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sábado, 14 de julho de 2012

O FUTURO DA HUMANIDADE E A ATIVIDADE DE MICAEL - O MISTÉRIO DE MICAEL - OS PENSAMENTOS CÓSMICOS NA ATUAÇÃO DE MICAEL E NA ATUAÇÃO DE ARIMÃ:

O Futuro da Humanidade e a Atividade de Micael & O MISTÉRIO DE MICAEL - Os Pensamentos Cósmicos na atuação de Micael e na atuação de Arimã


(David Newbatt)


O Futuro da Humanidade e a Atividade de Micael (Andrea D’Angelo )


Qual é a relação do ser humano, em seu estágio atual de desenvolvimento, com Micael e os seus?

Em uma etapa evolutiva inicial, o ser humano se encontra e faz parte de um mundo divino-espiritual em que tudo era essencialidade.
Na etapa evolutiva seguinte tal essencialidade passa a ser e viver através da Manifestação ou Revelação cósmica desse divino-espiritual. Naqueles tempos, a atividade divino-espiritual se revela pela posição e movimento das estrelas, pelo brilho do mundo estelar. Nestas duas etapas evolutivas, assim chamadas essencialidade e revelação, Micael vivia totalmente em seu elemento sem qualquer resistência. Micael intermediava a relação entre o divino-espiritual e o ser humano.
Até que vieram outros tempos. O mundo estelar deixou de portar em si a atividade divino-espiritual imediatamente presente. Esta atividade espiritual que antes se manifestara, continua a persistir, a fazer-se perceptível e viva.
O divino-espiritual vive no cosmo, porém não mais como revelação e sim como Atuação. Surgiu uma nítida dualidade entre divino-espiritual e cósmico. Micael se mantém no divino-espiritual em função de sua própria entidade e natureza, e procurou manter o homem o mais próximo possível do divino-espiritual, e ainda hoje o faz. O homem seguiu seu percurso junto ao cósmico. Micael queria poupar o homem de viver tão intensamente em um mundo no qual não havia mais essencialidade nem manifestação, apenas atuação do divino-espírito. Ao completar sua vida entre morte e um novo nascimento.
O ser humano inicia um caminho estelar para sua nova vida na Terra, ao completar sua vida entre morte e um novo nascimento, buscando a harmonia entre o percurso estelar sua vida terrena. Naquele tempo, tal harmonia era evidente: o divino-espiritual atuava nas estrelas e é de onde a vida do ser humano também se origina. Hoje, porém, o ser humano deve buscar esta harmonia, e o curso estelar é simplesmente atuação do divino-espiritual.
Ao conseguir manter, “através do ser humano”, o mundo estelar unido ao mundo divino-espiritual, Micael sente a mais profunda satisfação.
O ser humano leva, resguardado em si, o divino-espiritual para uma relação com as estrelas. O que está resguardado é uma repercussão de um tempo anterior, do que antecedeu. É a partir disso que se estabelece algo divino na relação entre o ser humano e o mundo (correspondente a épocas anteriores e que no entanto, irão se apresentar em épocas posteriores). Que isto seja assim, é uma Ação de Micael. Com isto, Micael tem em si uma parte de seu elemento vital, de sua energia de vida e de sua vontade de vida solar.
Contudo, hoje, ao dirigir seu olhar espiritual para a Terra, ele vê ainda outro fato importante. O ser humano está, durante sua vida no físico, entre o nascimento e morte, circundado por um mundo que espontaneamente também não mostra mais a atuação do divino-espiritual mas apenas, o quê desta atuação permaneceu; pode-se dizer assim, apenas a Obra do divino-espiritual. Esta obra é, em suas formas, certamente de natureza divino-espiritual. Para a contemplação humana são mostradas nestas formas e nos acontecimentos naturais, o Divino; no entanto não é mais intrinsecamente como algo vivo. A natureza é esta (divina) obra do Divino e, por toda parte, é imagem da atuação divina. O ser humano vive neste mundo divino solar que, por sua vez, não é mais um mundo divino vivo.
Lembremos que, como resultado da ação de Micael, o ser humano tem em si, resguardada, a inter-relação e a conexão com o ser divino-espiritual. Assim o ser humano vive como um ser permeado por Deus em um mundo não permeado por Deus.
Pois é neste mundo “esvaziado” de Deus, nesta época, que o ser humano deverá trazer aquilo que é e está, como qualidade intrínseca, em sua própria entidade.
A humanidade irá se desenvolver para uma evolução do mundo. O ser humano pode como entidade humana, que cosmicamente se expande, trás - iluminar com seu divino-espiritual interior, o cosmo que até então apenas ocorre como imagem do divino-espiritual. Não será, portanto, a mesma entidade que outrora estava unida ao cosmo que brilhará através da humanidade. O divino-espiritual irá vivenciar, na passagem pela humanidade, um ser que jamais havia se manifestado.
Os poderes arimânicos se tornarão contrários ao progresso desta evolução assim configurada. Eles não querem que os poderes e forças divino-espirituais originais iluminem o universo em seu progresso subseqüente. Eles querem sim, que a intelectualidade cósmica, sugada Poe eles, irradie através de todo o cosmo e que o ser humano continue vivendo neste cosmo intelectualizado e arimanizado.
Desta maneira, em uma tal vida, o ser humano perderia o Cristo.
Cristo, por sua vez, entrou no mundo com uma intelectualidade que é totalmente fiel àquela que viveu no divino-espiritual, quando ainda moldava o cosmo com sua intelectualidade (podemos chamar de intelectualidade cósmica).
Hoje falamos de maneira que nossos pensamentos poderiam ser os de Cristo. Através disto, colocaríamos algo defronte aos poderes arimânicos e que nos protege de suc**bir a eles.


