ATLÂNTIDA – FÁBULA OU FATO?-uma breve recapitulação da primeira parte-
A primeira fonte de informação que chegou ao mundo moderno é sem dúvida os escritos de Platão . Foi ele quem primeiro falou da existência de uma ilha então submersa à qual foi dado o nome de Atlântida. Platão tomou conhecimento da Atlântida através de Sólon, que, por sua vez lhe foi referido por pelos sacerdotes egípcios, num dos templos da cidade egípcia de Saís. Na verdade, a Atlântida data de pelo menos 100.000 a.C., então constituindo não uma ilha e sim um imenso continente que se estendia desde a Groenlândia até o Norte do Brasil. Sabe-se que os atlantes chegaram a conviver com os lemurianos, que viviam num continente no Oceano Pacífico, aproximadamente onde hoje se situa o Continente Australiano.
Naquele continente Atlante, havia muitos terremotos e vulcões e foi isto a causa de duas das três destruições que acabaram por submergi-lo . A terceira destruição não foi determinada por causas naturais. Na primeira destruição, em torno de 50.000a.C. várias ilhas que ficavam junto do continente atlante afundaram, como também a parte norte do continente que ficava próximo a Groenlândia, em decorrência da ação dos vulcões e terremotos. A segunda destruição, motivada pela mudança do eixo da Terra, ocorreu em torno de 28.000 a.C., quando grande parte do continente afundou, restando algumas ilhas, das quais uma que conectava o continente Atlante à América do Norte. E a terceira foi exatamente esta onde floresceu a civilização citada por Platão e que por fim foi extinta, em uma só noite, afundando-se no mar ,restando apenas as partes mais elevadas que hoje corresponde aos Açores, descrita por Platão. Para se estudar bem a Atlântida deve-se considerar que esse nome diz respeito a três civilizações distintas, pois em cada uma das destruições, os que restaram tiveram que recomeçar tudo do início.
Desde a idade de Platão, a história da Atlântida tem arrebatado um interesse especial de incontáveis pessoas. “Homens sábios e tolos, excêntricos e poetas, cientistas e filósofos, hereges e sacerdotes” disse o oceanógrafo sueco Petterson, que tem discutido o problema, se a Atlântida realmente existiu ou foi apenas um ornamento da teoria de Platão da organização social e do Estado.Esta discussão se a história da Atlântida era apenas um conto de fadas ou um valioso registro histórico já havia começado no tempo de Platão. Ele próprio repetidamente avaliou que a história não era uma fábula, mas completamente verdadeira. Em outros lugares ele diz que a história da Atlântida, embora curiosa, é em todos os aspectos uma certeza histórica. Para resolver e decifrar este dilema, sociedades foram fundadas, conferências foram realizadas, e expedições de pesquisa foram equipadas em ordem de realizar a tarefa. Segundo relatos de jornais, apenas em 1950 três grandes expedições estiveram tentando encontrar a Atlântida. Egerton Sykes acreditou que a ilha afundada estaria nas vizinhanças dos Açores, a mais de 10.000 pés de profundidade, e tentou em vão encontrar traços dela, usando equipamento de radar e cargas profundas. É relatado que um descendente de Tolstói resolveu procurar perto de Bermudas porque um piloto aéreo americano havia dito ter avistado muros e ruínas de templos no Atlântico Sul durante a última guerra. O francês Henri Lhote equipou uma expedição ao Saara, onde, no deserto pedregoso e sem água de Tanzerouft, ele esperava encontrar a ilha afundada da Atlântida.
Platão tem sido acusado de engano deliberado e toda a pesquisa relativa a Atlântida condenada como uma ‘contribuição à tolice humana”, e todos estes que tem tratado o assunto tem sido denunciados como ‘tolos’, ‘atlântomaniacos’ e ‘excêntricos’. Mas os eternos céticos que pronunciaram este julgamento severo, tem cumprido sua tarefa de um modo fácil demais. Nenhum dos muitos que descartaram a história atlante como pura fantasia tem até mesmo tentado provar sua avaliação.Platão tem sido denunciado como um charlatão antes que suas declarações sejam até mesmo testadas e seus escritos tem sido julgados como “livre poesia”, sem a questão ter sido proposta, já que os papiros e inscrições que ele afirmava como a base para seu relato, de fato não tenham existido ou possam não existir ainda hoje.
