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quinta-feira, 7 de junho de 2012

ALIMENTAÇÃO...NO BRASIL AINDA HÁ ESPERANÇAS

No Brasil ainda há esperança:

O Mercado Popular de Alimentos foi impedido de comercializar produtos oriundos da agricultura camponesa pelo Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento (MAPA) na manhã desta quinta-feira (24/05), em São Gabriel da Palha-ES.
Foram esvaziadas bancas e congeladores, e os produtos foram lacrados e armazenados no depósito do mercado. Os técnicos levaram amostras para a realização de uma análise da qualidade sanitária dos alimentos. Cerca de 30 litros de cachaça, 20 litros de vinho de jabuticaba e 200 kg de poupa de frutas foram impossibilitados de serem vendidos pelos camponeses.

 O dirigente do Movimento dos Pequenos Agricultores,  alega que a sanidade dos alimentos é na verdade uma questão de barreira de mercado. “Há inúmeros escândalos como a soda cáustica usada no leite, as adulterações nas bebidas alcoólicas, a contaminação de vários alimentos por uso de agrotóxicos, os transgênicos e muitas outras coisas que inviabilizariam o consumo humano” questionou a dirigente do MPA, ao defender que por trás do falso discurso higienista, grandes corporações transnacionais lucram com o modelo químico de produção e as doenças dele decorrentes, pois são as mesmas empresas que produzem a doença e a saúde.


“Para isso haverá embates, mobilizações e enfrentamentos. Não queremos impor nosso modelo, queremos dialogar com a sociedade e apresentar alternativas ao que está estabelecido. É a população que tem que decidir por entre um produto legalizado, cheio de veneno, transgênico, contaminado, cancerígeno ou, um produto camponês, artesanal, produzidos em bases agroecológicas, que não põe em risco a saúde de quem se alimenta, que não desrespeita o meio ambiente, e que por isso, é perseguido pelo sistema. Contamos com o envolvimento da sociedade na busca por alimentos saudáveis”, apostou.
(*) Matéria reproduzida da página do Movimento dos Pequenos Agricultures (MPA).

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