(desenho) SÃO MICAEL E O DRAGÃO – DAVID NEWBATT (ABERDEEN)



CERTAMENTE COMPREENDER A Missão de Micael no cosmo significa poder falar exatamente desta maneira. Atualmente deve-se poder falar da natureza de tal maneira, que a etapa de desenvolvimento da alma da consciência seja fomentada e seja trazida à luz. Deve-se poder acolher a forma de pensar da ciência natural. Porém, deve-se também aprender a falar sobre a natureza – isso quer dizer sentir – de acordo com Cristo. Não devemos aprender a linguagem de Cristo meramente pela redenção da natureza, nem meramente através da alma e do divino, mas através do cosmo. Para que a relação humana permaneça resguardada com o original divino-espiritual, para que nós homens compreendamos a cuidar da linguagem de Cristo através do cosmo, devemos sentir com o interior pleno do coração e nos familiarizar com o que é Micael e os seus, com suas ações e com sua missão.
  
Portanto compreender Micael significa hoje encontrar o caminho o LOGOS, vivido por Cristo entre os seres humanos na Terra.
A Antroposofia valoriza o que o modo de pensar científico-natural aprendeu a dizer ao longo dos séculos acerca do mundo. Além desta linguagem, ela fala também sobre a essência do ser humano, sobre a evolução do ser humano e o devir do cosmo.
Antroposofia quer falar as linguagens de Cristo e de Micael.
Se estas duas linguagens estiveram sendo faladas, a evolução não poderá ser corrompida e passar ao âmbito arimânico antes de encontrar o divino-espiritual original.
A maneira de falar meramente científico-natural corresponde ao desprendimento e distanciamento da intelectualidade do seu contexto divino-espiritual original. A intelectualidade cósmica pode se desviar para o âmbito arimânico sim, se a missão de Micael não for correspondida pelos seres humanos. Mas, ela não vai se perder no arimânico, se o intelecto livre se reencontrar, pela força exemplar de Micael, na intelectualidade cósmica original, que está resguardada na fonte do ser humano e que apareceu, em sua plena essencialidade, no Cristo.
A partir do momento na evolução em que o ser humano desenvolve a liberdade trona-se sua responsabilidade o encaminhamento desta intelectualidade cósmica. Isso quer dizer que esta intelectualidade pode retroceder ou seguir seu desenvolvimento.


Reflexões baseadas e trabalhadas em o futuro da humanidade e atividade de Micael – Goetheanum, 25 de outubro de 1924, nas Máximas Antroposóficas – O ministério de Micael, Rudolf Steiner. Apostila da Sociedade Antroposófica no Brasil, pág 17 – II – GA 26.
  
(Texto publicado no Boletim da Sociedade Antroposófica no Brasil, Boletim 55, Época de Micael, Ano XVI 2009) 
  
Cathedral St Michaels Victory

 

O MISTÉRIO DE MICAEL (apostila) - Os Pensamentos Cósmicos na atuação de Micael e na atuação de Arimã - Textos de Rudolf Steiner