Os pesquisadores e cientistas sérios que investigam o assunto, estabelecem que todos os eventos descritos na história da Atlântida devem ter ocorrido no tempo do uso mais inicial do ferro, no fim do século treze AC, e começaram a pesquisar se existia qualquer inscrição ou papiro deste tempo que confirmasse as declarações da história. De fato um número considerável de tais textos são conhecidos:
– 1 – Inscrições por volta do tempo do faraó Merneptah (1232-1214 AC), entre elas o Grande Tablete de Karnak e a Estela de Athribis .
– 2 – As inscrições e pinturas na parede no templo de Ramsés III (1200-1168 AC) em Medinet Habu, onde milhares de quilômetros quadrados de inscrições históricas e relevos estão gravados nas paredes e colunas.
– 3 – O Papiro Harris, o texto mais compreensivo que nos foi preservado do antigo Oriente.Ele é um rolo de papiro que tem cem pés de comprimento e que foi escrito como um tipo de relatório do governo de Ramsés III.
– 4 – Temos a acrescentar a estas fontes contemporâneas muita informação adicional obtida por nós de antigos poetas e escritores de uma idade posterior. Como esta informação não pode ser seguramente datada devemos citá-las apenas em casos excepcionais.
– 5 – Além disso há muita evidência arqueológica que, reunida com os inúmeros achados da ciência natural, impressivamente confirma as declarações das inscrições contemporâneas e da história da Atlântida.
UMA VISÃO HOLÍSTICA SOBRE ATLÂNTIDA E AS CONSEQUÊNCIAS DA SUA QUEDA
Um pouco menos de 13.000 mil anos atrás, houve um incidente muito dramático na história do nosso planeta o qual examinaremos com mais detalhes,porque esse acontecimento do passado está influenciando a nossa vida atual em todos os sentidos.Tudo o que vivenciamos na nossa realidade atual,incluindo diversas tecnologias que usamos, as guerras que eclodem, os alimentos que consumimos e até mesmo o modo como sentimos a nossa vida, é o resultado direto de uma determinada sequência de eventos que aconteceram durante o fim do período atlante.Asconsequências desses eventos remotos mudaram completamente o modo como vivemos e interpretamos a realidade.Tudo está interligado.Há apenas uma realidade e um Plenum Cósmico/Deus, mas existem muitas maneiras pelas quais a Realidade Única pode ser interpretada.
Na verdade, o número de maneiras de interpretar a Realidade é praticamente infinito.Existem determinadas realidades com as quais muitas pessoas concordam e essas realidades são chamadas de Níveis de Consciência. Por razões que veremos, há realidades específicas com as quais números extremamente grandes de seres estão se preocupando,entre as quais se inclui essas que todos nós estamos vivenciando neste exato momento.
Houve uma época em que existimos sobre a Terra num nível muito elevado de consciência, que estava muito além de tudo o que podemos imaginar hoje em dia.Mal tínhamos capacidade para imaginar em que nível estávamos,porque quem éramos na época está muito diferente de quem somos hoje.Por causa dos eventos particulares que aconteceram entre 16 mil e 13 mil anos atrás, a humanidade caiu daquela posição muito elevada através de muitas dimensões e sons harmônicos, até mesmo aumentando de densidade, até chegarmos a esta posição particular, a que chamamos a terceira dimensão sobre o planeta Terra, o mundo moderno.
Quando caímos–foi semelhante á uma queda–entramos em uma espiral de consciência descontrolada precipitando-nos através das dimensões da consciência. Estávamos fora do controle, e isso foi muito parecido com uma queda através do espaço.Quando chegamos aqui na terceira dimensão, determinadas mudanças específicas aconteceram,tanto fisiológicamente quanto no modo como nos comportávamos na Realidade. A mudança mais importante foi na maneira como respirávamos o Prana, ou Energia Vital deste universo, conforme denominado pelos hindus.O Prana é mais decisivo para a nossa sobrevivência do que o ar, os alimentos ou qualquer outra substância, e o modo pelo qual absorvemos essa energia no nosso corpo afeta radicalmente o modo como percebemos a Realidade.
