O robô Philae sobre o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko
Estamos cada vez mais perto de encontrar vida extraterrestre. E a bola da vez é um cometa de crosta negra e com lagos congelados que, segundo astrônomos, pode ter uma abundante quantidade de microorganismos vivos em sua superfície. Trata-se do 67P/Churyumov-Gerasimento.
Após análise de material obtido pela sonda pousadora Philae, que aterrissou no comenta em questão em novembro de 2014, a Agência Espacial Europeia (ESA) passou a trabalhar na hipótese de vida extraterrestre. Enquanto a Nasa segue negando a hipótese, os europeus acreditam que a possibilidade precisa ser mais levada a sério.
Um dos organizadores do projeto que gerou a Philae, feito há 15 anos, o astrobiólogo Chandra Wickramasinghe enxerga os dados obtidos como muito relevantes. Para ele, apontam para a presença “de microorganismos participantes da formação das estruturas de gelo que não são facilmente explicáveis pela química”.
A teoria europeia viria a mudar os rumos da ciência astronômica, uma vez que dados nunca antes encontrados passariam a ser alvos de estudo. As proposições feitas pelos astrônomos da ESA foram apresentados em reunião da categoria que aconteceu no País de Gales.
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