicado como será a vinda da Nova Jerusalém e afinal o que ela é, da mesma forma que é mostrada a natureza da última manifestação da Besta. Já sobre a ressurreição dos "mortos" e os versículos mais utilizados pelos defensores de tal tese, eu explico a questão exatamente nos capítulos 10 e 11 da Bíblia no 3º Milênio interpretando I Tessalonicenses 4:13-17 e I Coríntios 15 (capítulo inteiro), demonstrando que é inviável a ressurreição de cadáveres e invalidando biblicamente os argumentos que os defensores da ressurreição dos cadáveres defendem.

Da mesma forma, ao longo do livro é explicado o arrebatamento de João na ilha de Patmos (capítulo 14 da Bíblia no 3º Milênio) e o arrebatamento de Elias, ambos da mesma natureza do arrebatamento vivenciado pelo profeta Ezequiel, ou seja, o espírito adentrando conscientemente o plano astral em corpo espiritual.


Vamos então analisar mais profundamente a tese do arrebatamento, segundo as tradições protestante e católica, como descrito na Wikipédia:


Arrebatamento: "Trata-se de um momento no qual Jesus resgataria os salvos para a Nova Jerusalém, deixando na Terra os demais seres humanos que não o aceitaram como salvador.


De acordo com a maioria das pessoas que advogam essa tese, após o arrebatamento, haverá um grande caos na terra durante sete anos (três anos e meio de falsa paz e três anos e meio de guerras), com o governo do Anticristo (líder político mundial), do falso profeta (líder religioso ecumênico) e da Besta (O deus da religião do futuro). Esse período é chamado de Grande Tribulação. Após os sete anos Jesus voltaria novamente junto com os salvos para reinar no nosso planeta por mil anos. Após o milênio irá acontecer o Juízo Final e a construção do "novo céu" e da "nova Terra" (Nova Jerusalém).


Segundo algumas interpretações de certas passagens bíblicas — tais como I Tessalonicenses 4:13-17, I Coríntios 15:51-52 e Mateus 24:40-41 — alguns textos bíblicos apresentam esta doutrina como uma realidade que impulsiona a fé e a esperança de um futuro sem dores, tristeza e morte.


A exegese católica não crê em um arrebatamento nestes termos e nem tampouco nos mil anos literalmente falando que, para a mesma, consistiriam no lapso de tempo entre a Ascensão de Jesus e os tempos em que vivemos, mas na Parúsia, que é a segunda vinda de Jesus Cristo no final dos tempos e sua manifestação gloriosa ao mundo para julgar pessoalmente cada homem segundo sua fé e obras e a história humana. Os justos seriam salvos e gozariam a vida eterna, a criação será renovada e os maus condenados à eternidade sem Deus, que é o inferno. "


Tal análise comum a católicos e protestantes (e em parte nas Igrejas neopentecostais) é baseada nos relatos de Jesus no Sermão Profético (citando a profecia de Daniel dos 70 períodos) e nos relatos do Apocalipse.

A idéia dos "7 anos" diz respeito ao entendimento de que a profecia de Daniel equivaleria a 70 semanas, ou seja, 70 períodos de 7 anos (um entendimento equivocado, pois cada período corresponde a um ano, segundo o entendimento mostrado em Daniel 9:2 que cada período equivale a um ano, sendo iniciada a profecia a partir da restauração de Jerusalém em 1967). Sendo assim o período da grande tribulação equivale, em verdade, a um ano (último período da profecia dos 70 períodos de Daniel) e não a 7 anos.


Considerando tal entendimento, temos nesse um ano (e não 7 anos) um período de 6 meses no qual o falso profeta, segundo a profecia de Daniel, constrói uma aliança que sustenta sua invasão sobre Israel e um período de 6 meses que representa a ofensiva da nação Americana sobre Israel (em socorro) até o confronto no Megido. Esses 6 meses finais tem um marco profético, um sinal, que é exatamente o início do ano novo judaico em 4 de outubro de 2035, exatamente quando o Sol estiver dentro da constelação de Virgem e a lua sobre os pés da constelação (sob os pés da Virgem).