UMA BREVE HISTÓRIA DA IMPORTÂNCIA DO PRANA , DA ESTRELA TETRAÉDRICA E DA GLÂNDULA PINEAL NA QUEDA DE ATLÂNTIDA
No período atlante e depois dele, o modo como respirávamos o Prana estava diretamente relacionado aos campos energéticos eletromagnéticos que circundam o nosso corpo.Todas as formas de energia do nosso campo são geométricas, e a única com que trabalhamos é a estrela tetraédrica, que consiste em 2 tetraedros entrelaçados.Outra maneira de considerá-la é como uma Estrela de Davi tridimensional.O vértice do tetraedro que aponta para cima termina á distância de uma mão acima da cabeça, e o vértice do tetraedro que aponta para baixo termina á distância de um palmo abaixo dos pés.Um tubo de ligação estende-se do vértice superior para o ponto inferior através dos principais centros de energia do corpo, ou CHAKRAS. Esse tubo, no nosso corpo, tem o diâmetro do círculo que se forma ao unir nosso polegar ao dedo médio da mesma mão.Ele se parece como um tubo de vidro fluorescente, com a diferença que tem uma estrutura cristalina nas extremidades. as quais se encaixam nos dois vértices da estrela tetraédrica.
Antes da queda de Atlântida, costumávamos “puxar” o Prana simultâneamente de cima para baixo e de baixo para cima no tubo, e os dois fluxos de Prana encontravam-se dentro de um dos nossos chackras. Específicamente como e onde o Prana se encontra, sempre foi um aspecto importante desta ciência antiga, a qual hoje em dia é estudada em todo o Universo.Outro ponto importante do corpo humano é a Glândula Pineal, localizada quase no centro da cabeça, a qual é um fator importantíssimo da Consciência.Essa glândula degenerou em relação ao seu tamanho original, comparável a uma bola de pingue-pongue, até o seu tamanho atual, que é o de uma ervilha,porque há muito tempo nos esquecemos do modo como usá-la—e se não a usamos, a perdemos.
A energia prânica fluía através do centro da glândula pineal.Essa glândula, de acordo com Jacob Liberman, autor de LIGHT, THE MEDICINE OF THE FUTURE,assemelha-se á um olho, e em alguns aspectos ela é literalmente um globo ocular.È redonda e tem uma abertura em uma das faces;nesta abertura se encontra a lente para focalizar a Luz.Ela é oca e tem receptores coloridos internamente.O seu campo de visão básico—embora isso ainda não tenha sido determinado científicamente–é voltado para cima, na direção do céu.Assim como os nossos olhos conseguem ver a 90 graus lateralmente em relação á direção para a qual estão voltados, a glândula pineal também pode “ver” até 90 graus da direção que focaliza.Assim como não conseguimos enxergar a parte de trás da cabeça, a glândula pineal não pode olhar na direção da Terra.
Guardadas dentro da glândula pineal—mesmo estando ela tão encolhida—encontram-se todas as geometrias sagradas e o conhecimento sobre exatamente como foi criada a Realidade.Está tudo ali, em todas as pessoas.Mas este conhecimento não nos é acessível atualmente porque perdemos nossas lembranças durante a Queda, e sem as nossas lembranças começamos a respirar de mododiferente.Em vez de absorver o Prana por meio da glândula pineal e fazê-lo circular para cima e para baixo pelo nosso tubo central, começamos a absorvê-lo pelo nariz e pela boca.Isso fez com que o Prana se desviasse da glândula pineal, e por isso passamos a ver as coisas de maneira inteiramente diferente,por meio de uma interpretação diferente da Realidade Única(interpretação essa chamada de bem e mal ou consciência de polaridade).O resultado dessa consciência de polaridade nos faz pensar que estamos dentro de um corpo olhando para fora, de alguma forma separados do que está “Lá fora”. Isso é pura ilusão.
Parece real, mas esta percepção de modo nenhum é verdadeira.Nada mais é do que a visão da realidade que adquirimos nesse estado em que caímos.Por exemplo,nada há de errado, pois o Plenum Cósmico/Deus tem o controle da criação.Mas, de um ponto de vista da polaridade, observando o planeta e como ele evoluiu, não deveríamos , em uma curva normal de evolução, estar aqui.Algo nos aconteceu que não deveria ter acontecido.Passamos por uma mutação—tivemos um rompimento de cromossomos, por assim dizer.Assim, a Terra tem estado em alerta vermelho há quase 13 mil anos e muitos seres e níveis de consciência tem trabalhado juntos para entender como nos levar de volta para o caminho(DNA), onde nos encontrávamos antes.
