Terra foi alvo de tempestade magnética
Duas ondas fortes de plasma, resultados das erupções ocorridas no Sol em 13 e 14 de junho, atingiram a Terra quase simultaneamente e causaram uma tempestade magnética, evidenciam os dados do Centro de PrognósticosClimatológicos Espaciais da Administração Nacional Oceanográfica e Atmosférica (NOAA) dos EUA.
Conforme a informação do Centro, na noite de sábado o índice Kp (atividade geomagnética), medido por uma rede de estações magnéticas terrestres, atingiu 5 pontos – o nível mínimo, considerado tempestade magnética. Já no domingo o índice decaiu a 4 pontos e continua a este nível. Além disso, os satélites GOES registaram o crescimento do afluxo de prótons perto do nosso planeta.
O fenômeno chamado Ejeção de Massa Coronal – CME em inglês – ocorre quando o sol lança ao espaço ondas de plasma magneticamente carregado. Esse material, se atinge o campo magnético da Terra, causa uma tempestade magnética.
A Master Practitioner in Neurolinguistic Laura Botelho comandará um workshop, no dia 16 de junho, com apresentações e fornecimento de dados gerais sobre o tema “Impacto das tempestades solares (CME) sobre a vida na Terra” para um grupo interessado, visando projetar e apontar futuras vulnerabilidades na vida cotidiana das grandes cidades brasileiras. Pretende-se coletar informações e identificar, com uma análise equilibrada, inúmeras consequências no curto e longo prazo que um blackout (apagão) generalizado pode acarretar no Brasil e enumerar alternativas para minimizar esse impacto para futuras gerações.
Segundo a especialista em assuntos espaciais, Laura Botello, apesar de todo conhecimento sobre essa vulnerabilidade em potencial dos efeitos do clima espacial observados pela NASA em relação ao impacto socioeconômico para os habitantes da Terra, nenhum estudo detalhado sobre esse ou qualquer evento climático foi realizado no Brasil para conhecimento público. Estamos alheios a essa informação.
Alguns efeitos colaterais de longo prazo na interrupção da energia elétrica para uma grande cidade, caso você não tenha pensado:
a quebra da distribuição de água potável devido à paralisação das bombas;
a interrupção do transporte e comunicação – telefone, celular, TV, rádios etc;
interrupção na comunicação bancária, financeira (caixas eletrônicos);
paralisação ou operação insuficiente dos sistemas e serviços do governo; bombeiros, hospitais, policiamento civil etc;
perda de alimentos perecíveis e medicamentos por conta da ausência de refrigeração
paralisação das bombas de combustível – o que poderia levar a falta de alimentos, e a não entrega e distribuição dos mesmos por longas semanas.
Fonte: Voz da Rússia
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