O observador da relação entre Micael e Arimã talvez será levado à seguinte questão: como se relacionam, no contexto cósmico, estes dois poderes espirituais, na medida em que ambos atuam no desenvolvimento das forças intelectuais?
Micael desenvolveu a intelectualidade através do cosmo no passado. Ele fez isto servindo aos poderes divino espirituais que tanto deram origem a ele mesmo quanto ao homem. E ele quer permanecer nesta relação com a intelectualidade. Quando esta se soltou dos poderes divino espirituais, a fim de encontrar o caminho para o interior do ser humano, ele decidiu se colocar, desde então, de maneira correta em relação à humanidade, para nesta encontrar sua relação com a intelectualidade. Mas ele só queria continuar fazendo tudo isto no sentido e a serviço dos poderes divino espirituais; dos poderes com os quais ele está unido desde a sua origem e a do homem. Assim sua intenção é que no futuro a intelectualidade flua através dos corações dos homens, mas como a mesma força que emanava dos poderes divino espirituais no início.
É bem diferente com Arimã. Este ser já há muito se soltou do fluxo evolutivo ao qual pertencem os caracterizados poderes divino-espirituais. Ele se colocou como poder cósmico autônomo a seu lado, em longínquo passado. Ora, é verdade que no presente ele se encontra espacialmente dentro do mundo ao qual pertence o homem, mas não desenvolve nenhuma relação dinâmica com os seres legitimamente pertencentes a este mundo. Apenas pelo fato da intelectualidade, desprendida dos seres divino espirituais, se aproximar deste mundo, Arimã se encontra tão aparentado a essa intelectualidade, que através dela ele consegue se unir, de sua maneira, com a humanidade. Pois ele já uniu a si, em tempos remotos, o que o homem recebe no presente como uma dádiva do cosmo. Se conseguisse o que intenciona, Arimã iria tornar o intelecto dado à humanidade semelhante ao seu próprio.
Arimã, porém se apropriou da intelectualidade em uma época em que ele não conseguia interiorizá-la. Ela permaneceu uma força em seu ser, que nada tem a ver com o coração ou a alma. A intelectualidade emana de Arimã como impulso cósmico gélido e desalmado. E aqueles seres humanos que são apanhados por este impulso, desenvolvem uma lógica que parece falar por si mesma, sem amor nem misericórdia, em verdade é Arimã quem fala dentro dela e na qual nada se mostra do que seja união correta, interior, cordial anímica do homem com aquilo que ele pensa, fala, faz.
Mas Micael nunca se apropriou da intelectualidade. Ele a administra como força divino espiritual ao se sentir unido aos poderes divino-espirituais. Através disto também se mostra na intelectualidade, quando ele a permeia, a possibilidade de ser uma expressão do coração, da alma, tão bem quanto da cabeça, do espírito. Pois Micael traz em si todas as forças originais de seus deuses e do homem. Através disto ele não passa nada de desalmado e gélido à intelectualidade, mas está com ela de modo íntimo, caloroso e animado.
E aqui também está a razão porque Micael peregrina pelo cosmo com gesto e semblante sérios. Estar assim unido no íntimo com o conteúdo inteligente como Micael está, significa, ao mesmo tempo, ter de c**prir a exigência de não trazer nada de arbitrariedade subjetiva, de desejo ou cobiça para dentro deste conteúdo. Senão, lógica se torna arbitrariedade de um ser em vez de expressão do cosmo. Manter firme seu ser como expressão do ser cósmico; deixar no interior tudo que quer se fazer sentir no exterior como ser próprio: isto Micael considera a sua virtude. Seu sentido está dirigido às grandes conexões do cosmo disto fala seu semblante; sua vontade, que se aproxima do homem, deve refletir o que ele vê no cosmo disto fala sua postura, seu gesto. Micael é sério em tudo, pois seriedade como revelação de um ser é o reflexo do cosmo a partir deste ser; o sorriso é a expressão daquilo que, partindo de um ser, irradia para o mundo.
Uma das imaginações de Micael também é esta: Ele domina o curso do tempo, portanto essencialmente a luz do cosmo como seu ser; configurando o calor do cosmo como revelador de seu próprio ser; como entidade qual um mundo, ele flutua, afirmando se a si mesmo apenas ao afirmar o mundo, como conduzindo de todos sítios cósmicos, forças para baixo, em direção a Terra.
Oposta a esta, uma imaginação de Arimã: Em sua marcha, ele gostaria de conquistar a partir do tempo o espaço, ele tem escuridão ao seu redor, para a qual ele envia os raios da própria luz; é tanto mais gélido o frio ao seu redor, quanto mais ele alcança suas intenções; ele se movimenta como mundo que se condensa totalmente em um ser, o próprio, no qual ele apenas se afirma para si mesmo por negar o mundo; ele se movimenta como se levasse consigo as lúgubres forças de escuras cavernas da Terra.