CONCLUSÃO
As provas da existência da Atlântida se acham por todas as partes. Estão incorporadas nos muros de nossos antigos templos, impressas em efígies de civilizações iluminadas cujos conhecimentos chegaram aos mais longínquos lugares do nosso planeta. Podemos encontrá-la nos contos dos Antigos, que transmitiram suas histórias de geração em geração, compartilhando veladamente a Sabedoria Secreta com aqueles que podiam entendê-la. Está na canção da natureza,nas rochas e cristais de Gaia, porque contêm as vibrações de todo o ocorrido sobre a face da Terra. Jazem sobre os leitos oceânicos, estão esculpidas na paisagem e codificadas nas estrelas que brilham sobre nós. Além disso, encontram-se armazenadas em nosso DNA, ocultas nas profundas camadas de nossa memória subconsciente.A história frequentemente glorifica o poder dos opressores, aqueles que queimaram os manuscritos da Sabedoria, silenciaram os porta-vozes das verdades místicas, redirecionando as imagens do passado para assegurar o domínio sobre nós, estabelecendo assim a frequência vibratória da vida sobre a Terra.
Nunca podemos esquecer que é esse mesmo poder que registra os acontecimentos históricos, e sabemos que nos relatos existem muita manipulação. Nossas sociedades contemporâneas continuam sendo regidas por esses governantes, a elite do poder, e eles continuam programando nossas crenças para exaltar sua onipotência e nos fazer obedientes.Com mais esta série, nós da “Luz é Invencível”, vamos disponibilizando mais informações, e dados históricos, bem como as mais recentes descobertas no campo científico, afim de abrirmos mais o leque de opções de nossos leitores e interessados para uma avaliação mais apurada dos fatos.CONTINUA….
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“Também havia florestas abundantes de onde se extraía a madeira e campos que alimentavam pessoas e animais domésticos e selvagens. Havia um grande número de elefantes na ilha Atlântica e outros variados tipos de animais, de lagos e montanhas, rios e planícies. [Os atlânticos possuíam também deliciosas] … fragrâncias, perfumes, extraídos de raízes, ervas, flores e frutas. [Havia pomares … e templos, palácios, portos, docas. Os palácios no interior da cidadela eram construídos com um templo, dedicado a Cleito e Poseidon no centro, extremamente inacessível e rodeado de ouro; foi o lugar onde nasceram os dez príncipes e onde eram realizados rituais anuais… Todo o exterior do templo era coberto de prata, e os pináculos [torres] de ouro. O interior do templo era de mármore decorado com ouro, prata e orichalcum… estátuas de ouro, como a do próprio deus [Poseidon] em sua carruagem de seis cavalos alados, cercado de Nereidas e golfinhos… Do lado de fora, rodeando o templo, havia vinte estátuas de ouro, representando os príncipes e suas mulheres… Havia fontes de água quente e fria… Havia muitos templos dedicados a muitos deuses… jardins e lugares para o laser. Alguns somente para os homens… [e havia haras, pistas para cavalos]… As docas estavam sempre repletas de naus trirremes e armazéns por onde circulavam mercadores de todo o mundo… ?”
O TEXTO DE PLATÃO TERMINA ABRUPTAMENTE…….
FRAGMENTO DE ‘TIMEU E CRÍTIAS, ou A ATLÂNTIDA”, de Platão
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Bibliografia para consulta
1-O Código de Atlântida
Charles Brokaw
2-Herdeiros de Atlântida-Vol 1 e 2
Eduardo Spohr
3-Crônicas de Atlântida
Antonio Luíz M.C.Costa
4-Atlântida
Roseliss Von Sass
5-Ecos da Atlântida
Loty Ger
6-O Enigma da Atlântida
Alexandre Braghine
7-Em busca da Atlântida
Andy Mcdermott
8-A Alquimia da Ascenção
James Tyberonn
9-Lightworker 2010
PDF-Biblioteca Virtual
10-O Mistério de Atlântida
Charles Berlitz
11-O antigo segredo da Flor da Vida
Drunvalo Melchisedek
12-Light-The medicine of the future
Jacob Liberman
Nota; Alguns livros estão disponíveis em nossa Biblioteca Virtual
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