Depois desse sinal vem ainda os sinais da Lua ficando vermelha e o Sol escurecendo em um eclipse, ambos em fevereiro de 2036 (eclipse lunar e solar), período que vai culminar com a derrota, a queda da ultima manifestação da Besta que é descrita como um "dragão vermelho, a primitiva serpente" (Apocalipse capitulo 12) sendo precipitada sobre a Terra, exatamente como na mitologia egípcia e hebréia, na qual a serpente Apep/Apophis é derrotada pela manifestação solar (Rá), por isso Jesus disse que ele era uma "estrela" (sou a radiosa estrela da manhã), pois ele derrota simbolicamente a serpente primitiva quando o asteróide Apophis cai sobre a Terra ( a manifestação solar derrotando as trevas, Rá derrotando Apep, Jesus colocando Apophis abaixo) colocando fim a Era de expiação e ao mesmo tempo isso acontece em abril, época que é comemorada a Páscoa (período que Jesus ressuscitou, voltou a vida).


Essa é a simbologia da "volta de Jesus" derrotando "a Besta" e trazendo o marco de uma nova era para a Terra, pois a partir da queda do asteróide todo o ápice do exílio planetário (a ceifa, separação do joio do trigo) será realizada.


A explicação desses sinais e da cronologia dos eventos será o tema do próximo livro que estou escrevendo sobre o estudo do ápice dos eventos em 2036.

Por fim, na Bíblia no 3º Milênio temos a explicação sobre "os mil anos" , interligado na descrição do Apocalipse ao conflito de "Gog e Magog" e sobre "A nova Jerusalém", tudo isso explicado nos seguintes capítulos:


Gog e Magog, o conflito do Armagedon - capítulo 23 da Bíblia no 3º Milênio


Os mil anos e "a volta de Jesus" - capítulo 25 da Bíblia no 3º Milênio


A Nova Jerusalém - Final do capítulo 23 da Bíblia no 3º Milênio e capítulo 26




O Erro da Doutrina Milenarista


Todas essas análises explicam o conteúdo das profecias, sobretudo as bíblicas, demonstrando que antes do final deste século, estaremos em uma nova Era, uma Era de Regeneração, com todas as almas rebeldes, inclusive os dragões e magos negros todos eles já exilados do orbe terrestre. Diferentemente do que os "pré" e "pós" milenaristas pregam, os mil anos representam exatamente o dia do juízo, relembrando as palavras de Pedro:


“Mas há uma coisa, caríssimos, de que não vos deveis esquecer: um dia diante do Senhor é como mil anos, e mil anos como, um dia. Entretanto, virá o dia do Senhor como ladrão. Naquele dia os céus passarão com ruído, os elementos abrasados se dissolverão, e será consumida a terra com todas as obras que ela contém.” (2 Pedro 3: 8,10)


"Ele apanhou o Dragão, a primitiva Serpente, que é o Demônio e Satanás, e o acorrentou por mil anos. Atirou-o no abismo, que fechou e selou por cima, para que já não seduzisse as nações, até que se completassem mil anos. Depois disso, ele deve ser solto por um pouco de tempo. Depois de se completarem mil anos, Satanás será solto da prisão. Sairá dela para seduzir as nações dos quatro cantos da terra (Gog e Magog) e reuni-las para o combate. Serão numerosas como a areia do mar." (Apocalipse 20:2-3, 7-8)


Pedro mostrou as chaves para o entendimento exato de que os mil anos não são literais, mas sim a representação do dia da volta do Senhor. Basta ler atentamente os versículos acima pra notar "a deixa" que ele expôs no texto. É exatamente pelo equivoco de muitos estudiosos, inclusive no meio espírita, de interpretar esses mil anos como mil anos literais e também por lerem a profecia dos 70 anos de Daniel como uma profecia de 70 semanas ou 490 anos que não conseguiram chegar ao entendimento sobre o auge das profecias em 2036 e como acontecerá o ápice da transição planetária.





Através dos amplos estudos da "Bíblia no 3º Milênio" e do próximo livro que será lançado com a cronologia do Apocalipse e o ápice para 2036 é possível compreender como todo esse processo acontecerá e que nem em 2015, 2017, 2018 ou 2019 teremos "auge do Apocalipse" ou "inicio de uma nova Era".

Somente o ano de 2036 é que consegue juntar em um mesmo foco as profecias de Parravicini, João XXIII, Edgard Cayce, Nostradamus e sobretudo as profecias bíblicas de Daniel e Jesus no sermão profético e Apocalipse como o ápice dos eventos, ápice da Grande Tribulação, auge do exílio planetário, para que somente então possa ser iniciada uma nova Era, bem delimitada por Chico Xavier para se iniciar quase 20 anos o auge dos eventos, iniciando-se em 2057 como ele deixou claro, de forma cristalina, no livro "Plantão de Respostas - Pinga Fogo volume II" sob a inspiração de Emanuel.












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