Se o homem busca a liberdade, sem se inclinar ao egoísmo, se para ele a liberdade se torna puro amor ao ato a ser executado, ele tem a possibilidade de se aproximar de Micael; se ele quiser atuar em liberdade, desenvolvendo o egoísmo, se para ele a liberdade se torna o orgulhoso sentimento de se revelar a si mesmo no ato, ele se encontra diante do perigo de chegar ao âmbito de Arimã.
As imaginações acima descritas brilham a partir do amor do homem pela ação (Micael) ou de seu amor próprio ao atuar (Arimã).
Quando o homem se sente próximo a Micael como ser livre, ele está a caminho de carregar a força da intelectualidade em "todo seu ser humano"; por certo ele pensa com a cabeça, mas o coração sente a clareza ou a escuridão do pensar; a vontade irradia o ser do homem quando ele tem os pensamentos fluindo em si como intenções. O homem se torna cada vez mais humano ao se tornar expressão do mundo; ele se encontra ao não se procurar, mas ao se unir, volitivamente ao mundo com amor.
Quando o homem, desenvolvendo sua liberdade, cai nas tentações de Arimã, ele é puxado para dentro da intelectualidade, como para um automatismo espiritual, no qual ele é um membro mas não mais ele mesmo. Todo seu pensar se torna vivência da cabeça; só esta o segrega da vivência do próprio coração e da própria vida volitiva e extingue a existência própria. O homem perde cada vez mais de sua expressão humana interiormente essencial ao se tornar expressão de sua existência própria; ele se perde ao se buscar; ele se subtrai ao mundo ao qual recusa o amor; mas o homem apenas se vivência verdadeiramente ao amar o mundo.
Bem se visualiza do que se descreveu, como Micael é o guia que leva ao Cristo. Micael vai através do mundo com amor, com toda seriedade de seu ser, de sua postura, seu atuar. Quem se ativer a ele, cultiva o amor na relação com o mundo exterior. E o amor tem de se desenvolver inicialmente na relação com o mundo exterior, senão se torna amor próprio.
Existindo este amor na mentalidade de Micael, então amor ao próximo também poderá irradiar de volta ao próprio ser. Este poderá amar sem amar se a si mesmo. E nos caminhos deste amor é que Cristo será encontrado pela alma humana.
Quem se atém a Micael, cultiva o amor na relação com o mundo exterior e através disto encontra aquela relação com o mundo interior de sua alma que o conduz ao Cristo.
A época, que agora irrompe, carece do olhar da humanidade dirigido a um mundo espiritual imediatamente adjacente ao mundo fisicamente sentido, e no qual se encontra o que aqui se descreve como entidade e missão de Micael. Pois aquele mundo que o homem se imagina como natureza ao olhar para este mundo físico, tampouco é aquele no qual ele vive imediatamente, mas é um que se encontra tanto abaixo do verdadeiramente humano como o micaélico acima dele. Mas o homem apenas não nota que, ao formar para si uma imagem de seu mundo, inconscientemente surge uma imagem de um outro mundo. Ao delinear esta imagem ele já se encontra se eliminando e suc**bindo ao automatismo espiritual. 0 homem apenas pode conservar sua humanidade ao confrontar esta imagem, na qual ele se perde como na imagem da visão da natureza, com aquela outra, na qual vigora Micael, na qual Micael conduz os caminhos ao Cristo.
Goetheanum, 16 de novembro de 1924.
Extraído de: http://www.festascristas.com.br/index.php/micael/micael-textos-rudo...


Doze Aspectos da Michael
Contrastado por seus contra-imagens
Uma série de fotos de David Newbatt inspirado pela pesquisa de Christoph-Andreas Lindenberg.
Estes cartões estão disponíveis como um conjunto de 12, com notas explicativas em Inglês e Alemão.

Preço por conjunto de 12, com notas explicativas: £ 5,99
Estas imagens são também reproduzidas no livro Doze Aspectos de Michael , com acompanhamento de notas em Inglês e alemão, juntamente com a palestra proferida por Christoph-Andreas Lindenberg. Por favor, veja na seção de livros deste site para obter mais detalhes.

Michael com o
Espada de Luz

Michael na
Lado da Humanidade

Michael, como
Espírito do nosso tempo

Michael com o
Carruagem Celestial

Michael como Construtor

Michael como Senhor de
Terra e mar

Michael com Lira,
Acenando

Michael, herói do Sol

Michael, como
Senhor da Colheita

Michael no Acórdão


Michael com o Lance


Michael, como
Globo Protector

Imagens © David Newbatt
Extraído de: http://www.wynstonespress.com/Website/pages/Sets/Aspects_Main.htm

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